Mapeamento do Holoceno Rio Alluvium ao longo do rio San Pedro, Angra Aravaipa e Babocomari Rio, sudeste do Arizona
Informações Básicas
Autor: Cook, JP
Youberg, A.
Pearthree, PA
Onken, JA
MacFarlane, BJ
Bigio, ER
Kowler, AL
Descrição: O objetivo dessas investigações é documentar e mapear a extensão do canal do Holoceno e planície aluvial associada ao rio San Pedro e seus principais afluentes no sudeste do Arizona. Mapeamento realizado neste estudo será utilizado pelo Arizona Department of Water Resources (ADWR) pessoal como parte de seu esforço para delinear as zonas subfluxo na Bacia Hidrográfica do Rio São Pedro. A Corte Superior do Condado de Maricopa solicitou que as zonas subfluxo ADWR delinear associada ao rio San Pedro, como parte de seu trabalho na água do rio Gila adjudicação direitos. O mapeamento geológico é uma função primordial do Arizona Geological Survey (AZGS), em cooperação com pessoal ADWR nós estabelecemos procedimentos e protocolos para a documentação e mapeamento da extensão da várzea do Holoceno aluviões ao longo dos rios, no Arizona.
Data da Publicação: 2009
Língua de recursos: Inglês
Intelectual Contato Originador
Arquivos disponíveis:
Mapeamento do Holoceno Rio Alluvium ao longo do rio San Pedro, Angra Aravaipa e Babocomari Rio, sudeste do Arizona
Mapa geológico do Holoceno aluviões do rio ao longo do rio San Pedro menor
Mapa geológico do Holoceno aluviões do rio ao longo do rio Babocomari
Mapa geológico do Holoceno aluviões do rio ao longo inferior a meio do rio San Pedro
Mapa geológico do Holoceno aluviões do rio ao longo do meio do rio San Pedro
Mapa geológico do Holoceno superior aluviões do rio ao longo do rio San Pedro
Mapa geológico do Holoceno aluviões do rio ao longo Aravaipa Creek
Informações sobre Recursos
Recurso ID: RM-DM-01
Declaração Lineage: V1.1 foi publicado em Outubro de 2009.
Contato Recursos de Distribuição
Extensão geográfica
Blog da Associação dos Servidores da SOHIDRA - ASSO, destinado à troca de informações com nossos colegas, colaboradores e população em geral.
sábado, 30 de abril de 2011
A solenidade no auditório do Pleno foi presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa O Tribunal de Justiça do Ceará empossou, ontem, o desembargador Teodoro Silva Santos. Ele assume pelo critério do Quinto Constitucional, na vaga destinada ao Ministério Público do Estado. "Assumo o cargo de desembargador com plena consciência das novas dimensões e dos muitos desafios da magistratura atual", afirmou. A solenidade, presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa, ocorreu no auditório do Pleno e contou com a presença de amigos, familiares e autoridades. O discurso de saudação foi feito pela desembargadora Maria Iracema Martins do Vale. "É um prazer institucional e pessoal recebê-lo em nome neste Tribunal de Justiça", afirmou. O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou as qualidades pessoais e profissionais do novo integrante do TJCE. "Trata-se de eminente jurista oriundo do Quinto Constitucional, profissional valoroso, dedicado e que chega com experiência apreciável de vivência jurídica". O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Roberto Cláudio, falou do fortalecimento do Judiciário com a chegada do novo desembargador. "Certamente mais um membro fortalece o Tribunal de Justiça, em especial quando se trata de uma pessoa com a origem, formação e trajetória de Teodoro Silva Santos". Quem também participou da solenidade foi o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Teodorico Menezes, que ressaltou o preparo de Teodoro Silva. "É um jovem que honrará os quadros do Tribunal de Justiça do Ceará".A solenidade no auditório do Pleno foi presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa O Tribunal de Justiça do Ceará empossou, ontem, o desembargador Teodoro Silva Santos. Ele assume pelo critério do Quinto Constitucional, na vaga destinada ao Ministério Público do Estado. "Assumo o cargo de desembargador com plena consciência das novas dimensões e dos muitos desafios da magistratura atual", afirmou. A solenidade, presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa, ocorreu no auditório do Pleno e contou com a presença de amigos, familiares e autoridades. O discurso de saudação foi feito pela desembargadora Maria Iracema Martins do Vale. "É um prazer institucional e pessoal recebê-lo em nome neste Tribunal de Justiça", afirmou. O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou as qualidades pessoais e profissionais do novo integrante do TJCE. "Trata-se de eminente jurista oriundo do Quinto Constitucional, profissional valoroso, dedicado e que chega com experiência apreciável de vivência jurídica". O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Roberto Cláudio, falou do fortalecimento do Judiciário com a chegada do novo desembargador. "Certamente mais um membro fortalece o Tribunal de Justiça, em especial quando se trata de uma pessoa com a origem, formação e trajetória de Teodoro Silva Santos". Quem também participou da solenidade foi o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Teodorico Menezes, que ressaltou o preparo de Teodoro Silva. "É um jovem que honrará os quadros do Tribunal de Justiça do Ceará".A solenidade no auditório do Pleno foi presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa O Tribunal de Justiça do Ceará empossou, ontem, o desembargador Teodoro Silva Santos. Ele assume pelo critério do Quinto Constitucional, na vaga destinada ao Ministério Público do Estado. "Assumo o cargo de desembargador com plena consciência das novas dimensões e dos muitos desafios da magistratura atual", afirmou. A solenidade, presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa, ocorreu no auditório do Pleno e contou com a presença de amigos, familiares e autoridades. O discurso de saudação foi feito pela desembargadora Maria Iracema Martins do Vale. "É um prazer institucional e pessoal recebê-lo em nome neste Tribunal de Justiça", afirmou. O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou as qualidades pessoais e profissionais do novo integrante do TJCE. "Trata-se de eminente jurista oriundo do Quinto Constitucional, profissional valoroso, dedicado e que chega com experiência apreciável de vivência jurídica". O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Roberto Cláudio, falou do fortalecimento do Judiciário com a chegada do novo desembargador. "Certamente mais um membro fortalece o Tribunal de Justiça, em especial quando se trata de uma pessoa com a origem, formação e trajetória de Teodoro Silva Santos". Quem também participou da solenidade foi o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Teodorico Menezes, que ressaltou o preparo de Teodoro Silva. "É um jovem que honrará os quadros do Tribunal de Justiça do Ceará".
A solenidade no auditório do Pleno foi presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa
O Tribunal de Justiça do Ceará empossou, ontem, o desembargador Teodoro Silva Santos. Ele assume pelo critério do Quinto Constitucional, na vaga destinada ao Ministério Público do Estado. "Assumo o cargo de desembargador com plena consciência das novas dimensões e dos muitos desafios da magistratura atual", afirmou.
A solenidade, presidida pelo desembargador José Arísio Lopes da Costa, ocorreu no auditório do Pleno e contou com a presença de amigos, familiares e autoridades. O discurso de saudação foi feito pela desembargadora Maria Iracema Martins do Vale. "É um prazer institucional e pessoal recebê-lo em nome neste Tribunal de Justiça", afirmou.
O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou as qualidades pessoais e profissionais do novo integrante do TJCE. "Trata-se de eminente jurista oriundo do Quinto Constitucional, profissional valoroso, dedicado e que chega com experiência apreciável de vivência jurídica".
O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Roberto Cláudio, falou do fortalecimento do Judiciário com a chegada do novo desembargador. "Certamente mais um membro fortalece o Tribunal de Justiça, em especial quando se trata de uma pessoa com a origem, formação e trajetória de Teodoro Silva Santos".
Quem também participou da solenidade foi o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Teodorico Menezes, que ressaltou o preparo de Teodoro Silva. "É um jovem que honrará os quadros do Tribunal de Justiça do Ceará".
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PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Sesa alerta que têm pessoas morrendo em menos de 24 horas por choque anafilático ou falta de hidratação
Sesa alerta que têm pessoas morrendo em menos de 24 horas por choque anafilático ou falta de hidratação
As mortes causadas por dengue - hemorrágica ou por complicações - estão aumentando no Ceará. A situação é mais preocupante em Fortaleza, que nos últimos 15 dias registrou seis mortes, número igual ao dos três primeiros meses deste ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) divulgado ontem. Em todo o Ceará, já são 34 mortes em 2011, dos quais 22 no Interior do Estado.
Fortaleza teve 1.383 novos casos em duas semanas, uma média de 92 infectados a cada dia. Neste ano, já foram 5.030 na Capital cearense.
A doença é registrada na maioria dos bairros da cidade. É o vizinho, um irmão ou amigo. Se antes era mais difícil adquirir o vírus mais perigoso, hoje é comum os casos de dengue hemorrágica. A proporção este ano é de um caso grave para 30 sem gravidade.
Na epidemia de 1987, por exemplo, a estimativa da Sesa era de um para dois mil. A tendência é a difusão do tipo mais fatal na Capital para os próximos anos de epidemias.
Para o Coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonseca, a situação é preocupante e a população não deve esperar mais que três dias para levar um doente grave ao pronto-socorro. "Não se pode aguardar muito, é uma corrida contra o tempo. Uma febre alta já pode ser sinal de perigo. Tem gente morrendo em menos de 24 horas por choque anafilático, falta de hidratação", explica.
No Ceará, foram notificados 40.960 casos suspeitos de dengue em 184 municípios. Destes, 11.988 foram confirmados em 122 municípios e 10.990 amostras foram negativas.
Cuidados
Questionado do porquê do aumento expressivo das mortes, Manoel Fonseca culpou, em parte, a população que estaria desatenta aos sintomas mais agudos. Um outro vilão seria o próprio vírus que estaria vindo com mais força, mais "turbinado", confundindo os doentes. A doença se camufla com casos de virose, pneumonia e até amidalite. "Uma criança que ficou três dias com febre alta e infecção na garganta e a família não atentou para o fato de ser dengue, achou que era uma simples infecção. O menino chegou ao hospital desidratado e morreu logo", lamenta o coordenador.
Os números da dengue hemorrágica são assustadores. No Ceará, foram notificados 356 casos, destes 150 casos na Capital e 206 casos no Interior. Confirmados, um total de 50 casos, com quatro óbitos de Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) na Capital e 46 casos, com quatro mortes, no Interior. No último boletim, foram notificados 65 casos de dengue com complicação em Fortaleza. Destes, oito óbitos, e 115 casos no Interior com18 óbitos.
A Sesa reforça os cuidados com os sinais de alerta. Informa à população que a fase crítica da doença vai do 3º dia (quando a febre desaparece) até o 5º dia. O paciente precisaria voltar, imediatamente, a um hospital ou unidade de pronto - atendimento caso apresente um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sonolência ou irritabilidade, hemorragias importantes, diminuição da diurese e da temperatura corpórea, desconforto respiratório e queda das plaquetas.
"Temos que dar atenção especial a crianças, idosos e gestantes pela possibilidade de agravamento. Há que se lembrar que a dengue reduz bastante as defesas imunológicas do organismo", alerta Fonseca.
Sobre o aumento das mortes, o titular da Secretaria Municipal de Saúde, Alex Mont´ Alverne, informou que a rede hospitalar está preparada para a grande demanda. "Temos 15 unidades fazendo a hidratação e continuamos com as ações para redução dos focos", explicou.
Vistoria
Diante do descumprimento das notificações emitidas a estabelecimentos que concentram focos do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Executiva Regional (SER) III intensificou as ações através de blitzes que visitarão pontos estratégicos. Ontem, uma oficina no bairro Jóquei Clube foi interditada e autuada pela Prefeitura após agentes encontrarem pelo menos dez focos do mosquito. O proprietário já havia sido notificado cinco vezes desde janeiro.
De pneus a latas de óleo, vários objetos acumulavam água e larvas de mosquitos no momento em que a fiscalização chegou à oficina. Segundo a SER II, o estabelecimento não poderá receber novos clientes até que o dono comprove que o local não representa risco. O proprietário da oficina reconheceu a culpa e comprometeu-se em regularizar a situação até o início da próxima semana.
IVNA GIRÃO E JOÃO MOURA
REPÓRTER / ESPECIAL PARA CIDADE
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Diario do Nordeste
Campanha contra gripe reduziu em 60% internações por pneumonia 30/04/2011 - 12h56 Saúde Renata Giraldi Repórter da Agência Brasil Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (30) que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que existe há 13 anos, foi responsável pela redução em 60% dos casos de pneumonia no país. Padilha afirmou que a inclusão de grupos específicos – como indígenas, grávidas e crianças de seis meses a dois anos – tem o objetivo de atingir a sociedade como um todo. “Já implantamos a campanha de vacinação [contra a gripe] no Brasil há 13 anos e, nesse período, ela contribuiu para reduzir em 60% as internações por pneumonia, pois a gripe ajuda a complicar outras doenças”, disse o ministro durante o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “A estratégia é proteger quem mais precisa de cuidados.” Padilha ressaltou que 90% da vacina utilizada na campanha são de fabricação nacional, garantindo o abastecimento aos 65 mil postos de saúde em todo o país e assegurando a independência em relação à ajuda externa. “Noventa por cento das doses aplicadas no Brasil são produzidas por laboratórios públicos nacionais, numa pareceria do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan”, afirmou o ministro. “Isso garante que a gente possa ter acesso a toda a população brasileira. Não precisamos ficar dependendo de outros países.” O ministro lembrou que a vacina usada no Brasil é totalmente segura. “Ela é extremamente segura, tanto é que a própria presidenta da República [Dilma Rousseff] tomou a vacina na segunda-feira [25]”, afirmou, acrescentando que há restrições para não tomar a vacina em casos bem definidos, como quem está fazendo algum tipo de tratamento, entre eles o de combate ao HIV. Ele recomendou que as pessoas procurem seu médico para obter orientações. Os postos de saúde ficarão abertos até as 17h para a vacinação contra a gripe, que é feita em uma única dose para todos os grupos, com exceção das crianças – os menores de dois anos vão receber duas doses, aplicadas em um intervalo de 30 dias. A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 23,8 milhões de pessoas até 13 de maio - quando acaba a campanha. Edição: Graça Adjuto
Campanha contra gripe reduziu em 60% internações por pneumonia
30/04/2011 - 12h56
Saúde
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (30) que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que existe há 13 anos, foi responsável pela redução em 60% dos casos de pneumonia no país. Padilha afirmou que a inclusão de grupos específicos – como indígenas, grávidas e crianças de seis meses a dois anos – tem o objetivo de atingir a sociedade como um todo.
“Já implantamos a campanha de vacinação [contra a gripe] no Brasil há 13 anos e, nesse período, ela contribuiu para reduzir em 60% as internações por pneumonia, pois a gripe ajuda a complicar outras doenças”, disse o ministro durante o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “A estratégia é proteger quem mais precisa de cuidados.”
Padilha ressaltou que 90% da vacina utilizada na campanha são de fabricação nacional, garantindo o abastecimento aos 65 mil postos de saúde em todo o país e assegurando a independência em relação à ajuda externa.
“Noventa por cento das doses aplicadas no Brasil são produzidas por laboratórios públicos nacionais, numa pareceria do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan”, afirmou o ministro. “Isso garante que a gente possa ter acesso a toda a população brasileira. Não precisamos ficar dependendo de outros países.”
O ministro lembrou que a vacina usada no Brasil é totalmente segura. “Ela é extremamente segura, tanto é que a própria presidenta da República [Dilma Rousseff] tomou a vacina na segunda-feira [25]”, afirmou, acrescentando que há restrições para não tomar a vacina em casos bem definidos, como quem está fazendo algum tipo de tratamento, entre eles o de combate ao HIV. Ele recomendou que as pessoas procurem seu médico para obter orientações.
Os postos de saúde ficarão abertos até as 17h para a vacinação contra a gripe, que é feita em uma única dose para todos os grupos, com exceção das crianças – os menores de dois anos vão receber duas doses, aplicadas em um intervalo de 30 dias.
A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 23,8 milhões de pessoas até 13 de maio - quando acaba a campanha.
Edição: Graça Adjuto
30/04/2011 - 12h56
Saúde
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (30) que a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que existe há 13 anos, foi responsável pela redução em 60% dos casos de pneumonia no país. Padilha afirmou que a inclusão de grupos específicos – como indígenas, grávidas e crianças de seis meses a dois anos – tem o objetivo de atingir a sociedade como um todo.
“Já implantamos a campanha de vacinação [contra a gripe] no Brasil há 13 anos e, nesse período, ela contribuiu para reduzir em 60% as internações por pneumonia, pois a gripe ajuda a complicar outras doenças”, disse o ministro durante o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “A estratégia é proteger quem mais precisa de cuidados.”
Padilha ressaltou que 90% da vacina utilizada na campanha são de fabricação nacional, garantindo o abastecimento aos 65 mil postos de saúde em todo o país e assegurando a independência em relação à ajuda externa.
“Noventa por cento das doses aplicadas no Brasil são produzidas por laboratórios públicos nacionais, numa pareceria do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan”, afirmou o ministro. “Isso garante que a gente possa ter acesso a toda a população brasileira. Não precisamos ficar dependendo de outros países.”
O ministro lembrou que a vacina usada no Brasil é totalmente segura. “Ela é extremamente segura, tanto é que a própria presidenta da República [Dilma Rousseff] tomou a vacina na segunda-feira [25]”, afirmou, acrescentando que há restrições para não tomar a vacina em casos bem definidos, como quem está fazendo algum tipo de tratamento, entre eles o de combate ao HIV. Ele recomendou que as pessoas procurem seu médico para obter orientações.
Os postos de saúde ficarão abertos até as 17h para a vacinação contra a gripe, que é feita em uma única dose para todos os grupos, com exceção das crianças – os menores de dois anos vão receber duas doses, aplicadas em um intervalo de 30 dias.
A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 23,8 milhões de pessoas até 13 de maio - quando acaba a campanha.
Edição: Graça Adjuto
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AGENCIA BRASIL
Combate à inflação e à miséria são políticas permanentes, afirma Dilma em pronunciamento do Dia do Trabalho
Combate à inflação e à miséria são políticas permanentes, afirma Dilma em pronunciamento do Dia do Trabalho
29/04/2011 - 20h40
Nacional
Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em seu pronunciamento, hoje (29), à nação sobre o Dia do Trabalho, no domingo, 1º de maio, a presidenta da República, Dilma Rousseff, disse que o país vai comemorá-lo como se deve: “com crescimento do emprego e da renda, com economia sólida e pleno de esperança no futuro”. A crença na melhora futura por parte dos brasileiros, de acordo com a presidenta da República, vem da segurança de que estabilidade, crescimento e distribuição de renda, combate à inflação e à miséria são políticas permanentes.
A presidenta também anunciou que nas próximas semanas será lançado o programa Brasil sem Miséria. Segundo Dilma, o programa será um passo importante para vencer a “batalha contra a miséria”. “[O Brasil sem Miséria] vai articular e integrar novos e antigos programas sociais, ampliar recursos e oportunidades e, muito especialmente, mobilizar todos os setores da sociedade para a luta decisiva de acabar com a pobreza extrema em nosso país”, afirmou. Segundo a presidenta, o país será “verdadeiramente rico e feliz” apenas quando não tiver pobreza, “com as famílias podendo subir na vida”.
Dilma disse que outro motivo para a esperança de que “dias melhores virão”, é o fato de que “no Brasil, respeito à democracia, aos direitos humanos e às liberdades – entre elas a liberdade sindical, - são compromissos sagrados”. Segundo ela, além de se consolidar como umas das principais economias do mundo, o Brasil se firma como “o criador de um modelo de políticas sociais modernas”.
Em seu pronunciamento, a presidenta também cita os desafios trazidos pelo crescimento do país, entre eles a formação de mão de obra especializada para atender a oferta de postos que exigem qualificação e a melhora de infraestrutura. O maior deles, no entanto, segundo Dilma, “é não deixar milhões de brasileiros fora dessa era de prosperidade que se amplia e se consolida”.
Edição: Aécio Amado
29/04/2011 - 20h40
Nacional
Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em seu pronunciamento, hoje (29), à nação sobre o Dia do Trabalho, no domingo, 1º de maio, a presidenta da República, Dilma Rousseff, disse que o país vai comemorá-lo como se deve: “com crescimento do emprego e da renda, com economia sólida e pleno de esperança no futuro”. A crença na melhora futura por parte dos brasileiros, de acordo com a presidenta da República, vem da segurança de que estabilidade, crescimento e distribuição de renda, combate à inflação e à miséria são políticas permanentes.
A presidenta também anunciou que nas próximas semanas será lançado o programa Brasil sem Miséria. Segundo Dilma, o programa será um passo importante para vencer a “batalha contra a miséria”. “[O Brasil sem Miséria] vai articular e integrar novos e antigos programas sociais, ampliar recursos e oportunidades e, muito especialmente, mobilizar todos os setores da sociedade para a luta decisiva de acabar com a pobreza extrema em nosso país”, afirmou. Segundo a presidenta, o país será “verdadeiramente rico e feliz” apenas quando não tiver pobreza, “com as famílias podendo subir na vida”.
Dilma disse que outro motivo para a esperança de que “dias melhores virão”, é o fato de que “no Brasil, respeito à democracia, aos direitos humanos e às liberdades – entre elas a liberdade sindical, - são compromissos sagrados”. Segundo ela, além de se consolidar como umas das principais economias do mundo, o Brasil se firma como “o criador de um modelo de políticas sociais modernas”.
Em seu pronunciamento, a presidenta também cita os desafios trazidos pelo crescimento do país, entre eles a formação de mão de obra especializada para atender a oferta de postos que exigem qualificação e a melhora de infraestrutura. O maior deles, no entanto, segundo Dilma, “é não deixar milhões de brasileiros fora dessa era de prosperidade que se amplia e se consolida”.
Edição: Aécio Amado
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AGENCIA BRASIL
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Votação do Código Florestal deve ficar para quarta-feira, diz Vaccarezza
Votação do Código Florestal deve ficar para quarta-feira, diz Vaccarezza
28/04/2011 - 13h54
Política
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A votação do Código Florestal na Câmara deve ocorrer na próxima quarta-feira (4) em sessão extraordinária. O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o relatório, do jeito que está, pode ser votado por meio de acordo.
“O relatório de Aldo Rebelo [PCdoB-SP] é muito equilibrado e o discurso está completamente afinado no governo”, disse.
Antes da votação do código é preciso analisar outras medidas provisórias consideradas prioritárias pelo governo. Entre elas, a MP 517, que prorroga por 25 anos a Reserva Global de Reversão (RGR). Trata-se da destinação de 1,5% da conta de luz para um fundo do governo. Por ano, o fundo arrecada mais de R$ 1 bilhão. “Cerca de 60% do Luz para Todos, por exemplo, veio do RGR”, explicou Vaccarezza. “Nos desastres das chuvas em Santa Catarina, o RGR também foi usado.”
O líder do governo disse ainda que pretende votar a MP 521 no início de maio. A proposta trata da flexibilização das regras para licitações de obras de eventos como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.
“Elaboramos um texto com o Tribunal de Contas da União, com a oposição e com o governo. Um texto equilibrado, dentro dos preceitos constitucionais que permite a aceleração das condições de licitação”, afirmou.
Edição: Talita Cavalcante
28/04/2011 - 13h54
Política
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A votação do Código Florestal na Câmara deve ocorrer na próxima quarta-feira (4) em sessão extraordinária. O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o relatório, do jeito que está, pode ser votado por meio de acordo.
“O relatório de Aldo Rebelo [PCdoB-SP] é muito equilibrado e o discurso está completamente afinado no governo”, disse.
Antes da votação do código é preciso analisar outras medidas provisórias consideradas prioritárias pelo governo. Entre elas, a MP 517, que prorroga por 25 anos a Reserva Global de Reversão (RGR). Trata-se da destinação de 1,5% da conta de luz para um fundo do governo. Por ano, o fundo arrecada mais de R$ 1 bilhão. “Cerca de 60% do Luz para Todos, por exemplo, veio do RGR”, explicou Vaccarezza. “Nos desastres das chuvas em Santa Catarina, o RGR também foi usado.”
O líder do governo disse ainda que pretende votar a MP 521 no início de maio. A proposta trata da flexibilização das regras para licitações de obras de eventos como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.
“Elaboramos um texto com o Tribunal de Contas da União, com a oposição e com o governo. Um texto equilibrado, dentro dos preceitos constitucionais que permite a aceleração das condições de licitação”, afirmou.
Edição: Talita Cavalcante
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AGENCIA BRASIL
Unesp lança 50 livros digitais gratuitos
27/04/2011
Agência FAPESP – A partir desta quarta-feira (27/4), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) disponibilizará gratuitamente 50 novos livros digitais.
Segundo as responsáveis pela iniciativa, a Editora Unesp e a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, os títulos integram o selo Cultura Acadêmica (lançado em 1987, o segundo da Fundação Editora da Unesp) e dão continuidade à Coleção Propg Digital, que oferece obras inéditas para download.
Após o lançamento, cujo início está previsto para as 9h, os autores concederão entrevistas individuais para a Web TV, projeto da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da universidade. Cada entrevista terá 15 minutos e será dividida em dois blocos, sendo o primeiro das 11h30 às 12h30, e o segundo, das 14h às 17h.
A coleção teve sua primeira fase em 2010, quando foram lançadas 44 obras. Desde então, foram registrados mais de 50 mil downloads e cerca de 205 mil acessos.
Segundo os organizadores, a meta do projeto é publicar mil títulos em dez anos, permitindo maior acesso à produção acadêmica da Unesp.
A Editora Unesp fica na Praça da Sé, 108, no Centro de São Paulo. O lançamento da Coleção Propg Digital será no 7º andar do auditório.
A Web TV também fará a transmissão ao vivo do lançamento pelo endereço: www.unesp.br/tv.
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AGENCIA FAPESP
Ar-condicionado natural
Ar-condicionado natural
28/04/2011
Por Mônica Pileggi
Agência FAPESP – Morar em um país como o Brasil, onde cada região possui um clima diferente, pode ser bom para uns e ruim para outros. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sobre chaminés solares , no entanto, pode ajudar a refrescar quem vive em áreas mais quentes.
A chaminé solar desenvolvida pelo professor Maurício Roriz e seus orientandos Fernando Sá Cavalcante e Letícia de Oliveira Neves, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UFSCar, adota o mesmo princípio de um aquecedor solar de água e pode ser instalada para estimular a ventilação natural em residências ou escritórios.
“A chaminé funciona como um coletor solar: os raios solares atravessam um vidro e aquecem uma placa metálica preta, situada abaixo dele. Aquecida, a placa emite calor, mas em frequência diferente da que vem do sol e para a qual o vidro é opaco. Assim, o calor entra, mas não consegue sair”, disse Roriz à Agência FAPESP.
Nos coletores solares convencionais a água se aquece ao circular em tubos que passam sob a placa quente. “Na chaminé solar, em vez de água passa o ar”, disse.
Esse ar-condicionado natural se baseia no chamado “efeito chaminé”: no interior da estrutura, o ar aquecido se torna mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e substituindo-o pelo ar exterior, mais puro e geralmente mais confortável, particularmente nos climas típicos do Brasil.
“Trata-se, portanto, de um processo de ventilação provocado por diferenças de temperatura e de pressão, sendo muito eficiente para promover o conforto térmico nas horas quentes, mesmo em áreas urbanas densamente ocupadas, onde os obstáculos impedem o aproveitamento da ação direta do vento”, comentou Roriz.
Arquitetura bioclimática
Por uma conjugação de diversos fatores, as cidades se tornam cada vez menos confortáveis, provocando as chamadas ilhas urbanas de calor. “Além dos obstáculos à ventilação natural, as áreas com pavimentação impermeável crescem, invadindo os espaços onde havia parques, bosques e jardins, cuja vegetação contribuiria significativamente para amenizar o clima”, disse o pesquisador.
De modo geral, os edifícios também não são projetados e construídos de modo a favorecer os processos naturais de promoção do conforto térmico. O uso indiscriminado do vidro, sem o devido sombreamento, transforma a edificação em verdadeiro coletor solar.
“Tentando se proteger, o usuário fecha cortinas, interrompendo a ventilação natural e escurecendo o ambiente. Então, acende lâmpadas, que também geram calor, assim como os outros equipamentos elétricos que usamos em nossos escritórios e residências. Desse círculo vicioso resultam desconforto e desperdício de energia”, disse Roriz.
Segundo ele, existem diversas técnicas e estratégias, denominadas bioclimáticas, que poderiam contribuir para elevar a qualidade dos edifícios, mas que ainda são pouco conhecidas e aplicadas no Brasil. Essas técnicas têm como objetivo contribuir com a preservação do meio ambiente e a eficiência energética do ambiente construído, obtidas por meio do uso racional dos recursos naturais, além de proporcionar o conforto térmico aos ocupantes das edificações.
A chaminé solar é uma das técnicas da arquitetura bioclimática, assim como as coberturas "verdes" (uso de vegetação sobre as coberturas das edificações), a refrigeração evaporativa (sistema natural de resfriamento baseado na evaporação da água) e a inércia térmica do solo e dos sistemas construtivos (que guarda o calor nas horas quentes para combater o frio das madrugadas, ou vice-versa).
De acordo com Roriz, é possível construir edifícios confortáveis sem condicionador de ar, aproveitando a ventilação natural. “Os condicionadores convencionais de ar ressecam o ambiente e prejudicam o sistema respiratório humano, além de impactarem negativamente o meio ambiente. A chaminé solar proporciona ventilação, sem consumir eletricidade e sem agredir a natureza”, afirmou.
Como um dos resultados da pesquisa, o professor desenvolveu um software, chamado Chaminé, que calcula a ventilação provocada por diferentes situações de uma chaminé solar, contém dados climáticos de mais de 300 cidades de todo o país e pode ser baixado gratuitamente no endereço www.roriz.eng.br/download_6.html.
28/04/2011
Por Mônica Pileggi
Agência FAPESP – Morar em um país como o Brasil, onde cada região possui um clima diferente, pode ser bom para uns e ruim para outros. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sobre chaminés solares , no entanto, pode ajudar a refrescar quem vive em áreas mais quentes.
A chaminé solar desenvolvida pelo professor Maurício Roriz e seus orientandos Fernando Sá Cavalcante e Letícia de Oliveira Neves, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UFSCar, adota o mesmo princípio de um aquecedor solar de água e pode ser instalada para estimular a ventilação natural em residências ou escritórios.
“A chaminé funciona como um coletor solar: os raios solares atravessam um vidro e aquecem uma placa metálica preta, situada abaixo dele. Aquecida, a placa emite calor, mas em frequência diferente da que vem do sol e para a qual o vidro é opaco. Assim, o calor entra, mas não consegue sair”, disse Roriz à Agência FAPESP.
Nos coletores solares convencionais a água se aquece ao circular em tubos que passam sob a placa quente. “Na chaminé solar, em vez de água passa o ar”, disse.
Esse ar-condicionado natural se baseia no chamado “efeito chaminé”: no interior da estrutura, o ar aquecido se torna mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e substituindo-o pelo ar exterior, mais puro e geralmente mais confortável, particularmente nos climas típicos do Brasil.
“Trata-se, portanto, de um processo de ventilação provocado por diferenças de temperatura e de pressão, sendo muito eficiente para promover o conforto térmico nas horas quentes, mesmo em áreas urbanas densamente ocupadas, onde os obstáculos impedem o aproveitamento da ação direta do vento”, comentou Roriz.
Arquitetura bioclimática
Por uma conjugação de diversos fatores, as cidades se tornam cada vez menos confortáveis, provocando as chamadas ilhas urbanas de calor. “Além dos obstáculos à ventilação natural, as áreas com pavimentação impermeável crescem, invadindo os espaços onde havia parques, bosques e jardins, cuja vegetação contribuiria significativamente para amenizar o clima”, disse o pesquisador.
De modo geral, os edifícios também não são projetados e construídos de modo a favorecer os processos naturais de promoção do conforto térmico. O uso indiscriminado do vidro, sem o devido sombreamento, transforma a edificação em verdadeiro coletor solar.
“Tentando se proteger, o usuário fecha cortinas, interrompendo a ventilação natural e escurecendo o ambiente. Então, acende lâmpadas, que também geram calor, assim como os outros equipamentos elétricos que usamos em nossos escritórios e residências. Desse círculo vicioso resultam desconforto e desperdício de energia”, disse Roriz.
Segundo ele, existem diversas técnicas e estratégias, denominadas bioclimáticas, que poderiam contribuir para elevar a qualidade dos edifícios, mas que ainda são pouco conhecidas e aplicadas no Brasil. Essas técnicas têm como objetivo contribuir com a preservação do meio ambiente e a eficiência energética do ambiente construído, obtidas por meio do uso racional dos recursos naturais, além de proporcionar o conforto térmico aos ocupantes das edificações.
A chaminé solar é uma das técnicas da arquitetura bioclimática, assim como as coberturas "verdes" (uso de vegetação sobre as coberturas das edificações), a refrigeração evaporativa (sistema natural de resfriamento baseado na evaporação da água) e a inércia térmica do solo e dos sistemas construtivos (que guarda o calor nas horas quentes para combater o frio das madrugadas, ou vice-versa).
De acordo com Roriz, é possível construir edifícios confortáveis sem condicionador de ar, aproveitando a ventilação natural. “Os condicionadores convencionais de ar ressecam o ambiente e prejudicam o sistema respiratório humano, além de impactarem negativamente o meio ambiente. A chaminé solar proporciona ventilação, sem consumir eletricidade e sem agredir a natureza”, afirmou.
Como um dos resultados da pesquisa, o professor desenvolveu um software, chamado Chaminé, que calcula a ventilação provocada por diferentes situações de uma chaminé solar, contém dados climáticos de mais de 300 cidades de todo o país e pode ser baixado gratuitamente no endereço www.roriz.eng.br/download_6.html.
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terça-feira, 26 de abril de 2011
Contribuições para o Código Florestal
Contribuições para o Código Florestal
26/04/2011
Agência FAPESP – Cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentaram na segunda-feira (25/4), em Brasília, o documento O Código Florestal e a Ciência – Contribuições para o Diálogo. A publicação reúne argumentos da comunidade científica para o aprimoramento do debate em torno do projeto de lei que propõe a alteração do Código Florestal.
O documento será entregue a ministros, deputados e senadores, que se preparam para votar em breve o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e que institui mudanças significativas na principal lei de proteção às florestas brasileiras.
De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o projeto que altera o Código Florestal (PL 1876/99 e outros) será incluído na pauta do plenário nos dias 3 e 4 de maio.
Segundo a SBPC e a ABC, o Brasil dispõe de milhares de doutores, detém o conhecimento na área de sensoriamento remoto e modelagem computacional, lidera o mundo no monitoramento das coberturas e usos do solo e tem excelência reconhecida nas pesquisas agropecuária e florestal.
“Isso faz da ciência uma peça fundamental no quebra-cabeça que precisa reunir técnicos, produtores rurais, ambientalistas, parlamentares e a sociedade civil nas discussões que nortearão o diálogo sobre o Código Florestal”, disse Helena Nader, presidente da SBPC.
O grupo de trabalho organizado pelas duas entidades científicas reuniu 12 pesquisadores nas áreas de agronomia, engenharia florestal, ciências da terra, hidrologia, meteorologia, biologia, ciências sociais, genética, biotecnologia, economia ambiental e direito.
Os especialistas avaliaram os mais importantes pontos propostos para a revisão do Código e fizeram análises específicas, mas sempre buscando conexões por meio da interdisciplinaridade. Nesse processo, apoiaram-se na literatura científica sobre o tema.
O grupo de trabalho também consultou outros especialistas de diversas instituições de pesquisa e ouviu gestores públicos e parlamentares para a coleta de opiniões que balizaram a formulação do texto a ser apresentado para a sociedade brasileira. O documento estará disponível nos sites da SBPC e da ABC.
Mobilização da comunidade científica
A revisão do Código Florestal brasileiro tem provocado sérias preocupações na comunidade científica e suscitado diversas manifestações. Com uma possível aprovação do relatório que propõe mudanças na legislação ambiental, o Brasil estaria “arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país”, segundo carta redigida por pesquisadores ligados ao Programa BIOTA-FAPESP e publicada em julho de 2010 na revista Science.
As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, “as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente” e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever “a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade”.
A comunidade científica, de acordo com o texto, foi “amplamente ignorada durante a elaboração” do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada pela SBPC e ABC, em junho de 2010, à Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.
Em agosto, o BIOTA-FAPESP realizou o evento "Impactos potenciais das alterações do Código Florestal Brasileiro na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos".
Pesquisadores reunidos avaliaram possíveis impactos que as alterações do Código Florestal terão sobre grupos taxonômicos específicos (vertebrados e alguns grupos de invertebrados), bem como em termos de formações (Mata Atlântica e Cerrado) e de serviços ecossistêmicos (como ciclos biogeoquímicos e manutenção de populações de polinizadores).
Mais informações: www.sbpcnet.org.br e www.abc.org.br
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
Maia confirma votação do Código Florestal em 3 e 4 de maio
Denise Madueño - Agência Estado
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS), confirmou a votação do projeto que altera o Código Florestal nos dias 3 e 4 de maio, mesmo depois de ouvir as ponderações da presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, sobre a necessidade de adiar a votação para a realização de um estudo de impacto ambiental.
Maia promove na terça-feira uma reunião dos líderes partidários com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; da Agricultura, Wagner Rossi; e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para expor a posição do governo em relação ao projeto. "O importante é que o governo unificou uma opinião", disse Maia.
O presidente da Câmara afirmou que mudará a data de votação apenas se houver um movimento majoritário pelo adiamento. Caso contrário, o projeto irá mesmo à votação no plenário na próxima semana. "Estamos muito perto de um acordo de 100% para a votação do código", disse.
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS), confirmou a votação do projeto que altera o Código Florestal nos dias 3 e 4 de maio, mesmo depois de ouvir as ponderações da presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, sobre a necessidade de adiar a votação para a realização de um estudo de impacto ambiental.
Maia promove na terça-feira uma reunião dos líderes partidários com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; da Agricultura, Wagner Rossi; e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para expor a posição do governo em relação ao projeto. "O importante é que o governo unificou uma opinião", disse Maia.
O presidente da Câmara afirmou que mudará a data de votação apenas se houver um movimento majoritário pelo adiamento. Caso contrário, o projeto irá mesmo à votação no plenário na próxima semana. "Estamos muito perto de um acordo de 100% para a votação do código", disse.
domingo, 24 de abril de 2011
MENSAGEM AOS SERVIDORES DA SOHIDRA-ASSO
Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Mateus 8:23-27
Pensamento: Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a palavra grega "seismos", que normalmente se usava para um terremoto. Mateus só usou esta palavra em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição (28:2). Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas. Como ficou a fé deles? Ruiu! Jesus admoestou os discípulos pela sua falta de fé. Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus. A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode parecer que engoliu a sua fé. Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós. O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia. Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle. Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz. Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?
Ora?o: Pai Santo e Poderoso, o Senhor tem nos socorrido tantas vezes, como é que ainda podemos duvidar? Ouça o pedido dos seus servos, atenda ao seu clamor. E conceda a cada um a certeza de que Jesus está pessoalmente tratando do seu sofrimento. Em nome de Jesus lhe agradecemos e oramos. Amém
Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Mateus 8:23-27
Pensamento: Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a palavra grega "seismos", que normalmente se usava para um terremoto. Mateus só usou esta palavra em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição (28:2). Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas. Como ficou a fé deles? Ruiu! Jesus admoestou os discípulos pela sua falta de fé. Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus. A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode parecer que engoliu a sua fé. Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós. O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia. Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle. Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz. Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?
Ora?o: Pai Santo e Poderoso, o Senhor tem nos socorrido tantas vezes, como é que ainda podemos duvidar? Ouça o pedido dos seus servos, atenda ao seu clamor. E conceda a cada um a certeza de que Jesus está pessoalmente tratando do seu sofrimento. Em nome de Jesus lhe agradecemos e oramos. AmémEntrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Mateus 8:23-27
Pensamento: Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a palavra grega "seismos", que normalmente se usava para um terremoto. Mateus só usou esta palavra em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição (28:2). Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas. Como ficou a fé deles? Ruiu! Jesus admoestou os discípulos pela sua falta de fé. Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus. A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode parecer que engoliu a sua fé. Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós. O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia. Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle. Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz. Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?
Ora?o: Pai Santo e Poderoso, o Senhor tem nos socorrido tantas vezes, como é que ainda podemos duvidar? Ouça o pedido dos seus servos, atenda ao seu clamor. E conceda a cada um a certeza de que Jesus está pessoalmente tratando do seu sofrimento. Em nome de Jesus lhe agradecemos e oramos. Amém. . HERMENÊUTICA.
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Copyright © 2006-2010, Dennis Downing. Todos os direitos reservados. As citações bíblicas são da Nova Versão Internacional (Nda Sociedade Bíblica Internacional (www.sbibrasil.org.br), salvo indicação em coário.
Mateus 8:23-27
Pensamento: Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a palavra grega "seismos", que normalmente se usava para um terremoto. Mateus só usou esta palavra em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição (28:2). Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas. Como ficou a fé deles? Ruiu! Jesus admoestou os discípulos pela sua falta de fé. Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus. A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode parecer que engoliu a sua fé. Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós. O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia. Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle. Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz. Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?
Ora?o: Pai Santo e Poderoso, o Senhor tem nos socorrido tantas vezes, como é que ainda podemos duvidar? Ouça o pedido dos seus servos, atenda ao seu clamor. E conceda a cada um a certeza de que Jesus está pessoalmente tratando do seu sofrimento. Em nome de Jesus lhe agradecemos e oramos. Amém
Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Mateus 8:23-27
Pensamento: Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a palavra grega "seismos", que normalmente se usava para um terremoto. Mateus só usou esta palavra em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição (28:2). Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas. Como ficou a fé deles? Ruiu! Jesus admoestou os discípulos pela sua falta de fé. Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus. A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode parecer que engoliu a sua fé. Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós. O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia. Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle. Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz. Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?
Ora?o: Pai Santo e Poderoso, o Senhor tem nos socorrido tantas vezes, como é que ainda podemos duvidar? Ouça o pedido dos seus servos, atenda ao seu clamor. E conceda a cada um a certeza de que Jesus está pessoalmente tratando do seu sofrimento. Em nome de Jesus lhe agradecemos e oramos. AmémEntrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Senhor, salva-nos! Vamos morrer!” Ele perguntou: “Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?” Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança. Os homens ficaram perplexos e perguntaram: “Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Mateus 8:23-27
Pensamento: Aquela tempestade deve ter sido aterrorizante. Mateus a descreveu com uma palavra peculiar, a palavra grega "seismos", que normalmente se usava para um terremoto. Mateus só usou esta palavra em outras duas ocasiões na vida de Jesus, na hora da sua morte na cruz (27:54) e na ressurreição (28:2). Doze homens que pessoalmente viram Jesus curar leprosos, paralíticos e diversos outros doentes, ainda ficaram apavorados pela fúria daquelas ondas. Como ficou a fé deles? Ruiu! Jesus admoestou os discípulos pela sua falta de fé. Mesmo assim, ele parou o vento e as ondas. Se alguém lhe disser que Deus não lhe ajudou ou não lhe curou porque sua fé é pequena demais, mande aquele pessoa voltar a escutar este relato de Mateus. A tempestade que passa pela sua vida pode ter deixado um ente querido na cadeia, na UTI ou até no cemitério. Pode cheirar de álcool ou se chamar de divórcio ou câncer. Seja qual for, pode parecer que engoliu a sua fé. Mas, se você tiver ao menos o suficiente para chamar o nome de Jesus, ele escutará. O poder de Jesus não é medido pelo tamanho da nossa fé, mas, pelo amor, sem limites que ele tem por nós. O mesmo amor que o levou a salvar doze homens apavorados em alto mar o levará a lhe socorrer, seja qual for o tamanho do seu sofrimento, sua dor ou sua angústia. Chame Jesus. Confie nEle. Quanta fé é necessário? Basta o suficiente para chamar o nome dEle. Faça isso. Não há nenhuma tempestade que Jesus não pode comandar e ele sempre está tão perto que pode ouvir a sua voz. Quem sabe se na passagem da tempestade você não descobre uma fé muito maior do que aquela que você podia antes imaginar?
Ora?o: Pai Santo e Poderoso, o Senhor tem nos socorrido tantas vezes, como é que ainda podemos duvidar? Ouça o pedido dos seus servos, atenda ao seu clamor. E conceda a cada um a certeza de que Jesus está pessoalmente tratando do seu sofrimento. Em nome de Jesus lhe agradecemos e oramos. Amém. . HERMENÊUTICA.
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Ministra do Meio Ambiente debate Código Florestal em Porto Alegre 20/04/2011 Em debate promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul nesta terça-feira (19/4), em Porto Alegre, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reiterou a necessidade do Brasil ter um Código Florestal que proporcione segurança jurídica ao produtor e permita o desenvolvimento sustentável. "Não é preciso desmatar mais uma árvore para produzir alimentos suficientes" defendeu Izabella ao comentar pontos da proposta do Governo como a manutenção das áreas de preservação permanente (APPs) e de Reserva Legal (RL) na soma das áreas protegidas das pequenas propriedades rurais. A ministra disse ainda que o Governo pretende discutir com o Congresso Nacional a possibilidade de um projeto de pagamentos por serviços ambientais que poderá ser incluído no Código Florestal. "Esta é uma demanda que vem sendo considerada em todas as audiências que realizamos. Queremos reconhecer o pagamento de serviços ambientais para a proteção", destacou Izabella. Ela afirmou também que a proposta governista prevê a regularização ambiental por meio do cadastramento rural, de forma desburocratizada, e que a averbação da Reserva Legal para os produtores não será exigida. "Mas quem desmatou irregularmente, terá que se regularizar", ressaltou. Sobre o decreto 7.029, que estabelece a data de 11 de junho como limite para a regularização ambiental, a ministra reiterou que o governo está estudando a prorrogação do prazo para que os debates sobre o Código possam ocorrer em um "clima mais tranquilo". Participaram do debate parlamentares, representantes da sociedade civil e de entidades ambientalistas e ruralistas.
Ministra do Meio Ambiente debate Código Florestal em Porto Alegre
20/04/2011
Em debate promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul nesta terça-feira (19/4), em Porto Alegre, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reiterou a necessidade do Brasil ter um Código Florestal que proporcione segurança jurídica ao produtor e permita o desenvolvimento sustentável. "Não é preciso desmatar mais uma árvore para produzir alimentos suficientes" defendeu Izabella ao comentar pontos da proposta do Governo como a manutenção das áreas de preservação permanente (APPs) e de Reserva Legal (RL) na soma das áreas protegidas das pequenas propriedades rurais.
A ministra disse ainda que o Governo pretende discutir com o Congresso Nacional a possibilidade de um projeto de pagamentos por serviços ambientais que poderá ser incluído no Código Florestal. "Esta é uma demanda que vem sendo considerada em todas as audiências que realizamos. Queremos reconhecer o pagamento de serviços ambientais para a proteção", destacou Izabella.
Ela afirmou também que a proposta governista prevê a regularização ambiental por meio do cadastramento rural, de forma desburocratizada, e que a averbação da Reserva Legal para os produtores não será exigida. "Mas quem desmatou irregularmente, terá que se regularizar", ressaltou. Sobre o decreto 7.029, que estabelece a data de 11 de junho como limite para a regularização ambiental, a ministra reiterou que o governo está estudando a prorrogação do prazo para que os debates sobre o Código possam ocorrer em um "clima mais tranquilo".
Participaram do debate parlamentares, representantes da sociedade civil e de entidades ambientalistas e ruralistas.
20/04/2011
Em debate promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul nesta terça-feira (19/4), em Porto Alegre, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reiterou a necessidade do Brasil ter um Código Florestal que proporcione segurança jurídica ao produtor e permita o desenvolvimento sustentável. "Não é preciso desmatar mais uma árvore para produzir alimentos suficientes" defendeu Izabella ao comentar pontos da proposta do Governo como a manutenção das áreas de preservação permanente (APPs) e de Reserva Legal (RL) na soma das áreas protegidas das pequenas propriedades rurais.
A ministra disse ainda que o Governo pretende discutir com o Congresso Nacional a possibilidade de um projeto de pagamentos por serviços ambientais que poderá ser incluído no Código Florestal. "Esta é uma demanda que vem sendo considerada em todas as audiências que realizamos. Queremos reconhecer o pagamento de serviços ambientais para a proteção", destacou Izabella.
Ela afirmou também que a proposta governista prevê a regularização ambiental por meio do cadastramento rural, de forma desburocratizada, e que a averbação da Reserva Legal para os produtores não será exigida. "Mas quem desmatou irregularmente, terá que se regularizar", ressaltou. Sobre o decreto 7.029, que estabelece a data de 11 de junho como limite para a regularização ambiental, a ministra reiterou que o governo está estudando a prorrogação do prazo para que os debates sobre o Código possam ocorrer em um "clima mais tranquilo".
Participaram do debate parlamentares, representantes da sociedade civil e de entidades ambientalistas e ruralistas.
PAUTA: Ministra abre Semana Nacional da Caatinga
Quando: Segunda-feira, 25 de abril, 15h
Onde: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará - Av. Desembargador Moreira, 2807 - Dionísio Torres
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre a Semana Nacional do Bioma Caatinga, nesta segunda-feira (25/04), às 15h, na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Durante toda a semana, o Ministério do Meio Ambiente promove uma série de atividades, em Fortaleza e Brasília, para divulgar e discutir a Caatinga, o único bioma exclusivo do Brasil e o menos conhecido e protegido do País.
No evento será entregue a Comenda Asa Branca e a Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa, em alusão ao Dia Nacional da Caatinga que se comemora no dia 28 de abril. A cada ano, por lei, a medalha destina-se a homenagear uma pessoa física ou jurídica, alternamente. Este ano será a vez da pessoa física.
No final da tarde, às 17h30, a ministra Izabella participa da abertura da exposição fotográfica sobre a Caatinga, no Hotel Oásis Atlântico. Durante a semana, o hotel será palco de debates sobre experiências exitosas no bioma. Em seguida, ela debate os obstáculos ao desenvolvimento sustentável do estado do Ceará, às 19h, no 7º Fórum CIC de Debates, no auditório Waldyr Diogo, na Fiec.
Em Brasília, o MMA promove a exposição fotográfica Caatinga: Belezas e Riquezas, de 25 a 29 de abril, no Espaço Mário Covas, na Câmara dos Deputados. As imagens destacam a importância socioambiental da Caatinga para a população que vive na área do Bioma.
A Caatinga ocupa uma área de cerca de 850 mil km², equivalente a 11% do Brasil O único bioma exclusivamente brasileiro engloba Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, a Caatinga sofre com o desmatamento. Segundo levantamento do MMA, 45% do território está desmatado. Um dos motivos disso é a extração ilegal de madeira para a energia.
E esse tema estará no centro do debate na audiência pública em comemoração ao Dia da Caatinga, na quinta-feira (28/04), às 9h, no plenário 8 da Câmara dos Deputados, em Brasília. Representantes do MMA, parlamentares e ONGs vão discutir a implementação de instrumentos para o controle do desmatamento da Caatinga. A audiência será marcada pela defesa da aprovação, no Congresso Nacional, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que transforma a Caatinga e o Cerrado em patrimônios nacionais.
Veja programação completa da semana da Caatinga
Onde: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará - Av. Desembargador Moreira, 2807 - Dionísio Torres
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abre a Semana Nacional do Bioma Caatinga, nesta segunda-feira (25/04), às 15h, na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Durante toda a semana, o Ministério do Meio Ambiente promove uma série de atividades, em Fortaleza e Brasília, para divulgar e discutir a Caatinga, o único bioma exclusivo do Brasil e o menos conhecido e protegido do País.
No evento será entregue a Comenda Asa Branca e a Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa, em alusão ao Dia Nacional da Caatinga que se comemora no dia 28 de abril. A cada ano, por lei, a medalha destina-se a homenagear uma pessoa física ou jurídica, alternamente. Este ano será a vez da pessoa física.
No final da tarde, às 17h30, a ministra Izabella participa da abertura da exposição fotográfica sobre a Caatinga, no Hotel Oásis Atlântico. Durante a semana, o hotel será palco de debates sobre experiências exitosas no bioma. Em seguida, ela debate os obstáculos ao desenvolvimento sustentável do estado do Ceará, às 19h, no 7º Fórum CIC de Debates, no auditório Waldyr Diogo, na Fiec.
Em Brasília, o MMA promove a exposição fotográfica Caatinga: Belezas e Riquezas, de 25 a 29 de abril, no Espaço Mário Covas, na Câmara dos Deputados. As imagens destacam a importância socioambiental da Caatinga para a população que vive na área do Bioma.
A Caatinga ocupa uma área de cerca de 850 mil km², equivalente a 11% do Brasil O único bioma exclusivamente brasileiro engloba Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais. Rico em biodiversidade, a Caatinga sofre com o desmatamento. Segundo levantamento do MMA, 45% do território está desmatado. Um dos motivos disso é a extração ilegal de madeira para a energia.
E esse tema estará no centro do debate na audiência pública em comemoração ao Dia da Caatinga, na quinta-feira (28/04), às 9h, no plenário 8 da Câmara dos Deputados, em Brasília. Representantes do MMA, parlamentares e ONGs vão discutir a implementação de instrumentos para o controle do desmatamento da Caatinga. A audiência será marcada pela defesa da aprovação, no Congresso Nacional, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que transforma a Caatinga e o Cerrado em patrimônios nacionais.
Veja programação completa da semana da Caatinga
GESTÃO AMBIENTAL-DIÁRIO DO NORDESTE
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançou, na semana passada, em Brasília, o Atlas da Fauna Ameaçada de Extinção, uma obra que contém mais de 1.300 registros sobre 314 espécies de animais em estado de risco no Brasil.
O levantamento foi feito para avaliar a eficiência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) na proteção de espécies que ocorrem em 194 unidades de conservação (UCs) federais do País.
O presidente do ICMBio, Rômulo Mello, disse que a instituição tem o objetivo de se tornar um centro de referência em pesquisas no Brasil, e que, ao divulgar as informações para toda a sociedade, pretende atrair a comunidade acadêmica para auxiliar na proteção da fauna ameaçada.
“Este documento permitirá um avanço de forma qualificada no processo de conservação. Permite ainda à sociedade brasileira saber aonde estão as UCs e quais espécies estão vivendo nestes locais. Os dados contribuem ainda para a criação de UCs e para o reforço e implementação de pesquisas nestas áreas protegidas”, afirmou.
Mapeamento
A obra aponta dados importantes para o mapeamento e a situação atual de inúmeras populações de animais em risco de extinção. Das 310 UCs federais, 198 já possuem registro de espécies ameaçadas. Na Caatinga, das 43 espécies em extinção identificadas, 41 vivem em UCs. As aves e os mamíferos foram os mais elencados no livro.
A publicação está disponível no portal do ICMBio, no formato PDF, e será distribuída para todos os centros de pesquisas e UCs. Os interessados podem contactar a Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas do instituto.
Na ocasião, foram lançados, ainda, a revista eletrônica Bio Brasil, sobre biodiversidade brasileira; e o novo portal na Internet do ICMBio (www.icmbio.gov.br). A revista Bio Brasil é voltada à divulgação de informações técnico-científicas relativas ao conhecimento, manejo e conservação das espécies ameaçadas de extinção e das áreas protegidas federais.Publicado em 22/04/2011 - 7:00 por Maristela Crispim
Fonte: MMA
O levantamento foi feito para avaliar a eficiência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) na proteção de espécies que ocorrem em 194 unidades de conservação (UCs) federais do País.
O presidente do ICMBio, Rômulo Mello, disse que a instituição tem o objetivo de se tornar um centro de referência em pesquisas no Brasil, e que, ao divulgar as informações para toda a sociedade, pretende atrair a comunidade acadêmica para auxiliar na proteção da fauna ameaçada.
“Este documento permitirá um avanço de forma qualificada no processo de conservação. Permite ainda à sociedade brasileira saber aonde estão as UCs e quais espécies estão vivendo nestes locais. Os dados contribuem ainda para a criação de UCs e para o reforço e implementação de pesquisas nestas áreas protegidas”, afirmou.
Mapeamento
A obra aponta dados importantes para o mapeamento e a situação atual de inúmeras populações de animais em risco de extinção. Das 310 UCs federais, 198 já possuem registro de espécies ameaçadas. Na Caatinga, das 43 espécies em extinção identificadas, 41 vivem em UCs. As aves e os mamíferos foram os mais elencados no livro.
A publicação está disponível no portal do ICMBio, no formato PDF, e será distribuída para todos os centros de pesquisas e UCs. Os interessados podem contactar a Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas do instituto.
Na ocasião, foram lançados, ainda, a revista eletrônica Bio Brasil, sobre biodiversidade brasileira; e o novo portal na Internet do ICMBio (www.icmbio.gov.br). A revista Bio Brasil é voltada à divulgação de informações técnico-científicas relativas ao conhecimento, manejo e conservação das espécies ameaçadas de extinção e das áreas protegidas federais.Publicado em 22/04/2011 - 7:00 por Maristela Crispim
Fonte: MMA
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Diario do Nordeste
A bebida surge como marca da cidade de Sousa, fruto da cultura mais disseminada entre os produtores locais
Sousa (PB)
Sousa é o centro da fruticultura do polo Alto Piranhas, que engloba mais de dez municípios. Por lá, um novo projeto, Várzea de Sousa, está trazendo ao perímetro irrigado a produção de manga, goiaba, banana, coco e horticultura orgânica. Mas a agricultura irrigada por ali é coisa mais antiga e, por mais que ainda tenha muito a avançar, conseguiu carimbar na cidade uma marca: é de Sousa que sai a melhor água de coco do Brasil.
A cultura do coco é, sem dúvida, a mais disseminada entre os produtores rurais do município. No local, dados oficiais apontam para uma produção de 120 mil a 150 mil cocos por dia, que saem, principalmente, para os estados do Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e ainda Brasília. Mas, na prática, o volume é bem maior. Se for contar com aquilo que se produz e sai sem declarar imposto, são em torno de 230 mil. Os sonegadores respondem por uma parte importante desse montante.
Independentemente de o dinheiro devido chegar ou não ao Fisco, o certo é que o coco movimenta uma forte economia em toda a região, empregando milhares de pessoas no município, e com um grande trunfo: "o coco garante a permanência do homem no campo", destaca o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Sousa, Caetano José de Lima.
Geração de empregos
A atividade teve início ainda na década de 1930, com a construção do açude São Gonçalo, e se fortaleceu na década seguinte. Hoje, no perímetro irrigado instalado ao lado do açude trabalham cerca de 10 mil pessoas, plantando coco e banana.
Entre estes produtores está João Paulo Formiga, 28. Terminando os estudos do Ensino Médio, e após se casar, Formiga resolveu alugar um lote no perímetro, e há cinco anos planta e colhe coco.
"A colheita ocorre a cada 40 dias. Tenho 300 pés em um terreno de cinco hectares, que dão cerca de sete mil cocos", explica o produtor.
A colheita é repassada aos atravessadores, que compram a unidade por preço que varia entre R$ 0,15 e R$ 0,50. Apesar de baixo, o valor é considerado razoável pelo produtor, em virtude do volume produzido. "A vantagem é que tenho a certeza da venda. E está dando certo, não penso por enquanto em trocar de atividade", afirma.
Já a opção pelo coco como atividade produtiva veio para Agumercindo Alves, 62, após encontrar dificuldades em outras culturas. Já plantou banana, algodão, tomate e arroz, mas diz ser o coco a alternativa financeiramente mais viável que encontrou.
Garantia de sobrevivência
"Mudei pela sobrevivência. Com as outras culturas não dava para sobreviver. Como coco gasta menos água, porque precisa de um espaço menor. Assim, consigo produzir mais em menor área", justifica.
Com um lote de 4,5 hectares, ele tira entre oito mil e 13 mil cocos por colheita. "São 326 pés produzindo. O resto tá crescendo. Ao todo, tenho 500 pés", revela ele, com a conta na ponta da língua.
Mais renda
Agumercindo afirma que sua renda melhorou. "O problema do coco é o tempo que passa para crescer, que é uns quatro anos. Depois que cresce, é bom", garante. O produto dele é levado ao Ceará, São Paulo, Brasília, Iguatu e Recife. Ele informa que também produz banana - mas ganha mais com coco.
LADO NEGATIVO
Trabalho duro e crianças na produção
Para levar o coco do produtor aos mercados consumidores, uma série de trabalhadores se envolvem na cadeia: tiradores, carregadores, intermediários (ou "atravessadores"), entre outros. Para alguns, o trabalho é bem pesado. "Tem gente que já perdeu o olho, quebrou o nariz tirando coco", lembram os trabalhadores na fazenda, falando dos riscos que correm os "tiradores de coco".
Já para os "carregadores", que levam os cocos até os caminhões, não há tantos riscos de acidente, mas a certeza de um trabalho bem pesado.
"Eles carregam, em média, 100 quilos por vez", faz a conta um deles. Para pôr as cerca de sete ou oito mil unidades dentro da carreta, são apenas três carregadores, em média.
Esforço diário
Este é o trabalho de Eduardo Honório, 26. Ele vai tirando coco de lote em lote, quase todo dia, no perímetro. "São uns 300 cachos por dia, cada cacho com 20 cocos", informa. Ele recebe por "carrada" (que é de mais ou menos sete mil cocos) R$ 50. Honório consegue tirar, por mês, R$ 750, e se diz satisfeito. "Aqui, se não for o coco, é o coco. Não tem outra opção de emprego", fala.
A mesma "carrada" carregada por Honório representa, contudo, um pouco mais para João dos Cocos, 44. Ele é intermediário, traz o caminhão às fazendas para ser carregado e o leva aos seus destinos: Caruaru, Brasília, Recife e Fortaleza. "Carrego aqui toda semana, sete mil cocos em cada caminhão, que chego a encher em três horas. Tem dia que ponho pra carregar três caminhões", diz. Cada carrada rende a ele R$ 150.
Crianças empunham facões
Chegando ao Perímetro de São Gonçalo, fomos em busca de algum lote que estivesse colhendo coco e carregando caminhões. Recebemos a informação de uma fazenda neste estado e, na estrada para chegar lá, encontramos um grupo de pessoas trabalhando em fazer a "pelagem" do coco. Paramos para conferir.
No meio do grupo, enquanto homens conversavam e tomavam uma cachaça, algumas crianças levantavam destramente facões para retirar o bagaço do coco seco.
Três "Franciscos", um de 14, outro de 15 e mais o último de 16 anos manobravam concentrados seus facões. Ao redor, um chão coberto de bagaço. "Tamanho não é documento", um diz, sem tirar o olhar do ofício.
O outro, de 16, conversa um pouco mais. Diz que descasca 1.400 cocos por dia, e recebe, por isso, R$ 400 mensais, R$ 100 por semana. Não fala quando vai à escola, se vai. "Faço isso pra ajudar meus pais. Meu pai carrega o coco nos carros", diz. Com o que recebe, compra suas roupas e deixa o que ainda sobra para a família.
O coco descascado pelos "Franciscos" é levado a uma fábrica de Campina Grande, onde é beneficiado, sendo transformado em coco ralado e óleo.Publicado em 24 de abril de 2011 .
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DIÁRIO DO NORDESTE
R$ 1 por metro de rio preservado
Vicente Andreu
A redução das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios, nascentes e lagos tem estado no centro do debate sobre mudanças no Código Florestal. Embora possa parecer, à primeira vista, que é possível diminuir a faixa mínima de proteção, atualmente de 30 metros, em função do tamanho da propriedade rural ou da largura do rio, é preciso ter muito claro que não existe rio que nasça grande. Mesmo o Amazonas, o maior do mundo, é resultado da contribuição de milhares de rios tributários e estes, sucessivamente, são formados pelas águas de outros rios menores.
Todos os rios, assim como os seres vivos, nascem pequenos e, exatamente por essa condição de fragilidade, precisam ser protegidos. Não é racional justificar a redução da APP hídrica como sendo necessária para liberar áreas para a produção, em grandes ou pequenas propriedades, sob o risco de transformar também as áreas rurais em poluidoras, equiparadas aos centros urbanos, cujas consequências estão aí, concretas e trágicas, demandando imensos recursos financeiros apenas para tentar aproximar esses corpos d’água de suas condições naturais.
Felizmente, há instrumentos que podem compatibilizar a proteção hidroambiental com o desejável aproveitamento produtivo. Penso que pagamentos pelos serviços ambientais são os que apresentam maior potencial de resultados. O gargalo para programas dessa natureza está na constituição de fundos regulares que ofereçam a esses proprietários rurais garantias de renda ao longo do tempo.
Podemos tomar como exemplo um dos critérios do Programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas, que paga ao agricultor cerca de R$ 150 por hectare/ano para manter preservada a sua APP hídrica. Esse valor é definido como o custo de oportunidade caso a área estivesse desmatada e sendo utilizada como pastagem. Um hectare (10 mil metros quadrados) de APP hídrica equivale a 167 metros de margens de rio protegidas plenamente, com 30 metros de cada lado. Assim, em números redondos, para cada real/ano aplicado, protegeríamos um metro de margem de rio. Um programa com recursos de R$ 100 milhões/ano (o que para esses casos não é um valor elevado) permitiria proteger permanentemente 100 mil quilômetros de margens de rios! Se considerarmos ainda que cada hectare pode ser recuperado com mil árvores, poderíamos ter o beneficio adicional, sem nenhum custo, do plantio de cerca de 650 milhões de árvores.
Tenho defendido a tese de que um fundo com essa natureza e esse valor seja constituído com a destinação de parte dos recursos decorrentes das relicitações/prorrogações das concessões das hidrelétricas amortizadas, que começam a vencer em 2015. Os benefícios para a vida útil das hidrelétricas (qualidade da água, redução do assoreamento) são inquestionáveis, portanto, parece razoável que essa fonte de recursos possa ser utilizada. Embora não haja ainda previsão oficial do montante dessa "apropriação social", a imprensa tem divulgado artigos de especialistas que estimam que a amortização pode chegar a cerca de R$ 6 bilhões por ano. Acredito haver espaço político para alocar recursos da amortização dessas usinas com ganhos sociais e ambientais, além da modicidade tarifária. Esse tipo de solução poderia ser discutida no âmbito do Projeto de Lei 5.487/2009, sobre pagamento por serviços ambientais, de autoria do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.
É muito importante criarmos soluções sem retroceder na proteção ambiental. APPs menores do que as atuais podem piorar a qualidade das águas e provocarão, inevitavelmente, a elevação do custo do tratamento tanto para o abastecimento público quanto para o lançamento de efluentes. Quase a metade dos municípios brasileiros (47%) capta água exclusivamente de mananciais superficiais, de acordo com o Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água, e o grande problema dos mananciais é a deterioração da qualidade de suas águas.
Recentemente, o renomado hidrólogo Carlos Tucci relatou-me um estudo de sua autoria que buscava identificar as razões do brusco aumento de vazão na Bacia do Rio Paraná, da ordem de 34% em relação à série histórica, verificando se tal alteração era permanente ou fruto apenas das variações hidrológicas naturais. Constatou-se que cerca de 30% dessa variação era permanente e causada pela acelerada substituição da cultura do café por soja em vastas áreas do Estado do Paraná. Ou seja, foi bom para o setor elétrico, mas representa um risco para os demais usuários, uma vez que também demonstra que a terra mais desprotegida aumenta a velocidade das enchentes até em grandes rios.
As pesquisas cientificas disponíveis, ainda que poucas, apontam para a necessidade de proteção mínima de 30 metros, para reduzir o assoreamento nos rios e reservatórios causado pela maior velocidade das águas das chuvas sobre o solo, para aumentar a sua infiltração, reduzir ao mínimo o impacto de fertilizantes e agrotóxicos e melhorar a quantidade e a qualidade das águas. Arbitrar faixas de 15 metros, ou menores ainda, de 7,5 metros, não tem nenhuma sustentação cientifica, é um chute. A Agência Nacional de Águas produziu nota técnica, disponível no site www.ana.gov.br, na qual detalha as razões para manter em 30 metros a faixa de proteção nas margens dos rios.
Todos reconhecemos como legítima a demanda pela atualização de um Código Florestal que tem quase 50 anos, valorizando a nossa agricultura, implementando novas soluções de estímulo e financiamento, de aplicação de tecnologias sociais ou produtivas, de regularização fundiária, de arranjos sobre o uso do território, até mesmo recuperando extensas áreas degradadas e tornando-as disponíveis para a produção. Mas não é preciso retroceder. Não há razão para retroceder.
DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA)
A redução das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios, nascentes e lagos tem estado no centro do debate sobre mudanças no Código Florestal. Embora possa parecer, à primeira vista, que é possível diminuir a faixa mínima de proteção, atualmente de 30 metros, em função do tamanho da propriedade rural ou da largura do rio, é preciso ter muito claro que não existe rio que nasça grande. Mesmo o Amazonas, o maior do mundo, é resultado da contribuição de milhares de rios tributários e estes, sucessivamente, são formados pelas águas de outros rios menores.
Todos os rios, assim como os seres vivos, nascem pequenos e, exatamente por essa condição de fragilidade, precisam ser protegidos. Não é racional justificar a redução da APP hídrica como sendo necessária para liberar áreas para a produção, em grandes ou pequenas propriedades, sob o risco de transformar também as áreas rurais em poluidoras, equiparadas aos centros urbanos, cujas consequências estão aí, concretas e trágicas, demandando imensos recursos financeiros apenas para tentar aproximar esses corpos d’água de suas condições naturais.
Felizmente, há instrumentos que podem compatibilizar a proteção hidroambiental com o desejável aproveitamento produtivo. Penso que pagamentos pelos serviços ambientais são os que apresentam maior potencial de resultados. O gargalo para programas dessa natureza está na constituição de fundos regulares que ofereçam a esses proprietários rurais garantias de renda ao longo do tempo.
Podemos tomar como exemplo um dos critérios do Programa Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas, que paga ao agricultor cerca de R$ 150 por hectare/ano para manter preservada a sua APP hídrica. Esse valor é definido como o custo de oportunidade caso a área estivesse desmatada e sendo utilizada como pastagem. Um hectare (10 mil metros quadrados) de APP hídrica equivale a 167 metros de margens de rio protegidas plenamente, com 30 metros de cada lado. Assim, em números redondos, para cada real/ano aplicado, protegeríamos um metro de margem de rio. Um programa com recursos de R$ 100 milhões/ano (o que para esses casos não é um valor elevado) permitiria proteger permanentemente 100 mil quilômetros de margens de rios! Se considerarmos ainda que cada hectare pode ser recuperado com mil árvores, poderíamos ter o beneficio adicional, sem nenhum custo, do plantio de cerca de 650 milhões de árvores.
Tenho defendido a tese de que um fundo com essa natureza e esse valor seja constituído com a destinação de parte dos recursos decorrentes das relicitações/prorrogações das concessões das hidrelétricas amortizadas, que começam a vencer em 2015. Os benefícios para a vida útil das hidrelétricas (qualidade da água, redução do assoreamento) são inquestionáveis, portanto, parece razoável que essa fonte de recursos possa ser utilizada. Embora não haja ainda previsão oficial do montante dessa "apropriação social", a imprensa tem divulgado artigos de especialistas que estimam que a amortização pode chegar a cerca de R$ 6 bilhões por ano. Acredito haver espaço político para alocar recursos da amortização dessas usinas com ganhos sociais e ambientais, além da modicidade tarifária. Esse tipo de solução poderia ser discutida no âmbito do Projeto de Lei 5.487/2009, sobre pagamento por serviços ambientais, de autoria do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.
É muito importante criarmos soluções sem retroceder na proteção ambiental. APPs menores do que as atuais podem piorar a qualidade das águas e provocarão, inevitavelmente, a elevação do custo do tratamento tanto para o abastecimento público quanto para o lançamento de efluentes. Quase a metade dos municípios brasileiros (47%) capta água exclusivamente de mananciais superficiais, de acordo com o Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água, e o grande problema dos mananciais é a deterioração da qualidade de suas águas.
Recentemente, o renomado hidrólogo Carlos Tucci relatou-me um estudo de sua autoria que buscava identificar as razões do brusco aumento de vazão na Bacia do Rio Paraná, da ordem de 34% em relação à série histórica, verificando se tal alteração era permanente ou fruto apenas das variações hidrológicas naturais. Constatou-se que cerca de 30% dessa variação era permanente e causada pela acelerada substituição da cultura do café por soja em vastas áreas do Estado do Paraná. Ou seja, foi bom para o setor elétrico, mas representa um risco para os demais usuários, uma vez que também demonstra que a terra mais desprotegida aumenta a velocidade das enchentes até em grandes rios.
As pesquisas cientificas disponíveis, ainda que poucas, apontam para a necessidade de proteção mínima de 30 metros, para reduzir o assoreamento nos rios e reservatórios causado pela maior velocidade das águas das chuvas sobre o solo, para aumentar a sua infiltração, reduzir ao mínimo o impacto de fertilizantes e agrotóxicos e melhorar a quantidade e a qualidade das águas. Arbitrar faixas de 15 metros, ou menores ainda, de 7,5 metros, não tem nenhuma sustentação cientifica, é um chute. A Agência Nacional de Águas produziu nota técnica, disponível no site www.ana.gov.br, na qual detalha as razões para manter em 30 metros a faixa de proteção nas margens dos rios.
Todos reconhecemos como legítima a demanda pela atualização de um Código Florestal que tem quase 50 anos, valorizando a nossa agricultura, implementando novas soluções de estímulo e financiamento, de aplicação de tecnologias sociais ou produtivas, de regularização fundiária, de arranjos sobre o uso do território, até mesmo recuperando extensas áreas degradadas e tornando-as disponíveis para a produção. Mas não é preciso retroceder. Não há razão para retroceder.
DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA)
sábado, 23 de abril de 2011
EDITORIAL:VACINA E SANEAMENTO,Publicado em 23 de abril de 2011 NO DIÁRIO DO NORDESTE
Revelam-se alarmantes os dados em relação ao aumento ocorrido no número de casos de dengue no Brasil: a incidência de disseminação do vírus triplicou no ano passado, em relação a 2009, continuando sua escala ascendente nos primeiros meses do ano em curso. No Ceará, constata-se a maior proporção nacional no aumento da doença, inclusive com registros letais por dengue hemorrágica. Inexistem culpas exclusivas para tão assustadora e inestancável propagação. Ela parte tanto do poder público, por carências notórias nas áreas do saneamento e da saúde, mas também decorre de maus hábitos da população, que insiste em amontoar lixo e água suja em locais públicos e, principalmente, dentro de suas próprias residências. Ressalte-se, como agravante, a alta capacidade de adaptação e sobrevivência do "Aedes aegypti", cada vez se apresentando mais resistente, sob quatro formas diversas.
As redes hospitalares do serviço público, segundo aferição realizada pelo próprio Ministério da Saúde, não estão capacitadas para atender às manifestações mais graves da doença, geralmente diagnosticadas erradamente ou tratadas de maneira inadequada. A demora quanto ao diagnóstico representa outro empecilho, pois o exame mais usado pela rede pública só detecta se o paciente contraiu o vírus uma semana depois de ele apresentar os primeiros sintomas. A confirmação do diagnóstico é um dado de extrema importância, pois os sintomas causados pela contaminação são bastante semelhantes aos de outras doenças.
Outra grave constatação é a de que a maioria dos focos do "Aedes aegypti" se encontra dentro das residências. Inúmeras casas e apartamentos não são visitados porque estão literalmente abandonados, ou porque seus residentes passam o dia todo no trabalho. Mas o caso mais constrangedor ocorre quando o morador não permite a entrada do agente de saúde, alegando temores quanto à onda de insegurança que assola Fortaleza e as próprias cidades interioranas. O descaso em relação aos parques e logradouros públicos é outro óbvio cúmplice da ascendente proliferação de criadouros de larvas do mosquito contaminador. Nesse caso, a população também deve ser orientada para denunciar através da mídia, ou aos órgãos competentes, as áreas de risco a serem atacadas.
Pesquisas sobre uma vacina tetravalente, destinada a imunizar contra os quatro tipos de vírus da dengue, são desenvolvidas no Ceará, mas ainda se ressentem da falta de imprescindíveis recursos financeiros. Enquanto a vacina não chega, a adoção de medidas para controlar e extirpar os focos mais evidentes do mosquito deve partir de uma ação conjunta, a unir tanto os órgãos de saúde quanto todos os segmentos da população. Como se prevê que uma vacina realmente eficaz contra a dengue só terá viabilidade de ser usada dentro de, no mínimo, quatro ou cinco anos, até lá são necessárias ações de grande impacto, sobretudo no campo do saneamento básico, para a disseminação do vírus não vir a assumir aspectos tão devastadores, no Brasil, quanto foram os de outras epidemias e pandemias registradas muito antes de a medicina atingir seu atual patamar de evolução.
As redes hospitalares do serviço público, segundo aferição realizada pelo próprio Ministério da Saúde, não estão capacitadas para atender às manifestações mais graves da doença, geralmente diagnosticadas erradamente ou tratadas de maneira inadequada. A demora quanto ao diagnóstico representa outro empecilho, pois o exame mais usado pela rede pública só detecta se o paciente contraiu o vírus uma semana depois de ele apresentar os primeiros sintomas. A confirmação do diagnóstico é um dado de extrema importância, pois os sintomas causados pela contaminação são bastante semelhantes aos de outras doenças.
Outra grave constatação é a de que a maioria dos focos do "Aedes aegypti" se encontra dentro das residências. Inúmeras casas e apartamentos não são visitados porque estão literalmente abandonados, ou porque seus residentes passam o dia todo no trabalho. Mas o caso mais constrangedor ocorre quando o morador não permite a entrada do agente de saúde, alegando temores quanto à onda de insegurança que assola Fortaleza e as próprias cidades interioranas. O descaso em relação aos parques e logradouros públicos é outro óbvio cúmplice da ascendente proliferação de criadouros de larvas do mosquito contaminador. Nesse caso, a população também deve ser orientada para denunciar através da mídia, ou aos órgãos competentes, as áreas de risco a serem atacadas.
Pesquisas sobre uma vacina tetravalente, destinada a imunizar contra os quatro tipos de vírus da dengue, são desenvolvidas no Ceará, mas ainda se ressentem da falta de imprescindíveis recursos financeiros. Enquanto a vacina não chega, a adoção de medidas para controlar e extirpar os focos mais evidentes do mosquito deve partir de uma ação conjunta, a unir tanto os órgãos de saúde quanto todos os segmentos da população. Como se prevê que uma vacina realmente eficaz contra a dengue só terá viabilidade de ser usada dentro de, no mínimo, quatro ou cinco anos, até lá são necessárias ações de grande impacto, sobretudo no campo do saneamento básico, para a disseminação do vírus não vir a assumir aspectos tão devastadores, no Brasil, quanto foram os de outras epidemias e pandemias registradas muito antes de a medicina atingir seu atual patamar de evolução.
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DIADIO DO NORDESTE
Plano para universalização de saneamento deve estar pronto em julho 22/04/2011 - 10h33
Plano para universalização de saneamento deve estar pronto em julho
22/04/2011 - 10h33
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - No final deste mês, o Ministério das Cidades vai começar uma série de audiências públicas por todo o país para discutir o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), que prevê metas a serem alcançadas pelo país até 2030. A expectativa é que o documento seja finalizado em junho e o decreto seja assinado pela Presidência da República até julho.
Além de fazer um diagnóstico da realidade do saneamento do Brasil nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e destinação do lixo doméstico e drenagem urbana, o Plansab determina a universalização do saneamento básico nos próximos 20 anos. Segundo o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Leodegar Tiscoski, o percentual de tratamento de água, que hoje é 91%, deve passar para 100%, e o de tratamento de esgoto, que atualmente está em 35%, deverá chegar a 88%.
Segundo ele, para a universalização do saneamento básico se tornar uma realidade serão necessários R$ 420 bilhões, sendo que R$ 157 bilhões para o esgotamento sanitário, R$ 105 bilhões para abastecimento de água, R$ 86 bilhões para a melhoria da gestão no setor, R$ 55 bilhões para drenagem e R$ 16 bilhões para gerenciamento de resíduos sólidos.
Para Tiscoski, a questão mais preocupante atualmente para o Brasil é a falta de coleta e tratamento de esgoto. Ele lembra que a mortalidade infantil em grande parte dos países está associada à falta de saneamento. “No momento em que busca universalização, o plano dá uma contribuição fundamental à saúde da população”, afirma.
Na avaliação do presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, apesar de ser um passo fundamental para acelerar as questões de saneamento e dar um rumo único para as ações do setor, o Plansab não resolve os principais gargalos como a gestão das empresas de saneamento e o elevado volume de perda de águas.
Para ele, a falta de projetos no setor de saneamento dificulta a liberação de recursos para os municípios. “Um dos motivos que o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] na área de esgotos não anda é porque muitos projetos que foram apresentados na primeira fase do PAC estavam totalmente desatualizados, foram feitos há muitos anos e quando vai aplicar o projeto na cidade, a cidade já mudou e o projeto não serve”.
Carlos explica que, pelo fato de o Brasil ter ficado muitos anos sem investir no setor, muitas empresas especializadas migraram para outras áreas, por isso faltam profissionais para a elaboração de projetos.
Recentemente, o Trata Brasil apresentou um relatório mostrando que 4% das obras de saneamento previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram concluídas até dezembro de 2010.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, considera importante a elaboração do Plansab, para que o país tenha um direcionamento, mas diz que as ações devem ser mais objetivas. A entidade elaborou um programa chamado Sanear é Viver, com ações para a melhoria do saneamento básico no país.
“Temos que ter também um projeto prático e objetivo para resolver o problema, se não vamos ficar só no diagnóstico e nos programas de longo prazo. E vai acontecer o que tem acontecido: a gente consegue organizar melhor, colocar dinheiro, contratar, mas não consegue avançar, porque não estamos organizando a base devidamente”.
Edição: Fernando Fraga
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AGENCIA BRASIL
Efemérides de abril
Abril
1 - Dia da Mentira
10 - Dia da Engenharia
12 - Dia do Aniversário de Fortaleza
12 - Dia do Médico Obstreta
13 - Dia do Beijo
13 - Dia do Hino Nacional Brasileiro
13 - Dia do Jovem
14 - Dia Internacional do Café
15 - Dia da Conservação do Solo
15 - Dia Mundial do Desenhista
16 - Dia Nacional da Voz
17 - Dia Nacional de Luta Pela Reforma Agrária
18 - Dia Mundial do Rádio Amador
18 - Dia Nacional do Livro Infantil
19 - Dia de Santo Expedito
19 - Dia do Exército Brasileiro
19 - Dia do Índio
2 - Dia Internacional do Livro Infantil
20- Dia do Diplomata
21 - Aniversário de Brasília
21 - Dia das Polícias
21 - Dia do Metalúrgico
21 - Tiradentes
22 - Dia da Força Aérea Brasileira
22 - Dia do Descobrimento do Brasil
22 - Dia Internacional do Planeta Terra
23 - Dia Mundial do Escoteiro
23 - Dia Mundial do Livro
23 - Dia Nacional do Choro
25 - Dia do Contabilista
26 - Dia da Primeira Missa
26 - Dia do Goleiro
26 - Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão
27 - Dia da Empregada Doméstica
27 - Dia do Engraxate
28 - Dia da Educação
28 - Dia da Sogra
28 - Dia Nacional da Caatinga
3 - Dia do Atuário
30 - Dia do Ferroviário
30 - Dia Nacional da Mulher
4 - Dia do Parkinsoniano
7 - Dia do Corretor
7 - Dia do Jornalismo
7 - Dia do Médico Legista
7 - Dia Mundial da Saúde
8 - Dia da Natação
8 - Dia do Aniversário de Cuiabá
8 - Dia do Desbravador
8 - Dia Mundial de Combate ao Câncer
Páscoa
1 - Dia da Mentira
10 - Dia da Engenharia
12 - Dia do Aniversário de Fortaleza
12 - Dia do Médico Obstreta
13 - Dia do Beijo
13 - Dia do Hino Nacional Brasileiro
13 - Dia do Jovem
14 - Dia Internacional do Café
15 - Dia da Conservação do Solo
15 - Dia Mundial do Desenhista
16 - Dia Nacional da Voz
17 - Dia Nacional de Luta Pela Reforma Agrária
18 - Dia Mundial do Rádio Amador
18 - Dia Nacional do Livro Infantil
19 - Dia de Santo Expedito
19 - Dia do Exército Brasileiro
19 - Dia do Índio
2 - Dia Internacional do Livro Infantil
20- Dia do Diplomata
21 - Aniversário de Brasília
21 - Dia das Polícias
21 - Dia do Metalúrgico
21 - Tiradentes
22 - Dia da Força Aérea Brasileira
22 - Dia do Descobrimento do Brasil
22 - Dia Internacional do Planeta Terra
23 - Dia Mundial do Escoteiro
23 - Dia Mundial do Livro
23 - Dia Nacional do Choro
25 - Dia do Contabilista
26 - Dia da Primeira Missa
26 - Dia do Goleiro
26 - Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão
27 - Dia da Empregada Doméstica
27 - Dia do Engraxate
28 - Dia da Educação
28 - Dia da Sogra
28 - Dia Nacional da Caatinga
3 - Dia do Atuário
30 - Dia do Ferroviário
30 - Dia Nacional da Mulher
4 - Dia do Parkinsoniano
7 - Dia do Corretor
7 - Dia do Jornalismo
7 - Dia do Médico Legista
7 - Dia Mundial da Saúde
8 - Dia da Natação
8 - Dia do Aniversário de Cuiabá
8 - Dia do Desbravador
8 - Dia Mundial de Combate ao Câncer
Páscoa
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DIA NACIONAL DA SAÚDE-05 DE AGOSTO.
5 de Agosto
Lei Nº 5.352, 8/11/1967
O Dia Nacional da Saúde é comemorado em 05 de agosto, data em que, em 1872, nasceu Oswaldo Gonçalves Cruz, médico brasileiro que atuou como Diretor-Geral de Saúde Pública de 1903 a 1907. Oswaldo Cruz ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 15 anos e quatro anos depois especializou-se em Bacteriologia no Instituto Pauster de Paris. Ao voltar da Europa engajou-se na luta contra a peste bubônica que assolava o Porto de Santos.
Em 1903, o médico foi nomeado Diretor-Geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Durante o tempo em que ocupou este cargo (1903-1907, Oswaldo Cruz combateu rigorosamente a febre amarela, a peste bubônica, e a varíola.
Em novembro de 1904, estourou na capital, Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina, levante popular contrário à uma medida do governo que restabelecia a obrigatoriedade da vacinação antivariólica. Apesar do governo ter derrotado os revoltosos, foi revogada a obrigatoriedade da vacinação.
Quatro anos depois, uma violenta epidemia de varíola levou a população em massa aos postos de vacinação. O Brasil reconhecia então, o valor de seu sanitarista. Em 1913 foi eleito para Academia Brasileira de Letras. Quatro anos depois, sofrendo de insuficiência renal, morreu com apenas 44 anos de idade.
Fonte: UFGNet; Soleis
Lei Nº 5.352, 8/11/1967
O Dia Nacional da Saúde é comemorado em 05 de agosto, data em que, em 1872, nasceu Oswaldo Gonçalves Cruz, médico brasileiro que atuou como Diretor-Geral de Saúde Pública de 1903 a 1907. Oswaldo Cruz ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 15 anos e quatro anos depois especializou-se em Bacteriologia no Instituto Pauster de Paris. Ao voltar da Europa engajou-se na luta contra a peste bubônica que assolava o Porto de Santos.
Em 1903, o médico foi nomeado Diretor-Geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Durante o tempo em que ocupou este cargo (1903-1907, Oswaldo Cruz combateu rigorosamente a febre amarela, a peste bubônica, e a varíola.
Em novembro de 1904, estourou na capital, Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina, levante popular contrário à uma medida do governo que restabelecia a obrigatoriedade da vacinação antivariólica. Apesar do governo ter derrotado os revoltosos, foi revogada a obrigatoriedade da vacinação.
Quatro anos depois, uma violenta epidemia de varíola levou a população em massa aos postos de vacinação. O Brasil reconhecia então, o valor de seu sanitarista. Em 1913 foi eleito para Academia Brasileira de Letras. Quatro anos depois, sofrendo de insuficiência renal, morreu com apenas 44 anos de idade.
Fonte: UFGNet; Soleis
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A saúde pública, uma poderosa ferramenta para uma mais segura e sustentável
A saúde pública, uma poderosa ferramenta para uma mais segura e sustentável
[2010/12/07]Mirta Roses
Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Diretor Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Eu tive recentemente uma entrevista com os editores da faculdade de Harvard de Saúde Global Review (HCGHR). Um questionário foi muito amplo, abrangendo desde a estratégia de Atenção Primária à Saúde para a cooperação prestada pela OPAS para o Haiti para responder aos enormes desafios decorrentes do catastrófico terremoto que atingiu em 12 de janeiro de 2010, através da luta contra a desigualdade nos cuidados de saúde e os sucessos e desafios da Semana de Vacinação nas Américas.
Entre as perguntas feitas na entrevista, um relacionado a "Saúde para Todos" e as gerações mais jovens, deixe-me particularmente pensativo. "De fato, a forma de transmitir o significado de" Saúde para Todos "em um mundo que se tornou notavelmente cínica ao longo do tempo e onde tais ideais tendem a quase automaticamente descartados?
Minha resposta foi que "a saúde é uma ferramenta poderosa para construir um futuro mais seguro e sustentável para todos", que acrescenta aos imperativos morais que precisam para lidar eficazmente com a exclusão e as injustiças que privam as pessoas do alcance mais alto nível possível de saúde. Mas poderia haver respostas diferentes e melhores.
A entrevista com HCGHR, inicialmente disponível apenas em Inglês, chamou a atenção de Bernardo Kliksberg, assessor sênior do Gabinete Regional para a América Latina eo Caribe do PNUD e diretor do PNUD-Espanha. Bernardo, um dos mais renomados especialistas mundiais na luta contra a pobreza, fez gentilmente traduzir o texto em espanhol e incluídas na última edição do Boletim do Fundo. Hoje eu convido você a ler a entrevista e partilhar as suas observações.
Entrevista com o Harvard College Global Health Review
Mirta Roses
Diretor
Organização Pan-Americana da Saúde
www.paho.org
Biografia do Dr. Mirta Roses, diretora da Organização Pan-Americana.
[2006/12/03]
A Dra. Mirta Roses Argentina recebeu seu diploma de medicina na Universidade Nacional de Córdoba em 1969. Graduou-se em Saúde Pí República, com foco em epidemiologia e um certificado de especialização em doenças infecciosas da Universidade de Buenos Aires. Ela também estudou medicina tropical na Universidade Federal da Bahia, Brasil.
cuidados Roses começou sua carreira em Córdoba, na Argentina e medicina interna do Hospital Rawson, e professor assistente no Departamento de Medicina Social e Preventiva, Doenças Infecciosas e da Universidade Nacional. Participou do Programa de Pesquisas sobre Febre Hemorrágica da Argentina Pergamino, Buenos Aires. Em 1974 ingressou no Ministério da Saúde Pí República da Argentina, onde ocupou cargos nas áreas de pesquisa em epidemiologia e emergências de saúde pública.
Ingressou na Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPAS / OMS) em 1984 como coordenador da Unidade de Epidemiologia do Centro de Epidemiologia do Caribe (CAREC), sediada em Trinidad e Tobago.
Em 1986 mudou-se para Repi República Dominicana como um epidemiologista, e em 1988 foi nomeado representante da OPAS / OMS no país, onde a Universidad Central del Este conferido o grau de Doutor Honoris Causa e da Universidade Autônoma de Santo Domingo, em Professor Honorário.
Entre julho de 1992 e janeiro de 1995 atuou como representante da OPAS / OMS, na Bolívia, onde foi conferida a Ordem da Santa Cruz Mariscal das Forças Armadas, da Ordem do Libertador Bolívar ea Ordem da Saúde Pí República da Presidência bem como o título de Professor Honoris Causa da Universidade Mayor de San Andrés.
Em 1995 assumiu como vice-diretor da OPAS, juntando-se ao grupo de deputados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e programas de gestão global do grupo, que presidiu por dois mandatos.
Em setembro de 2002, a Dra. Roses foi escolhida pelos países das Américas, director do Pan-Americana. Tomou posse em 01 de fevereiro de 2003, tornando-se o primeiro na Argentina e na primeira mulher a ocupar essa posição na Agência Nacional de Saúde pí República mais antigo do mundo, fundada em 1902.
Roses recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Doutor Honoris Causa da Universidad Nacional de Córdoba, na Argentina, a Universidad Peruana Cayetano Heredia e Universidad Autónoma Metropolitana, no México. Também a Ordem Nacional do Honorato Vásquez no Grau de Grande Oficial, no Equador, a Ordem de José de Marcoleta, a Ordem da Liberdade, Pedro Joaquín Chamorro na Nicarágua, eo reconhecimento do Poder Legislativo da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina .
Membro Honorário
- Associação Americana de Engenharia Sanitária e Ambiental
- Associação Boliviana de Engenharia Sanitária
- Associação dos Médicos Veterinários, na Bolívia
- Associação de Engenharia Sanitária, repita República Dominicana
- Sociedade Dominicana de Pediatria
- Sociedade de Doenças Infecciosas da República Dominicana Repi
- Veterinary Medical Association, repita República Dominicana
Membro ativo
- Sociedade Boliviana Pi da República da Saúde
- The National Academies Conselho Consultivo Internacional, EUA
Honras
- Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina, Universidad Central del Este, na República Dominicana Repi Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua em León, Universidad Peruana Cayetano Heredia Universidad Autónoma Metropolitana, no México.
- Professor Honoris Causa ", Universidad Autónoma de Santo Domingo, República Dominicana prefeito Repi Universidad de San Andrés, Bolívia, Equador Universidade Técnica, Equador, Universidad Nacional Mayor de San Marcos
- Despacho: "Da República Pí Saúde, presidente da Argentina, Santa Cruz-Bolívia Mariscal, FA, na Bolívia, Bolívar, presidente da Bolívia, José de Marcoleta Ilustres Nicarágua, Cruz de la Libertad Pedro Joaquín Chamorro, em Grau de Grande Oficial, Nicarágua-Civil da Saúde, Ministério da Saúde de Espanha
- Visitante Ilustre da cidade de Masaya, na Nicarágua
- Convidado ilustre da cidade de Montevidéu, no Uruguai
- Cidadão Honorário da cidade de Córdoba, Argentina
- Convidado ilustre da Prefeitura de Guayaquil, no Equador
- Saúde Prêmio Mérito República Pi, Equador
- Medalha de Mérito Agrícola SNAG, Bolívia
- Convidado de Honra Pergaminho de distrito do Panamá, República do Panamá Repi
- Escudo de Ouro, da Universidade de Medellín, Antioquia, Colômbia
- 50 Medalha de Aniversário da Faculdade de Saúde República Pí, Universidade de São Paulo, Brasil
- Reconhecimento da Legislatura da Cidade Autônoma de Buenos Aires
[2010/12/07]Mirta Roses
Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Diretor Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Eu tive recentemente uma entrevista com os editores da faculdade de Harvard de Saúde Global Review (HCGHR). Um questionário foi muito amplo, abrangendo desde a estratégia de Atenção Primária à Saúde para a cooperação prestada pela OPAS para o Haiti para responder aos enormes desafios decorrentes do catastrófico terremoto que atingiu em 12 de janeiro de 2010, através da luta contra a desigualdade nos cuidados de saúde e os sucessos e desafios da Semana de Vacinação nas Américas.
Entre as perguntas feitas na entrevista, um relacionado a "Saúde para Todos" e as gerações mais jovens, deixe-me particularmente pensativo. "De fato, a forma de transmitir o significado de" Saúde para Todos "em um mundo que se tornou notavelmente cínica ao longo do tempo e onde tais ideais tendem a quase automaticamente descartados?
Minha resposta foi que "a saúde é uma ferramenta poderosa para construir um futuro mais seguro e sustentável para todos", que acrescenta aos imperativos morais que precisam para lidar eficazmente com a exclusão e as injustiças que privam as pessoas do alcance mais alto nível possível de saúde. Mas poderia haver respostas diferentes e melhores.
A entrevista com HCGHR, inicialmente disponível apenas em Inglês, chamou a atenção de Bernardo Kliksberg, assessor sênior do Gabinete Regional para a América Latina eo Caribe do PNUD e diretor do PNUD-Espanha. Bernardo, um dos mais renomados especialistas mundiais na luta contra a pobreza, fez gentilmente traduzir o texto em espanhol e incluídas na última edição do Boletim do Fundo. Hoje eu convido você a ler a entrevista e partilhar as suas observações.
Entrevista com o Harvard College Global Health Review
Mirta Roses
Diretor
Organização Pan-Americana da Saúde
www.paho.org
Biografia do Dr. Mirta Roses, diretora da Organização Pan-Americana.
[2006/12/03]
A Dra. Mirta Roses Argentina recebeu seu diploma de medicina na Universidade Nacional de Córdoba em 1969. Graduou-se em Saúde Pí República, com foco em epidemiologia e um certificado de especialização em doenças infecciosas da Universidade de Buenos Aires. Ela também estudou medicina tropical na Universidade Federal da Bahia, Brasil.
cuidados Roses começou sua carreira em Córdoba, na Argentina e medicina interna do Hospital Rawson, e professor assistente no Departamento de Medicina Social e Preventiva, Doenças Infecciosas e da Universidade Nacional. Participou do Programa de Pesquisas sobre Febre Hemorrágica da Argentina Pergamino, Buenos Aires. Em 1974 ingressou no Ministério da Saúde Pí República da Argentina, onde ocupou cargos nas áreas de pesquisa em epidemiologia e emergências de saúde pública.
Ingressou na Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPAS / OMS) em 1984 como coordenador da Unidade de Epidemiologia do Centro de Epidemiologia do Caribe (CAREC), sediada em Trinidad e Tobago.
Em 1986 mudou-se para Repi República Dominicana como um epidemiologista, e em 1988 foi nomeado representante da OPAS / OMS no país, onde a Universidad Central del Este conferido o grau de Doutor Honoris Causa e da Universidade Autônoma de Santo Domingo, em Professor Honorário.
Entre julho de 1992 e janeiro de 1995 atuou como representante da OPAS / OMS, na Bolívia, onde foi conferida a Ordem da Santa Cruz Mariscal das Forças Armadas, da Ordem do Libertador Bolívar ea Ordem da Saúde Pí República da Presidência bem como o título de Professor Honoris Causa da Universidade Mayor de San Andrés.
Em 1995 assumiu como vice-diretor da OPAS, juntando-se ao grupo de deputados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e programas de gestão global do grupo, que presidiu por dois mandatos.
Em setembro de 2002, a Dra. Roses foi escolhida pelos países das Américas, director do Pan-Americana. Tomou posse em 01 de fevereiro de 2003, tornando-se o primeiro na Argentina e na primeira mulher a ocupar essa posição na Agência Nacional de Saúde pí República mais antigo do mundo, fundada em 1902.
Roses recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Doutor Honoris Causa da Universidad Nacional de Córdoba, na Argentina, a Universidad Peruana Cayetano Heredia e Universidad Autónoma Metropolitana, no México. Também a Ordem Nacional do Honorato Vásquez no Grau de Grande Oficial, no Equador, a Ordem de José de Marcoleta, a Ordem da Liberdade, Pedro Joaquín Chamorro na Nicarágua, eo reconhecimento do Poder Legislativo da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina .
Membro Honorário
- Associação Americana de Engenharia Sanitária e Ambiental
- Associação Boliviana de Engenharia Sanitária
- Associação dos Médicos Veterinários, na Bolívia
- Associação de Engenharia Sanitária, repita República Dominicana
- Sociedade Dominicana de Pediatria
- Sociedade de Doenças Infecciosas da República Dominicana Repi
- Veterinary Medical Association, repita República Dominicana
Membro ativo
- Sociedade Boliviana Pi da República da Saúde
- The National Academies Conselho Consultivo Internacional, EUA
Honras
- Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina, Universidad Central del Este, na República Dominicana Repi Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua em León, Universidad Peruana Cayetano Heredia Universidad Autónoma Metropolitana, no México.
- Professor Honoris Causa ", Universidad Autónoma de Santo Domingo, República Dominicana prefeito Repi Universidad de San Andrés, Bolívia, Equador Universidade Técnica, Equador, Universidad Nacional Mayor de San Marcos
- Despacho: "Da República Pí Saúde, presidente da Argentina, Santa Cruz-Bolívia Mariscal, FA, na Bolívia, Bolívar, presidente da Bolívia, José de Marcoleta Ilustres Nicarágua, Cruz de la Libertad Pedro Joaquín Chamorro, em Grau de Grande Oficial, Nicarágua-Civil da Saúde, Ministério da Saúde de Espanha
- Visitante Ilustre da cidade de Masaya, na Nicarágua
- Convidado ilustre da cidade de Montevidéu, no Uruguai
- Cidadão Honorário da cidade de Córdoba, Argentina
- Convidado ilustre da Prefeitura de Guayaquil, no Equador
- Saúde Prêmio Mérito República Pi, Equador
- Medalha de Mérito Agrícola SNAG, Bolívia
- Convidado de Honra Pergaminho de distrito do Panamá, República do Panamá Repi
- Escudo de Ouro, da Universidade de Medellín, Antioquia, Colômbia
- 50 Medalha de Aniversário da Faculdade de Saúde República Pí, Universidade de São Paulo, Brasil
- Reconhecimento da Legislatura da Cidade Autônoma de Buenos Aires
Cursos para a Terceira Idade
Cursos para a Terceira Idade
Ações e projetos educacionais que permitirão ao idoso a absorção de novos conteúdos e resgate do sujeito idoso, capaz de produzir ações de participação social que contribuam para um novo modo de viver a velhice.
Além disso, também desenvolve ações de capacitação continuada, direcionadas aos alunos da graduação e pós-graduação da UERJ e de outras universidades, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação dos jovens estudantes. Tem projetos de curso de extensão e grupos de estudos para professores que coordenam os cursos livres para idosos.
Fonte: http://www.crde-unati.uerj.br/curso/indice.htm
Ações e projetos educacionais que permitirão ao idoso a absorção de novos conteúdos e resgate do sujeito idoso, capaz de produzir ações de participação social que contribuam para um novo modo de viver a velhice.
Além disso, também desenvolve ações de capacitação continuada, direcionadas aos alunos da graduação e pós-graduação da UERJ e de outras universidades, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação dos jovens estudantes. Tem projetos de curso de extensão e grupos de estudos para professores que coordenam os cursos livres para idosos.
Fonte: http://www.crde-unati.uerj.br/curso/indice.htm
Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho-28 de abril
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
ESCRITÓRIO NO BRASIL
Contatos e outras informações:
Fone: (61) 323-2451
iagencia@interagencia.com..br
Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho
28 de abril
Indicadores mundiais
• Todos os dias morrem em média 6.000 pessoas devido a acidentes ou doenças ocupacionais,
totalizando mais de 2,2 milhões de mortes relacionadas ao trabalho por ano. Dessas, mais de
1,7 milhão são resultado de doenças ocupacionais.
• A cada ano, aproximadamente 270 milhões de trabalhadores são vitimas de acidentes de
trabalho que ocasionam ausências durante três ou mais dias de trabalho. Outros 160 milhões
são vítimas de acidentes que originam doenças relacionadas ao trabalho.
• Perde-se aproximadamente 4% do produto interno bruto mundial com os custos relativos a
lesões, mortes e doenças como resultado dos dias de trabalho perdidos.
• As substâncias perigosas matam cerca de 438.000 trabalhadores por ano, e 10% dos
cânceres de pele são atribuídos à exposição a substâncias perigosas no local de trabalho.
• O amianto é responsável por cerca de 100.000 mortes/ano e este número não pára de
crescer. Embora a produção mundial de amianto tenha diminuído desde os anos 70, o
número de trabalhadores que morrem nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e outros
países industrializados, em conseqüência da exposição às poeiras de amianto, vem
aumentando.
• A silicose - doença mortal causada pela exposição às poeiras de sílica - ainda afeta dezenas
de trabalhadores no mundo. Na América Latina, 37% dos mineiros foram atingidos, de
algum modo, por esta doença, que alcançou uma taxa de 50% nos mineiros com mais de 50
anos. Na Índia, mais de 50% dos trabalhadores da ardósia e 36% dos trabalhadores da pedra
têm silicose.
ESCRITÓRIO NO BRASIL
Contatos e outras informações:
Fone: (61) 323-2451
iagencia@interagencia.com..br
Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho
28 de abril
Indicadores mundiais
• Todos os dias morrem em média 6.000 pessoas devido a acidentes ou doenças ocupacionais,
totalizando mais de 2,2 milhões de mortes relacionadas ao trabalho por ano. Dessas, mais de
1,7 milhão são resultado de doenças ocupacionais.
• A cada ano, aproximadamente 270 milhões de trabalhadores são vitimas de acidentes de
trabalho que ocasionam ausências durante três ou mais dias de trabalho. Outros 160 milhões
são vítimas de acidentes que originam doenças relacionadas ao trabalho.
• Perde-se aproximadamente 4% do produto interno bruto mundial com os custos relativos a
lesões, mortes e doenças como resultado dos dias de trabalho perdidos.
• As substâncias perigosas matam cerca de 438.000 trabalhadores por ano, e 10% dos
cânceres de pele são atribuídos à exposição a substâncias perigosas no local de trabalho.
• O amianto é responsável por cerca de 100.000 mortes/ano e este número não pára de
crescer. Embora a produção mundial de amianto tenha diminuído desde os anos 70, o
número de trabalhadores que morrem nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e outros
países industrializados, em conseqüência da exposição às poeiras de amianto, vem
aumentando.
• A silicose - doença mortal causada pela exposição às poeiras de sílica - ainda afeta dezenas
de trabalhadores no mundo. Na América Latina, 37% dos mineiros foram atingidos, de
algum modo, por esta doença, que alcançou uma taxa de 50% nos mineiros com mais de 50
anos. Na Índia, mais de 50% dos trabalhadores da ardósia e 36% dos trabalhadores da pedra
têm silicose.
''Vacinar é mais barato que hospitalizar''
Clarissa Thomé - O Estado de S.Paulo
ENVIADA ESPECIAL/ LIMA
Lúcia Helena de Oliveira, assessora de novas vacinas da Opas
Começa amanhã a 9.ª semana de vacinação nas Américas. Coordenada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a meta é imunizar 40 milhões de pessoas em 38 países para diferentes doenças.
A campanha, que segue até 30 de maio, aponta para uma mudança no programa de imunização - que antes tinha foco nas crianças. Homens e mulheres são vacinados contra sarampo e rubéola e há a entrada de novas vacinas, como a que previne o vírus responsável pelo câncer de colo de útero. "Vacinas existem todos os dias nos postos de saúde. Mas é nesta semana que os países se esforçam para vacinar grupos que não se atinge na rotina", diz Lúcia Helena de Oliveira, assessora regional para novas vacinas da Opas.
É difícil convencer adultos a se vacinarem?
Crianças vão aos centros de saúde no primeiro ano de vida várias vezes. É mais fácil vaciná-las do que uma pessoa adulta que não vai ao posto de saúde, ou só vai quando está doente. Principalmente os homens. Por isso, é preciso estratégia de comunicação mais forte, que faça a população entender que é importante que seja vacinada. É uma mudança de cultura que está indo aos poucos e já avançou muito. Na vacinação de rubéola e sarampo na região das Américas foram vacinadas mais de 250 milhões de pessoas entre 15 e 39 anos, um grupo comumente não vacinado.
Aumentar a população vacinada e incluir novas vacinas no calendário oficial representa um custo. Qual é o impacto?
Em 1987, o custo de vacinas para as Américas era de US$ 545 milhões, 79% dos quais financiados pelos governos. Em 2007/2008, esse valor passa para US$ 1,68 bilhão e 99% do orçamento é pago com dinheiro dos próprios países. Uma pessoa vacinada não será hospitalizada e terá condições de ser produtiva. Se a expectativa de vida, num país como o Peru, é de 75 anos e existe uma doença que está matando aos 40, estou perdendo 35 anos de vida dessas pessoas. Vacina é um investimento, não somente em saúde, mas também na economia do país.
Mas antes havia vacinas muito mais baratas.
Exatamente. Mas hoje não vão mais existir vacinas que custem centavos de dólar, como a da pólio, porque a tecnologia utilizada para a produção avançou muito. E essas enfermidades que têm vacinas mais caras matam muito mais, hospitalizam por mais tempo. Vacinar é muito mais barato.
Qual sua avaliação sobre a inclusão de novas vacinas no calendário oficial dos países?
O processo de introdução de uma vacina não pode ser rápido. Há toda uma etapa de avaliação, se a doença é importante para o país. Também há a questão logística para garantir que as pessoas estejam bem treinadas, que todos os centros de saúde tenham a vacina e as doses estejam bem acondicionadas na cadeia de refrigeração. E há a etapa pós-introdução, quando se deve medir o impacto na população. O risco é de que não seja um programa que tenha êxito nas três etapas. E aí compra-se grande quantidade de vacina, gasta-se muito dinheiro e o medicamento não chega onde deve chegar por falta de planejamento. O risco é jogar o dinheiro fora.
QUEM É
Epidemiologista e mestre em Saúde Pública pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz, é consultora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Foi diretora do Programa Nacional de Vacinação.
ENVIADA ESPECIAL/ LIMA
Lúcia Helena de Oliveira, assessora de novas vacinas da Opas
Começa amanhã a 9.ª semana de vacinação nas Américas. Coordenada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a meta é imunizar 40 milhões de pessoas em 38 países para diferentes doenças.
A campanha, que segue até 30 de maio, aponta para uma mudança no programa de imunização - que antes tinha foco nas crianças. Homens e mulheres são vacinados contra sarampo e rubéola e há a entrada de novas vacinas, como a que previne o vírus responsável pelo câncer de colo de útero. "Vacinas existem todos os dias nos postos de saúde. Mas é nesta semana que os países se esforçam para vacinar grupos que não se atinge na rotina", diz Lúcia Helena de Oliveira, assessora regional para novas vacinas da Opas.
É difícil convencer adultos a se vacinarem?
Crianças vão aos centros de saúde no primeiro ano de vida várias vezes. É mais fácil vaciná-las do que uma pessoa adulta que não vai ao posto de saúde, ou só vai quando está doente. Principalmente os homens. Por isso, é preciso estratégia de comunicação mais forte, que faça a população entender que é importante que seja vacinada. É uma mudança de cultura que está indo aos poucos e já avançou muito. Na vacinação de rubéola e sarampo na região das Américas foram vacinadas mais de 250 milhões de pessoas entre 15 e 39 anos, um grupo comumente não vacinado.
Aumentar a população vacinada e incluir novas vacinas no calendário oficial representa um custo. Qual é o impacto?
Em 1987, o custo de vacinas para as Américas era de US$ 545 milhões, 79% dos quais financiados pelos governos. Em 2007/2008, esse valor passa para US$ 1,68 bilhão e 99% do orçamento é pago com dinheiro dos próprios países. Uma pessoa vacinada não será hospitalizada e terá condições de ser produtiva. Se a expectativa de vida, num país como o Peru, é de 75 anos e existe uma doença que está matando aos 40, estou perdendo 35 anos de vida dessas pessoas. Vacina é um investimento, não somente em saúde, mas também na economia do país.
Mas antes havia vacinas muito mais baratas.
Exatamente. Mas hoje não vão mais existir vacinas que custem centavos de dólar, como a da pólio, porque a tecnologia utilizada para a produção avançou muito. E essas enfermidades que têm vacinas mais caras matam muito mais, hospitalizam por mais tempo. Vacinar é muito mais barato.
Qual sua avaliação sobre a inclusão de novas vacinas no calendário oficial dos países?
O processo de introdução de uma vacina não pode ser rápido. Há toda uma etapa de avaliação, se a doença é importante para o país. Também há a questão logística para garantir que as pessoas estejam bem treinadas, que todos os centros de saúde tenham a vacina e as doses estejam bem acondicionadas na cadeia de refrigeração. E há a etapa pós-introdução, quando se deve medir o impacto na população. O risco é de que não seja um programa que tenha êxito nas três etapas. E aí compra-se grande quantidade de vacina, gasta-se muito dinheiro e o medicamento não chega onde deve chegar por falta de planejamento. O risco é jogar o dinheiro fora.
QUEM É
Epidemiologista e mestre em Saúde Pública pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz, é consultora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Foi diretora do Programa Nacional de Vacinação.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Agência inaugura Portal da Audiência Pública
Agência inaugura Portal da Audiência Pública
12/4/2011
Créditos: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Lançado na manhã desta terça-feira (12), o Portal da Audiência Pública da ANA é mais uma ferramenta virtual que permite a interação da sociedade com os gestores dos recursos hídricos nacionais. A partir de agora, os atos da administração da Agência poderão ser subsidiados a partir da manifestação da sociedade, com base em temas previamente postos em consulta pública.
Inaugurando o portal, a primeira audiência pública da ANA tem o objetivo de aperfeiçoar a proposta de resolução sobre compras e contratações de obras e serviços pelas entidades delegatárias das funções de agência, colhendo subsídios das entidades delegatárias, dos usuários de recursos hídricos e de qualquer pessoa interessada no tema. A nova resolução substituirá a Resolução ANA nº 424/2004 e os interessados em contribuir têm até o dia 12 de maio para fazê-lo por meio do link http://audienciapublica.ana.gov.br/te_audiencia.php?id_audiencia=30&inscricao=1.
Além de servir de porta para manifestação sobre determinados temas em discussão, o portal da Audiência Pública da ANA oferece aos interessados a oportunidade de envio de seus pleitos, opiniões e sugestões relativas aos assuntos que estiverem sendo tratados.
Acesse e conheça: http://audienciapublica.ana.gov.br/
Carol Braz, Ascom/ANA
12/4/2011
Créditos: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Lançado na manhã desta terça-feira (12), o Portal da Audiência Pública da ANA é mais uma ferramenta virtual que permite a interação da sociedade com os gestores dos recursos hídricos nacionais. A partir de agora, os atos da administração da Agência poderão ser subsidiados a partir da manifestação da sociedade, com base em temas previamente postos em consulta pública.
Inaugurando o portal, a primeira audiência pública da ANA tem o objetivo de aperfeiçoar a proposta de resolução sobre compras e contratações de obras e serviços pelas entidades delegatárias das funções de agência, colhendo subsídios das entidades delegatárias, dos usuários de recursos hídricos e de qualquer pessoa interessada no tema. A nova resolução substituirá a Resolução ANA nº 424/2004 e os interessados em contribuir têm até o dia 12 de maio para fazê-lo por meio do link http://audienciapublica.ana.gov.br/te_audiencia.php?id_audiencia=30&inscricao=1.
Além de servir de porta para manifestação sobre determinados temas em discussão, o portal da Audiência Pública da ANA oferece aos interessados a oportunidade de envio de seus pleitos, opiniões e sugestões relativas aos assuntos que estiverem sendo tratados.
Acesse e conheça: http://audienciapublica.ana.gov.br/
Carol Braz, Ascom/ANA
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AGENCIA NACIIONAL DE ÁGUAS-ANA
Na ex-capital da província das Minas Gerais, Dilma promete marco da mineração
Na ex-capital da província das Minas Gerais, Dilma promete marco da mineração
21/04/2011 - 14h39
Economia
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em discurso hoje (21) na cidade de Ouro Preto (MG), importante centro de extração de ouro no século 17, a presidenta Dilma Rousseff se comprometeu a enviar ao Congresso Nacional o marco regulatório do setor de mineração. “Não é justo e não contribui para o desenvolvimento do Brasil que os recursos minerais do país sejam daqui tirados e não haja a devida compensação. Essa compensação é condição para que nossas reservas naturais tenham um sentido, que não se concentrem na mão de poucos”, disse.
Em Ouro Preto, Dilma participou da cerimônia de comemoração do 21 de abril, Dia de Tiradentes. Ao falar sobre o ideal dos inconfidentes de lutar pela liberdade, a presidenta lembrou a própria trajetória de vida. “Os brasileiros e as brasileiras que, como eu, sofreram na pele os efeitos da privação da liberdade sabem como a democracia faz falta. Queremos uma democracia feita de eleitores e cidadãos plenos”.
Dilma e o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, acompanharam o sepultamento dos restos mortais de três inconfidentes, no Museu da Inconfidência. Mortos há mais de 200 anos no degredo na África, as ossadas de Domingos Vidal Barbosa, João Dias da Mota e José de Resende Costa foram identificadas pela Universidade de Campinas (Unicamp) após 10 anos de estudo e agora se juntaram aos 13 inconfidentes já sepultados no monumento.
No museu, os dois também visitaram o túmulo de duas mulheres que viveram na Vila Rica de 1789 e testemunharam a Inconfidência Mineira: Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, conhecida como Marília de Dirceu (musa do poeta português e ouvidor-geral da comarca Tomás Antônio Gonzaga), e Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira. No discurso, Dilma fez uma homenagem a elas e também a Hipólita Jacinta. “As três abrem no Brasil o caminho da presença das mulheres nas lutas libertárias do nosso povo” .
Ainda como parte das comemorações pelo 21 de Abril, a presidenta Dilma Rousseff foi homenageada com o Grande Colar, grau máximo da Medalha da Inconfidência. Mais 238 personalidades e instituições receberam a comenda.
A Inconfidência Mineira foi um movimento de independência do domínio português ocorrido em 1789, em Vila Rica, atual município de Ouro Preto. Desse movimento participaram intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros, entre eles o dentista Joaquim José da Silva Xavier, que foi enforcado e esquartejado por ordem da Coroa Portuguesa.
Edição: Vinicius Doria
21/04/2011 - 14h39
Economia
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em discurso hoje (21) na cidade de Ouro Preto (MG), importante centro de extração de ouro no século 17, a presidenta Dilma Rousseff se comprometeu a enviar ao Congresso Nacional o marco regulatório do setor de mineração. “Não é justo e não contribui para o desenvolvimento do Brasil que os recursos minerais do país sejam daqui tirados e não haja a devida compensação. Essa compensação é condição para que nossas reservas naturais tenham um sentido, que não se concentrem na mão de poucos”, disse.
Em Ouro Preto, Dilma participou da cerimônia de comemoração do 21 de abril, Dia de Tiradentes. Ao falar sobre o ideal dos inconfidentes de lutar pela liberdade, a presidenta lembrou a própria trajetória de vida. “Os brasileiros e as brasileiras que, como eu, sofreram na pele os efeitos da privação da liberdade sabem como a democracia faz falta. Queremos uma democracia feita de eleitores e cidadãos plenos”.
Dilma e o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, acompanharam o sepultamento dos restos mortais de três inconfidentes, no Museu da Inconfidência. Mortos há mais de 200 anos no degredo na África, as ossadas de Domingos Vidal Barbosa, João Dias da Mota e José de Resende Costa foram identificadas pela Universidade de Campinas (Unicamp) após 10 anos de estudo e agora se juntaram aos 13 inconfidentes já sepultados no monumento.
No museu, os dois também visitaram o túmulo de duas mulheres que viveram na Vila Rica de 1789 e testemunharam a Inconfidência Mineira: Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, conhecida como Marília de Dirceu (musa do poeta português e ouvidor-geral da comarca Tomás Antônio Gonzaga), e Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira. No discurso, Dilma fez uma homenagem a elas e também a Hipólita Jacinta. “As três abrem no Brasil o caminho da presença das mulheres nas lutas libertárias do nosso povo” .
Ainda como parte das comemorações pelo 21 de Abril, a presidenta Dilma Rousseff foi homenageada com o Grande Colar, grau máximo da Medalha da Inconfidência. Mais 238 personalidades e instituições receberam a comenda.
A Inconfidência Mineira foi um movimento de independência do domínio português ocorrido em 1789, em Vila Rica, atual município de Ouro Preto. Desse movimento participaram intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros, entre eles o dentista Joaquim José da Silva Xavier, que foi enforcado e esquartejado por ordem da Coroa Portuguesa.
Edição: Vinicius Doria
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AGENCIA BRASIL
Campanha de vacinação contra a gripe começa segunda-feira
Campanha de vacinação contra a gripe começa segunda-feira
22/04/2011 - 16h45
Saúde
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Neste ano, a campanha nacional de vacinação contra a gripe, que começa segunda-feira (25), tem como meta a imunização de 23,8 milhões de pessoas. A partir deste ano, além de idosos e indígenas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, grávidas e profissionais de saúde também serão vacinados.
A vacina protege contra os três vírus que mais circulam no Hemisfério Sul, inclusive o da influenza A (H1N1) – gripe suína.
No caso das crianças, a vacina é aplicada em duas etapas. Na primeira vez, é aplicada meia dose. No mês seguinte, os pais devem voltar ao posto de saúde para que seja aplicada mais meia dose na criança.
A vacina é contraindicada para quem tem alergia a ovo. Quem apresenta deficiência na produção de anticorpos, deve consultar antes um médico.
Estudos indicam que a vacina contra gripe reduz em até 45% as internações por pneumonia na população com mais de 60 anos de idade.
O Ministério da Saúde distribuiu 33 milhões de doses para estados e municípios, a maior parte para a Região Sudeste, 14,3 milhões.
No dia 30 de abril, um sábado, será o dia nacional de mobilização quando os 65 mil postos de saúde do país ficarão abertos durante todo o dia para vacinar a população. A campanha segue até o dia 13 de maio.
Edição: Nádia Franco
22/04/2011 - 16h45
Saúde
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Neste ano, a campanha nacional de vacinação contra a gripe, que começa segunda-feira (25), tem como meta a imunização de 23,8 milhões de pessoas. A partir deste ano, além de idosos e indígenas, crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, grávidas e profissionais de saúde também serão vacinados.
A vacina protege contra os três vírus que mais circulam no Hemisfério Sul, inclusive o da influenza A (H1N1) – gripe suína.
No caso das crianças, a vacina é aplicada em duas etapas. Na primeira vez, é aplicada meia dose. No mês seguinte, os pais devem voltar ao posto de saúde para que seja aplicada mais meia dose na criança.
A vacina é contraindicada para quem tem alergia a ovo. Quem apresenta deficiência na produção de anticorpos, deve consultar antes um médico.
Estudos indicam que a vacina contra gripe reduz em até 45% as internações por pneumonia na população com mais de 60 anos de idade.
O Ministério da Saúde distribuiu 33 milhões de doses para estados e municípios, a maior parte para a Região Sudeste, 14,3 milhões.
No dia 30 de abril, um sábado, será o dia nacional de mobilização quando os 65 mil postos de saúde do país ficarão abertos durante todo o dia para vacinar a população. A campanha segue até o dia 13 de maio.
Edição: Nádia Franco
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AGENCIA BRASIL
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Pesquisa sobre população com diploma universitário deixa o Brasil em último lugar entre 36 países
Pesquisa sobre população com diploma universitário deixa o Brasil em último lugar entre 36 países
21/04/2011 - 16h53
Educação
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos.
Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.
“Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas. “ Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele.
Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo em instituições de ensino privadas e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que permite ao estudantes financiar as mensalidades do curso e só começar a quitar a dívida depois da formatura.
“O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos mecanismos", disse o secretário.
Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.
O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os estudos. “Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino superior] é muito pequena”.
Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se mostrado inviável em muitos países”, comparou ela.
A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço – e demanda – para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade.
“Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como estamos sendo, fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida”, disse a pesquisadora.
Edição: Vinicius Doria
21/04/2011 - 16h53
Educação
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos.
Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.
“Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas. “ Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele.
Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo em instituições de ensino privadas e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que permite ao estudantes financiar as mensalidades do curso e só começar a quitar a dívida depois da formatura.
“O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos mecanismos", disse o secretário.
Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.
O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os estudos. “Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino superior] é muito pequena”.
Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se mostrado inviável em muitos países”, comparou ela.
A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço – e demanda – para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade.
“Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como estamos sendo, fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida”, disse a pesquisadora.
Edição: Vinicius Doria
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AGENCIA BRASIL
Prefeitura do Rio inaugura novo aterro sanitário em cima de aquífero
Prefeitura do Rio inaugura novo aterro sanitário em cima de aquífero
21/04/2011 - 16h25
Meio Ambiente
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A prefeitura do Rio deu início ontem (20) à descarga de lixo no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) em Seropédica, município da região metropolitana onde está o Aquífero Piranema, reserva de água subterrânea com capacidade de abastecer a população carioca, em caso de necessidade.
A primeira carga de lixo foi de três carretas, cada uma carregada com 30 toneladas. Mas o planejamento é despejar no local mil toneladas diárias pelos próximos meses, até atingir o total de 6 mil toneladas produzidas pelo município do Rio. O objetivo é que Seropédica absorva, até o início do próximo ano, os resíduos que eram levados para o Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, à beira da Baía de Guanabara, e que será finalmente fechado.
A prefeitura do Rio escolheu Seropédica depois de ver barrada sua intenção de levar o lixo urbano para o bairro de Paciência, na zona oeste, por pressões dos moradores, às vésperas da eleição municipal de 2008. O novo aterro será administrado de forma privada pela empresa Ciclus, que receberá pelo trabalho e também poderá explorar a geração de energia elétrica, por meio de uma usina que usará o biogás da decomposição do lixo.
O secretário de Conservação e Serviços Públicos do Rio, Carlos Roberto Osório, defendeu a operação do CTR e disse que o maior benefício será o fechamento definitivo de Gramacho.
“O Rio de Janeiro está pagando uma grande dívida ambiental que tínhamos na região metropolitana. Com o início das operações do CTR de Seropédica, que é o mais moderno do Brasil, nós iniciamos o fechamento do aterro de Gramacho. O Rio sai de uma situação de grande fragilidade ambiental para uma situação de vanguarda e modernidade no tratamento dos resíduos sólidos da nossa cidade”, disse Osório.
Ele sustentou que não haverá risco de contaminação do Aquífero Piranema, como apontam ambientalistas e especialistas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Entre outras alegações, apontou que haverá três camadas impermeabilizantes entre os detritos e o solo, além de sensores que darão o alerta em caso de vazamento.
“Isso [a contaminação do aquífero] não é possível. Esses ambientalistas são poucas pessoas que - por motivos que não conhecemos - lutam contra evidências científicas. O processo de licenciamento do CTR de Seropédica foi o mais rigoroso possível. Temos equipamentos que garantem segurança máxima na colocação dos resíduos sólidos lá”, garantiu Osório.
Entre os críticos da instalação do depósito, está a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sirlei de Oliveira, doutora em geologia e integrante do Conselho do Meio Ambiente de Seropédica. “Eu e os demais pesquisadores da UFRRJ somos absolutamente contra, devido a área que foi escolhida, que é a mais inadequada possível. O solo onde eles estão colocando o lixo é composto de areia. Por mais que falem em fazer camadas de proteção, não será suficiente. Em algum momento, podemos ter um comprometimento muito sério do corpo d´água que está abaixo, o Aquífero Piranema”, alertou a geóloga.
Ela discorda da forma como está sendo tratado o aquífero, que representa uma reserva estratégica em caso de acidente com o principal fornecedor de água para a cidade do Rio de Janeiro, o Rio Guandu, afluente do rio Paraíba.
“Hoje o mundo todo está preocupado com a quantidade de água doce que temos à disposição num futuro próximo. Este aqufero é suficiente para abastecer o Rio de Janeiro por mais de um mês, se houver qualquer tipo de contaminação no principal corpo hídrico, que é o Guandu”, advertiu Sirlei.
Para a geóloga, o agravante foi a escolha do local, que é justamente onde acontece a recarga de água, próximo a uma serra, que funciona como uma grande calha para as chuvas, que em seguida se infiltram no solo, garantindo novo suprimento de água.
Já o ambientalista Mário Moscateli, que tem se dedicado à proteção do entorno da Baía de Guanabara, promovendo reflorestamentos com espécies nativas, também critica a iniciativa, mas de forma branda. Ele considera que a principal vantagem será a possibilidade de se evitar um desastre maior, um vazamento em grandes proporções do Aterro de Gramacho para o mar. Mesmo assim, Moscateli diz que é preciso haver transparência na administração do CTR, com a participação da sociedade no acesso às informações.
“Na medida em que todas as normas técnicas sejam devidamente respeitadas, não vejo grandes problemas para este novo local que receberá os resíduos sólidos. O que precisa ser exigido é que todas as normas, as técnicas e a legislação sejam permanentemente fiscalizadas pelos órgãos ambientais, pelas universidades e pelo Ministério Público. Porque muitas vezes a coisa começa direito e desanda em um determinado momento”, salientou Moscateli.
Edição: Rivadavia Severo
21/04/2011 - 16h25
Meio Ambiente
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A prefeitura do Rio deu início ontem (20) à descarga de lixo no Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) em Seropédica, município da região metropolitana onde está o Aquífero Piranema, reserva de água subterrânea com capacidade de abastecer a população carioca, em caso de necessidade.
A primeira carga de lixo foi de três carretas, cada uma carregada com 30 toneladas. Mas o planejamento é despejar no local mil toneladas diárias pelos próximos meses, até atingir o total de 6 mil toneladas produzidas pelo município do Rio. O objetivo é que Seropédica absorva, até o início do próximo ano, os resíduos que eram levados para o Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, à beira da Baía de Guanabara, e que será finalmente fechado.
A prefeitura do Rio escolheu Seropédica depois de ver barrada sua intenção de levar o lixo urbano para o bairro de Paciência, na zona oeste, por pressões dos moradores, às vésperas da eleição municipal de 2008. O novo aterro será administrado de forma privada pela empresa Ciclus, que receberá pelo trabalho e também poderá explorar a geração de energia elétrica, por meio de uma usina que usará o biogás da decomposição do lixo.
O secretário de Conservação e Serviços Públicos do Rio, Carlos Roberto Osório, defendeu a operação do CTR e disse que o maior benefício será o fechamento definitivo de Gramacho.
“O Rio de Janeiro está pagando uma grande dívida ambiental que tínhamos na região metropolitana. Com o início das operações do CTR de Seropédica, que é o mais moderno do Brasil, nós iniciamos o fechamento do aterro de Gramacho. O Rio sai de uma situação de grande fragilidade ambiental para uma situação de vanguarda e modernidade no tratamento dos resíduos sólidos da nossa cidade”, disse Osório.
Ele sustentou que não haverá risco de contaminação do Aquífero Piranema, como apontam ambientalistas e especialistas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Entre outras alegações, apontou que haverá três camadas impermeabilizantes entre os detritos e o solo, além de sensores que darão o alerta em caso de vazamento.
“Isso [a contaminação do aquífero] não é possível. Esses ambientalistas são poucas pessoas que - por motivos que não conhecemos - lutam contra evidências científicas. O processo de licenciamento do CTR de Seropédica foi o mais rigoroso possível. Temos equipamentos que garantem segurança máxima na colocação dos resíduos sólidos lá”, garantiu Osório.
Entre os críticos da instalação do depósito, está a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sirlei de Oliveira, doutora em geologia e integrante do Conselho do Meio Ambiente de Seropédica. “Eu e os demais pesquisadores da UFRRJ somos absolutamente contra, devido a área que foi escolhida, que é a mais inadequada possível. O solo onde eles estão colocando o lixo é composto de areia. Por mais que falem em fazer camadas de proteção, não será suficiente. Em algum momento, podemos ter um comprometimento muito sério do corpo d´água que está abaixo, o Aquífero Piranema”, alertou a geóloga.
Ela discorda da forma como está sendo tratado o aquífero, que representa uma reserva estratégica em caso de acidente com o principal fornecedor de água para a cidade do Rio de Janeiro, o Rio Guandu, afluente do rio Paraíba.
“Hoje o mundo todo está preocupado com a quantidade de água doce que temos à disposição num futuro próximo. Este aqufero é suficiente para abastecer o Rio de Janeiro por mais de um mês, se houver qualquer tipo de contaminação no principal corpo hídrico, que é o Guandu”, advertiu Sirlei.
Para a geóloga, o agravante foi a escolha do local, que é justamente onde acontece a recarga de água, próximo a uma serra, que funciona como uma grande calha para as chuvas, que em seguida se infiltram no solo, garantindo novo suprimento de água.
Já o ambientalista Mário Moscateli, que tem se dedicado à proteção do entorno da Baía de Guanabara, promovendo reflorestamentos com espécies nativas, também critica a iniciativa, mas de forma branda. Ele considera que a principal vantagem será a possibilidade de se evitar um desastre maior, um vazamento em grandes proporções do Aterro de Gramacho para o mar. Mesmo assim, Moscateli diz que é preciso haver transparência na administração do CTR, com a participação da sociedade no acesso às informações.
“Na medida em que todas as normas técnicas sejam devidamente respeitadas, não vejo grandes problemas para este novo local que receberá os resíduos sólidos. O que precisa ser exigido é que todas as normas, as técnicas e a legislação sejam permanentemente fiscalizadas pelos órgãos ambientais, pelas universidades e pelo Ministério Público. Porque muitas vezes a coisa começa direito e desanda em um determinado momento”, salientou Moscateli.
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