quinta-feira, 9 de maio de 2013


Qua, 08 de Maio de 2013 13:49
As precipitações observadas no Ceará durante o trimestre fevereiro, março e abril deste ano ficaram 46,4% abaixo da normal climatológica. Para o período, em todo o Estado, a média histórica é de 517,6 milímetros. Os registros da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) apontam que, em 2013, choveu somente 277,2 milímetros nesses três meses.

“Tínhamos claros sinais de que teríamos mais um ano com poucas chuvas. O importante é que alertamos o poder público e a sociedade desde o início do ano, quando mostramos que as condições termodinâmicas da atmosfera e dos oceanos indicavam maior probabilidade de chuvas abaixo da normal”, destaca o presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins.

O gestor lembra que no dia 25 de janeiro de 2013, logo após a coletiva de imprensa onde foi divulgado o prognóstico para o trimestre março, abril e maio, foi realizada uma reunião do Comitê Integrado de Combate à Seca no Ceará. “Na ocasião, órgãos e entidades ligados à agricultura e gerenciamento de recursos hídricos já apresentaram planos com as ações iniciais para minimizar os efeitos da estiagem”.

Irregularidade

Na segunda quinzena do mês de abril, o Ceará foi afetado pela atuação da Zona de Convergência Intertropical – que é o principal sistema meteorológico indutor de chuvas no Estado – e foram registradas fortes precipitações em alguns municípios. Porém, devido à uma configuração desfavorável no Oceano Atlântico, o sistema se distanciou e as chuvas perderam intensidade.

“Essa irregularidade temporal é uma característica de anos secos. No trimestre fevereiro, março e abril, tivemos períodos sem registros de precipitações alternados por dias com chuva. Também é normal a irregularidade espacial, ou seja, observarmos diferenças significativas nos índices de chuva de cada macrorregião do Estado”, explica Martins.


08.05.2013
Assessoria de Comunicação da Funceme
Guto Castro Neto (85 3101.1099 - 8814.4194)

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