sábado, 28 de novembro de 2009

PESQUE-PAGUE

PESQUE-PAGUE



Introdução

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Terciário
Ramo de Atividade: Prestação de Serviços
Tipo de Negócio: Pesque-pague

APRESENTAÇÃO. Os pesque-pagues são a grande opção para os pescadores dos grandes centros urbanos, pois permitem que as pessoas possam praticar a pesca amadora sem ser necessário realizarem longas viagens.

MERCADO. A pesca recreativa recentemente ganhou impulso e novos adeptos no Brasil, em algumas regiões do país, notadamente, as de maior desenvolvimento industrial e urbano, a pesca recreativa em sistemas aquáticos de domínio privado, os chamados pesque-pague (tanques, lagos e represas em fazendas e sítios), começam a assumir importância igual ou mesmo superior a da pesca recreativa em sistemas aquáticos de domínio público (rios, grandes reservatórios e lagos, entre outros).

ESTRUTURA. A estrutura básica deve contar com um bom número de tanques (pelo menos dois), atualmente, alguns pesque-pagues já são mais que estruturas de pesca, uma vez que incorporaram uma série de serviços de lazer para toda família, como hospedagem e alimentação.

INVESTIMENTO. A montagem de uma estrutura ideal de um pesque-pague não é um investimento barato, porém, o máximo aproveitamento das estruturas já existentes pode reduzir bastante o custo de implantação de um projeto.
Fazendas tradicionais,por exemplo, podem transformar a sede em uma pousada e ainda promover a espaços para lazer antigas benfeitorias (como por exemplo, currais, galinheiros), ajudando a compor o clima rural, que é apreciado especialmente pelas crianças. Em resumo o investimento irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento.

MÃO DE OBRA. Irá variar de acordo com a estrutura.

FUNCIONA COMO ALTERNATIVA.
- Para propriedades rurais. Representam a possibilidade de aproveitamento de áreas e recursos aquáticos pouco utilizados, proporcionando acréscimo de receita significativa ao patrimônio líquido de pequenas empresas que estão direcionadas para a produção de peixes com objetivo comercial. Nestas circunstâncias, surgem como mais uma alternativa de comercialização(e de escoamento para o excesso de produção)para essas empresas de cultivo de peixes que também atendem a supermercados, hotéis, peixarias, indústrias processadoras, etc.
- Para hotéis e clubes de campo. Construídos nestes locais, os tanques para pesca funcionam como mais um atrativo para a clientela, otimizando inclusive a utilização da estrutura pré-existente (piscina, play-ground e salão de jogos - anexos normalmente existentes em pesque-pague bem montados).
- Para criadores. Enfim, a abertura de um pesque-pague usando os próprios tanques de engorda de peixes é uma excelente estratégia de despesca para muitos produtores, contituindo-se numa atividade econômica bastante atrativa, com significativa margem de lucro.

FACILIDADE PARA PESCAR. A abundância de peixes de boa qualidade nos pesque-pague e a facilidade com que eles são fisgados atraem o interesse de famílias inteiras para a pesca recreativa e constituem programa daqueles que, sem intimidade alguma com a pesca, saem bastante satisfeitos com a fartura de peixes fisgados.
O fundamental é fazer com que o cliente se sinta um grande pescador.E isso é possível na medida em que a tecnologia para produção de peixes nobres e brigadores vem sendo dominada, barateando o seu custo e diversificando a oferta de novas espécies que demonstrem ser de preferência da clientela.

TANQUES. É recomendável que pelo menos dois tanques estejam disponíveis nos pesque-pague. Além de proporcionar escolha, a existência de pelo menos dois tanques permite ao pesqueiro continuar operando no caso de um dos tanques apresentar problemas com qualidade de água, doença ou necessitar drenagem para renovação do estoque de peixes.
Tanques de 2.000 a 4.000 m2 e com profundidade de 1,2 a 1,5 m são de bom tamanho para pesque-pague, pois permitem acomodar boa quantidade de pescadores e um considerável estoque de peixes, além de ser facilmente despescados com o uso de redes de arrasto para remoção de estoques residuais de peixes.

OS PEIXES. As principais espécies utilizadas são o pacu, tambaqui, tambacu, tilápia do Nilo, carpa cabeça-grande, carpa húngara, piavuçu, bagre africano, truta arco-íris, black bass, tucunaré, pintado, matrinxã, surubim e dourado.

COMPRANDO O PEIXE. Observando, por exemplo, o fluxo diário, semanal e mensal do pesque-pague e dos índices de captura diário, mensal e por pescador fica possível para o proprietário do pesque-pague planejar melhor quando, quanto e como adquirir o peixe.
Como adquirir é de especial importância, já que o sucesso de um sistema de pesca recreativa depende, em parte, da eficácia das operações das piscigranjas aos pesque-pague, ou de um viveiro a outro dentro do próprio pesque-pague. Bastam algumas operações de transporte mal sucedidas para tirar o pesque-pague da atividade.

ALIMENTANDO OS PEIXES. Alimentar os peixes em tanques de pesca tem inúmeras vantagens: proporciona um incremento significativo no estoque de peixes, ajuda a mantê-los com bom vigor e aspecto saudável, reduz os problemas de agressão entre peixes de diferentes espécies e tamanhos, possibilita regular os índices de captura.

CONTROLANDO O ESTOQUE. Um apurado controle de estoque permite ao proprietário do pesque-pague decidir sobre:
- Quando, quanto e quais espécies de peixe comprar para reestocagem;
- A idoneidade dos fornecedores e/ou transportadores, ou seja, quais deles entregam peixes de boa qualidade e sobrevivência e não roubam no peso da carga de peixes comprada;
- Quando despescar/drenar os tanques de pesca para remoção do estoque residual de peixes;
- Quanto arraçoar (dar ração) diariamente;
- A necessidade ou não de ter um sistema de aeração pronto para ser acionado.

Pesque-pague que praticam o arraçoamento (dar rações diariamente) os tanques devem reajustar periodicamente o estoque em função da quantidade de alimento fornecida. Para tanto, dependendo da qualidade da ração, da espécie e tamanho dos peixes estocados, da qualidade da água entre muitos outros fatores, deve-se assumir que, para cada 2 a 3,5 kg de ração fornecida, o estoque de peixes aumenta em 1 kg, ou seja, cerca de 286 a 500 kg de peixe por tonelada de ração aplicada.
Além de permitir uma melhor tomada de decisão técnica, o conhecimento do estoque e do fluxo de entrada e saída de peixes auxilia no estabelecimento de estratégias promocionais, de marketing e possibilita contabilizar o sucesso financeiro da atividade.

OBSERVANDO O MOVIMENTO. Empiricamente, os proprietários sabem que durante os finais de semana e feriados,o movimento nos pesqueiros aumenta consideravelmente. No entanto, poucos podem precisar, realmente, qual foi o volume de peixes possível de ser capturados nesses dias.
O controle absoluto do estoque de peixes presente nos tanques de pesca, é de fundamental importância.
Registros individuais do peso na estocagem e na saída de cada uma das espécies comercializadas no pesque-pague devem ser mantidos, pois auxiliam na identificação das espécies de captura mais fácil e que apresentam menor estoque residual de peixes espertos. Também os índices médios de captura por pescador devem ser determinados.

PREÇOS. Um fator de grande importância é o estabelecimento do preço do ingresso e do quilo do peixe. A maioria dos parques cobra as duas tarifas, mas há casos em que o pescado é franqueado, o que atrai muitos clientes. Para que se chegue a esses preços e a outras conclusões importantes para implantação e sucesso do negócio é interessante que o empreendedor faça uma análise de características específicas da manutenção de um pesque-pague.

CUIDADOS. Alguns cuidados que o empreendedor deve tomar:
- Observar os inúmeros parâmetros de qualidade da água é um cuidado exigido, além de se ficar principalmente atento aos níveis de oxigênio dissolvido, à transparência, às variações do pH da água e a concentração de metabólicos tóxicos como a amônia e o nitrito.
– Os peixes mortos devem ser pescados e removidos diariamente dos tanques e pesados, tanto pelo benefício sanitário e estético ao pesqueiro como pela necessidade de um mais fino controle do estoque.

LEMBRETE IMPORTANTE. A implantação de um estabelecimento desta natureza exige dedicação, conhecimento e habilidade técnica-gerencial dos proprietários na condução do empreendimento, dando especial atenção ao relacionamento com o cliente.

PROPAGANDA. Um bom pesque-pague comercializa mais de uma tonelada de peixes por semana e para isso é fundamental um contínuo investimento em propaganda e na introdução de novas espécies, cativando deste modo o cliente existente e o cliente potencial.

CONHECENDO OS ARTIGOS PARA PESCA.
– Anzóis. O formato dos anzóis sofreu uma mudança de forma a aumentar o poder de fisgada para cada tipo de peixe. Isso acabou proporcionando ao pescador, uma grande variedade de formatos e tamanhos específicos que, se corretamente utilizados, poderão aumentar a produtividade da pescaria.
Para se escolher o anzol correto, deve-se primeiramente saber exatamente qual o peixe que se pretende pescar, bem como o tamanho padrão da sua boca, sendo que peixes de boca grande (ex.: Robalo) utilizarão um tipo de e tamanho de anzol, peixes de boca pequena (ex.: Piapara) utilizarão outro tipo e tamanho.
– Garatéias. São agrupamentos de anzóis, normalmente em número de 3, utilizados para guarnecer iscas artificiais, apesar de muitos pescadores inescrupulosos utilizarem as garatéias para pescar com iscas vivas.
A escolha de garatéias, além dos mesmos fatores da escolha de anzóis, depende de alguns outros necessários para o correto trabalho da isca artificial. O peso da garatéia, influenciará diferentemente na flutuabilidade da isca, bem como o tamanho fará com que o trabalho de cada isca seja melhor ou pior. Por isso, ao se comprar garatéias deve-se atentar aos seguintes fatores:
- Tamanho da garatéia em relação à isca artificial;
- Peso da garatéia em ralação à isca artificial;
- Resistência da garatéia em relação ao peixe que se pretende pescar;
- Qualidade das pontas dos anzóis que compõem a garatéia;
- Resistência da garatéia em relação à corrosão.
Todos esses fatores agrupados, farão com que o trabalho, a durabilidade e a produtividade do seu equipamento sejam aproveitados da melhor forma possível.
– Chumbos. Tradicionalmente conhecidos como chumbada para pesca, onde o nome que tem é pelo fato de serem construídos com chumbo, tendo em vista o seu peso específico e preço, porém, nada impede que sejam construídos com outra matéria prima.
O fato é que tais pesos tem como finalidade transportar as iscas aos lugares onde provavelmente se encontram os peixes. É importante se ter conhecimento sobre os diversos tipos e pesos de chumbada pois estas não são âncoras, elas além do arremesso devem permitir que a isca se desloque lentamente, ajudando na procura do peixe, mas também não deve permitir que a isca corra, fugindo do peixe.
– Varas. Os tipos:
- Caniços. Os caniços industrializados dividem-se em caniços para arremesso ou não.
a) Caniços sem passadores que viram substituir as varas de bambu na pesca de barranco, também conhecidas como vara de lambari;
b) Varas de lançamento para carretilhas ou molinetes, estas podem ser interline (aquelas que a linha passa por dentro de si, não requerendo passadores, podendo ser para molinetes ou carretilhas), ou com passadores, estas diferem entre si na distribuição, quantidade e tamanho de seus passadores;
- Iscas artificiais. Os tipos:
- Iscas de superfície: São aquelas que obrigatoriamente funcionam a flor d’água, dividem-se em:
* Popper: São modelos dotados de uma espécie de boca, cujo objetivo é de produzir ruídos (quando trabalhados pelo pescador) de um peixe caçando ou algum tipo de vida que eventualmente possa se manter a superfície (rã), estes modelos podem ser ou não articulados.
* Hélice (propbait): Estas iscas são dotadas de hélices, podendo ter um ou mais destes artefatos, que quando trabalhados procuram imitar sons de um inseto a se debates na água ou pequenos peixes caçando ou se batendo na flor d'água.
* Zara: São iscas que pela sua forma clássica de trabalho (em forma de Z), exige bastante técnica do pescador, pois dependendo da velocidade do trabalho aplicado à isca, poderá produzir sons e movimentos que imitam pequenos animais, como cobras, roedores e até mesmo um peixe agonizando.
- Iscas de meia água: São iscas que tem por finalidade trabalhar ou funcionar a uma profundidade compreendida entre alguns centímetros da flor d'água até a alguns metros de profundidade, podendo ou não possuir barbela, dividem-se em:
* Stick: Iscas que apresentam em sua parte traseira um peso que funciona como um lastro para mantê-la em posição vertical a linha d'água e tem por finalidade imitar na maioria das vezes um peixe ferido ou caçando.
* Iscas Sem Barbela: São iscas que embora afundem, tem por finalidade funcionar em uma faixa intermediária d'água, que irá variar de acordo com a velocidade com que é recolhida.
- Iscas de fundo: São iscas que por excelência trabalham no fundo, independente da profundidade do local onde se pesca. De um modo geral estas iscas procuram se apresentar aos peixes como pequenos vermes, crustáceos ou peixes. Embora sejam de fundo, nada impede que a criatividade de cada pescador as façam trabalhar na meia água. Dividem-se em:
* Jig:Também conhecido como penachos, possuem a mesma estrutura dos grubs, tendo a haste do anzol adornada com pêlos, penas ou cerdas.
* Worm: Denominação aplicadas à minhoca plástica ou vermes.
* Grub: São iscas dotadas de uma porção de chumbo fundido na haste de um anzol, sendo usado como atrativo pequenos objetos de borracha com aparência de peixes ou vermes que camuflam o anzol.
- Linhas. Atualmente existem diversos tipos de linhas, indo do mono ao multifilamento, com características completamente diferentes quanto a sua aplicação. Estas características estão relacionadas a maciez, resistência a abrasão, a uniformidade da medida do filamento, etc. O importante é que a linha a ser utilizada seja adequada ao tipo de pesca a ser praticada.
As linhas mais comuns e usuais são os monofilamentos.

RAÇÃO. Algumas receitas de rações para os peixes mais utilizados em pesque e pague:
- Receita 1
* Ingredientes:
1 pacote de farinha de mandioca crua
1 pacote (100 gr) de queijo ralado
1 laranja (suco)
1 batata doce, cozida e amassada em forma de purê
1 colher (sopa) de açúcar
* Modo do preparo:
Coloque todos os ingredientes numa vasilha e misture bem, adicionando água até dar liga. Caso a massa fique muito mole, acrescente um pouco de farinha de trigo. Faça massa suficiente apenas para uma pescaria. A massa deve ser acondicionada em saco plástico hermeticamente fechado e mantido em geladeira. Na hora da pescaria, fazer bolotas de acordo com o tamanho do anzol.
* Serve para: Carpa, Chimboré, Curimbatá, Piapara, Piau, Piava, Tilápia
- Receita 2
* Ingredientes:
1/2 k de farinha de trigo
Água
* Modo de preparo:
Coloque, aos poucos, a farinha de trigo numa vasilha e vá juntando água, para fazer liga. Amasse bem com as mãos até formar massa parecida com a de pão. Acondicionar num saco plástico bem fechado. Fazer bolotas do tamanho do anzol.
*Serve para: Chimboré, Curimbatá, Lambari, Piau, Piava, Timbiú
- Receita 3
* Ingredientes:
1 pacote de farinha de mandioca crua
1 laranja (suco)
1 colher de farinha de trigo
* Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes numa vasilha e misture tudo muito bem, adicionando água até dar liga. Fazer bolotas com o tamanho aproximado de um coquinho. À parte, ferver água numa panela. Jogue as bolotas (5 ou 6 de cada vez) na água fervente. Quando subirem, retire e passe na farinha de mandioca.
* Serve para: Pacu, Pacu-Mirim, Pacu-Prata.

NOTÍCIA. PESQUE-PAGUE VIRA BOM NEGÓCIO
Quem pegar a estrada saindo de Curitiba rumo a qualquer região do interior do estado logo vai notar a existência de inúmeros tanques de pesque-pague ao longo do caminho. Nos últimos seis anos, a quantidade desse tipo de negócio aumentou mais de cinco vezes e foi a grande responsável pelo crescimento da psicultura de água doce no Paraná, segundo levantamento da Empresa de Assitência Técnica e Extensão Rural (Emater). Em 1995, eram 124 estabelecimentos do tipo. Hoje, são 667.
A produção de peixes de rios saltou de 6,6 mil toneladas em 1995 para 17,5 mil toneladas no ano passado. De acordo com a Emater, cerca de 62% dessa producão é destinada ao pesque-pague – o restante vai para indústrias (26%), direto para o consumidor (10%) e feiras (2%).
Assim, a comercialização de peixes nos pontos de pesque-pague do Paraná quadruplicou desde 1995. Há sete anos, eram vendidas 1,1 mil toneladas por ano. No último ano, foram 4,3 mil toneladas.
Preferência - A região metropolitana de Curitiba tem sido o ponto preferido pelos novos empreendedores, atesta o técnico Luiz Danilo Muehlnmannl, responsável pelo setor de psicultura na Emater. Antes, o pesque-pague atraia só os pescadores; agora, atrai toda a família – se tornou opção de lazer , comenta.
Na Grande Curitiba, havia 21 tanques de pesque-pague em 1995. Hoje, são 112. É a parte do estado com maior número. Campo Mourão (56), Londrina (55) e Ponta Grossa (54) são as outras regiões por onde o empreendimento se espalhou com velocidade.
O crescimento maior da atividade, diz Luiz Danilo, ocorreu até o ano 2000. Agora, explica, a tendência é que o aumento seja num ritmo menos acelerado. Mesmo assim, o técnico prevê que os investimentos no setor não devem diminuir.
Na avaliação dele, o público que freqüenta pesque-pague está se ampliando e apresenta perfil cada vez mais diversificado. Nota-se que novos pontos não são formados apenas por tanques com peixes. Há lanchonetes, canchas de esporte e piscinas , observa.
Dados da Emater mostram que das 17,5 mil toneladas da safra 2000/2001 da atividade, 7 mil toneladas foram pescadas em Toledo – 40% do total. A região de Cornélio Procópio, segunda maior em produção, foi responsável por 13,1%.
O pesque-pague, além de ter contribuído para alavancar o mercado da psicultura, está cumprindo um outro papel importante: é um elemento de preservação dos estoques naturais , resume o técnico Luiz Danilo.
Financiamento para os pescadores - Uma das principais reivindicações dos pescadores do Paraná – tanto do litoral quanto dos que praticam a pesca em água doce – é a criação de fontes de financiamentos. Os empréstimos seriam necessários para a compra de embarcações novas e de equipamentos mais eficientes. Tudo para aumentar a produtividade. Um projeto de lei que autoriza o governo do estado a instituir linhas de crédito tramita na Assembléia Legislativa desde 1997. O projeto, de autoria do deputado Irineu Colombo (PT), foi aprovado no ano passado. Em seguida foi vetado pelo governador Jaime Lerner. Agora, está na AL de novo, pronto para ter o veto derrubado ou não. Acredito que o projeto pode ser votado a qualquer momento.
Fonte: Tudo do Paraná, 21/04/2002

Legislação Específica

Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
- Registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
A fiscalização é feita pelo Ibama, como os peixes pescados, obviamente, não têm carimbo do SIF (Serviço de Inspeção Federal), eles correm o risco de terem sua comercialização proibida.
Legislação relacionada a esta atividade:
- Portaria IBAMA nº 138/98. Estabelece normas para registro de aquicultor e pesque-pague no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.


Entidades
DPA - DEPARTAMENTO DE PESCA E AQÜICULTURA (Orgão do Ministério da Agricultura)
Esplanada dos Ministérios - BL D – Sala 950 - 9º. Andar – Sl 950 Brasília – (DF)
70043-900
Tel. (61) 321 1910 / 225 5105 / 218 2112


Fornecedores
Equipamentos
Bernauer aquacultura Ltda
Rodovia BR 470, 4750 - Km 59 - Sala A – Blumenau – (SC)
89070-270
Tel. (47) 334 0089

Victor de carli piscicultura – ME
Av. Alfredo Sartorelli, 171 – Boituva – (SP)
18550-000
Tel. (11) 263 1195

Peixes
Agropecuária miracatu Ltda
Av. Dra. Evarista de Castro Ferreira, 300 - Miracatu – (SP)
11850-000
Tel. (13) 847 1278 / 1528/ 1483

Agropeixe Ltda
R. José Teixeira da Silva, 729 - Itaporã – (MS)
79890-000
Tel. (67) 451 2335

Endereços na Internet:

Site de aquicultura
http://www.aquicultura.br

Site informativo
http://www.agrovideo.com.br

Site Informativo
http://www.setorpesqueiro.com.br/

Site do Ministério da Agricultura
http://www.agricultura.gov.br/

Site do Ministério da Agricultura
http://www.agricultura.gov.br

Site da ABRAPPESQ
http://www.jundiai.com.br/abrappesq




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BIBLIOGRAFIA

- Pesquisas Tips - Sebrae - Pequenas Empresas, Grandes Negócios - IPT - Tudo (Folha de S.Paulo) - Negócios (O Estado de S. Paulo) - Empreendedor - Exame SP - Exame - Tudo - Estado de Minas - Marketeer - Google - Wikipédia - Ministério do Trabalho e Desenvolvimento

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