quinta-feira, 31 de março de 2011

ART-CREA-CE

Função da ART

Definir, para os efeitos legais, os Responsáveis Técnicos por uma obra ou serviço, valendo como um contrato entre as partes e caracterizando direitos e obrigações. O conjunto de Anotações de Responsabilidades Técnicas (ARTs) de um profissional constitui o seu Acervo Técnico.

Acervo Técnico

O Acervo Técnico de um profissional se constitui de toda a experiência de um profissional adquirida ao longo do exercício da sua PROFISSÃO, devidamente registrada no CREA através das ARTs. É comprovado por um documento emitido pelo próprio CREA chamado de Certidão de Acervo Técnico (CAT), podendo ser parcial (contendo apenas determinados serviços) ou total (contendo todos os serviços registrados na forma de ART). O Acervo Técnico sempre pertence ao profissional que registrou a ART e o acompanha aonde for.

Obrigatoriedade

Todo profissional do Sistema, independente do seu título, é obrigado a fazer a ART de todas as suas obras ou serviços, ou do desempenho de seu cargo ou Função Técnica.

Legislação

A legislação que atualmente abriga e regulamenta a Anotação de Responsabilidade Técnica:

LEI Nº 6.496 DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977;
RESOLUÇÃO Nº425 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1998.
Estrutura

A ART deverá ser feita no Conselho Regional em que for realizada a obra ou serviço ou onde for exercido o cargo ou função técnica, através da sede destes Conselhos ou nas suas inspetorias.

Formulário

1ª VIA: do CREA-CE
2ª VIA: do contratado (profissional)
3ª VIA: do contratante
4ª VIA: obra ou serviço
5ª VIA: prefeitura ou outro órgão

Inventário vai indicar fontes de emissões por poluentes orgânicos persistentes


29/03/2011

Cristina Ávila
A queima de lixo ou de pneus a céu aberto causa mais do que a poluição do ar. Esses tipos de combustão geram dioxinas e furanos - substâncias que provocam doenças como o câncer nas pessoas e também afetam a vida silvestre. A preocupação é internacional e está explícita na Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) e já foi ratificada pelo Brasil. Uma das tarefas derivadas do acordo é o inventário sobre emissões, que será apresentado pelo MMA nos dias 5 e 6 de maio.
"O inventário vai abordar cada uma das categorias de fontes de geração das dioxinas e furanos", explica Ana Paula Leal, gerente de Segurança Química, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do MMA. Além da queima de pneus e lixo, esses poluentes provêm de vários meios, como, por exemplo, da produção de cimento e de papel. Persistentes, são capazes de entrar na cadeia alimentar sem se degradar. Isso significa que podem passar de uma planta para o animal que a come.
Uma pesquisa realizada em dez cidades do País, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2001, constatou níveis acima da média aceitável de dioxinas e furanos no leite de mães em Cubatão, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Índices próximos à média foram encontrados em Caapora (PB), Belém (PA), São Paulo (SP) e Fortaleza. Níveis mais baixos ficaram em Brasília (DF) e Recife (PE).
Dioxinas e furanos são produzidos de modo involuntário, com a combinação de carbono, oxigênio, hidrogênio, cloro, em temperaturas abaixo de 800°C (para se ter uma ideia, um forno doméstico chega a 300°C). Produzem-se inclusive em processos de aquecimento e resfriamento. As substâncias viajam pelo planeta, por meio e correntes de ar, rios ou oceanos. Já foram encontradas em animais que vivem em ambientes teoricamente livres de poluição, como ursos no Ártico e pinguins do Polo Sul.
Ana Paula Leal explica ainda que no Plano de Implementação da Convenção de Estocolmo no Brasil um dos objetivos é a adoção de medidas referentes à emissão desses POPs não intencionais. O inventário será fundamental para decidir sobre as ações a serem executadas. O documento vai incluir, por exemplo, o número de incineradores industriais, tecnologias utilizadas (o que influencia nas emissões), além de estudo sobre as legislações existentes no País, no que se refere ao assunto.
Como o tema abrange outras áreas além da ambiental, foi criado um grupo interinstitucional que vai avaliar o texto do inventário a ser apresentado pelo MMA em maio. Representantes de áreas como saúde, indústria, comércio, ciência, trabalho e agricultura vão se encontrar na sede do próprio ministério. Eles terão a companhia de Heidelore Fiedler, especialista que faz parte do secretariado da Convenção de Estocolmo.
Mas, os poluentes orgânicos persistentes não se restringem apenas a dioxinas e furanos. São 21 os POPs de que tratam a Convenção de Estocolmo. O acordo internacional foi assinado em 2001 por 92 países e pela Comunidade Europeia. No Brasil, foi ratificado em 2004. Uma de suas reuniões internacionais (COP 5) será realizada entre 25 e 29 de abril, em Genebra, onde serão discutidas substâncias contidas em agrotóxicos, a serem banidas.
ASCOM

Lançado projeto para preservar a caatinga,31/03/2011


A caatinga, o mais desprotegido e ameaçado dos ecossistemas brasileiros corre o risco de desaparecer. No Ceará, por exemplo, 40% dessa vegetação está destruída. Esses dados preocupantes foram apresentados ontem, pela Associação Caatinga, durante o lançamento do projeto "No Clima da Caatinga", realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). O Estado possui sete dos 20 municípios campeões de desmatamento no País. A caatinga cobre cerca de 10% do território nacional e entre as regiões semiáridas do mundo, é a mais rica em biodiversidade.

O seu contínuo desmatamento aponta para um futuro de redução do regime de chuvas, secas mais intensas e crescimento da desertificação.

Hoje, o Ceará possui três áreas em risco de desertificação: Irauçuba, Inhamuns e o médio Jaguaribe, fazendo-se necessário a adoção de políticas públicas voltadas para conter este avanço da devastação da caatinga.

Projeto

O projeto "No Clima da Caatinga", patrocinado pela Petrobras, prevê a recomposição florestal de áreas no entorno da Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), no Sertão do Crateús, incluindo quatro microbacias do Rio Poti, cujo principal objetivo é contribuir para reduzir a emissão de CO2 através da conservação da caatinga. Considerada pelo MMA como de alta importância, a RNSA tem uma área de 36.136 hectares.

Ela vai ser envolvida em suas 16 comunidades ocupantes no seu entorno com diversas ações, tais como: a adoção de novas tecnologias sustentáveis, de educação ambiental e de redução da emissão de CO2, principal responsável pelo aquecimento global.

No engajamento com o projeto, as comunidades terão a oportunidade de combinar a preservação ambiental com a geração de renda e melhoria da qualidade de vida local.

No encontro na Fiec, o coordenador do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Arthur Seyffarth, apresentou as ações que o Ministério têm executado tanto para evitar a degradação como para conservar o bioma caatinga.

Águas do Ceará: Sustentabilidade dos Recursos Hídricos na SRH

Águas do Ceará: Sustentabilidade dos Recursos Hídricos na SRH

Empresa de tecnologia para tratamento de água quer se instalar no Ceará

Empresa de tecnologia para tratamento de água quer se instalar no Ceará
A procura de parceria de grandes empresas com o Governo do Estado não pára. Na tarde de terça-feira (29), o empresário catarinense, Hedder Hilsendeger, esteve no Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico (Cede), onde foi recebido pelo secretário executivo, Abreu Dantas. Atraído pelos incentivos e benefícios oferecidos, o empresário manifestou bastante interesse em instalar, no Ceará, a empresa Nascente Engenharia, que fornece soluções e tecnologia para o tratamento de água, efluentes industriais e sanitários.

A Nascente, que já possui clientes de peso como a Petrobras, a Hering e o Grupo Carrefour, fabrica equipamentos como reservatórios de produtos químicos, tanques em resinas especiais, bombas dosadoras eletromagnéticas, bomba de sucção para abastecimento de água bruta, dentre outros. De acordo com Abreu Dantas, o empresário deverá elaborar um projeto para repassar ao Cede, que deverá avaliar e formalizar o apoio à vinda da Empresa.

Segundo o secretário do Cede, há grande possibilidade da Nascente ser construída no município de Itaitinga. “ O prefeito Abdias Oliveira já sinalizou a possibilidade da doação de um terreno do Município para a Empresa”, revelou.



30.03.2011

Assessoria de Comunicação do Cede
Jully Gomes (85) 9924.6127

Bolsas de pós na Espanha

Bolsas de pós na Espanha
4/3/2011

Agência FAPESP – A Associação Universitária Ibero-americana de Pós-graduação (AUIP) abriu inscrições para bolsas de mobilidade entre universidades associadas da Andaluzia, na Espanha, e países latino-americanos.

O candidato ao auxílio deverá optar por uma das duas opções oferecidas. O primeiro tipo de bolsa é para a cobertura da viagem até o país selecionado em uma quantia máxima de 1.400 euros.

Já a segunda opção de bolsa é destinada aos que podem arcar com os custos do translado internacional. Neste caso, será concedido no máximo 1.000 euros, para gastos de permanência.

O auxílio é destinado a professores e pesquisadores, gestores e estudantes de programas de pós-graduação. A elegibilidade à bolsa depende de diversos fatores, entre eles que a permanência no país destinado deverá ser superior a uma semana e o início da viagem antes de 31 de janeiro de 2012.

O prazo para solicitação da bolsa vai até 29 de setembro.

Mais informações: www.auip.org

Mestrado na Alemanha

Mestrado na Alemanha
30/3/2011

Agência FAPESP – O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) abriu inscrições para a seleção de bolsistas para o Programa de Pós-Graduação em Temas com Relevância para Países em Desenvolvimento 2012-2014.

As inscrições poderão ser feitas no escritório do DAAD no Rio de Janeiro até o dia 31 de julho, ou podem ser enviadas para o DAAD em Bonn (Alemanha) até o dia 31 de agosto. Caso a documentação seja enviada diretamente para as universidades, a data-limite é o dia 15 de outubro.

O programa oferece, nesta edição, 43 cursos de mestrado em diferentes áreas: gestão e política econômica, planejamento regional, engenharia e ciências próximas, ciências agrícolas, florestais e ambientais, matemática, saúde, ciências sociais, educação, direito e mídia.

A lista completa, tanto dos cursos oferecidos como dos pré-requisitos exigidos, pode ser conferida no site brasileiro do DAAD.

Três novos cursos foram incluídos nesta nova seleção: Water Resources and Environmental Management, na Universidade de Hannover; Health and Society: Gender and Diversity, na Universitdade Médica Charité de Berlim; e International Media Studies, na Hochschule Bonn-Rhein-Sieg em parceria com a Academia da Deutsche Welle (DW-Akademie).

Na última seleção, dos 40 brasileiros que se candidataram, nove foram contemplados com bolsas de estudos. O DAAD é a maior organização de intercâmbio acadêmico e científico do mundo, com orçamento superior a 300 milhões de euros anuais.

Mais informações: http://rio.daad.de

Código Florestal: novo relatório de Aldo Rebelo pode reduzir ainda mais proteção de áreas de preservação 31/03/2011 - 15h30

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A nova versão do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre mudanças no Código Florestal pode reduzir ainda mais a proteção de áreas de preservação permanente (APP) nas margens de rios e em volta de nascentes.

Segundo Rebelo, a pedido de representantes da agricultura familiar, as APPs poderão ser diminuídas em até 50%, além da redução já prevista na primeira versão do relatório. A legislação atual prevê que as APPs às margens de rios tenham pelo menos 30 metros de largura.

No texto, Rebelo sugeriu APPs de 15 metros para rios de 5 metros de largura, mas agora cogita exigir apenas 7,5 metros de área de proteção. “Esse é um pedido da agricultura familiar. Concordo e acho que pode ser estendido para outros produtores também. Mas o Ministério do Meio Ambiente não concorda, é um dos pontos que ainda estamos discutindo.”

O deputado também deve sugerir mudanças na proteção de nascentes nas pequenas propriedades. Segundo ele, a regra atual, que exige a preservação da vegetação nativa em toda área em um raio de 50 metros da nascente, inviabiliza a produção nas pequenas propriedades. “Cada nascente exige a preservação de quase um hectare. Em algumas regiões é comum ter várias nascentes próximas. Se tiver quatro ou cinco numa pequena propriedade, o dono não tem nem por onde andar, vai ficar devendo APP.”

Em julho do ano passado, uma comissão especial da Câmara aprovou a proposta de Rebelo para alterar a legislação ambiental. Polêmico, o texto foi alvo de contestações de ambientalistas, da comunidade científica e de movimentos sociais ligados à área rural. No início de março, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), decidiu reabrir a discussão para que instituições enviassem sugestões ao relatório de Rebelo.

O prazo para contribuições termina na próxima semana. Segundo Rebelo, já há consenso sobre 90% do texto. “Há pontos localizados. Acho que temos um amplo acordo para preservar o meio ambiente e a produção agropecuária. O que não tiver acordo será levado para votação em plenário.”

Entre os pontos de divergência, além da redução de APPs de rios, está a simplificação da averbação da reserva legal (percentual mínimo de vegetação nativa a ser mantido em uma propriedade, que varia de 20% a 80%, dependendo do bioma).

Ao contrário das regras atuais e do que defende o governo, Rebelo diz que o registro não precisa ser feito em cartório e defende que a averbação seja apenas “declaratória”: o proprietário diz que mantém o percentual obrigatório de vegetação nativa, sem precisar comprovar com georreferenciamento. “Vai ser como o Imposto de Renda, que é declaratório. Não precisa ser feito em cartório. O proprietário vai declarar a reserva legal de boa-fé. É claro que caberá ao órgão ambiental avaliar se aceita ou não e checar.”

O deputado se reuniu hoje (31) com representantes dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e pretende entregar na próxima semana uma nova versão do relatório. A data da votação do texto tem que ser definida pelo presidente da Câmara, Marco Maia.

Rebelo recebeu hoje apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que preparou uma cartilha para tentar convencer os parlamentares que, sem as mudanças sugeridas por Rebelo, a produção agropecuária brasileira será inviabilizada. “Damos total respaldo ao relatório do Aldo. O texto está discutido, maduro e tem todas as condições de ser votado. Nossa meta é a preservação, queremos produzir com sustentabilidade e ter regras, mas que permitam aos agricultores trabalhar com segurança jurídica”, disse o presidente da entidade, Marcos Lopes de Freitas.

Rebelo disse que o apoio da OCB ajuda a democratizar a discussão sobre o Código Florestal, que, segundo ele, tem sido distorcida. “O debate está sendo pautado de maneira superficial e deformada, como se houvesse um embate entre os grandes produtores e os ambientalistas. Não é verdade que os grandes produtores sejam os únicos a querer mudanças na lei e não é verdade que todos os ambientalistas sejam contrários a qualquer alteração no código.”

Edição: João Carlos Rodrigues

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sustentabilidade dos Recursos Hídricos na SRH

Sustentabilidade dos Recursos Hídricos na SRH

Publicado ( Qui, 24 de Março de 2011 05:25 )

Ação sustentável como sendo aquela que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades, foi ponto de vista comum entre o palestrante professor José Carlos Araújo, da Universidade Federal do Ceará, que falou sobre a “Sustentabilidade dos Recursos Hídricos”, e os debatedores, dirigentes e técnicos do Sistema SRH – Secretaria dos Recursos Hídricos e suas vinculadas COGERH-Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos e SOHIDRA-Superintendência de Obras Hidráulicas, além de usuários de água e diretores dos onze Comitês de Bacias Hidrográficas do Ceará.
O encontro cumpriu mais uma etapa da programação comemorativa da Semana da Água, promovida pelo Sistema SRH, em virtude do Dia Mundial da Água, transcorrido ontem. A reunião transcocrreu durante toda a manhã de ontem, dia 23, ocupando o auditório do edifício-sede da SEINFRA/SRH, no Cambeba, sendo aberto pelo Secretário Cesar Augusto Pinheiro, oportunidade em que revelou ser meta do Governador Cid Gomes “universalizar a água tratada em todas as casas da mesma forma como universaliza a energia elétrica em todas as residências do Estado”.
Na parte da programação festiva, relativa à “Cidadania e Gestão das Águas”, ocorrida antes do final do encontro, o Sistema SRH prestou significativa homenagem a onze usuários de água das onze Bacias Hidrográficas que fazem o Estado, conferindo-lhes certificado de reconhecimento pela espontânea colaboração e esforços em defesa da água, com ensinamento dentro de suas comunidades sobre a importância dos recursos hídricos.
DEBATES
Importantes colocações, dentro do tema Sustentabilidade de Recursos Hídricos, foram complementadas, no encontro de ontem do Sistema SRH, pelos especialistas Hugo Estênio Rodrigues Bezerra, da COGERH, e Michele Mourão Matos, presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas da Região Metropolitana de Fortaleza. Juntamente com o professor José Carlos Araújo os debatedores responderam a vários questionamentos levantados pelos técnicos e especialistas presentes.
Logo após os debates, o Secretário Cesar Pinheiro, a Secretária Executiva Rita de Cassia Rodrigues, presidente da COGERH, Francisco José Coelho Teixeira, superintendente da SOHIDRA, Leão Montezuma, fizeram a entrega de certificados de reconhecimento ´pelo mérito obtido por onze usuários de água dos onze Comitês de Bacias Hidrográficas em que se acha dividido o Estado do Ceará.
Portanto, foram homenageados Eliene Leite Araújo Brasileiro, representante do Projeto Cinturão Verde do Rio Curu, no município de General Sampaio, onde a homenageada é Prefeita Municipal; Francisco Freire Caetano Filho, da ONG ECOS-Entidade Cooperativa Sustentável – Projeto Sabão Ecológico da Bacia Hidrográfica do Rio Curu; Francisco Edson de Melo, membro titular do Comitê da Sub-Bacia Hirográfica do Rio Banabuiu; José Maurício Mapurunga Nogueira, do Projeto
Agricultura Orgânica com Hidroponia, município de Viçosa do Ceará, da Bacia do Coreaú; Januário Ferreira Melo, agricultor responsável pelo Projeto Mandala – oásis de riqueza no seminário, município de Saboeiro, da bacia do Alto Jguaribe; José Valderi de Almeida Pimenta, secretário do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais-STTR, município de Iracema, bacia do Médio Jaguaribe; Raimundo Nonato Rogério Leitão, coordenador do Conselho de Administração do DISTAR-Distrito do Projeto de Irrigação de Tabuleiro de Russas, do baixo Jaguaribe; Silvanar Soares Pereira, representante do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Aracoiaba, das Bacias Metropolitanas; Margarida Maria de Souza Pinheiro, sócia fundadora ddo Centro de Estudos do Trabalho e de Assessoria ao Trabalhador, município de Aracatiaçu e sertão central, da Bacia do Litoral; e Maria de Lourdes Lemos Soares Feitosa, da Associação de Mulheres do Sítio Vicente – Projeto Taboa a Vida – água e cidadania parceiras na qualidade de vida, município de Varzea Alegre, Bacia do Salgado.


Assessoria de Imprensa da SRH
Fort. 24/032011

Curso online sobre finanças

Curso online sobre finanças
28 de março de 2011 | 10h44
Yolanda Fordelone



São muitas as palestras e cursos sobre finanças pessoais disponíveis hoje no mercado. Mas, se você não possui tempo para ir aos eventos presenciais ou mora em cidades distantes dos locais onde eles ocorrem, há a opção de buscar cursos online. A Fundação Bradesco, por meio da Escola Virtual, é uma das entidades a oferecer tais cursos.

Por meio do site da escola, você pode se inscrever e selecionar diversos cursos gratuitos que deseja fazer. Ao final dos módulos, há um teste online para pôr à prova seus conhecimentos. Também é oferecido um certificado de conclusão. Aproveite a oportunidade!

CTTC estará nas discussões do III Fórum de Debates em Engenhari

CTTC estará nas discussões do III Fórum de Debates em Engenharia
O Centro de Treinamento Técnico do Ceará (CTTC), iniciativa do Governo do Estado coordenada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado (Secitece), estará nos debates entre setor produtivo, poder público, entidades de classe e academia. As discussões acontecem no III Fórum de Debates em Engenharia, que neste ano debate as novas exigências da Engenharia, com foco na Inovação e novas tecnologias. O evento será realizado pela Fiec, através do IEL, nesta terça-feira, 29, em sua sede (Av. Barão de Studart, 1980, 5º andar) , a partir das 18h30min.

O CTTC, que será entregue ainda em 2011, irá capacitar e formar de mão-de-obra técnica e continuada para atender as demandas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), abrangendo os municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante. Estão sendo investidos recursos da ordem de R$ 27 milhões para o Centro, que terá cursos nas áreas da construção civil, eletromecânica e petroquímica.


No III Fórum de Debates em Engenharia, o CTTC será apresentado pelo coordenador de Educação Profissional da Secitece, Ricardo Costa. Estarão como debatedores, enfocando o novo equipamento e os desafios para a Engenharia com os projetos estruturantes do Estado, o secretário de Infraestrutura, Adail Fontenele, o diretor do Centro de Tecnologia da UFC, José de Paula Barros Neto, e a presidente do Sindicato dos Engenheiros do Ceará (Senge-CE), Thereza Neumann. O mediador será o diretor de Tecnologia da Fiec, Francisco José Lima Matos.


O evento contará ainda com o lançamento da publicação “O Engenheiro para o Século XXI”, onde o coordenador de Ciência e Tecnologia da Secitece, Francisco Carvalho, participará no debate sobre a formação do Engenheiro na atualidade.


28.03.2011

Assessoria de Imprensa da Secitece
Simplícia Viana ( plicia@sct.ce.gov.br / 3101.6466)

Ministério da Justiça cria sindicância para apurar atos ilícitos da Polícia Rodoviária Federal

Ministério da Justiça cria sindicância para apurar atos ilícitos da Polícia Rodoviária Federal
28/03/2011 - 17h46
Justiça
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou hoje (28) a abertura de uma sindicância para apurar a falta de fiscalização em rodovias federais, a prática de atos ilícitos por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o mau uso de recursos da corporação.

Em nota divulgada hoje (28), Cardozo afirmou que aceitou o pedido de exoneração do diretor-geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Hélio Derenne. No pedido, ele alega “questão de foro íntimo” para o seu desligamento.

A superintendente da PRF no Paraná, Maria Alice Nascimento Souza, foi escolhida para assumir o cargo interinamente. A portaria com a exoneração de Derene será publicada amanhã no Diário Oficial da União.

A atuação do ex-superintendente da PRF no Ceará, Ubiratan Roberto de Paula, também será investigada. Ele foi denunciado por pedir “tolerância” na aplicação de multas a parlamentares e autoridades. Ubiratan de Paula também pediu exoneração do cargo, na última quarta-feira (24).

O coordenador-geral de operações da PRF, inspetor Alvarez de Souza Simões, também foi exonerado do cargo. “Em reunião com policiais, gravada em vídeo, ele chamou de firula o envio de integrantes da corporação para operação de combate ao crime no Rio de Janeiro”, diz a nota.

De acordo com o Ministério da Justiça, as denúncias serão enviadas ao Ministério Público e à Controladoria-Geral da União (CGU). Além disso, dentro de cinco dias úteis, a diretora interina da PRF deverá propor um plano de ação para a instituição.




Edição: Rivadavia Severo

domingo, 27 de março de 2011

transferências de água necessitam de um melhor tratamento - relatório

Transferências maciças de água entre bacias hidrográficas - os chamados mega-transferências - pode resultar em degradação ambiental generalizada como os níveis de exigências dos órgãos reguladores envolvidos nos processos não são suficientemente rigorosas, segundo um novo relatório da WWF para a Semana Mundial da Água. O "Pipe Dreams?" Relatório investigou a prática de todo o mundo, incluindo os regimes na Europa, Austrália, África do Sul, América do Sul e Ásia, cada vez revelando um alto custo e estratégia de alto risco.

Estima-se que na próxima década o volume de água utilizado em tais transferências, atingirá cerca de 800 quilômetros cúbicos por ano, com o número total de esquemas que variam entre 760 e 1.240 a nível mundial - os valores que definem a sua própria escala da prática.

"Com o número de sistemas de água grande transferência, possivelmente, quase triplicando em 2020 eo volume de água transferido deverá duplicar, mal avaliados mega-transferências têm o potencial de causar danos imensos em ambas as comunidades doando a água e as comunidades de recebê-lo", disse Dave Tickner, chefe do WWF-Reino Unido de água doce.

"Não se arrisque em transferências interbasin menos que você tenha feito sua lição de casa sobre os impactos e alternativas", acrescentou. "Caso contrário, você poderá enfrentar impasses planejamento sério, o déficit operacional, perturbações económicas e ambientais imprevisíveis, e caro acompanhamento de obras, que só em parte reparar o dano. Se a evolução dos lençóis freáticos através das alterações climáticas não são devidamente tidos em conta, a água prevista para a transferência pode não ser lá mais no futuro. "

Cresce o atendimento por picada de escorpião


Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), do IJF, informa que período chuvoso favorece à reprodução do artrópode O número de pessoas atendidas no Instituto Dr. José Frota (IJF) por causa de picada de escorpião cresceu mais de 50% no primeiro bimestre de 2011, se comparado ao mesmo período de 2010. Neste ano, nos meses de janeiro e fevereiro, foram contabilizados 122 e 119 casos, respectivamente, contra 61 e 53 vítimas no ano passado. Segundo o farmacêutico Joaquim Gonçalves Neto, plantonista do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), setor mantido pelo IJF, o aumento se deve ao período chuvoso, favorável à reprodução do artrópode e ao crescimento da vegetação rasteira ao redor das casas, onde o escorpião costuma se abrigar. Tendo em vista que o bicho se alimenta de insetos como a barata, ele deixa seu habitat e vai às residências em busca de alimento. Por outro lado, o farmacêutico informa que o desmatamento e a redução de animais predadores do escorpião como, por exemplo, a coruja, faz com que o artrópode migre, cada vez mais, para as áreas urbanas. No entanto, existem maneiras efetivas de se proteger contra os ataques do bicho. Uma delas é manter a casa limpa, livre de insetos. Evitar jogar lixo ou entulho ao redor da residência também é uma dica importante, considerando que locais sujos funcionam como um bom ninho para o escorpião. Caso a pessoa seja picada, explica Joaquim Gonçalves, alguns procedimentos precisam ser feitos. Primeiro, a vítima não deve entrar em pânico porque o escorpião amarelo, encontrado em nossa região, possui baixa toxidade e, até agora, não foi responsável por nenhuma morte. O segundo passo é ligar para o plantão do Ceatox e receber as devidas instruções dos profissionais. "Fazemos, por telefone, um atendimento sintomático e orientamos o paciente de acordo com sua necessidade", disse. Isso porque a picada do escorpião, embora seja dolorosa e deixe o local atingido dormente, nem sempre causa os principais sintomas: vômito e sudorese. O atendimento médico só deve ser procurado quando tais sintomas aparecem e em caso do atingido ser criança de até sete anos ou idoso a partir de 65. Caso contrário, o Ceatox recomenda a aplicação de compressa de gelo sobre a picada. A automedicação, como o uso de antibióticos e anti-inflamatórios, não é recomendada, pois pode piorar o quadro do paciente. De acordo com Joaquim Gonçalves, devido à falta de informação, as pessoas costumam chegar no IJF muito apreensivas e pensando que vão morrer. "Não há risco de morte. Porém, o mais importante é adotar as medidas necessárias à prevenção e procurar evitar a superlotação no hospital", ressalta. Conforme os dados do Ceatox, no mês de março, já foram contabilizados cerca de 130 atendimentos, o que corresponde a uma média de quatro vítimas de picada de escorpião por dia. Precauções Mantenha seu quintal e jardim sempre limpos Cuidado com roupas úmidas e panos de chão ao manuseá-los Evite jogar lixo e entulhos ao redor de sua casa Os escorpiões têm necessidade de água, por isso evite recipientes que armazenam água Combater sempre as baratas. Elas são um dos alimentos prediletos para os escorpiões Mantenha camas e berços afastados, no mínimo, 10 cm da parede Evite que lençóis e peças, como cobertores, toquem o chão PLANTÃO CEATOX: 3255.5050

Revisão do IPCC será divulgada no dia 30


Revisão do IPCC será divulgada no dia 30

27/8/2010

Agência FAPESP – A revisão dos procedimentos e processos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), conduzida por um comitê independente de especialistas, será divulgada na próxima segunda-feira (30/8), às 11h (hora de Brasília), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O documento será entregue pelo InterAcademy Council (IAC), organização que reúne academias de ciências de diversos países e que conduz a revisão, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao presidente do conselho do IPCC, Rajendra Pachauri.

O relatório, intitulado “Climate change assessments: review of the processes and procedures of the IPCC”, será divulgado em seguida em uma coletiva de imprensa que será transmitida ao vivo pela internet, no endereço: www.un.org/webcast.

O comitê de 12 especialistas responsável pela revisão é coordenado pelo economista Harold Shapiro, ex-reitor das universidades Princeton e de Michigan, nos Estados Unidos. Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, integra o comitê como representante da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

A revisão do IPCC foi solicitada pelas Nações Unidas. O comitê revisou os procedimentos empregados pelo painel na preparação de seus relatórios. Entre os assuntos analisados estão o controle e a qualidade dos dados utilizados e a forma como os relatórios lidaram com diferentes pontos de vista científicos.

“O que o IAC espera do comitê é uma contribuição especial para que os trabalhos do IPCC tenham a base científica mais sólida possível, o que é fundamental para que as conclusões e projeções tenham cada vez maior legitimidade junto a governos e ao público em geral”, disse Brito Cruz.

Entre os integrantes do comitê de revisão estão Maureen Cropper, ex-economista chefe do Banco Mundial, Mario Molina, ganhador do Nobel de Química em 1995, e Peter Williams, vice-presidente da Royal Society.

Roseanne Diab, diretora da Academia de Ciências da África do Sul, é a vice-presidente do comitê, que teve seus integrantes indicados pelas academias de ciência que fazem parte da IAC.

Mais informações: www.interacademycouncil.net/ipccreview.

Shakira, 'Whenever, Wherever'

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Survey: Your Biggest Regrets, and How to Make Them Work for You

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How to Erase $70K in Debt and Save $1 Million

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Rede Cegonha, que será lançada amanhã, funcionará primeiramente em nove cidades 27/03/2011 - 13h40

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff lançará amanhã (28), em Belo Horizonte, um programa para dar atendimento integral a gestantes e bebês. O objetivo do Rede Cegonha, que é uma promessa de campanha de Dilma, é combater práticas que acabam influenciando para as altas taxas de mortalidade materna e infantil.

Os problemas identificados pelo Ministério da Saúde e que influenciaram na elaboração do programa vão desde o elevado número de gravidez indesejada, dificuldade de muitas mulheres de terem acesso aos exames de pré-natal de qualidade, práticas inadequadas de parto, além da costumeira peregrinação de gestantes, geralmente da periferia das grandes cidades, em busca de uma maternidade.

Ao falar do programa, durante a campanha, Dilma procurou enfatizar mais a necessidade de uma gestão eficiente do Sistema Único de Saúde (SUS) que a construção de hospitais, aquisição de ambulâncias e outros recursos. O governo ainda não divulgou detalhes do programa, mas a ideia do governo com o Rede Cegonha segue esse princípio, ou seja, articular uma rede de atenção para todas as fases da maternidade.

A estratégia do governo é implantar primeiramente o atendimento integral do Rede Cegonha em nove cidades brasileiras: Manaus, Recife, Distrito Federal, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Dados preliminares de 2009 apontam para quase 300 mortes de mulheres nessas regiões metropolitanas ao ano, o que representa 13,38% do total de óbitos maternos ocorridos no país em 2009, que atingiu 1.724.

No país, 25% dos óbitos infantis ocorrem no primeiro dia de vida. Os dados de 2009 apontam para essas cidades 4.619 óbitos neonatais por ano, o que representa 15,72% do total de óbitos neonatais ocorridos no país em 2009. Além disso, o Estudo Sentinela, realizado pelo Ministério da Saúde em 2004 estimou em 12 mil os casos de sífilis congênita por ano nessas regiões metropolitanas.

Os números apontam, não para falta de acesso ao pré-natal, mas para uma falta de qualidade no exame, problema que vem preocupando o governo. De acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 2% das gestantes moradoras dessas cidades não tiveram acesso ao pré-natal em 2009. Além disso, dados do governo apontam que em 2009, entre os nascidos vivos, 90% tiveram pelo menos quatro consultas de pré-natal, e cerca de 63% dos nascidos vivos tiveram sete ou mais consultas, padrão recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

O Rede Cegonha foi inspirado no Cegonha Carioca, lançado pela prefeitura do Rio de Janeiro no ano passado. O programa prevê a vinculação do pré-natal ao parto, com acompanhamento de cada fase da gestação. Para as mães assíduas aos exames de pré-natal, o programa oferece enxoval completo, ambulância na porta de casa e visita prévia para conhecer a maternidade onde será feito o parto.

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) finalizada em 2006, no Brasil, 46% das gestações não são planejadas. Essas gestações ocorrem em 98 mil adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos. Estima-se ainda que se realize no Brasil mais de 1 milhão de abortos por ano, a maior parte em condições inseguras.

O Brasil já é conhecido mundialmente pelo alto número de partos cesáreos. Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) aceita um percentual de 15% para as cesarianas, atualmente 40 % dos partos pelo SUS são cesáreos.

O governo está preocupado também com a humanização do parto. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc apontou que 4,27% das mulheres que deram à luz na rede pública relataram maus tratos ou alguma forma de violência na hora do parto.

Edição: Fernando Fraga

Pesquisadores apresentam sugestões ao governo do Rio para prevenir desastres naturais

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os pesquisadores do Instituto de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ) apresentaram hoje (25) ao governo do Rio sugestões de medidas para evitar catástrofes como as causadas pelas chuvas que castigaram a região serrana fluminense em janeiro.

Parte das sugestões já constava num relatório encaminhado no mês passado à Presidência da República, entre as quais estão a execução de mapeamentos de risco, a criação de um sistema de alerta e a desocupação gradual de áreas de risco.

Especificamente para o Rio de Janeiro, os pesquisadores sugeriram que cada uma das nove bacias hidrográficas do estado tenha um comitê para desenvolver planos de desenvolvimento regional de prevenção e de contingência. O comitê seria coordenado por um oficial do Corpo de Bombeiros e participação de autoridades ambientais, da Defesa Civil, da Polícia Militar, de órgãos municipais e de empresas privadas.

“A ideia é fazer a prevenção, usar as informações em tempo hábil, o que é difícil, no caso de grandes temporais, treinar a sociedade e estabelecer padrões. Nós não temos no Brasil a tradição de se proteger do risco. Há uma resistência da população”, disse o diretor do Coppe, Luiz Pinguelli Rosa.

Segundo o subsecretário estadual do Ambiente, Luiz Firmino, as sugestões dos pesquisadores serão analisadas pelo governo do Rio. Uma comissão estadual, criada logo depois das chuvas de janeiro, poderá usar as sugestões no relatório que será encaminhado até o fim do mês ao governador Sérgio Cabral. O documento propõe medidas para prevenir e minimizar desastres naturais.

Edição: Aécio Amado

Na comemoração do Dia Nacional do Circo artistas pedem apoio governamental


São Paulo e Brasília - Artistas e representantes de entidades ligadas ao circo afirmam que mesmo com a concorrência de outras opções de cultura e entretenimento existentes hoje, não falta público aos espetáculos circenses. Ainda assim, às vésperas do Dia Nacional do Circo, comemorado hoje (27), eles pedem mais apoio governamental à categoria, principalmente por parte de prefeituras e estados.

Segundo a diretora-presidente da Academia Brasileira do Circo e vice-presidente da União Brasileira de Circos, Marlene Querubim, os cerca de 2,5 mil circos em atividade no país chegam a atingir um público mensal estimado em 1 milhão de espectadores, empregando cerca de 35 mil profissionais diretos.

“O circo é a maior casa de espetáculos do Brasil. Porque ele consegue chegar em lugares onde o cinema, o teatro e outros espetáculos não conseguem”, afirma Marlene, que dirige os circos Spacial e dos Sonhos.

A ideia de que o circo um dia possa se tornar inviável por falta de público é descartada pelo presidente da Associação Brasileira de Circo (Abracirco), Camilo Torres. Para ele, apesar das muitas dificuldades, a atividade transmitida de geração em geração não está sequer ameaçada.

"Mesmo com as várias formas de entretenimento hoje existentes, o circo ainda encanta. O lúdico, o imaginário, a fantasia, a graça de um palhaço, a pirueta de um malabarista, o talento de um trapezista ou acrobata ainda são muito fortes e fazem parte do imaginário popular", reclamando, contudo, da falta de uma política nacional que abranja todo o segmento circense e de maior apoio por parte das secretarias municipais de Cultura.

Entre os problemas mais citados pelos vários entrevistados estão a falta de locais apropriados nas cidades onde se apresentam, excesso de burocracia e, consequentemente, da demora na liberação de documentos e na instalação de serviços como água e luz, além dos valores das taxas cobradas.

Administradora do Circo Internazionale di Napoli, Pollyana Pinheiro, reclama da falta de estrutura na maioria das cidades por que passa e dos custos. “Na maioria dos locais a que vamos acabamos em terrenos particulares. Chegamos a pagar até R$ 30 mil de aluguel por mês. Precisamos fazer muitas apresentações para pagar isso e às vezes não conseguimos sequer cobrir as despesas. Tentamos não repassar estes custos para o preço dos ingressos, mas se não tivéssemos que pagar tantas taxas eles poderiam ser mais baratos”.

Outra queixa comum diz respeito aos mecanismos públicos de financiamento da atividade. Para Torres, houve avanços recentes, mas eles ainda são insuficientes. Entre as conquistas, Camilo cita o fortalecimento de prêmios de estímulo às artes circenses, como o Carequinha, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e de programas estaduais de incentivo a artistas e grupos circenses, como os existentes, por exemplo, em São Paulo e Minas Gerais.

“Embora os valores ainda estejam aquém das reais necessidades da categoria e, em geral, bem abaixo dos destinados ao teatro, cinema e à música. O aspecto positivo é que são mecanismos transparentes”, afirma Torres, lembrando também da importância da realização de festivais como os da cidade de Limeira (SP).

Edição: Rivadavia Severo , Elaine Patricia Cruz e Alex Rodrigues
Repórteres da Agência Brasil

BriWi Scores Obama Sitdown

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Rebels on a Roll

Rebels on a Roll

sábado, 26 de março de 2011

Dia Mundial da Água: consumo de água cresce desde 2004, no Ceará O crescimento populacional e a melhoria nas condições financeiras das famílias são a

Dia Mundial da Água: consumo de água cresce desde 2004, no Ceará

O crescimento populacional e a melhoria nas condições financeiras das famílias são algumas das causas

por Assessoria de Imprensa — 22/03/2011 14:58
Dia Mundial da Água: consumo de água cresce desde 2004, no Ceará

Os dados de volume de água consumido de 2004 a 2010 mostram uma elevação constante do consumo de água, em Fortaleza e no Ceará, no período. De 160.823.254 metros cúbicos consumidos no Ceará, durante o ano de 2004, para 212.119.185 metros cúbicos, em 2010. Em Fortaleza, foram 101.244.474 metros cúbicos consumidos em 2004, passando para 130.712.941 metros cúbicos, em 2010.
Os números levam a reflexão, no Dia Mundial da Água que coloca como tema de 2011 o desafio da gestão da água no meio urbano e a necessidade de se sensibilizar os atores sociais, para os cuidados no consumo. Em Fortaleza, por exemplo, os dados mostram o crescimento progressivo da demanda.
Em 2004, 101.244.474 metros cúbicos. Em 2005, 105.994.980 metros cúbicos. Em 2006, 109.023.367 metros cúbicos. Em 2007, 113.883.567 metros cúbicos. Em 2008, 116.958.470 metros cúbicos. Em 2009, 120.329.047 metros cúbicos. Em 2010, 130.712.941 metros cúbicos.
Considerando o volume por categorias de consumo, os imóveis residenciais são os que apresentaram maior crescimento, correspondendo a 33,1% de aumento, de 2004 a 2010, no Ceará. Ainda no Ceará, houve um aumento de 29,9% na categoria comercial, 22,1% nos imóveis industriais e 26,4% nos imóveis públicos, comparando 2004 e 2010. Em Fortaleza, de 2004 a 2011, por categoria de imóvel, o aumento foi de 31,2%, na categoria residencial. Na comercial, a porcentagem foi de 27,5%. Na industrial, foi de 21,7%. Já na pública, foi de 13,4%.
Os dados demandariam uma análise científica. Porém uma hipótese é que a constância no crescimento do consumo de água se deva, por um lado, ao crescimento populacional e, por outro, à melhoria nas condições financeiras das famílias, proporcionada pela melhoria na economia do País. Esta última afirmação possivelmente poderia se confirmar diante do fato da categoria residencial ser a cujo consumo mais cresceu, proporcionalmente.

Desperdício precisa ser evitado

Dos 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água no planeta, apenas 0,3% poderia ser usada para consumo. A situação é agravada pelo desperdício e degradação ambiental. O primeiro passo para preservar a água é a conscientização. A água desperdiçada em torneira é dinheiro gasto sem necessidade. Veja só:
Gotejando – 1 mês – 1.380 litros
Com abertura de 1mm – 1 mês – 62.640 litros
Com abertura de 2mm – 1 mês – 135.360 litros
Com abertura de 9mm – 1 mês – 762.000 litros
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) realiza ações para conscientizar os moradores sobre a importância de economizar água. Uma dessas atividades é realizada durante implantação do sistema de abastecimento de água, quando a equipe técnica distribui material educativo para a população e explica como não desperdiçar o líquido. Outra ação tem como foco o público infantil. Esporadicamente, a Companhia vai a escolas e creches com os personagens de teatro de boneco Pingo e Gota, e através de uma divertida história, os pequenos aprendem como consumir água com consciência.
É importante ressaltar que ligações clandestinas também danificam a rede e provocam perda de água. A Cagece dispõe do telefone 0800-2750195 para informações a respeito de vazamentos.
Abaixo, algumas mudanças de hábito para reduzir o desperdício no uso doméstico.

1
Inapropriado - Deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes.
Apropriado - Ao escovar os dentes, deixe a torneira da pia fechada. Reabra apenas para enxaguar a boca e lavar a escova.

2
Inapropriado - Deixar o chuveiro aberto enquanto passa xampu e/ou sabonete.
Apropriado - Fechar o chuveiro enquanto passa xampu, sabonete e creme.

3
Inapropriado - Tomar banhos demorados e lavar peças de roupas sob o chuveiro.
Apropriado - Evitar banhos demorados. Um banho de 15 minutos em chuveiro consome até 144 litros de água.

4
Inapropriado - Usar mangueira para irrigar o jardim. A mangueira aberta por dez minutos gasta em média 188 litros de água.
Apropriado - Utilizar regador para irrigar plantas. Assim é possível usar melhor a água.

5
Inapropriado - Irrigar plantas despejando água sobre a copa.
Apropriado - Direcionar o jato de água do regador para a base da planta, onde ela absorve mais água.

6
Inapropriado - Usar mangueira para lavar a calçada e/ou quintal. A mangueira aberta por 15 minutos consome cerca de 280 litros de água.
Apropriado - Utilizar vassoura e balde para lavar calçada e/ou quintal.

7
Inapropriado - Utilizar mangueira para lavar carro, pois a torneira aberta por 30 minutos, gasta de 215 a 560 litros de água.
Apropriado - Lavar o carro com o balde, pois são gastos apenas 40 litros de água.

8
Inapropriado - Deixar a torneira da pia aberta enquanto limpa as louças, pois em 15 minutos são gastos cerca de 243 litros de água. Com a torneira fechada enquanto a louça é ensaboada o consumo cai para cerca de 46 litros.
Apropriado - Limpar as louças tirando todo o resto de comida. Ensaboe primeiro, e só então, enxágue tudo de uma vez.

9
Inapropriado - Depositar lixo no vaso sanitário. Isso pode provocar entupimentos e será preciso gastar mais água para resolver o problema.
Apropriado - Não acionar a descarga sem necessidade e manter a válvula da descarga sempre regulada.

10
Inapropriado - Lavar as frutas e verduras com água corrente ou deixar a torneira aberta enquanto lava frutas e verduras na vasilha.
Apropriado - Lavar as frutas e verduras numa vasilha com água e vinagre. Deixe a torneira fechada.

11
Inapropriado - Deixar a torneira aberta enquanto faz a barba.
Apropriado - Enquanto estiver fazendo a barba, abra a torneira da pia apenas para retirar o creme de barbear.

12
Inapropriado - Esfregar e ensaboar as roupas sob água corrente.
Apropriado - Reserve uma quantidade razoável de água para esfregar e ensaboar a mesma quantidade de roupa.

13
Inapropriado - Utilizar máquina de lavar para pequenas quantidades de roupa.
Apropriado - Reunir as roupas sujas para utilizar a máquina de lavar quando estiver com sua capacidade total.

14
Inapropriado - Usar mangueira de água para lavar portões janelas.
Apropriado - Reutilizar a água em processos diferentes. Por exemplo, é possível utilizar a água usada no tanque da lavagem de roupa para lavar portões e janelas.

15
Inapropriado - Deixar a piscina de casas e condomínio sem proteção contra os efeitos do Sol enquanto ela não estiver sendo utilizada.
Apropriado - Uma piscina de tamanho médio, exposta ao sol e à ação do vento, perde aproximadamente 126 litros de água/dia por evaporação. Com a cobertura plástica a perda é reduzida cerca de 90%.

Dengue tipo 4 preocupa especialistas

Dengue tipo 4 preocupa especialistas

26/03/2011 - 12h10

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Depois da confirmação de casos de dengue tipo 4 em mais três estados na última semana, especialistas mostram preocupação pelo fato da maior parte dos brasileiros não ter imunidade contra esse tipo de vírus, o que aumenta as chances de casos graves da doença.

De acordo com o infectologista Celso Granato, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o vírus tipo 4 não é mais perigoso ou letal em relação às outras variações (1,2 ou 3). Os sintomas são idênticos – dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, febre, diarreia e vômito, assim como o tratamento.

No entanto, esse sorotipo não circulava há pelo menos 28 anos no Brasil e a maioria da população não teve contato com ele, por isso está desprotegida. Quando uma pessoa contrai um tipo de dengue cria imunidade a esse vírus, porém pode ser infectado pelos outros tipos. Por exemplo, quem teve dengue tipo 1, pode ter dengue tipo 2, 3 ou 4. A cada vez que indivíduo é infectado, maior a possibilidade de contrair a forma grave, como dengue hemorrágica.

“Uma parcela da população poderá ter dengue pela segunda vez, pela terceira vez [por causa do sorotipo viral 4]. O vírus não é pior, mas a população está suscetível. A maioria está experimentada para os tipos 1 e 3”, disse Celso Granato.

O último levantamento do Ministério da Saúde revelou que a maioria das vítimas de dengue no país é infectada pelo tipo 1. Das 1.856 amostras de sangue analisadas pela pasta, 81,8% deram positivo para esse sorotipo. A dengue 4 apareceu em 5,4% das análises, apenas para os estados de Roraima, do Amazonas e do Pará.

A falta de imunidade ao vírus eleva as chances de uma epidemia de dengue 4 no Brasil. Para o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmilson Migowski, o aumento de casos da doença não deve ser imediato. Ele prevê que o efeito deve ser sentido no verão de 2012.

“Se nada for feito para o controle do mosquito, podemos ter um cenário drástico no verão de 2012. A epidemia tipo 4 não poupará ninguém”, alerta o especialista.

O Ministério da Saúde reconhece a possibilidade de mais casos graves da doença por causa do sorotipo viral 4. Até o momento, não há epidemia em nenhum estado associada à dengue 4. De acordo com o órgão, países da América Latina e do Caribe, onde há circulação do vírus, também não registraram epidemias provocadas pelo vírus. Como precaução, o governo federal recomenda às secretarias estaduais e municipais o reforço nas ações de controle do mosquito transmissor, Aedes aegypti, para evitar novos casos.

“A orientação é para que sejam aplicadas medidas de contenção, com aplicação de larvicidas e inseticidas nos bairros das cidades com confirmação de casos, e visitas de agentes comunitários de saúde em 100% dos domicílios com casos suspeitos e confirmados de Denv-4. Além disso, intensificar ações de eliminação de criadouros, limpeza urbana e busca ativa de novos casos suspeitos”, informou o ministério.

Desde o início do ano, o ministério tornou obrigatória a notificação dos casos de dengue 4. No total, foram 51 casos espalhados pelos seguintes estados: Roraima (18), Amazonas (17), Pará (11), Rio de Janeiro (dois), Bahia (dois) e Piauí (um), conforme dados das secretarias estaduais de Saúde. As primeiras notificações ocorreram em Roraima, a partir de julho do ano passado, por onde o vírus reingressou no país proveniente da Venezuela, segundo especialistas. Os registros mais recentes foram na Bahia e no Rio de Janeiro.

Edição: Fernando Fraga

O mistério do carro cinza

Ignácio de Loyola Brandão - O Estado de S.Paulo

Domingo de manhã, saio de casa e dou com o carro Peugeot cinza escuro, estacionado, cheio de tranqueiras, como se fosse uma caçamba. Reapareceu depois de uma ausência. A rua cheia de gente passeando com os cachorros. Cada vez mais cachorros. Por alguma razão, parece que todos decidiram sair ao mesmo tempo, talvez pelo céu nublado, pela temperatura fresca. A padaria, no entanto, estava tranquila, diferente de outros dias, quando fica lotada, quem sabe é o cursinho que foi aberto no meio da quadra. Ali onde já foi a pizzaria Macedo, do Luis Carlos, um dos melhores zagueiros da história do Corinthians; depois Forró do Dominguinhos, ainda que eu jamais tenha visto o Dominguinhos por aqui; em seguida, uma igreja que teve curta duração e escassos fiéis, que deu lugar a uma empresa misteriosa, de janelas lacradas, ninguém via o que se passava lá dentro, diziam que seria um telemarketing. Enfim, agora é cursinho, cheio de jovens que fazem a padaria CPL bombar. Já os estudantes da faculdade de Direito local (não é local? Claro que é) elegeram o bar do Joaquim, ou do Pinguim, certas horas é uma rua de jovens.

O senhor do 512 está junto a árvore torta alertando os que passam para que não batam a cabeça. Há um ar de fraternidade, todos se cumprimentam e comentam a decepção. No sábado, 19, em São Paulo, ninguém tinha visto a super-Lua. Maldito tempo fechado, justamente na noite em que a Lua atingiu seu ponto mais próximo à Terra (o que acontece de 20 em 20 anos) deveria aparecer imensa, trazendo energia positiva. Esperamos que traga, ainda que não a tenhamos visto. No caminho, encontro figuras que fazem o bairro. Viola, o bailarino, professor, com seu corpo de criança, a fazer inveja, e Ciça, sua mulher, caminham, é o andar por andar, fugindo do volante. Comum darmos com o diretor teatral Naum Alves de Souza, o Arnaldo Jabor ou Djalma Bom (lembram-se dele?) Sumido está o editor Fernando Mangarielo. Falta faz o Julio Lerner, que sempre me relatava o fascinante que foi ir em busca da terra natal de Clarice Lispector.

A rua e adjacências mudam no ritmo de São Paulo. Há um novo edifício em conclusão, de 14 andares; há meses uma casa azul-escuro espera a chegada de Alexandre Herchcovitch (virá?); uma loja, a Cinco Décadas, ganhou o apelido de "a janela das seis lâmpadas", por causa das luminárias e abajures expostos; a Casa Casa deu certo, ampliou, enquanto a Argento durou pouco, já fechou. Uma loja, À La Garçonne, traz roupas descoladas, na Varuzza são móveis anos 50 e a Thomaz Saavedra me atrai pelos cartazes de cinemas, geralmente filmes antigos. Os tradicionais continuam em seu lugar, como o Pepe sapateiro, a farmácia de Selma e Vanda, a quitanda do Edson, o supermercadinho dos chineses, a autoelétrica do Pereira, com o chorinho das quartas-feiras, Henrique e Jane que implantaram os vinhos no bairro, a banca do Cid, a clínica de acupuntura da esquina, onde as consultas são impossíveis, filas enormes. Ao lado do restaurante Arturito, Delia e Ana mantêm a videolocadora de clássicos S"Different, agora com um café que funciona a tarde inteira, no qual o sanduíche de carne com berinjela ou abobrinha é enternecedor. No bar Vianna, a margarita é excelente e a lula à doré, perfumada.

Maioria dos conhecidos que encontro esta manhã está a caminho do breakfast no Las Chicas, na Oscar Freire, ao lado da pizzaria Bonde Paulista, esquina da Artur Azevedo. Já correu de boca em boca que Carla Pernambuco e Carolina Brandão chegaram. O lugar virou moda, é point. Ali vejo Ricardo Freire (quem descreve viagens melhor do que ele?) em uma mesa imensa, são as pessoas do seu blog, no café da manhã, comendo o ovo no pão (precisa comer, para saber), enquanto prefiro a coalhada caseira com mel ou granola e o misto-quente no pão de miga.

O Las Chicas tem café da manhã, depois serve almoço, um "quilo" sofisticadíssimo, com a sabedoria de Carla e Carolina, no fim da tarde é happy hour e finalmente lanche ou jantar. Quero dizer que se tornou lugar preferido pelas mulheres. Lindas mulheres juntam-se no Las Chicas para negócios, fofocas, jogar conversa, exibições (o que há de bolsa Vuitton, Hermés!). Sonia Racy, Joyce, Mônica Bergamo, mandem seus fotógrafos.

Caminho, um e outro comenta a volta do Peugeot caçamba, um mistério. Passa semanas estacionado, some, retorna. Um carro lotado de papéis, folhetos, revistas, catálogos. Livre somente o banco do motorista. Dentro vislumbrei um pneu, um caixote, jornais, provas de um livro sobre o Cepal, um volume sobre A História do Pensamento Econômico, outro sobre a Instabilidade e a Criatividade nos Mercados Financeiros Internacionais, um volume dos Arquivos de Celso Furtado, outro com o título Em Busca do Novo, um estudo sobre O Brasil e o Desenvolvimento da Obra de Bresser Pereira, um exemplar da revista Inteligência com a chamada de capa Não Vai Dar Certo. Finalmente o livro de Drauzio Varella, Por Um Triz. E blocos, revistas, sacolas, garrafas de plástico, quadros a óleo. O que significa tudo isso? De quem é esse caro que permanece semanas estacionado?

Ninguém parece saber quem é o dono, o que significa aquele depósito. Na manhã de domingo, olho longamente para o Peugeot, volto para ler os jornais, deixo o dia escorrer e ao dar comida aos gatos vejo que também tenho fome, vou para o Buttina, em cujo jardim posso comer debaixo de jabuticabeiras, posto em sossego e feliz com este pedaço de Pinheiros.



Chuvas de verão: Importância da geologia na prevenção de desastres naturais

Chuvas de verão: Importância da geologia na prevenção de desastres naturais

25/3/2011

Dia 30/3/2011

Faltam 4 dias para o início do evento. Duração: 1 dia

Agência FAPESP – O Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo e a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental realizarão no dia 30 de março, em São Paulo, o workshop Chuvas de verão: Importância da Geologia na prevenção de desastres naturais.

O evento debaterá a importância do conhecimento geológico na redução dos desastres naturais relacionados a escorregamentos e inundações, fenômenos naturais que fazem parte do cotidiano da população brasileira e que são passíveis de serem previstos.

Especialistas discutirão a atuação do poder público, dos institutos de pesquisas e da universidade na previsão e prevenção dos desastres naturais, bem como no gerenciamento do risco inerente, particularmente no período das chuvas de verão.

“Chuvas de verão no município de São Paulo”, “A abordagem fisiográfica na cartografia de perigos e riscos”, “História do desenvolvimento do mapeamento de risco como atividade do geólogo”, “Cartas geotécnicas e cartas de risco: distinções no significado, na elaboração e no uso” e “O serviço geológico no Brasil – CPRM – Atuação na prevenção de desastres naturais” serão alguns dos temas em pauta.

Mais informações: www.igc.usp.br

Pictures of the Week

Pictures of the Week

Grandes frases de Albert Einsten-TERRA QUE GIRA

TERRA QUE GIRA -BLOG

"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."

"Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres."

"Há duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens."

"No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade."

"Procure ser um homem de valor em vez de ser um homem de sucesso"

"A Matemática não mente. Mente quem faz mau uso dela"

"Os ideais que iluminaram meu caminho e sempre me deram coragem para enfrentar a vida com alegria foram a Verdade, a Bondade e a Beleza."

"A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes"

"O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos"

"A realidade é uma ilusão, embora bastante persistente"

"A única coisa que interfere com a minha aprendizagem é a minha educação. Educação é o que resta depois de se ter esquecido tudo que se aprendeu na escola"

"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

"A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras."

"A coisa mais dura de entender no mundo é o Imposto de Renda."

"O mais incompreensível do mundo é que ele seja compreensível. "

"A paz não pode ser mantida à força. Somente pode ser atingida pelo entendimento."

"Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais."

"Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre."

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasil precisa investir R$ 22 bilhões até 2015 para garantir abastecimento de água

Dos 5.565 municípios brasileiros, 55% poderão ter déficit no abastecimento de água. Desses, 84% necessitam de investimentos para adequação de seus sistemas produtores e 16% precisam de novos mananciais.
Levantamento inédito em todo o País coordenado pela Agência Nacional de Águas, o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água reúne informações detalhadas sobre a situação dos 5.565 municípios brasileiros com relação às demandas urbanas, à disponibilidade hídrica dos mananciais, à capacidade dos sistemas de produção de água e dos serviços de coleta e tratamento de esgotos.
O Atlas revela que 3.059, ou 55% dos municípios, que respondem por 73% da demanda por água do País, precisam de investimentos prioritários que totalizam R$ 22,2 bilhões. As obras nos mananciais e nos sistemas de produção são fundamentais para evitar déficit no fornecimento de água nas localidades indicadas, que em 2025 vão concentrar 139 milhões de habitantes, ou seja, 72% da população. Concluídas até 2015, as obras podem garantir o abastecimento até 2025.
O Atlas Brasil consolida o planejamento da oferta de água em todo o País a partir do diagnóstico dos mananciais e da infraestrutura hídrica existente (sistemas de captação de água, elevatórias, adutoras e estações de tratamento) e da identificação das melhores alternativas técnicas. É o resultado do trabalho feito em articulação com órgãos do governo federal, estaduais e municipais.
O Norte e o Nordeste possuem, relativamente, as maiores necessidades de investimentos em sistemas produtores de água (mais de 59% das sedes urbanas). Chama a atenção a precariedade dos pequenos sistemas de abastecimento de água do Norte, a escassez hídrica no Semiárido e a baixa disponibilidade de água das bacias hidrográficas litorâneas do Nordeste. No Sudeste, os principais problemas decorrem da elevada concentração urbana e da complexidade dos sistemas produtores de abastecimento, que motivam, muitas vezes, disputas pelas mesmas fontes hídricas.

“O intenso trabalho que resultou no Atlas Brasil ajuda o país a identificar os gargalos e carências de várias regiões, os conflitos vivenciados nos grandes centros urbanos pelas mesmas fontes mananciais e a avaliar suas infraestruturas para atender adequadamente ao abastecimento público.
Cada um dos 5.565 municípios brasileiros, um a um, foi avaliado. Dessa forma, é uma ferramenta indispensável para a tomada de decisões e para a racionalização de investimentos em todo o País.”, disse a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. “O que estamos propondo é a ação articulada e integrada entre União, Estados e Municípios, e entre os setores de recursos hídricos e de saneamento, para o sucesso das alternativas, das quais dependem, em grande parte, a sustentabilidade urbana, econômica e ambiental das cidades, grandes e pequenas. A experiência adquirida na construção do Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água leva-nos a pensar em propostas ainda mais ousadas, como um Atlas da Universalização do Abastecimento de Água, atendendo também as comunidades isoladas dos nossos municípios, em sintonia com as diretrizes da Presidente Dilma Rousseff, de priorizar o combate à miséria extrema no Brasil”, completou a ministra.
INVESTIMENTOS
Juntos, Nordeste e Sudeste demandam 74% do total dos investimentos necessários, que equivalem a R$ 16,5 bilhões que seriam destinados a 2.076 municípios. Essas duas regiões requerem grande volume de investimentos devido ao maior número de aglomerados urbanos e por causa do Semiárido, que demanda grandes esforços para a garantia hídrica do abastecimento de água.
Do total dos recursos, 51% correspondem à adoção de novos mananciais (R$ 11,3 bilhões para 703 municípios), incluindo a conexão de atuais sistemas isolados a sistemas integrados, enquanto 49% restantes (R$ 10,9 bilhões) destinam-se à ampliação de sistemas de produção de água existentes (isolados ou integrados) para 2.356 sedes urbanas.
“O Atlas Brasil é estudo alicerçado na garantia de que as informações e propostas apresentadas são fruto de amplo consenso, alinhado entre representantes dos prestadores de serviços de abastecimento de água, órgãos de gestão dos recursos hídricos, Comitês e Agências de Bacias Hidrográficas, entre outras entidades municipais, estaduais e federais vinculadas aos setores de recursos hídricos e saneamento, que traz não apenas as soluções, mas formas de financiamento das obras propostas”, disse o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu.
ESGOTOS
A universalização dos serviços de saneamento é a meta básica de longo prazo a ser alcançada pelo País. O Atlas, porém, propõe a implantação de redes coletoras e Estações de Tratamento de Esgotos – ETE em municípios onde o lançamento de efluentes (esgotos sanitários) tem potencial para poluir mananciais de captação. Para isso, seriam necessários investimento adicionais de R$ 47,8 bilhões, sendo R$ 40,8 bilhões em sistemas de coleta e R$ 7 bilhões em tratamento de esgotos. Portanto, os investimentos necessários no longo prazo somariam R$ 70 bilhões, considerados os gastos de R$ 22, 2 bilhões para evitar déficit de abastecimento até 2015, e os R$ 47,8 bilhões necessários para manter a qualidade dos mananciais no futuro.
Os problemas associados à poluição hídrica são mais evidentes nos grandes aglomerados de municípios, devido à pressão das ocupações urbanas sobre os mananciais de abastecimento público. Os lançamentos de esgotos sem tratamento dos municípios localizados rio acima influenciam diretamente na qualidade das águas das captações rio abaixo.
PANORAMA REGIONAL
Norte: A região requer investimentos de R$ 1,9 bilhão. Amazonas e Pará concentram 77% dos investimentos do Norte (R$ 1,5 bilhão), destinados a 167 sedes urbanas. A opção de aproveitar as fontes de elevada disponibilidade hídrica foi predominantemente adotada nos grandes centros, como nos casos de Belém e Manaus, onde estão previstos R$ 756,7 milhões em recursos (39% do montante para toda a região). Cerca de R$ 1,4 bilhão estão voltados à ampliação de sistemas produtores abastecidos por fontes hídricas superficiais em 76 cidades, distribuídas predominantemente no Pará (sul do estado e eixo do rio Tapajós), Amazonas (Alto Rio Negro e região metropolitana de Manaus) e norte do Tocantins. Nas cidades de pequeno e médio portes, prevalecem as soluções baseadas na exploração de águas subterrâneas (poços rasos ou profundos), onde as restrições de acessibilidade são preponderantes na escolha de alternativas simplificadas, que não onerem ou inviabilizem a produção de água em localidades isoladas. Acesse aqui as informações sobre os estados do Norte.

Nordeste: São previstos aportes de R$ 9,1 bilhões (mais de 40% dos recursos do ATLAS), para 1.344 municípios. Mais da metade dos investimentos se concentra na Bahia e em Pernambuco (R$ 5 bilhões). Do total, R$ 3,4 bilhões destinam-se a ampliações de sistemas produtores em 919 sedes urbanas, entre os quais R$ 2,6 bilhões (para 424 cidades) correspondem a sistemas abastecidos por mananciais superficiais (prevalentes nos eixos do rio São Francisco e do litoral nordestino, norte de Alagoas, oeste da Bahia e em todo o Ceará) e R$ 777,4 milhões para novos poços, distribuídos especialmente na região nordeste da Bahia, interior e litoral norte do Maranhão e centro-norte do Piauí. Acesse aqui as informações sobre os estados do Nordeste.

Semiárido: Para essa região, área com maior escassez de água do Brasil, formada por oito Estados nordestinos e pelo Norte de Minas Gerais, os investimentos previstos totalizam R$ 6,4 bilhões (29% do total previsto para o País), com destaque para Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, que reúnem a maior parcela dos recursos (24%). Dos 1.133 municípios que compõem a região, 826 sedes requerem investimentos para ampliar a oferta de água, predominantemente na conexão a sistemas integrados projetados ou com obras em andamento (R$ 3,6 bilhões para 218 das sedes).
Centro-Oeste: A região requer investimentos de R$ 1,7 bilhão. O Distrito Federal, que abrange 30 regiões administrativas, e Goiás concentram o maior volume de investimentos, totalizando R$ 1,5 bilhão (85% dos recursos de toda a região). No Centro-Oeste predominam os investimentos na ampliação de sistemas produtores, representando 57% dos recursos (R$ 976,3 milhões para 161 municípios). Desse universo, R$ 55,4 milhões destinam-se a novos poços para 76 sedes urbanas concentradas, em grande parte, nos eixos centro-sul e leste do Mato Grosso do Sul e em todo o interior de Goiás. Os demais R$ 920,9 milhões, associados a ampliações de sistemas abastecidos por mananciais superficiais, referem-se ao atendimento de 85 sedes localizadas, predominantemente, no norte de Mato Grosso e Goiás e na região metropolitana de Goiânia. Exatos 42% dos investimentos do Centro-Oeste vinculam-se à adoção de novos mananciais (R$ 713,4 milhões para 44 cidades), com destaque para os novos mananciais previstos para o Distrito Federal, incluindo os aproveitamentos no lago Paranoá e na barragem de Corumbá IV.Acesse aqui as informações sobre os estados do Centro-Oeste.

Sudeste: São necessários investimentos totais de R$ 7,4 bilhões para o Sudeste, sendo que 87% dos investimentos estão concentrados em 274 municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde também se reúne o maior número de projetos existentes. Mais da metade dos recursos (R$ 4 bilhões) destina-se à adoção de novos mananciais para 111 sedes urbanas, distribuídas principalmente no interior de São Paulo, sul e oeste de Minas Gerais e na região metropolitana de São Paulo. Os demais R$ 3,4 bilhões (46% do total da região) correspondem a ampliações de sistemas produtores, abastecidos por poços (R$ 256,5 milhões para 232 sedes concentradas no oeste paulista e sudeste mineiro) ou por mananciais superficiais (R$ 3,2 bilhões para 384 sedes distribuídas em todos os estados do Sudeste, incluindo o interior e a região metropolitana do Rio de Janeiro). Verifica-se forte interdependência dos mananciais que abastecem, conjuntamente, as regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista e Campinas e, de outro lado, a região metropolitana do Rio de Janeiro, pondo em evidência o papel estratégico das bacias do Alto Tietê; Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ); e Paraíba do Sul no atendimento simultâneo de todas as regiões.Acesse aqui as informações sobre os estados do Sudeste.

Sul: A região totaliza R$ 2 bilhões em investimentos distribuídos em 483 sedes urbanas (16% do universo dos municípios que requerem investimentos). A maior parte dos recursos (R$ 1,7 bilhão ou 85% do total) destina-se à ampliação de sistemas produtores, sendo R$ 835,6 milhões aplicáveis à exploração de mananciais subterrâneos para atendimento a 276 municípios, geralmente de pequeno porte distribuídos na região oeste dos três estados do Sul e coincidentes com as formações vulcânicas e do aquífero Guarani. Os investimentos em adequações de sistemas produtores associados a captações superficiais (R$ 875,8 milhões para 162 sedes urbanas) predominam na região centro-sul do Paraná, norte de Santa Catarina e no oeste do Rio Grande do Sul (em parte da bacia do Rio Uruguai). Para a adoção de novos mananciais foram previstos R$ 299,8 milhões, correspondentes a 38 sedes distribuídas, principalmente, pelo interior do Paraná. Acesse aqui as informações sobre os estados do Sul.
Regiões metropolitanas: Quase todos os principais aglomerados urbanos (incluídas as capitais e as regiões metropolitanas com população superior a 1 milhão de habitantes) necessitam de investimentos para a ampliação da oferta de água, incluindo o aproveitamento de novos mananciais ou a adequação dos sistemas produtores. Os R$ 9,6 bilhões previstos para essas regiões (43% do total para o País) beneficiarão 256 sedes municipais, onde se concentra quase a metade de toda a população urbana brasileira. Exatos 89% desses investimentos estão associados às concessionárias estaduais de saneamento. Essas regiões precisam buscar mananciais cada vez mais distantes e há crescente complexidade da infraestrutura hídrica. As ampliações dos sistemas produtores somam R$ 5,3 bilhões em investimentos, abrangendo as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, São Luís, Salvador, Aracaju, Goiânia, Belém, Macapá e Manaus, além da região integrada de desenvolvimento econômico de Teresina e das seguintes capitais: Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Cuiabá (MT), cujos aglomerados urbanos reunirão, em 2025, cerca de 47 milhões de habitantes em 189 sedes municipais.
Para acessar o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, visite: www.ana.gov.br/atlas
PRINCIPAIS CONCEITOS:
As soluções propostas pelo ATLAS visam: 1) ampliar ou adequar o sistema de produção de água; 2) adotar novo manancial, conforme o diagnóstico de cada sistema.
O sistema de produção de água compreende a captação da água em rio ou poço, a elevação através de bombas até a Estação de Tratamento de água ou Reservatório, a condução da água por meio de adutoras e o tratamento da água para torná-la potável.
A adoção de novo manancial se dá quando, após a verificação através de estudos hidrológicos, constata-se que a quantidade de água em período de estiagem é ou será insuficiente para atender a demanda atual ou futura de água.
Entende-se por sistema isolado, o sistema de abastecimento que atende a uma sede municipal somente. Assim também, convencionou-se chamar sistema integrado àquele sistema de abastecimento de água que abastece 2 (dois) ou mais municípios.
Ascom/ANA