segunda-feira, 27 de abril de 2009

Laudo sobre o Aterro Sanitário comprova a não contaminação da água

Laudo sobre o Aterro Sanitário comprova a não contaminação da água
PALMAS (ABN News) - Dados apontados pela análise das águas subterrâneas próximas ao Aterro Sanitário de Palmas, feita pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob a responsabilidade do professor doutor Aurélio Pessoa Picanço, descartam qualquer tipo de contaminação oriundas do Aterro. Os resultados apontam apenas pequenos índices de contaminação de origem externa, não caracterizando contaminação por parte do chorume, líquido proveniente da decomposição do lixo. O laudo analisou quatro poços, sendo três de monitoramento dentro do próprio aterro e um externo à área, o poço Mirindiba, localizado a 802 metros do aterro. O Mirindiba foi analisado por se encontrar mais próximo às lagoas anaeróbicas do chorume. De acordo com o resultado, o poço a montante do aterro (acima da trincheira de depósito do lixo) foi o que apresentou maior quantidade de coliformes termotolerantes. No entanto, por estar acima do nível das lagoas e por ser impossível o transporte de bactérias em águas subterrâneas, o laudo comprova que a contaminação é de origem exterior. Além disso, como os valores encontrados nos demais poços são muito baixos, foi descaracterizada a contaminação por parte do Aterro Sanitário.Com relação ao poço Mirindiba, todos os parâmetros estão de acordo com a portaria 518, com exceção dos dados microbiológicos que, de acordo com o resultado do laudo, essa contaminação é comum nesses tipos de poço, pois pode ocorrer até mesmo na retirada da água com o balde, além da vedação desse tipo de poço ser muito difícil, facilitando a entrada de contaminantes animais. Com este resultado a Prefeitura de Palmas tranquiliza a população palmense e principalmente os moradores do Assentamento São João, pois segundo o responsável pelo Aterro, o lixólogo e engenheiro especialista em Saneamento Ambiental, João Marques, a população não precisa se preocupar já que a operação do aterro está dentro dos padrões ambientais. “O que nos deixa certo da boa operação do aterro é saber que os pequenos índices de contaminação encontrados são de origem externa, não caracterizando contaminação por parte do aterro”, frisou Marques.

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