terça-feira, 30 de junho de 2009

CE pode economizar R$ 188 mi com os ventos

CE pode economizar R$ 188 mi com os ventosCom a regularidade dos ventos e investimentos privados, Estado economizaria com linhas de transmissão
A regularidade dos ventos do litoral cearense pode ajudar o Estado a economizar R$ 188 milhões em linhas de transmissão, caso as empresas privadas interessadas no programa de energias alternativas do governo federal entrem em ação. Além da instalação do parque eólico do Pecém, do governo estadual, o que pode gerar US$ 800 milhões no Ceará. É o que chama a atenção Sandra Florentino, Engenheira Civil da empresa alemã Fuhrlander AG, especialista em fabricação de aerogeradores.
“A velocidades do vento nessa região é muito alta, tendo a possibilidade de ter usinas com fatores de capacidade até 50%. Na Europa, um parque com 30% já é considerado viável, principalmente pela escassez de terras por lá. Isso indica que outros estados brasileiros também têm potencial de se produzir energia eólica e deverão, em um futuro próximo, serem explorados”, destaca.
De acordo com Florentino, o Brasil, além de possuir naturalmente um dos maiores potenciais eólicos do Mundo, representa uma imensa oportunidade de investimento, quer de caráter empresarial, quer no aspecto social, pois contrariamente a outros países, apresenta notáveis desenvolvimentos em relação a programas de incentivo de geração de energia através de fontes renováveis.
De fato, em termos de energia eólica, o Ceará caminha bem. Atualmente, o Estado, com nove parques eólicos em operação, produzindo 121,83 MW de energia, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), fica atrás somente do Rio Grande do Sul, que apesar de possuir apenas três parques em atividade, gera 150 MW. Com mais oito usinas em construção, previstas para estarem concluídas até o fim de 2009, o Ceará totalizará 518,33 MW de potência em geração eólica e se tornará o principal estado produtor desse tipo de a energia no País.
Além da aplicação de capital nacional, diversos investimentos externos também contribuem para a concretização deste cenário no Estado. No inicio deste ano, foi inaugurada a Usina de Energia Eólica Foz do Rio Choró, no município de Beberibe, que começou a operar com potência instalada de 25,2 (MW). O Ceará foi o primeiro estado nordestino a receber investi mentos da Econergy, empresa de energia renovável, norte-americana com operações nas Américas Central e do Sul. A usina em Beberibe é a primeira de duas que a organização destinou ao Brasil.
Debate
Frente a todo esse cenário favorável às energias limpas, Fortaleza será palco a partir de hoje, indo até quarta-feira, da 4ª edição do Power Future – Exposição Internacional e Seminários das Energias Alternativas e Renováveis. O evento reunirá investidores, empreendedores, fabricantes de turbinas eólicas, empresas de serviços, fornecedores de equipamentos, empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia, instituições governamentais, agências ambientais, representantes de ONGs bem como profissionais e estudantes ligados com o setor.
Estimulado pelo preço elevado dos combustíveis fósseis e as preocupações com as emissões de dióxido de carbono, que aumentam o aquecimento global, aproveitar o movimento das ondas do mar, para obter energia; captar os raios solares e por meio de painéis transformá-los em energia; e converter a força dos ventos em energia cinética, são uma realidade em todo o mundo e, segundo o Programa de Meio Ambiente da ONU (Unep, na sigla em inglês), o investimento mundial em energia renovável aumentou 60%, chegando a 148 bilhões de dólares em 2007.
Para os participantes, o Power Future 2009 é ideal para conhecer esse mercado. “Hoje temos um novo cenário, com um maior número de grandes empreendedores envolvidos, auto-produtores, geradores e distribuidores de energia elétrica, o que torna este evento igualmente importante”, ressalta Sandra Florentino da Fuhrlander AG.
A geração de energia eólica no País teve um grande impulso com o programa do governo federal de incentivo ao setor, o Proinfa, que possibilitou a instalação de novas usinas em diversas localidades brasileiras, principalmente aquelas localizadas no litoral nordestino e no litoral sul do Brasil.
Fonte: Diário do Nordeste - 29/06/09

Ceará é destaque na logística de exportação de frutas

Ceará é destaque na logística de exportação de frutas
Os terminais marítimos do Estado escoaram 62,6% dos US$ 724,2 milhões exportados pelo País
Os dois portos cearenses — Pecém e Mucuripe — são responsáveis por mais da metade de toda a produção de frutas brasileiras vendida nas prateleiras dos supermercados internacionais.
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no ano passado, os terminais marítimos do Estado escoaram 377 mil toneladas (t) de frutas frescas, o equivalente a aproximadamente US$ 453,6 milhões.
Vale ressaltar que, em 2008, o País mandou ao mercado externo US$ 724,2 milhões em frutas frescas. Ou seja, os portos locais escoaram 62,6% desse volume. “O Pecém ocupa isolado a primeira colocação no ranking dos portos brasileiros em volume de embarque de frutas frescas”, destaca Euvaldo Bringel, presidente do Instituto Frutal e, atualmente, um dos maiores produtores de graviola do País.
No ano passado, passaram pelo porto de São Gonçalo do Amarante, rumo ao exterior, 327 mil toneladas de frutas, o equivalente a US$ 370 milhões. Já o terminal de Fortaleza, no Mucuripe, ficou na sexta posição, com 50 mil toneladas embarcadas, representando divisas de US$ 83,6 milhões. Deixou para trás o Porto de Suape, em Pernambuco, com 34 mil toneladas (US$ 57,8 milhões).
Atualmente, os portos cearenses recebem para embarque a produção não só dos pólos de fruticultura do Estado, como a do Vale do São Francisco (Pernambuco e Bahia), Assu/Mossoró (Rio Grande do Norte), da Paraíba, Piauí, entre outros. Essa procura pelos terminais se dá não somente pela localização privilegiada — mais próximos da Europa e dos Estados Unidos — mas pelos preços competitivos e pela logística.
O Terminal Portuário do Pecém vai contar, até o fim do mês, com mais 264 tomadas para plugagem de contêineres refrigerados. Assim, totaliza 888 tomadas.
A ampliação da quantidade de tomadas para posssibilitar a refrigeração das frutas deve elevar o número de produtores, que escoam seus produtos pelo porto do Pecém.
Liderança
O Ceará, surpreendentemente , continua na primeira posição na exportação de frutas frescas do Brasil, com US$ 28,521 milhões comercializados de janeiro a maio último. O montante corresponde a 50.156 toneladas de frutas frescas. “O Estado vem se mantendo na liderança desde o início do ano”, comenta Bringel. Ele acrescenta que o Ceará terminou 2007 na quinta posição, e subiu para a terceira, em 2008.
Conforme o ranking de janeiro a maio deste ano, depois do Ceará aparecem os estados de São Paulo (US$ 27,7 milhões), Rio Grande do Norte (US$ 26,3 milhões), Bahia (US$ 15,9 milhões) e Pernambuco (US$ 7,4 milhões). Vale destacar que as exportações brasileiras de frutas despencaram 21% no período acumulado, ao passo em que as vendas do Estado sofreram uma redução de apenas 7%.
“Este é o resultado de um trabalho continuado, da união da sociedade e do apoio decisivo do governador Cid Gomes. Só na atual gestão, saímos de US$ 49,4 milhões em exportação, no início do governo, para US$ 77,2 milhões, no primeiro ano de governo, chegamos à impensável marca de US$ 131,6 milhões”, afirma.
EXEMPLOMobilização cearense é seguida por outros estados
A mobilização do Ceará para transformar a fruticultura numa atividade empresarial de importância para o Estado já é visto no País e está sendo aplicada em outras regiões. A Região Norte, por exemplo, sediou, de quinta-feira da semana passada até ontem, o 4º Frutal Amazônia, um evento realizado em parceria pelo Instituto Frutal e Governo do Estado do Pará. “Os resultados no Pará que já são expressivos, sobretudo no tocante às exportações de sucos, uma vocação daquela região”, afirma Euvaldo Bringel, do Instituto Frutal.
No período de janeiro a março deste ano, as exportações de sucos de frutas da Região Norte obtiveram um crescimento de 203,57%, comparado-se com o mesmo período de 2008. Em 2009 foram exportados US$ 9,4 milhões, enquanto no mesmo período do ano passado o valor atingiu US$ 3,1 milhões.
Apoiado pelo Sebrae/CE, um grupo de produtores de flores do estado também vai expor na Frutal Amazônia, sob a coordenação da Câmara Setorial da Floricultura. “Esta é uma oportunidade para as flores cearenses ganharem mercados e trazerem novas tecnologias e cultivares”, comenta o produtor e presidente do Instituto Frutal.
No mesmo modelo do evento do Ceará, a feira de Belém conta com estandes com expositores da agroindústria de sucos, frutas, flores, e ainda de equipamentos e serviços. O Frutal Amazônia, que acontece no Centro de Convenções Hangar, mobiliza 14 auditórios com palestras cursos, painéis e seminários setoriais.
“A idéia é associar a feira, com a mostra de equipamentos e de tecnologias, a um encontro de negócios, em parceria com o Sebrae do Pará e Nacional”, conta, entusiasmado, Euvaldo Bringel.
Fonte: Diário do Nordeste - 29/06/09

Energia eólica será discutida em evento internacional no CE

NOTÍCIAS
Energia eólica será discutida em evento internacional no CECom o objetivo de discutir e apresentar o que há de mais moderno no setor de energias renováveis, começa hoje a quarta edição da exposição internacional e seminário Power Future
O potencial eólico brasileiro estará no foco das discussões da quarta edição do Power Future - Exposição Internacional e Seminários das Energias Alternativas e Renováveis, que começa hoje em Fortaleza. O evento pretende reunir até 1º de julho toda a cadeia produtiva do setor, tais como investidores, empreendedores, fabricantes de turbinas eólicas, empresas de serviços, fornecedores de equipamentos, geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia.
Nesta edição, haverá na programação fóruns sobre três áreas de conhecimento. A primeira delas é a tecnológica, com apresentação de trabalhos de universidades e projetos do setor privado, com foco em novas tecnologias aplicadas ou em desenvolvimento. O segundo focará nas diversas linhas de financiamento utilizadas atualmente no setor. O terceiro fórum tratará sobre os requisitos legais e regulamentares relacionados à produção, distribuição e uso de energias alternativas, bem como à questão do licenciamento ambiental.
Rodada Além disso, o evento trará uma rodada de negócios sob a coordenação técnica do Centro Internacional de Negócios do Ceará (CIN/CE). Para o empresário Armando Abreu, presidente de honra do Power Future 2009, o evento é uma vitrine para todos os que estão em atividades na área de geração de energia por meio de fontes renováveis.
“Além de ser um espaço onde se discutirá e se apresentará o que há de mais recente e moderno no setor, esta edição do Power Future tem o diferencial de ser realizada num momento em que o Ceará se consolida como o Estado com a maior potência instalada na fonte eólica, uma vez que estão sendo concluídas as 14 usinas eólicas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica”, afirma Abreu.
A expectativa dos organizadores é que público evento chegue a 10 mil pessoas, entre expositores, visitantes na feira e participantes dos fóruns e das rodadas de negócios.
SERVIÇO
Power Future 2009 - Exposição Internacional e Seminários das Energias Alternativas e Renováveis Data: 29 de junho a 1º de julho Local: Centro de Convenções do Hotel Praia Centro, na avenida Monsenhor Tabosa, 740 - Fortaleza/CE Para mais informações sobre o evento ligue para (85) 3421.5458 ou acesse www.powerfuture.com.br .
Fonte: O Povo - 29/06/09

Ouvidorias de Polícia .

Reportagens
Belém, 25/06/2009PA propõe ouvidorias de polícia no interiorEstado líder em embates no campo não sugere medidas contra o conflito agrário durante conferência estadual para segurança pública-->
DAYANNE SOUSAda PrimaPagina
Mesmo sendo o Estado líder em conflitos no campo de acordo com a CPT (Comissão Pastoral da Terra), o Pará não indicou nenhuma medida específica contra o problema na etapa estadual da I CONSEG (Conferência Nacional de Segurança Pública) e preferiu apostar em propostas como ouvidorias da polícia no interior. Organizadores defendem que aproximar a população rural dos policiais pode ser um avanço na questão. O evento reuniu membros do governo, de ONGs e de órgãos de sergurança. As sugestões do paraenses para a criação do Plano de Segurança Nacional serão compiladas até o final do mês e levadas à conferência nacional, que ocorre de 27 a 30 de agosto em Brasília.
No ano passado foram 245 casos de conflitos no campo no Pará segundo a CPT, média de mais de um conflito a cada dois dias. Sozinho, o Estado responde por um quinto dos embates rurais, ocupações, violência contra agricultores e trabalho escravo em todo o país. No ano, a região registrou 13 assassinatos por motivos políticos ligados à questão fundiária.
A Conferência Nacional é dividida em etapas municipais e estaduais com o objetivo de que cada região possa colaborar com as discussões que lhes são mais pertinentes. Para Tony Vilhena, um dos responsáveis por reunir membros da sociedade civil na CONSEG, as reivindicações acabaram se concentrando em problemas da violência urbana, mesmo o Pará tendo um terço de sua população vivendo na zona rural. A proposta de interiorizar as ouvidorias, diz, pode ajudar no combate à impunidade dos crimes no campo. “É aumentar a possibilidade de acesso a justiça no interior”, afirma. Ainda assim, Vilhena acredita que falta garantir julgamentos justos e descomprometidos com as elites agrárias.
Durante os debates no Pará, prevaleceram alguns pontos de vista conservadores. Entre as 21 diretrizes aprovadas, a quinta mais votada defende que as escolas reforcem “princípios de valores éticos e sociofamiliares”. O Estado ainda aprovou a sugestão na etapa nacional de uma medida controversa, que apoia a diminuição da maioridade penal. O resultado desagradou ativistas pelos direitos humanos, que, caso queiram se organizar, ainda podem realizar um outro tipo de conferência – chamada conferência livre – com objetivo de mandar outras propostas além das elencadas na conferência estadual. Essa pode ser uma forma de incluir a questão agrária na pauta da etapa nacional da CONSEG.
Representante dos policiais na comissão organizadora da CONSEG, o inspetor Isnard Ferreira defende que a participação das populações rurais já seja a resposta mais importante. “As pessoas no interior às vezes não sabem sobre segurança, mas ninguém vai ao interior, precisa entrar, orientar, educar”, diz. Ele defende projetos como uma campanha da Polícia Rodoviária (na qual atua), de distribuição de materiais educativos e de conscientização sobre os problemas de violência de cada região.“Esse tipo de problema não começa em nível nacional, começa nas comunidades”, argumenta.
Além das ouvidorias no interior, a etapa paraense aprovou outras diretrizes que tratam de incentivo ao diálogo com governo e policiais. Foi defendida a expansão de conselhos comunitários de segurança e até mesmo a realização de fóruns que monitorem a violência em cada região.
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Vaga para professor na USP

Vaga para professor na USP
30/6/2009
Agência FAPESP – O Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) abriu concurso para a contratação de um professor doutor para a área de sistemas de captação, tratamento e distribuição de água para abastecimento.
O profissional selecionado irá trabalhar em regime de dedicação integral à docência, com salário de R$ 6.325,31. As inscrições poderão ser feitas até o dia 16 de julho.
O docente contratado atuará nas seguintes disciplinas: Saneamento 1, Instalações Hidráulicas e Sanitárias, Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água, Concepção e Projeto de Sistemas de Tratamento de Água e Operações Unitárias e Processos na Engenharia.
Os candidatos serão selecionados a partir do julgamento de um memorial circunstanciado, com prova pública de arguição, prova didática e prova escrita.
O programa inclui temas como “Mananciais”, “Impurezas na água”, “Sistema de abastecimento de água”, “Teoria, projeto e operação de linhas de recalque e de elevatórias de água para abastecimento”, “Teoria e projeto de instalações prediais hidráulico-sanitárias”, “Teoria e projeto de unidades constituintes de sistemas de tratamento de água para abastecimento”, “Tratamento avançado de águas” e “Tratamento de lodos de estações de tratamento de água”.
Mais informações: www.eesc.usp.br

How can you find out how deep the water table is in a specific location?

How can you find out how deep the water table is in a specific location?
Answer:
The depth to the water table can change (rise or fall) depending on the time of year. During the late winter and spring when accumulated snow starts to melt and spring rainfall is plentiful, water on the surface of the earth infiltrates into the ground and the water table rises. When water-loving plants start to grow again in the spring and precipitation gives way to hot, dry summers, the water table will fall because of evapotranspiration. The most reliable method of obtaining the depth to the water table at any given time is to measure the water level in a shallow well with a tape. If no wells are available, surface geophysical methods can sometimes be used, depending on surface accessibility for placing electric or acoustic probes. Data bases containing depth-to-water measurements made in the past are maintained by the USGS. Your state government probably maintains a data base of drillers' logs that have water-levels recorded when a well was drilled, and hydrologic consultants often have reports that contain water-level data from shallow boreholes. Consulting any or all of these sources is a good first step in finding out the depth to the water table.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vagas em Botucatu

Vagas em Botucatu
29/6/2009
Agência FAPESP – O Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp) está com concursos públicos abertos para provimento de diversas vagas para professor assistente doutor em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa.
Uma das vagas (edital nº 31/2009) é para as disciplinas Didática Aplicada à Enfermagem e Teoria e Prática da Comunicação, junto ao Departamento de Educação do Instituto de Biociências. Outra vaga (edital nº 32/2009), para o mesmo departamento, refere-se às disciplinas Didática I e Didática II.
O Departamento de Física e Biofísica também tem duas vagas. A primeira (edital nº 36/2009) é para o conjunto de disciplinas Física das Radiações, Laboratório de Física Moderna Aplicada e Fundamento Físico da Instrumentação Biomédica. A segunda (edital nº 35/2009), para Processamento e Análise de Sinais e Imagens Médicas, Radiobiologia, Dosimetria e Radioproteção e Física Radiológica.
Os salários correspondendem ao emprego público de professor assistente doutor, na referência MS-3, são de R$ 6.325,31. Caso os selecionados tenham título de livre-docente, os salários serão na referência MS-5, de R$ 7.541,33.
Há vagas também para outros cargos, com salários diferenciados, nos departamentos de Anatomia, Bioestatística e Morfologia.
As inscrições serão recebidas de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 11h e das 14h às 17h, na Seção de Comunicações do Instituto de Biociências do Campus de Botucatu da Unesp.
Mais informações sobre esses e outros editais abertos no instituto: www.ibb.unesp.br ou (14) 3811-6147.

Programa ISARM Américas

Programa ISARM Américas
Introdução
A América do Sul possui o maior potencial hídrico do mundo, sendo conhecida pelos seus abundantes recursos de água doce superficial, que incluem bacias de rios de grande magnitude como o Amazonas (6.112.000 km2), o Prata (3.140.000 km2) e o Orinoco (906.500 km2), segundo dados da UNESCO (2003) e subterrâneos, como o Aqüífero Guarani (cuja reserva é estimada em aproximadamente 37.000 km3 ).
Entretanto, apesar desta grande disponibilidade há uma coexistência de zonas áridas e semi-áridas de extensão considerável, como o deserto do Atacama no Chile e o nordeste do Brasil, que apresentam grandes dificuldades para resolver as necessidades de água (UNESCO, 2003).
Na América do Norte, os maiores volumes de recursos hídricos encontram-se nos Estados Unidos e Canadá, enquanto que no México o potencial hídrico é de apenas 457,2 km3/ano. A América Central apresenta baixos volumes de recursos hídricos (9196,69 a 0,02 km3/ano), mesmo sendo um continente caracterizado por climas tropicais quentes que proporcionam uma riqueza hídrica superior à de muitos países, e onde não deveria haver problema algum com disponibilidade de água (UNESCO, 2003).Destaca-se que, embora os países das Américas tenham uma grande disponibilidade hídrica, sua distribuição é irregular, e há muito pouco conhecimento sobre as disponibilidades subterrâneas. Porém, estes constituem recursos estratégicos que devem ser melhor estudados para um gerenciamento integrado com as águas superficiais. No Brasil, a cada dia sua utilização aumenta, configurando, em algumas situações conflitos, seja devido à sua inter-relação com as águas superficiais, ou a ocorrência de problemas como super-explotação e intrusão da cunha salina.Neste cenário, destaca-se que o território americano apresenta rios e aqüíferos transfronteiriços entre dois ou mais países. Devido a este fato e existência de conflitos, faz-se necessário o desenvolvimento de projetos que visem à ampliação do conhecimento técnico, envolvimento social e gestão integrada desses recursos. No que tange aos recursos hídricos superficiais, foram desenvolvidas algumas experiências na implementação de instrumentos legais entre os países para a gestão das águas superficiais, no nível de bacias hidrográficas. Sendo exemplos na América do Sul: os Tratados da Bacia do Prata (1969), Amazônico (1978) e Quarai (1991, com alterações em 1997). Entretanto, com relação aos aqüíferos transfronteiriços poucas foram as experiências desenvolvidas, destacando-se o Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani e o Projeto Prioritário para a Área Crítica do Sistema Aqüífero Yrendá Toba Tarijeño (transfronteiriço entre a Argentina, Bolívia e Paraguai), no escopo da Ação II.4. - Gestão Integrada de Águas Subterrâneas, do Programa Marco para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata). No sentido de apoiar o desenvolvimento de outras iniciativas para a gestão compartilhada de aqüíferos transfronteiriços, a UNESCO/IHP em conjunto com a Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos, por meio de sua Unidade de Meio Ambiente, durante o Workshop de Aqüíferos Transfronteiriços, que aconteceu no XXXII Congresso IAH/ALHSUD - "Águas Subterrâneas e Desenvolvimento Humano", realizado na cidade de Mar del Plata, na Argentina, em outubro de 2002, propôs a criação do Programa Internacional de Gerenciamento de Aqüíferos Transfronteiriços das Américas (ISARM Américas).
O Programa International Shared Aquifer Resource Management Américas
Os objetivos do ISARM Américas são o de identificar e caracterizar os aqüíferos transfronteiriços, divulgar a sua importância estratégica para a sociedade e tomadores de decisão, bem como delinear escopos de projetos a serem apresentados aos organismos internacionais de financiamento. Neste sentido, o programa procura ampliar o conhecimento sobre os pontos de vista científico, ambiental, legal, institucional e social, obter e validar informação para a elaboração de Inventário dos Aqüíferos Transfronteiriços das Américas, além de selecionar estudos de casos prioritários para a implementação de projetos piloto (OEA, 2004).A equipe de trabalho do Programa ISARM é composta por um Comitê de Coordenação, constituído pelos coordenadores nacionais e coordenadores adjuntos, nomeados pelos países em acordo com a UNESCO, com a colaboração de especialistas de cada país.Podem ser identificadas três fases do Programa, sendo a primeira, atualmente em curso, constituída da elaboração de inventário preliminar, a seguinte de análise dos dados, dos aspectos institucionais e legais, e a última da delineação de uma estratégia regional, a ser discutida em uma convenção específica. Nos Workshops de Coordenação foram identificados preliminarmente 59 aqüíferos transfronteiriços, sendo: 35 na América do Sul, 13 na América Central, 3 no Caribe, e 8 na América do Norte. Além disso, nestes eventos foram discutidas e compatibilizadas as informações e mapas destes aqüíferos pelos países de ocorrência.Os primeiros casos de estudo escolhidos foram os aqüíferos Pantanal (transfronteiriço entre Brasil, Bolívia e Paraguai), Zarumilla (entre Equador e Peru) e Ostua-Metapan (entre El Salvador e Guatemala).Os aqüíferos preliminarmente identificados no Brasil foram o Amazonas (formações Solimões, Içá e Alter do Chão, compartilhado entre Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela), Pantanal (formação homônima entre Brasil, Paraguai e Bolívia), Boa Vista-Serra do Tucano/North Savanna ( formações de mesmo nome, entre Brasil e Guiana), Grupo Roraima (grupo homônimo, entre Brasil, Guiana e Venezuela), Costeiro (formação homônima, entre Brasil e Guiana Francesa), Aquidauana/Aquidabán (formação de mesmo nome, entre Brasil e Paraguai), Litorâneo/Chuy (formações homônimas entre Brasil e Uruguai), Permo-Carbonífero (reúne as formações permianas brasileiras e permo-carboníferas uruguaias), Serra Geral (formação de mesmo nome, entre Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina), Guarani (formações Pirambóia e Botucatu) e Caiuá-Bauru/Acaray (formações homônimas entre Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina).
Maiores informações podem ser obtidas no site do Programa: http://isarm.nitg.tno.nl/
Abrangência
Abrange todos os estados que possuem aqüíferos transfronteiriços com os países vizinhos.
Resultados Preliminares
Da primeira fase resultou a publicação Sistemas Acuiferos Transfronterizos em Las Americas- Evaluacion Preliminar, Programa Hidrológico Internacional de la UNESCO para América Latina y Caribe. PHI-VII/Série ISARM Na segunda fase foi publicado o livro Marco Legal e Institucional en la Gestión de los Sistemas Acuíferos Transfronterizos en las Américas, Programa Hidrológico Internacional de la UNESCO para América Latina y Caribe. PHI-VII/Série ISARM
Na terceira fase deverá ser produzida a publicação Aspectos socioeconómicos y ambientales de los Acuíferos Transfronterizos en Las Americas, Programa Hidrológico Internacional de la UNESCO para América Latina y Caribe.
Alguns Resultados esperados
Publicações sobre aspectos sócio-ambientais e econômicos dos aqüíferos transfronteiriços;Elaboração e encaminhamento de projetos conjuntos;Ampliação do conhecimento básico sobre aqüíferos transfronteiriços; Identificação e caracterização dos aqüíferos transfronteiriços;
Elaboração de diretrizes e marcos legais conjuntos para gestão de aqüíferos transfronteiriços.

Aqüíferos Transfronteiriços do Brasil

Bibliografia
IHP e UNESCO. Sistemas Acuíferos Transfronterizos en las Américas - Evaluación Preliminar, Programa Hidrológico Internacional de la UNESCO para Amércica Latina y Caribe. PHI-VI/Série ISARM AMÉRICAS Nº 1.
IHP e UNESCO. Marco Legal e Institucional en la Gestión de los Sistemas Acuíferos Transfronterizos en las Américas, Programa Hidrológico Internacional de la UNESCO para Amércica Latina y Caribe. PHI-VII/Série ISARM AMÉRICAS Nº 2
OEA. Organização dos Estados Americanos. Unidade de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. Michela Miletto. Séries sobre Elementos de Políticas, número 3, agosto de 2004.
UNESCO. Atlas Continental: el água en America. Instituto Panamericano de Geografia e Historia. México, 2003. Disponível em: http://www.unesco.org/water/ihp/db/index.shtml. Acesso em: 21 de agosto de 2003.
Sites:http://unesdoc.unesco.org/ulis/cgi-bin/ExtractPDF.pl?catno=158963&look=brasilia&ll=1http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001589/158963s.pdf

O papel da SRHU no âmbito das Águas Subterrâneas

MMA » Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano » Gêrencia de Apoio ao Sistema - GAS » O papel da SRHU no âmbito das Águas Subterrâneas
ApresentaçãoO Papel da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano no âmbito das Águas Subterrâneas
O Decreto nº 6.101, de 26 de abril de 2007 aprova a estrutura regimental do Ministério do Meio Ambiente e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério do Meio Ambiente, e dá outras providências, sendo que na Seção II Art. 23 são apontadas as competências da SRHU, destacando-se:Art. 23I - propor a formulação da Política Nacional dos Recursos Hídricos, bem como acompanhar e monitorar sua implementação, nos termos da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000;II - propor políticas, planos e normas e definir estratégias nos temas relacionados com:a) a gestão integrada do uso múltiplo sustentável dos recursos hídricos;b) a gestão de águas transfronteiriças;c) a gestão de recursos hídricos em fóruns internacionais;d) a implantação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;III - acompanhar a implementação do Plano Nacional de Recursos Hídricos;V - coordenar, em sua esfera de competência, a elaboração de planos, programas e projetos nacionais, referentes a águas subterrâneas, e monitorar o desenvolvimento de suas ações, dentro do princípio da gestão integrada dos recursos hídricos;XII - promover, em articulação com órgãos e entidades estaduais, federais e internacionais, os estudos técnicos relacionados aos recursos hídricos e propor o encaminhamento de soluções;XIII - promover a cooperação técnica e científica com entidades nacionais e internacionais na área de sua competência;XIV - coordenar e executar as políticas públicas decorrentes dos acordos e convenções internacionais ratificadas pelo Brasil na área de sua competência;XV - prestar apoio técnico ao Ministro de Estado no acompanhamento do cumprimento das metas previstas no contrato de gestão celebrado entre o Ministério e a ANA e outros acordos de gestão relativos a recursos hídricos;XVII - propor, coordenar e implementar programas e projetos na sua área de competência;XVIII - acompanhar e avaliar tecnicamente a execução de projetos na sua área de atuação; eXIX - executar outras atividades que lhe forem atribuídas na área de sua atuação.Como exposto anteriormente e conforme o artigo 23º V e XII a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU/MMA) é responsável pela coordenação, elaboração de planos, programas e projetos nacionais, referentes a águas subterrâneas, bem como, estabelecimento de diretrizes nacionais nos casos onde a representação do país seja necessária, como por exemplo o Projeto Sistema Aqüífero Guarani.Destaca-se que a SRHU/MMA é o eixo estratégico para a formulação de políticas públicas para o setor de Recursos Hídricos tendo em vista que coordena a elaboração e a atualização do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), além de auxiliar no seu acompanhamento e implementação.O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) é um dos instrumentos da Lei nº 9.433/97, sendo sua elaboração coordenada pela SRHU/MMA. Este documento é um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando a água um elemento estruturante para a implementação de políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social. Seus objetivos finalísticos são: a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em quantidade e qualidade; a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos eventos hidrológicos críticos; a percepção da conservação da água como valor sócio-ambiental relevante (SRHU/MMA, 2006). Neste sentido, entre as metas a curto prazo do PNRH está a elaboração do Programa VIII -Programa Nacional de Águas Subterrâneas (PNAS) que coloca-se como agente catalisador de ações necessárias ao fortalecimento da gestão das águas subterrâneas, que vem sendo desenvolvidas e detalhadas em nível nacional por meio da articulação junto aos estados e a sociedade de modo participativo. Além disso, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), cuja secretaria-executiva é exercida pela SRHU/MMA, é um órgão consultivo, deliberativo e normativo e constitui-se no principal foro nacional de discussão sobre gestão de recursos hídricos, deliberando por meio de Resoluções e Moções. Possui 10 Câmaras Técnicas, entre estas a Câmara Técnica Permanente de Águas Subterrâneas (CTAS). Destaca-se a publicação das Resoluções do CNRH que estabelecem, respectivamente, a nº 15, de 11 de janeiro de 2001, as diretrizes gerais para a gestão de águas subterrâneas, a nº 22, de 24 de maio de 2002, as diretrizes para a inserção das águas subterrâneas no instrumento Planos de Recursos Hídricos e a nº 76, de 16 de outubro de 2007, diretrizes gerais para a integração entre a gestão de recursos hídricos e a gestão das águas minerais, termais, gasosas, potáveis de mesa ou destinada a fins balneários.Também vale mencionar que as ações relacionadas às águas subterrâneas em nível nacional foram impulsionadas a partir do final de 1999, com o início da concepção do Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani PSAG. Sendo que a SRHU/MMA é a responsável pela Coordenação Nacional deste e do Programa ISARM-Américas e Programa Nacional de Águas Subterrâneas (PNAS).O Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aqüífero Guarani é um projeto com enfoque na gestão de águas subterrâneas transfronteiriças, compartilhado por quatro países (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), com a participação dos oito estados onde ocorre (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás), tendo um relevante papel geopolítico na região do Mercosul.O Programa Internacional de Gerenciamento de Aqüíferos Transfronteiriços das Américas - ISARM Américas (International Shared (Transboudary) Aquifer Resource Management Programme) da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) objetiva identificar e caracterizar os aqüíferos transfronteiriços, divulgar a sua importância estratégica para a sociedade e tomadores de decisão, bem como delinear escopos de projetos a serem apresentados aos organismos internacionais de financiamento.O Programa Nacional de Águas Subterrâneas tem como objetivo a ampliação dos conhecimentos técnicos relacionados às águas subterrâneas em todo o país, bem como o desenvolvimento da base legal e institucional para a sua adequada gestão, considerando o princípio da gestão sistêmica, integrada e participativa das águas, além do fomento às ações de desenvolvimento de capacidades para a gestão racional e eqüitativa destes recursos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

DIPLOMA DESNECESSÁRIONota oficial do FNPJ

DIPLOMA DESNECESSÁRIONota oficial do FNPJ
Por Fórum Nacional de Professores de Jornalismo em 25/6/2009
Título original “Supremo julga jornalismo pelo que ele não é e atribui superpoder de regulação às empresas do setor”, intertítulos do OI
Duas premissas equivocadas constituíram a base de argumentação do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo, do Ministério Público Federal e de oito ministros do STF para derrubar a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Com premissa errada, a conclusão só poderia repetir erro.
A primeira é a de que a atividade profissional do jornalista seria a do exercício da opinião, cujo direito estaria, portanto, impedido pela exigência de qualquer diploma. Assim, o jornalismo foi julgado pelo que não é.
O jornalismo opinativo faz parte da fase embrionária da imprensa. Na atualidade, porém, o jornalista produz informações novas (conhecimento) acerca da realidade e faz a mediação das diversas opiniões sociais que disputam visibilidade na esfera pública. Por dever ético e eficácia técnica, ele não expressa a sua própria opinião nas notícias e reportagens que escreve.
Trata-se de atividade profissional, remunerada, e não gozo de direito fundamental, o que torna a medida do STF, além de equivocada, ineficaz. Mas ela teve uma consequência ainda pior, caminhando no sentido contrário ao anunciado: eliminando a necessidade não só de qualificação, mas também de fiscalização e registro em órgão de Estado (Ministério do Trabalho), o Supremo acabou com qualquer proteção ao cidadão, transferindo o poder de regulação para as empresas do setor.
E se o jornalista passou a ser aquele que meramente expressa a sua opinião, quem provê a sociedade de notícias e faz a intermediação das opiniões sociais? Destituindo essa função de qualquer requisito em termos de conhecimento, a decisão do STF criou séria restrição a outro direito humano fundamental, o de receber informações de qualidade, um direito-meio para o pleno exercício da cidadania.
Conhecimento e mediação
A segunda premissa equivocada é a de confundir diploma com "restrição de acesso". O critério para decidir se um diploma deve ser obrigatório não é, como disseram os ministros, a capacidade inequívoca, cristalina, para evitar erros e danos à sociedade, porque nenhum diploma garante isso. Prova disso são os inúmeros erros médicos, jurídicos e de engenharia cotidianamente noticiados. Em vez disso, o critério mais adequado é a capacidade efetiva de um curso para qualificar serviços fundamentais para os indivíduos e para as sociedades, como é o jornalismo nas complexas sociedades contemporâneas.
Na verdade, o diploma universitário democratiza o acesso à profissão, na medida em que se dá não pelo poder discricionário do dono de mídia, mas via instituição de ensino, que tem natureza pública e cujo acesso, por sua vez, se dá mediante seleção pública (vestibular) entre todos os pretendentes a determinada profissão. Pelo menos era assim também no jornalismo até o fatídico 17 de junho de 2009. Se há problemas com a água do banho, não podemos jogar fora também o bebê (o espírito da seleção pública e democrática e a própria formação).
Ao contrário disso, e junto com a revogação total da Lei de Imprensa, dias antes, o fim do diploma deu poder absoluto aos empresários do setor sobre a imprensa no Brasil. Nada mais avesso aos anseios dos cidadãos brasileiros, que se preparam para discutir, na Conferência Nacional de Comunicação, como limitar o poder dos donos de mídia.
Com isso, o Brasil retrocede nos dois sentidos: o jornalista, entregue ao domínio do empregador, deixou de ser, para meramente estar (jornalista), a depender da situação conjuntural de possuir um contrato de trabalho, e o dono de mídia abocanha também um poder da sociedade, o de órgão regulador.
Mas o duro golpe recebido com tamanha desqualificação da atividade (até mesmo por envergonhadas empresas de comunicação) não deve nos levar a desistir. Uma das formas de luta, agora, passa a ser a própria Conferência Nacional de Comunicação, em que a importância e a singularidade do jornalismo como forma de conhecimento e de mediação social tem de ser por nós demonstrada. Afinal, alguém imagina as complexas relações sociais atuais sem o jornalismo? Esse é um debate da sociedade e não só de quem sobrevive da atividade.
Campo singular
É o momento, também, para assumirmos e defendermos, sem culpa, a linha de afirmação dessa identidade e especificidade do jornalismo que até agora norteia, no âmbito do MEC, o debate nacional em torno das novas diretrizes curriculares para o ensino de jornalismo.
Só conseguiremos reverter as consequências negativas do 17 de junho se houver ainda mais investimento pessoal e coletivo de estudantes, profissionais, professores, pesquisadores e escolas de jornalismo na própria formação e nessa afirmação também qualificada do campo do jornalismo, em cursos de graduação, mestrado e doutorado inequivocamente estruturados sobre a natureza da atividade, a partir da qual se organiza a sua necessária relação com as demais áreas profissionais e do conhecimento.
Precisamos continuar demonstrando para os ministros do Supremo, como já o fizemos diversas vezes, mas também para a sociedade, que todos os seres humanos são comunicadores e podem expressar a sua opinião, na medida em que isso é inerente à condição humana. E que os jornalistas são os primeiros a valorizar e defender essa condição e esse direito. A história confirma isso.
Contudo, a comunicação jornalística constitui um campo singular, e mantém com a sociedade um contrato específico, que gira em torno da prestação do serviço público de mediação do debate social e da produção cotidiana de um conhecimento novo (informação) a respeito da realidade. Trata-se de algo bastante distante da simples expressão da opinião e que também não se confunde com ficção, publicidade e entretenimento.

SOHIDRA PEDE SOCORRO!

AO GOVERNADOR DO ESTADO EXCELENTÍSSIMO CID GOMES,SOLICITO AVALIAR A REAL SITUAÇÃO DA SOHIDRA.
O ESVAZIAMENTO TÉCNICO COMPROMETE O PRESENTE E O FUTURO DO ORGÃO TÃO IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO NOSSO ESTADO.
Em nome da Associação do Servidores da SOHIDRA assumo total responsabilidade pelo comunicado.FRANCISCO SAID GONÇALVES.Atual presidente da ASSO,COM ESPERANÇA DE PROVIDÊNCIAS URGENTE.

Vigilância em saúde com bases ambientais

Vigilância em saúde com bases ambientais
25/6/2009
Agência FAPESP – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciaram a criação e estão em processo de desenvolvimento do Observatório de Clima e Saúde da América Latina (Observatorium).
Ao agrupar informações de diversas naturezas – ambientais, climáticas, epidemiológicas, socioeconômicas e de saúde pública – a iniciativa pretende acompanhar e antever processos envolvidos na relação entre as mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a saúde humana.
O observatório irá integrar bases de dados de instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e o banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), além de reunir bancos de instituições de ensino e pesquisa, visando a fomentar estudos acadêmicos e o desenvolvimento de inovações tecnológicas nas áreas de clima e saúde.
“A ideia é criar uma nova política nacional de acesso aos dados já disponíveis e arquivados em múltiplas instituições do país, de modo que uma única plataforma tecnológica na internet permita a consulta compartilhada às informações e à produção de conhecimentos sobre o assunto”, disse o coordenador do projeto no Inpe, Antônio Miguel Vieira Monteiro, à Agência FAPESP.
“O Observatorium se propõe a unir três questões: ciência de qualidade, inovações tecnológicas e ferramentas para o suporte e a decisão política. Trata-se de uma nova proposta de apoio à gestão e aos serviços de saúde com bases científicas e tecnológicas”, explicou Monteiro, que coordena o Programa Espaço e Sociedade do instituto.
Atualmente, os pesquisadores envolvidos com o projeto trabalham na elaboração de um inventário de dados sobre clima e saúde. “Dados já existem em grande quantidade. O mais importante agora é consolidar essas informações e definir quem são os produtores de dados mais importantes nas relações associadas aos processos de saúde e doença derivadas de clima e meio ambiente”, disse.
Além de fomentar a tomada de decisão de gestores e a participação dos cidadãos em temas sobre as mudanças climáticas e seus impactos na saúde, o Observatorium pretende ainda realizar análises para a identificação de tendências e padrões climáticos de modo a alertar e acompanhar situações de emergências na saúde geradas pelo clima.
Pessoas que não estejam vinculadas a nenhuma instituição, explica o pesquisador do Inpe, também poderão alimentar o Observatorium com dados novos por meio da “Base Viva”, ferramenta que permitirá a inserção de informações sobre eventos naturais e condições de saúde da população.
“Os dados provenientes dessa participação externa, em que as pessoas poderão contar casos isolados e pontuais de suas cidades, por exemplo, terão um tratamento diferenciado para a consolidação de uma base paralela”, disse Monteiro. Uma versão piloto do Observatorium deverá ser lançada até o fim de 2009.
Na Fiocruz, o projeto, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é coordenado pelo pesquisador Christovam Barcellos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict). No Inpe, a iniciativa é conduzida pelo Programa Espaço e Sociedade, com a participação das áreas de Previsão de Tempo e Clima, Observação da Terra e Ciência do Sistema Terrestre.

Biocombustíveis de segunda geração

Notícias
Biocombustíveis de segunda geração
26/6/2009
Agência FAPESP – Termina no dia 12 de julho o prazo para recebimento de propostas do edital do Programa de Cooperação Brasil e União Europeia na Área de Biocombustíveis de Segunda Geração publicado em 27 de maio.
A chamada foi lançada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a FAPESP e com as fundações de amparo à pesquisa do Amazonas, Distrito Federal, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
O objetivo é incentivar a colaboração científica e tecnológica ou de inovação entre grupos de pesquisa brasileiros e de países-membros ou associados da União Europeia em ações de cooperação internacional na área de biocombustíveis de segunda geração.
O edital destinará até R$ 11,6 milhões para propostas que enfoquem o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de biocombustíveis e que apresentem melhorias e avanços tecnológicos em relação às matérias-primas oriundas da biomassa, às técnicas de conversão, à integração de processos e à sustentabilidade.
As atividades de pesquisa podem incluir: a) caracterização e pré-tratamento das matérias-primas; b) conversão bioquímica e termoquímica de materiais lignocelulolíticos; c) utilização, valorização e economia no uso de resíduos; d) subprodutos e processos e fluxos de resíduos; e) otimização de água e balanços energéticos; e f) avaliação da sustentabilidade.
Após a conclusão do desenvolvimento tecnológico, a pesquisa deverá incluir planta de fábrica, levando-se em conta o conceito de integração energética, tais como: possibilidades tecnológicas, simulações, avaliação de custos, redução do consumo e cogeração do vapor.
As atividades de pesquisa devem ser bem articuladas, concatenadas e sinérgicas, de modo a agregar competências que venham gerar um verdadeiro impacto nos campos científico, tecnológico, econômico, social e ambiental. Além disso, devem ter metas quantitativas e qualitativas bem definidas, compreendendo: pesquisa, recursos humanos, transferência de conhecimento para a sociedade, setor empresarial e governamental.
Poderão apresentar propostas pesquisadores doutores com vínculo empregatício ou funcional com instituição de ensino superior, centro e instituto de pesquisa e desenvolvimento público ou privado sem fins lucrativos, constituídos sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país, e que tenham seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes.
As propostas devem ser encaminhadas sob a forma de projeto ao CNPq, com o preenchimento do formulário de propostas on-line, disponível no Plataforma Carlos Chagas (http://carloschagas.cnpq.br).
O edital na íntegra está em: www.cnpq.br/editais/ct/2009/006.htm

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pecém poderá receber empresa de energia eólica

Pecém poderá receber empresa de energia eólica
O Complexo Portuário do Pecém poderá receber mais uma empresa, a Power Future, especializada em energia eólica. Segundo o presidente da Adece (Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará), Antonio Balhmann (foto), o Governo do Estado está utilizando todos os esforços a fim de trazer a empresa para o Estado e desenvolver a cadeia produtiva da energia eólica. Ele destacou que a previsão do Governo é de que ocorra um leilão de energia em novembro próximo.
Balhmann explicou que representantes do Governo reuniram-se na semana passada, em Natal, para discutir a viabilidade da implantação da empresa junto a fabricantes, empresas de geração, Governo Federal e Governos Estaduais. O Encontro teve como principal objetivo viabilizar as condições necessárias para que o leilão previsto para novembro realmente ocorra. “Esse leilão é muito importante para o Ceará, que é o Estado que tem o maior potencial de geração de energia eólica do nosso Brasil”, ressaltou.Sobre o Porto do Pecém, Balhmann explicou que estão acontecendo obras de ampliação para mais quatro piers, com dois em andamento e outros dois sem data definida, os quais vão operar as placas produzidas pelo complexo siderúrgico do Pecém.
» Siderúrgica e Refinaria. O representante da Adece disse ainda que o Governo está cada vez mais impulsionado a acelerar o processo de implantação da Siderúrgica do Complexo Portuário do Pecém. Segundo ele, o governador Cid Gomes sempre teve muita cautela e pressa no sentido de municiar o Estado em infraestrutura necessária para receber os projetos estruturantes. A refinaria, segundo Balhmann, é um projeto irreversível e a Petrobras já articula parcerias com empresas japonesas.
Fonte: O Estado - 23/06/09

STF decide polêmica dos pneus

STF decide polêmica dos pneus
A “guerra dos pneus” pode ser encerrada hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deve voltar a discutir se a importação de pneus usados é ilegal. Mais do que uma questão ambiental, a disputa contrapõe interesses econômicos e comerciais. De um lado, o governo federal e entidades ligadas à proteção do meio ambiente alegam que continuar importando o material potencializa a degradação ambiental. De outro, empresários defendem que a proibição engrossa a fila de desempregados e que o veto beneficiaria multinacionais, interessadas em obter mais lucro com a venda de pneus novos. Isso sem falar no lobby no Congresso para a aprovação de projetos que tratam da questão. Como pano de fundo, a pressão da Europa sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC).
A pendenga se arrasta há quase três anos. Desde 1991, decretos e portarias federais foram baixados com o veto, que exclui os países do Mercosul. De lá para cá, empresas têm garantido a importação por meio de liminares. Esses fatores acabaram despertando a ira da União Europeia, que clama por livre comércio. A discussão chegou ao STF por causa de uma ação proposta pelo próprio governo, que quer unificar a jurisprudência sobre o assunto. Os magistrados terão que bater o martelo: dizer se liberam ou restringem de vez a comercialização. A decisão terá que ser seguida em todo o país. A relatora, Cármen Lúcia, já votou pela proibição, com exceção do Mercosul.
O tema é polêmico. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, há mais de 100 milhões de pneus abandonados no Brasil. De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), o país importou mais de 24 milhões de pneus usados entre 2005 e 2007. “O Brasil está virando o depositário de 30% do que é exportado no mundo todo”, criticou, no início do julgamento, em março, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli. A União alega que, se a Europa vencer na OMC, o país pode virar uma espécie de depósito de 2 a 3 bilhões de pneus. “A continuação desse procedimento é extremamente prejudicial”, reforçou ontem o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Empregos Empresários dizem que interesses econômicos estão por trás da questão. “Essa discussão é econômica, mascarada de ambiental”, declarou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Pneus Remoldados (Abip), Francisco Simeão. Presidente também da BS Colway Pneus, ele rebateu as críticas de que a indústria agride o meio ambiente. Segundo Simeão, 6 milhões de remoldados eram fabricados no Brasil até 2006, movimentando R$ 720 milhões de reais por ano. A produção caiu para 2 milhões após a proibição. Simeão conseguiu uma liminar na Justiça Federal para importar o material (leia ponto crítico). De 1,2 mil pessoas, hoje ele emprega apenas 60. “Essa indústria está morrendo”, disse. O setor reúne 1,6 mil empresas e gera 40 mil empregos diretos.
Ponto crítico
O STF deve proibir a importação ?
SIM
Pedro de Toledo Piza “Não consigo enxergar justiça social, muito menos sustentabilidade ambiental, na importação de algo sem qualquer tipo de valor agregado. A versão original da Resolução n° 258 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (que condiciona a importação de pneus à destruição de material considerado inservível no país ) considera os graves danos ambientais que podem resultar do mau gerenciamento e descarte inadequado dos referidos pneumáticos. Isso sem falar nos vetores de doenças como dengue. Acredito na sabedoria dos ministros do STF para não permitir, sob qualquer pretexto, a importação de pneus usados para o Brasil.”
Consultor Jurídico Ambiental, da Pöyry Tecnologia
NÃO
Francisco Simeão
“A ação no STF não trata de uma preocupação com o meio ambiente, mas de uma luta por mercado, no qual as multinacionais fabricantes de pneus no Brasil se esforçam para manter seu feudo, contra o interesse dos brasileiros. O que terá que ser levado em conta é a decisão do TRF da 4ª Região, em Porto Alegre, que autorizou a importação de pneus usados condicionada à exportação da mesma quantidade de pneus inservíveis a serem utilizados como fonte de energia Assim, será conquistado o direito de importar bons pneus usados, para utilização na indústria de remoldados.”
Presidente da ABIP – Associação Brasileira da Indústria de Pneus Remoldados
Fonte: Correio Braziliense - 24/06/09

Governo manterá reajustes diferenciados em 2009

Governo manterá reajustes diferenciados em 2009
22-06-2009
Airton Lucena é Coordenador Geral do MOVA-SE
O Governo do Estado vai oferecer reajuste repondo a inflação à maioria das categorias de servidores estaduais, com índices diferenciados apenas para professores, profissionais da segurança pública...
O Governo do Estado vai oferecer reajuste repondo a inflação à maioria das categorias de servidores estaduais, com índices diferenciados apenas para professores, profissionais da segurança pública e àqueles que recebem o salário mínimo. Segundo o líder do governo na Assembleia Legislativa, Nelson Martins (PT), a proposta da gestão Cid Gomes (PSB) será apresentada aos servidores na próxima quinta-feira, 25. Pelo que foi anunciado, Cid manterá a política já adotada nos dois anos anteriores de seu governo.O deputado Artur Bruno (PT), integrante da base aliada, foi à tribuna da Assembleia defender que o governo adote nova postura em relação aos reajustes. Para ele, apesar de Cid não ter levado os servidores a perdas salariais - como outros governadores teriam feito, disse ele - já é hora de o governador adotar uma política de recuperação de defasagens históricas, não só para as categorias atualmente diferenciadas.Coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Ceará (Mova-se), José Airton Lucena afirmou que o governo desrespeitou os servidores. Segundo ele, não houve negociação e o sindicato não havia sequer sido informado da reunião até ser comunicado por Artur Bruno.Para Lucena, a proposta que vai ser apresentada será a mesma enviada à Assembleia. “Isso não é negociação”, reclamou. O sindicalista cobra reajuste linear, que, segundo ele, poderia chegar a 20% ou 25% sem descumprir a lei de responsabilidade fiscal.Juscelino Linhares, vice presidente do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), afirmou que o sindicato vai esperar a proposta do governo para se posicionar. Ele adiantou, contudo, que o sindicato pede reajuste de 19,2%.Segundo Nelson Martins, o governador tem cumprido o compromisso de manter na faixa de 50% da receita corrente líquida os gastos com pessoal. De acordo com o deputado, categorias como de professores universitários, defensores público e delegados de polícia tiveram reajustes muito acima da inflação do período do governo Cid. (GB) Fonte: Jornal O Povo

Emails indesejados desperdiçam energia

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Emails indesejados desperdiçam energia
O Brasil, de acordo com o Relatório de Spam da Symantec , empresa especializada em segurança digital, ocupa o 2º lugar na lista dos países que mais geram mensagens eletrônicas indesejadas, com 10% do total. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, geradores de 26% do spam mundial. A maior parte do desperdício de energia provocado pelo spam cai nos ombros do usuário final. O relatório McAfee calcula que 52% dessa energia é gasta para ler mensagens, 27% é para buscar mensagens indevidamente marcadas… Continue
Publicado por Moderador do Banco do Planeta em June 25th, 2009 às 1:30pm — Sem comentários (Adicionar)
Estudo revela que plásticos oxibiodegradáveis não se decompõem na natureza como esperado
O engenheiro de materiais Guilherme José Macedo Fechine, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, realizou uma bateria de testes com um t… Continue
Publicado por Moderador do Banco do Planeta em June 24th, 2009 às 4:30pm — 3 Comentários

Lixo digital

Lixo digital: vamos nos livrar dele?O Brasil ocupa o 2º lugar na lista dos países que mais geram mensagens eletrônicas indesejadas. Fica atrás apenas dos Estados Unidos, geradores de 26% do spam mundial.A maior parte do desperdício de energia provocado pelo spam cai nos ombros do usuário final. O recente relatório calcula que 52% dessa energia é gasta para ler mensagens, 27% é para buscar mensagens indevidamente marcadas como spam e 16% ao processar softwares para que os filtros funcionem adequadamente. A criação e transmissão do spam são responsáveis por uma parte quase insignificante da energia consumida.Eletricidade, para ser gerada no Brasil, impõe quase sempre a inundação de grandes áreas, tirando de nosso País reservas naturais e terras de produção de alimentos.Pode-se minimizar os impactos do spam seguindo algumas dicas preparadas pela Symantec, responsável pelo estudo. Veja abaixo.

IMAGENS DO ARRAIÁ DAS ÁGUAS.SRH,COGERG,SOHIDRA,DIA 19/06/09




























































































terça-feira, 23 de junho de 2009

A Unidade Demonstrativa de Mundo Novo fará parte de um sistema de produção integrado destinado às populações de baixa renda

A Unidade Demonstrativa de Mundo Novo fará parte de um sistema de produção integrado destinado às populações de baixa renda.
Integrantes da Coordenação Nacional do PAD-Programa Água Doce, do MMA-Ministério do Meio Ambiente, se reúnem nesta segunda-feira (09), na cidade de Russas, para tratar da inauguração da Unidade Demonstrativa, UD, da comunidade Assentamento Mundo Novo e da implantação da UD do Assentamento Diamantino, de Tabuleiro do Norte. Ambas receberão financiamentos do Banco do Brasil. Participam da reunião o Coordenador do Núcleo Estadual, engenheiro agrônomo Luiz Carlos Rocha da Mota e equipe técnica, Prefeitura local e o Grupo Gestor da UD do Assentamento Mundo Novo. Eles ainda visitarão a área selecionada para implantação da II UD/BNDES que receberá apoio do BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O Programa Água Doce, do Governo Federal, conta com o apoio técnico e material do Governo do Estado, através da Secretaria dos Recursos Hídricos e sua vinculada - Sohidra -, das Secretarias de Saúde e do Desenvolvimento Agrário, Semace, Incra e de outros órgãos estaduais e federais engajados nas políticas públicas permanentes de acesso à água de boa qualidade para consumo humano, além do apoio técnico e financeiro.
A Unidade Demonstrativa de Mundo Novo fará parte de um sistema de produção integrado destinado às populações de baixa renda, onde serão realizadas visitas, exposições, aulas e demonstrações do processo produtivo, com o objetivo da replicação do modelo orientado pelo Ministério do Meio Ambiente ao semi-árido brasileiro. As famílias dessas unidades usarão o dessalinizador, destinado pela Sohidra. O sistema de dessalinização fará a separação da água potável do concentrado (rejeito) para, num segundo passo, realizar a produção de peixes em tanques, cujo tanque concentrará água salobra captada do sub-solo, enriquecida com matéria orgânica produzida do criatório de peixes. O terceiro e último passo é a irrigação, com essa mesma água orgânica, no cultivo de erva-sal e fenação, servindo de alimentação e engorda de caprinos e ovinos.

Assessoria de Imprensa da SRH
Wilson Pinto (wilson@srh.ce.gov.br/ 3101.3996)

Autoridades querem água como indutora do desenvolvimento
Wagner e Machado (da esquerda para a direita) abriram o seminárioFoto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Raylton AlvesConstituir um espaço para o debate sobre as experiências práticas e os desafios ao desenvolvimento, com o objetivo de integrar políticas de recursos hídricos. Com este objetivo, o seminário nacional “Nordeste: Água, Desenvolvimento e Sustentabilidade” foi aberto nesta quinta-feira, 04/06, às 9h30, no Fiesta Bahia Hotel, em Salvador. O evento é realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo governo da Bahia, por meio do Instituto de Gestão das Águas e do Clima (Ingá), e tem debates até esta sexta-feira, dia 05/06.Segundo o diretor-presidente da ANA, José Machado, a água deve ser um fator de estímulo ao desenvolvimento e à inclusão social. “A política de recursos hídricos tem que ter incidência na melhoria da qualidade de vida e no incentivo ao processo produtivo. Não queremos que a água seja colocada numa redoma, mas que seja um elemento para impulsionar as políticas de desenvolvimento”, destacou Machado. Além disso, o diretor-presidente da Agência afirmou que o tema água deve ser prioritário para o Brasil: “A água é uma jóia, um bem público extremamente relevante. Então, nós precisamos colocá-la no centro da agenda”.O governador da Bahia, Jaques Wagner, ressaltou a importância do tema dos recursos hídricos e apresentou o programa Água para Todos, desenvolvido pelo governo baiano. “A água é um bem finito. Temos que trabalhar muito esse tema com racionalidade para que possamos preparar a sociedade de agora e as gerações futuras”, disse Wagner.De acordo com o diretor-geral do Ingá, Julio Rocha, o governo da Bahia tem priorizado o tema. Como exemplo, Rocha apontou o envio de uma nova política estadual de recursos hídricos para aprovação pela Assembléia Legislativa da Bahia.Durante a abertura do seminário nacional, Franz Krajberger, artista plástico polonês naturalizado brasileiro assinou com Wagner a doação de seu acervo ao governo da Bahia. Krajberger tem marcante ativismo ecológico e sua obra reflete a paisagem brasileira, principalmente da Amazônia e do Pantanal.Próximas discussõesÀs 14h30 desta quinta-feira, o diretor-presidente da ANA, José Machado, será o expositor do painel “Políticas Públicas: Água, Desenvolvimento e Sustentabilidade”. O segundo painel do dia, às 17h, trata do tema “Convivência com a Seca: os Desafios às Políticas Públicas”, que será apresentado por Vicente Andreu, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.Nesta sexta-feira, 05/06, dois debates fecham o evento. Às 9h, Eudoro Santana, do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), expõe painel sobre “Usos Múltiplos das Águas: Desafios da Gestão Participativa”. Às 11h é a vez do presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), Francisco de Assis de Souza Filho, apresentar o painel sobre “Sustentabilidade Ambiental e a Desertificação”. A solenidade de encerramento do seminário ocorre às 13h.Acompanhe o evento pela internetAssista ao evento ao vivo por meio de link na capa do sítio do Ingá

Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Recursos Hídricos abre inscrições

Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Recursos Hídricos abre inscrições
Raylton AlvesEntre 15/06 e 17/07, estarão abertas as inscrições para 200 vagas do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Recursos Hídricos na modalidade à distância. A capacitação é direcionada a profissionais que possuam nível superior completo e que atuem em órgãos públicos ligados à gestão de recursos hídricos, comitês de bacia, conselhos e comissões gestoras de recursos hídricos ou demais instituições relacionadas ao tema.O curso, cuja carga horária é de 210 horas-aulas, possui o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA), do Fundo Setorial de Recursos Hídricos (CT-Hidro), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) – Edital MCT/CT-Hidro/ANA/CNPq 30/2007. Coordenam a capacitação os professores Drs. Vladimir Caramori, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e César Pompêo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).Como é à distância, o Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Recursos Hídricos conta com um ambiente via internet para o contato entre alunos e professores. Por isso, a tutoria ocorre por meios virtuais e os materiais didáticos são impressos. No entanto, estão previstos dois encontros presenciais no decorrer da capacitação. Enquanto o primeiro módulo trata das bases conceituais relacionadas à gestão de recursos hídricos, o segundo aborda a gestão em si.CronogramaResultado da seleção e matrícula: 20 a 31/07Início das aulas: agosto de 2009Mais informaçõeswww.ctec.ufal.br/posgraduacao/ppgrhsgrhufal@gmail.com





Data: 15 de junho de 2009
Assessoria de Comunicação – ANAFones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129Email: imprensa@ana.gov.br

ANA e CPRM abrem inscrições para o Curso Internacional de Medição de Descarga Líquida em Grandes Rios

ANA e CPRM abrem inscrições para o Curso Internacional de Medição de Descarga Líquida em Grandes Rios
Raylton AlvesManaus e Manacapuru (AM) sediarão, entre 31 de julho e 7 de agosto, o VIII Curso de Medição de Descarga Líquida em Grandes Rios: Técnicas de Medição. Promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a capacitação oferece 30 vagas para profissionais que atuam na área de recursos hídricos e que desenvolvem atividades relacionadas ao tema do curso. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 9 de julho, por meio do envio da ficha de inscrição preenchida para o e-mail rosana.evangelista@ana.gov.br. A partir daí, a Gerência de Capacitação da Agência realizará a seleção dos profissionais.Os participantes do curso poderão aprender sobre a medição em grandes rios, por intermédio de aulas teóricas e práticas. Assim, os conceitos ensinados em sala serão aplicados durante a prática de campo, que ocorrerá no rio Solimões. O material didático é grátis e, ao final do curso, os participantes receberão um certificado.InstrutoresEntre os instrutores do curso, três representam a Agência: o superintendente de Gestão da Rede Hidrometeorológica, Valdemar Guimarães; Fabrício Alves; e Matheus Marinho. Os demais são: Márcio Cândido (CPRM), Celso de Ávila (Cohidro), Paulo Gamaro (Itaipu Binacional) e o consultor Moacyr de Aquino.HistóricoCerca de 220 profissionais já foram capacitados nas sete edições anteriores do curso.InformaçõesPara mais informações, os interessados em participar do curso deverão acessar o Portal da Capacitação (www.ana.gov.br/portalcapacita) ou contatar os seguintes especialistas em recursos hídricos da ANA:Rosana Evangelista: (61) 2109-5266 e rosana.evangelista@ana.gov.brMatheus Marinho: (61) 2109-5194 e matheus@ana.gov.brFôlder do curso
Ficha de inscrição




Data: 22 de junho de 2009
Assessoria de Comunicação – ANAFones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129Email: imprensa@ana.gov.br

França sediará Fórum Mundial da Água de 2012

França sediará Fórum Mundial da Água de 2012
Raylton AlvesA cidade francesa de Marselha receberá o Fórum Mundial da Água de 2012. A decisão foi tomada pelo Conselho Mundial da Água (WWC, na sigla em inglês) em reunião do Quadro de Governadores do Conselho ocorrida em Madri, Espanha, na última sexta-feira, 19 de junho. O diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e vice-presidente do WWC, Benedito Braga, presidiu a reunião. Durban, África do Sul, era a outra cidade concorrente. Apesar da disputa entre as candidaturas francesa e sul-africana, os dois países se comprometeram a atuar em conjunto para a preparação do próximo Fórum Mundial da Água. “Nosso engajamento para sediar o Fórum Mundial da Água de 2012 é muito forte e nós realmente queremos trabalhar juntos para trazer soluções para os desafios mundiais no tema da água”, afirmou o prefeito de Marselha, Martine Vassal.A candidatura francesa pretende engajar as pessoas regionalmente no debate global sobre água e ir além do debate, por meio de um “Fórum de Soluções”, que apresentará boas iniciativas concretas da França na área de meio ambiente. Esta ideia está em conformidade com a maior ênfase que o WWC quer dar para a consulta a públicos regionais e sub-regionais, a fim de assegurar que suas propostas para a crise global da água cheguem ao Fórum Mundial da Água de 2012.Fórum Mundial da ÁguaMaior evento global sobre água, o Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos desde 1997 e é promovido pelo WWC. O encontro visa a formular propostas concretas para os problemas relacionados aos recursos hídricos, chamar a atenção do planeta para a água e gerar comprometimento político com o tema. A última edição ocorreu em março de 2009 em Istambul, Turquia, onde mais de 20 mil pessoas de 182 países estiveram presentes ao evento, cujo tema foi “Superando Divisores de Água”.





Data: 22 de junho de 2009
Assessoria de Comunicação – ANAFones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129Email: imprensa@ana.gov.br

Embaixador do Irã visita a ANA para tratar de recursos hídricos



Embaixador do Irã visita a ANA para tratar de recursos hídricos
Diretor-presidente da ANA (à esq.) propõe parceria no tema água com iranianosFoto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
Raylton AlvesNa manhã desta terça-feira, 23 de junho, o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, recebeu o embaixador do Irã, Mohsen Shaterzadeh, a fim de iniciar um diálogo para futuras ações de cooperação entre a Agência e as instituições iranianas que tratam do tema. O encontro ocorreu na sede da agência reguladora, em Brasília.Durante o encontro, o diplomata apresentou um panorama do programa de construção de barragens do Irã. Além disso, Shaterzadeh falou sobre a situação dos recursos hídricos iranianos e os usos predominantes de água no país – abastecimento, produção de energia e irrigação.Já o diretor-presidente da ANA traçou um panorama da situação dos recursos hídricos brasileiros e propôs que Brasil e Irã identifiquem possibilidades de cooperação técnica, o que requer a participação do Ministério das Relações Exteriores (MRE).Pelo lado iraniano, o embaixador convidou a Agência a fazer uma apresentação detalhada a respeito do papel da ANA e sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos, o que poderá ocorrer nas próximas semanas na Embaixada do Irã em Brasília.





Data: 23 de junho de 2009
Assessoria de Comunicação – ANAFones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129Email: imprensa@ana.gov.br

Bolsas para pós-graduação na Alemanha

Bolsas para pós-graduação na Alemanha
23/6/2009
Agência FAPESP – O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad) abriu seleção para o programa de bolsas de pós-graduação master em políticas públicas e boa governança (PPGG), com cinco opções de cursos. As inscrições poderão ser feitas até o dia 28 de agosto.
Os candidatos não poderão ter concluído a graduação há mais de seis anos, nem poderão estar residindo na Alemanha há mais de um ano. O programa é voltado para graduados – com ou sem experiência profissional – interessados em exercer funções de liderança nos campos político, jurídico e econômico, além da administração pública.
Os cursos terão, em geral, duração de dois anos. As bolsas estão fixadas em 750 euros mensais, mais seguro-saúde, subsídio para viagem e aluguel, bem como outros adicionais, conforme o caso.
Será exigido certificado de proficiência no idioma (Toefl ou equivalente) para os cursos ministrados em inglês. Para os cursos em alemão, os candidatos que já tenham ao menos conhecimentos básicos da língua terão prioridade. Todos os candidatos selecionados receberão bolsa para o curso de alemão na Alemanha, em geral de seis meses, antes do início da pós-graduação. O início dos cursos de alemão presenciais está previsto para 1º de abril de 2010.
Mais informações: http://rio.daad.de/shared/pos_graduacao.htm#ppgg

Ciência em ação

Notícias
Ciência em ação
23/6/2009
Por Thiago Romero
Agência FAPESP – Facilitar o aprendizado da física básica entre alunos dos ensinos médio e fundamental por meio de experimentos simples e de fácil compreensão e, ao mesmo tempo, estimular o raciocínio científico com atividades mais complexas.
Essa é a proposta do Ação Ciência, projeto de extensão universitária do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trata-se de uma iniciativa que começou em 2008 e que promove encontros periódicos em escolas e centros de ciência, onde os tutores da visitação são alunos da própria universidade.
A segunda edição do projeto foi realizada no mês passado no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social da Unicamp, na região central de Campinas, no interior paulista. A terceira edição do encontro ocorrerá em outubro no mesmo local.
“Com o projeto, pretendemos incentivar a criação de um dia dedicado exclusivamente à ciência e tecnologia em Campinas”, disse um dos coordenadores do Ação Ciência e graduando do IFGW, Diego Pontes Cambra, à Agência FAPESP. O projeto é orientado pelo professor Ennio Peres da Silva, do Departamento de Física Aplicada do IFGW.
A programação inclui experimentos simples e complexos. Em um primeiro momento os universitários apresentam experimentos de fácil compreensão ao público, visando à fixação de conteúdos a partir de explicações teóricas sobre conceitos observados.
“Nessa etapa a intenção é despertar a curiosidade para os ensinamentos apresentados e estimular estudantes a seguir carreiras científicas e tecnológicas”, disse Cambra, que também é pesquisador do Laboratório de Hidrogênio da Unicamp.
Em seguida são apresentados experimentos mais elaborados, que envolvem dois ou mais conceitos físicos distintos a fim de fazer com que os alunos montem suas próprias teorias para explicá-los, incentivando o raciocínio lógico e investigativo a respeito das hipóteses e resultados obtidos.
“O projeto já conseguiu atingir cerca de 400 alunos do ensino básico, que tiveram acesso a 30 experimentos de física em áreas como eletricidade, magnetismo, estática, mecânica e supercondutividade”, contou Cambra.
Outra coordenadora da iniciativa, Natacha Calazans do Nascimento, graduanda de Engenharia Elétrica na Unicamp, explica que o projeto de extensão foi desenvolvido com base em dados recentes divulgados pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que apontam que a escassez de professores de ciências no Brasil chega perto de 100 mil profissionais.
“Sabendo que o ensino de física está deficitário no Brasil, o que vem sendo comprovado por pesquisas e estatísticas de diferentes fontes, resolvemos criar um projeto que ajudasse os alunos a aprender física com gosto. Em algumas escolas do país professores de outras áreas, como a biologia, têm que dar aulas de física no ensino médio devido à falta de profissionais”, disse.
Participam ainda os alunos de graduação Mateus Fioresi, o coordenador pedagógico, e Marcos Cardoso Santini , que coordena a área de logística. O Ação Ciência é financiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Unicamp e pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Mais informações: www.ifi.unicamp.br/acaociencia

Coronel Maranhense José Sarney:

Observatório no Rádio
Programa 1063>>Chantagem no Senado>>Mantendo o debate
Postado por Luciano Martins Costa em 23/6/2009 às 8:12:32 AM


Chantagem no SenadoO Estado de S.Paulo revela hoje por que o Senado Federal ainda não tomou qualquer iniciativa para levar a julgamento seu todo poderoso presidente, o coronel maranhense José Sarney: pelo menos 37 senadores e 24 ex-parlamentares foram beneficiados pela criação de cargos e privilégios por meio de atos administrativos secretos.Praticamente todos os partidos estão representados na manobra: PT, DEM, PMDB, PSDB, PDT, PSB, PRB, PTB e PR.Todos os presidentes e primeiros secretários que passaram pela mesa diretora do Senado desde 1995 são suspeitos de haver utilizado ou tolerado o esquema.Isso explica por que nenhum senador ainda levantou a voz para pedir a cassação de José Sarney.O Globo revela que existe outra razão para a cumplicidade generalizada: o ex-diretor Agaciel Maia teria chantageado senadores que foram beneficiados por atos secretos, ameaçando revelar novas irregularidades.Para alguns parlamentares, citados pelo jornal carioca, “tem senador por trás dessas chantagens”.Os antecedentes dos últimos meses, quando vários senadores foram envolvidos em escândalos após vazamento para a imprensa providenciados por correligionários de Sarney transformam o presidente do Senado no principal suspeito de estar por trás das chantagens de Agaciel Maia.Segundo os jornais desta terça-feira, desde ontem alguns parlamentares estão defendendo o licenciamento de Sarney da presidência, por 60 dias, para facilitar as investigações.Mas isso dificilmente vai acontecer.Sarney e seus parceiros sabem que, no momento em que deixar o gabinete, ainda que por um dia, ele se torna vulnerável a um processo de cassação.O Estadão revela mais dois nomes de funcionários particulares da família Sarney que são pagos com dinheiro público.Os dois servidores ganham do Senado mas trabalham no mausoléu que José Sarney mandou construir para si mesmo, ocupando a sede do Convento das Mercês, edifício histórico tombado no centro de São Luís.A lista de falcatruas é tão grande que até a Folha de S.Paulo publica denúncia contra seu colunista, noticiando que o presidente do Senado e articulista do jornal usou verba oficial para pagar a organização da sua biblioteca particular.Por muito menos que tudo isso outros personagens da República já foram mandados para a lata de lixo da História.Mantendo o debateAssim como não estimulou o debate durante a fase anterior ao julgamento no Supremo Tribunal Federal, a imprensa trata de considerar como superado o tema da extinção da obrigatoriedade do diploma específico para o exercício da atividade jornalística.Apesar de todas as evidências de que a maioria dos ministros deciciu sem conhecer em detalhes como se faz jornalismo.Mas ainda há espaços para se informar e discutir o assunto.Alberto Dines:O STF decidiu, assunto encerrado: acabou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício profissional. Assunto encerrado, em termos.Este julgamento não pode ser questionado, já que o Supremo é a instância máxima, mas deve ser examinado com mais atenção. A questão da liberdade de expressão não pode ser entregue a um sindicato de empresas de radiodifusão.No entanto, a grande imprensa não parece estar disposta a manter o debate. Não é o caso do Observatório da Imprensa, que hoje à noite vai reavivar o assunto. Com depoimentos dos ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Mello, ambos do Supremo, da advogada Taís Gasparian, do jurista José Paulo Cavalcanti Filho, do Presidente da ABI, Maurício Azedo, dos correspondentes em Londres, Buenos Aires e a participação ao vivo dos professores Moniz Sodré e Mário Vitor Santos.A liberdade de expressão interessa a você, leitor, ouvinte, telespectador. Às 22:40, pela TV-Brasil, ao vivo, em rede nacional. Em S. Paulo, Canal 4 da NET e 181 da TV-A.

Estudo vai apontar vilões da conta de luzProjeto ligado a Eletrobrás desenvolve aparelho medidor e software capaz de indicar que eletrodoméstico mais

Reportagens
Rio de Janeiro, 16/06/2009Estudo vai apontar vilões da conta de luzProjeto ligado a Eletrobrás desenvolve aparelho medidor e software capaz de indicar que eletrodoméstico mais gasta energia em uma casa-->
Conheça o projeto
Saiba mais sobre o Programa de Eficiência Energética, apoiado pelo PNUD.
DAYANNE SOUSAda PrimaPagina
Com objetivo de descobrir qual a maior fonte de gasto de energia nos lares brasileiros, está sendo desenvolvido um aparelho capaz de medir o consumo de eletricidade de cada eletrodoméstico. O novo medidor será usado em uma pesquisa nacional que vai traçar os perfis de consumo no Brasil e orientar futuras campanhas de economia. O projeto é uma iniciativa do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), ligado a Eletrobrás e apoiado pelo PNUD.
Uma vez descobertos quais os vilões das contas de energia elétrica, o Procel pretende criar ações específicas para combater o problema. “Muita gente desconhece que os chuveiros têm chaves de verão e inverno e que usar a posição verão faz bastante diferença”, diz o chefe da Divisão de Suporte Técnico de Conservação de Energia da Eletrobrás, Emerson Salvador. Coisas simples como problemas na borracha que veda a geladeira já seriam suficientes para desequilibrar o consumo, acrescenta.
Atualmente, protótipos do novo medidor e de um software capaz de compilar os dados ainda estão sendo desenvolvidos nos laboratórios do Cepel (Centro de Pesquisas em Energia Elétrica), parceiro do projeto. Salvador estima que o aparelho já esteja pronto até o fim de 2010, quando será instalado em casas que vão participar da pesquisa.
Para registrar o consumo de cada eletrodoméstico, o medidor é instalado no quadro de luz da casa ou ao lado do relógio marcador. O programa é capaz de diferenciar correntes elétricas que estejam sendo emitidas ao mesmo tempo, por exemplo, pelo ar-condicionado, o chuveiro e o micro-ondas.
O levantamento deverá complementar dados obtidos em 2005, quando um questionário foi aplicado a 10 mil consumidores e detectou, por exemplo, o crescimento do uso de ventiladores de teto. Por conta disso, o Procel desenvolveu um selo de economia específico para ventiladores. O selo identifica quais marcas no mercado são mais econômicas e já é utilizado em 21 tipos de eletrodomésticos diferentes, como geladeiras, lavadoras e televisores.
Nesta pesquisa, porém, Salvador acredita que a amostra de famílias pesquisadas precisará ser menor, mas deve representar os mesmos grupos. Os consumidores foram divididos em categorias de acordo com a quantidade de consumo de energia, dos que usam até 50 kilowatts por hora até os que usam mais de 300 kilowatts por hora.
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MEC muda mestrado profissional para criar mais vagas -AGÊNCIA ESTADO/YAHOO
Ter, 23 Jun, 08h09
Para tentar incentivar a criação de mais mestrados profissionais no País, o Ministério da Educação publica hoje uma portaria estabelecendo novas regras para o credenciamento e a avaliação desses cursos. Atualmente, esses mestrados são voltados para profissionais do mercado, mas não despertam muito interesse das universidades, especialmente as públicas. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes) fará uma avaliação especial dos mestrados profissionais, levando em conta suas especificidades.
O governo quer atrair instituições que tenham boas especializações para que elas sejam transformadas em mestrados profissionais. Em 2007, último dado disponível na Capes, o número de alunos matriculados em mestrado profissional era de 7.638, ante 84.358 estudantes em mestrado. As mudanças na avaliação incluem, por exemplo, a admissão de professores que não tenham mestrado ou doutorado, mas possuam expertise reconhecida na área em que vão ensinar. Hoje, em um mestrado acadêmico todos os professores precisam ter doutorado.
Os detalhes dos requisitos de avaliação ainda não estão todos prontos, mas a Capes trabalha com a possibilidade de que algo entre 40% e 50% dos professores dos mestrados profissionais sejam do mercado. E os demais, apesar de serem titulados, terão de ter experiência profissional na área do curso. "Acredito que muitas instituições não têm interesse nos mestrados profissionais porque eles seriam avaliados pelos mesmos padrões dos cursos acadêmicos. Havia o temor da nota baixa", avalia o ministro da Educação, Fernando Haddad.
A forma de avaliação dos alunos também deverá ser mais variada. Em vez da tradicional dissertação, o estudante poderá apresentar um artigo ou projetos. Um edital será lançado em breve para chamar instituições de ensino superior que planejam transformar suas especializações em mestrados ou as que pretendem criar novos cursos. Uma das intenções com a ampliação dos mestrados profissionais é facilitar o cumprimento da meta do Plano Nacional de Pós-Graduação de formar 16 mil doutores por ano até 2010. Atualmente, o País ainda forma pouco mais de 10 mil ao ano.