domingo, 15 de março de 2009

crédito consignado

Na crise, além do desemprego, crédito consignado pode se tornar problema maior para trabalhador Ivan Richard Repórter da Agência Brasil


Brasília - A crescente onda de demissões que vem atingindo os trabalhadores do setor da indústria do país pode significar uma dor de cabeça ainda maior do que apenas a perda do emprego. Estimulados pelo bom momento econômico brasileiro dos últimos anos e pelas baixas taxas de juros, alguns trabalhadores recorreram ao crédito consignado, descontado diretamente do contra-cheque, para contratar empréstimos.Sem fonte de renda para quitar a dívida, antes descontada em folha, a alternativa para não ficar inadimplente é negociar, na avaliação do superintendente de projetos especiais da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Jorge Higashino.“Pode ser que, em alguns casos, a empresa se comprometa de realizar [o restante do pagamento] até o final e outros casos em que não há nenhum compromisso e a empresa informa ao banco que houve a rescisão de contrato com o empregado, cabendo ao banco se entender com esse devedor”, explicou Higashino à Agência Brasil.Para ele, a melhor alternativa seria o trabalhador ter feito uma reserva para momentos de dificuldade. Mas se ele não a fez, aconselha, o trabalhador deve procurar o banco para buscar uma alternativa que satisfaça às duas parte.“O banco pode sentar com a pessoa que acabou de perder o emprego e estudar uma forma de dilatação de prazo, afim de possibilitar ao empregado saldar a dívida. Outra forma é o próprio empregador garantir [a quitação da dívida]. Tudo depende da forma como foi firmado o contrato”, disse Higashino.Ele não descartou a possibilidade de o banco suspender temporariamente o pagamento das parcelas após a demissão do trabalhador. “É só negociar. Depende de banco a banco a forma de trabalhar e o relacionamento que a pessoa vinha mantendo com a instituição financeira e as soluções diversas para solução do problema”, concluiu Jorge Higashino.','').replace('','') -->

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