domingo, 31 de maio de 2009

Opinião-FALA CIDADÃO-Jornal O POVO.

Opinião
Fala, cidadão
30 Mai 2009 - 01h56min
ABUSIVIDADE GOVERNAMENTAL Com tantas reclamações, seja na área da saúde, trânsito e agora, com o total desmando da nossa Prefeitura, principalmente no que se trata dos buracos espalhados por toda a nossa cidade, isto, com certeza, por omissão de política preventiva. Nossos políticos gastam fortunas para disputar cargos e, quando conseguem seu intento, relaxam, deixando a população em total estado de desamparo. Espero que, depois de tanto sofrimento que a população está passando, nosso governador desista da construção do famoso “aquário”. O Estado antes de tomar uma iniciativa de tamanha dimensão, custando aos cofres públicos o valor de R$ 250 milhões de reais deveria passar a investir em setores mais emergenciais. Caso isso não aconteça o Poder Judiciário tem poder para intervir em tema de implementação de políticas públicas, quando configurada hipótese de abusividade governamental, arguindo a “cláusula da reserva do possível” (inf.345/STF). Há de ter o ente Estatal razoabilidade na sua pretensão de construção de uma obra de “embelezamento”. Ibsen Pontes Moreira Pinto Fortaleza-CE MUNICÍPIOS EM CRISE Já era de se esperar a quebradeira da maioria dos municípios brasileiros. A ganância e a falta de escrúpulos da maioria dos políticos do nosso país transformam pequenos aglomerados habitacionais em municípios, somente para servir de cocho, onde chafurdam os seus gulosos instintos de ganhar dinheiro fácil, poder e servir de trampolim para vôos mais altos. Dos 5561 municípios existentes no Brasil e muitos outros que estão sendo criados, pelo menos, dois terços desse total não mereciam essa honraria de serem unidades administrativas. Muitos municípios do interior dos estados brasileiros não têm infra-estrutura produtiva, vivem exclusivamente dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e, de alguns outros meios circulantes, oriundos do Funrural e aposentadorias diversas dos seus habitantes. Quando se transformam alguns desses vilarejos em municípios, pessoas inescrupulosas se disfarçam em políticos para se elegerem em prefeitos e vereadores com salários em discordância com a realidade financeira do local. Agem somente em busca de suas ambições pessoais e de seus apadrinhados. Muitos dos eleitos têm pouca instrução escolar, mas são mestres na arte de rapinar. Quem paga a conta é o povo. José Batista Pinheiro Fortaleza CE

Atividades do Dia Mundial Sem Tabaco começam no

Atividades do Dia Mundial Sem Tabaco começam no Rio
Foco da campanha serão as advertências visuais nas próprias embalagens de cigarro
Agência Brasil

RIO DE JANEIRO - As atividades em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco no Rio de Janeiro começam nesta segunda-feira, 25. A data oficial da campanha contra o fumo é o dia 31 de maio, mas neste ano haverá uma semana inteira de ações programada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). O foco deste ano são as advertências visuais nos maços de cigarro e o uso delas para alertar sobre os riscos da fumaça em locais fechados para os não fumantes.

Entre as atividades previstas na campanha está a performance de um ator, que ficará dentro de um maço de cigarros gigante, de 3 metros de altura. A apresentação ocorrerá em diversos pontos do Rio, como o centro, a zona sul e a zona oeste da cidade. Ao lado do maço gigante haverá uma tenda onde serão distribuídos panfletos sobre os males causados pelo cigarro.

Um equipe de técnicos da Divisão de Controle do Tabagismo do Inca estarão à disposição da população para tirar dúvidas sobre o consumo do tabaco. No dia 28, será realizado na Pontifícia Universidade Católica o seminário "Advertências Sanitárias nos Maços de Cigarros - Defesa ou Afronta à Dignidade Humana?".

Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Alberto José de Araújo, as advertências nos maços do cigarro são um mecanismo importante de controle do tabagismo no Brasil e em outros países onde elas são adotadas, por isso é importante que sejam usadas também para chamar a atenção sobre os riscos para os fumantes passivos.

"As advertências possibilitam uma informação rápida e segura a toda a população, desde os que não fumam e veem essas imagens nos maços de cigarro até aqueles que fumam, para sensibilizá-los sobre o risco que correm", disse.

Uma pesquisa divulgada no ano passado pela UFRJ e pelo Inca mostra que o fumo passivo custa cerca de R$ 37 milhões por ano ao Brasil, com os gastos com atendimento médico e com previdência social.

Fumar faz mal a saúde-Angop

31-05-2009 11:32TabacoAssinala-se hoje Dia Mundial Sem Tabaco
Angop
Fumar faz mal a saúde
Luanda - Comemora-se hoje, 31 de Maio, o Dia Mundial sem Tabaco, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de sensibilizar o maior número possível de pessoas sobre os males causados pelo consumo do tabaco e seus derivados. Esta data é assinalada anualmente por todos os países que aderem à proposta de controle do tabagismo no Mundo, porque o hábito de fumar (acto voluntário de inalar o fumo da queima do tabaco), independentemente da qualidade, quantidade ou frequência, é considerado pela OMS como a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Em alusão à data, este ano o ministério angolano da Saúde (Minsa) apela à sociedade civil e ONGs a promoverem pontos de vista de especialistas sobre a importância de alertas sanitárias nos maços e embalagens, como forma de protecção da saúde. O Minsa apela igualmente a promoção da adopção de leis que protejam espaços para não fumadores, assim como quer que se fiscalize a atitude da indústria tabaqueira, relativamente à publicidade enganosa e ao uso de advertências sobre os efeitos nocivos sobre a saúde. Obter da sociedade civil o compromisso de que os jovens devem ser protegidos contra a publicidade e promoção do tabaco, incluindo a interdição do patrocínio de actividades pela indústria do tabaco no país faz igualmente parte dos propósitos do Minsa. Para a efectivação desse objectivo, o órgão reitor da saúde em Angola conta com actores principais como professores, responsáveis de ONGs anti-tabaco, associações desportivas, escolas, universidades e lideres de opinião. Por outro lado, a OMS convida as pessoas a reflectir sobre a publicação de advertências nas embalagens, sobre os danos que o tabaco provoca à saúde. Nesta ordem de ideias, a OMS indica que a publicação de tais avisos nos maços de cigarro e noutras embalagens de produtos derivados do tabaco constitui uma das armas mais eficazes para se combater a epidemia mundial do tabagismo e os efeitos nefastos do cigarro sobre a saúde. “Cerca de 12 países no Mundo têm estado a usar estas mensagens com sucesso”, segundo a OMS, citada num documento a propósito da data, pelo Gabinete de Promoção da Saúde da Direcção Nacional de Saúde Pública do Ministério angolano da Saúde. De acordo com a publicação, a OMS considera que se os mais de 160 países que até esta data ratificaram a convenção contra o tabagismo optarem por essa medida o seu impacto terá consequências benéficas na redução dos malefícios causados pelo consumo do tabaco. A Convenção Contra o Tabagismo, lê-se ainda na publicação, contém políticas baseadas em dados factuais, destinadas a reduzir o consumo do tabaco. “A implementação de políticas e programas contra o tabagismo não devem ter como alvo apenas a juventude. Tais intervenções dirigem-se à população em geral, tal como a proibição de todas as formas de publicidade, o aumento dos impostos sobre a venda do tabaco e a criação de ambientes totalmente livres de fumo de tabaco”, recomenda a OMS. Segundo estatísticas da OMS, o tabagismo constitui a segunda causa de morte no Mundo, depois das doenças cardiovasculares, sendo responsável pelo perecer de um em cada dez adultos. A OMS estima ainda que anualmente cinco milhões de pessoas perdem a vida devido a complicações relacionadas com o consumo do tabaco. “Anualmente, a indústria tabaqueira gasta dezenas de milhões de dólares para promover o consumo do tabaco, principalmente entre as camadas mais jovens. Mais de metade dos fumadores acabarão por morrer e pessoas expostas ao fumo passivo também estarão em situação de risco”, alerta a OMS. “Fumar faz mal a saúde. É preciso agir agora para salvar milhares de vidas”. Para a OMS, O fumo é responsável por 30% das mortes por cancro; 90% das mortes por cancro no pulmão; 97% do cancro da laringe; 25% das mortes por doença do coração; 85% das mortes por bronquite e enfisema; 25% das mortes por derrame cerebral e por 50% dos casos de cancro de pele. O fumo é responsável por 30% das mortes por cancro e 90% das mortes por cancro de pulmão. Os outros tipos de cancro relacionados com o uso do cigarro são: cancro de boca, laringe, faringe, esófago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero. O fumo está associado a um aumento de risco de uma diversidade de cancros. Dos quase 5.000 componentes do tabaco, mais de 50 demonstraram ser cancerígenos.


Por: Paulino Neto

Internet ajuda quem deseja largar o cigarroHOTNEWS

Internet ajuda quem deseja largar o cigarroHOTNEWS´-MINHA VIDA-MSN
Redes on-line de apoio aumentam as chances de dar fim ao vício
Estudos concluem que programas de apoio contra o cigarro, feitos pela internet, de fato ajudam a dar fim no vício. Uma análise feita pelo periódico Archives of Internal Medicine, focando em 22 estudos que analisavam programas com ênfase em deixar o cigarro de lado, revela que o acesso à rede torna o desafio mais fácil de ser vencido. "As atuais estratégias com eficácia comprovada para ajudar um indivíduo a largar o vício do cigarro incluem medicações e aconselhamento individual ou em grupo, e até mesmo por telefone", explica Ricardo Teixeira, neurologista e especialista do MinhaVida.Cerca de 29 mil fumantes que participam de programas anti-tabagismo foram avaliados, considerando pacientes que optaram pelo auxílio via internet e aqueles que não tinham este apoio. A análise concluiu que os participantes do programa tiveram uma chance 1.5 vezes maior de parar de fumar quando comparado a aqueles que não faziam uso do programa anti- fumo. Após uma ano de acompanhamento, 10% do grupo que foi submetido ao programa continuou sem fumar.A internet vem ocupando grande espaço na vida das pessoas e programas anti-tabagismo pela internet são uma opção para quem não possui tempo para seguir, por exemplo, acompanhamentos em grupo. "Por ser um dos principais problemas de saúde do planeta, o tabagismo precisa de ações de largo alcance para o seu combate, e por isso, a internet não pode ficar de fora", conclui o neurologista.
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L I T E R A T U R A - E N T R E V I S T A.

LiteraturaEscrita como exercício de liberdadeO escritor gaúcho Moacyr Scliar participou ontem da terceira edição do programa O Povo Quer Saber. Médico de formação, ele revelou que o acaso da escrita foi redentor para sua vida. Bem humorado, o autor falou de suas origens e de seu cotidiano criativoAlan Santiago Especial para O POVO
Moacyr Scliar: Literatura como fator humanizador da Medicina (Foto: Talita Rocha)
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Maio 01h18min 2009]Moacyr Scliar, 72, é mais conhecido por seu ofício como escritor do que por seu trabalho como médico. Tem mais de 70 livros publicados, ganhou prêmios importantes como o Jabuti e o internacional Casa de Las Américas, mas ontem pela amanhã, foi o protagonista da terceira edição do programa O Povo Quer Saber, transmitido pela rádio CBN/O POVO e pelo portal O POVO On line, para falar, entre outras coisas, da saúde pública no Brasil. A entrevista foi conduzida pelo editor institucional do Grupo de Comunicação O POVO, Plínio Bortolotti, junto com os também jornalistas Miguel Macedo, Henrique Araújo, Ricardo Moura e a escritora e pesquisadora Tércia Montenegro. Autor de livros como O Ciclo das Águas (1975) e O Centauro no Jardim (1980), Scliar se tornou médico, curiosamente, porque tinha medo de doenças. “Não que eu seja hipocondríaco, mas me tornei médico pra cuidar dos meus pais, dos meus amigos, porque eu não podia ver pessoas doentes. No vestibular, não vacilei: fui para Medicina”. Começou tratando tuberculose. Viu que aquilo lhe completava, mas não era suficiente, “alguma coisa precisava ser feita na população. por isso fui para a saúde pública”. Os anos dedicados à prática clínica e à saúde pública foram, para ele, um mergulho na intimidade do Brasil. “Não acho que a saúde brasileira seja um caos. A gente tem a impressão por essas coisas que vemos como lotação de hospitais ou carência de tratamentos, mas muita coisa básica está sendo bem atendida”. Segundo ele, o Brasil tem programas que são exemplares como os de combate a AIDS e à tuberculose. “Quando eu trabalhava com isso no Rio Grande do Sul (seu estado de origem), médicos europeus vinham estagiar conosco para aprender como conduzir um programa de saúde”. Sua crítica está mesmo voltada à preparação dos médicos. “Durante muito tempo, em várias faculdades de Medicina, o ensino não estava vinculado à realidade. Eu estudei Medicina, meu curso foi bom, mas quando eu caí na realidade foi um choque. Nunca ninguém tinha me dito que aquela era realidade, quando comecei a trabalhar nas vilas populares de Porto Alegre. E as Vilas Populares estão longe de ser miseráveis”. A literatura foi sua redenção. Aprendeu a lidar melhor com as pessoas através da sensibilidade encontrada nos textos de ficção do que nos compêndios médicos. “Os pacientes se queixam de que não têm com quem falar; os médicos, por sua vez, alegam que não têm tempo, que os exames falam por si, mas não é bem assim”. Para humanizar a relação médico-paciente, a Literatura é uma solução. Scliar nunca pensou que fosse se tornar escritor. Muito menos que seria, um dia, membro da Academia Brasileira de Letras. Escrevia, porque gostava. Mais do que gostar de escrever, adorava também ouvir e ler histórias. “Meus pais favoreciam essa aproximação com a Literatura. Meu pai era um grande contador de histórias, e minha mãe era professora, lia muito. Meu nome é Moacyr por causa do personagem de José de Alencar”. Na infância, morava no bairro Bonfim, em Porto Alegre, um lugar de imigrantes - como eram seus pais, vindos da Rússia. Foi nesse ambiente eminentemente judeu dos primeiros anos de vida que extraiu a inspiração para muitos de seus textos. “Se a gente pega as culturas da Antiguidade, a gente vê que os gregos deixaram obras de arte; os egípcios, as pirâmides; os romanos, as construções gigantescas; mas os judeus não deixaram nada do ponto de vista material. Mas deixaram um livro (a Bíblia) que condiciona as várias culturas do mundo. Pelo menos, as culturas judaica, cristã e islâmica - descendentes de Abraão”, considera o autor. Hoje distante dos consultórios, Scliar leva a seu fazer literário a rotina dos tempos médicos. Escreve em qualquer lugar e horário. Mais do que isso: ele traz, desse tempo, a relação próxima com a morte. “A vivência com a doença, sofrimento, morte, é para o escritor extremamente revelador. Quando se está doente, as máscaras caem e o sujeito se revela do jeito que é. A doença é o momento da verdade”, diz. EMAIS - Moacyr Scliar elogiou a cronista do O POVO Ana Miranda. Para ele, a cearense é responsável por inaugurar a atual onda de biografias, bastante popular no mercado editorial brasileiro. - A um dos ouvintes, Scliar aconselhou: “Não diga aos filhos que eles têm que ler. O que os pais podem fazer é transformar o convite à leitura num elo emocional com os filhos. Pai que leva filhos à livraria está formando leitores”. - Nas fichas dos hotéis, ele se furta a escrever escritor como profissão. “Das poucas vezes que botei escritor, o funcionário do hotel ficou me olhando torto. ‘Será que o cara vai pagar a conta ou vai fugir com o frigobar à noite?’”, brinca. ENTREVISTADORES - Plínio Bortolotti. Editor institucional do Grupo de Comunicação O POVO - Henrique Araújo. Estagiário do Núcleo de Cultura e Entretenimento do O POVO - Tércia Montenegro. Escritora - Miguel Macedo. Jornalista da Fundação Konrad Adenauer - Ricardo Moura. Jornalista

Desastres previsíveis

Artigo-JORNAL O POVO
Desastres previsíveis
Jesus Izquierdo30 Mai 2009 - 15h43min
Em 1918, enquanto alguns países da Europa sacudiam as cinzas da primeira guerra mundial, a Espanha se debatia contra uma pandemia mortal que passou a ser lembrada como “gripe espanhola”. O número de vítimas das duas catástrofes foi elevado. Acredita-se que a guerra tenha deixado um saldo de nove milhões de mortos e a “gripe espanhola” mais de quarenta milhões de vítimas. Os mortos pela guerra, em certa medida, eram pessoas que pertenciam, direta ou indiretamente, às forças em confronto, mas as vítimas da “gripe espanhola” eram pessoas indiscriminadas, uma vez que o vírus não respeitou qualquer fronteira e se espalhou além da Europa, chegando a alcançar inclusive a China. O horror da guerra e o pesadelo da “gripe espanhola”, embora tenham criado um clima tenebroso no mundo, não impediram a humanidade de retomar seu curso. A doença foi interpretada como um “azar” lamentável, mas transitório. As marcas dos confrontos foram transfiguradas pelos líderes políticos e “cidadãos de bem” como conquistas patrióticas orientadas a assegurar a liberdade, a ordem e o progresso das nações. Tempos depois, a segunda guerra mundial tornou-se a mais difícil e prolongada que a humanidade já viu. A vida de cinquenta milhões de pessoas foi violentamente subtraída, dentre as quais o maior número era de jovens combatentes. Questionado em razão dessa carnificina, Hitler exclamou, em acalorado discurso: “É para isso que servem os jovens!”. Josef Stalin, por sua vez, afirmou: “a morte de uma pessoa é uma tragédia, a de milhões é uma estatística”. Assim, nas palavras desses líderes restou absolutamente claro que, diante de um projeto político e/ou econômico, o sacrifício de vidas humanas é questão de somenos importância. O século XX nos deixou como herança um modo de pensamento orientado a fazer da ciência uma serva do capital e a transformar a liberdade, a igualdade e, principalmente, a propriedade privada num ideal coletivo. Para concretizar esses valores, os líderes políticos e os grandes donos de capital (que quase sempre são as mesmas pessoas) não poupam esforços, mesmo que isso signifique a submissão da humanidade a grandes riscos. Ninguém duvida que por trás das guerras estejam em jogo interesses econômicos, assim como por trás dos desastres naturais se esconda a exploração tão desenfreada quanto irresponsável do meio ambiente. Aos riscos que representam as guerras e as alterações climáticas se soma o surgimento de novas doenças. Com efeito, em menos de duas décadas fomos assombrados pela “doença da vaca louca”, pela “gripe aviária” e, mais recentemente, pela chamada “gripe suína”. O caso da “gripe suína” coloca em evidência as perversidades dos interesses comerciais. O número oficial de mortes ainda é incerto, mas sabe-se que a maioria das vítimas é de pessoas pobres. Segundo estudos preliminares, a “gripe suína” teria aparecido no distrito de La Glória , a 10 quilômetros das Granjas Carrol, um enorme criadouro de porcos, subsidiário da multinacional norte-americana Smithfield Foods. Essa multinacional havia sido expulsa dos estados norte-americanos da Virgínia e da Carolina do Norte por falta de salubridade no tratamento dos dejetos, mas, graças a tratados de livre comércio, conseguiu se instalar numa região pobre do México. Após serem anunciados os primeiros casos da doença e seu rápido alastramento para outros países, sob pressão dos empresários, uma das primeiras medidas concretas tomadas pela Organização Mundial da Saúde foi mudar o nome da doença, a fim de não comprometer a venda da carne de porco. Certamente a humanidade seguirá seu curso. Se não nos empenhamos para que a ciência seja respaldada pela ética e o capitalismo pela moral, em breve nos esqueceremos dos mortos por causa da “grupe suína” e ficaremos horrorizados quando aparecer outro desastre provocado pelo afã do lucro. JESUS IZQUIERDO Filósofo

O sertão vai virar mar...

Artigo-JORNAL O POVO
O sertão vai virar mar...
Maria Juraci Maia Cavalcante30 Mai 2009 - 15h43min
Temos um Ceará afogado, coberto de águas, uma estação invernosa raramente vista, cobrindo as plantações, milhares de desabrigados, casas mergulhadas nas cheias dos rios, a sangria dos açudes, as canoas e barcos&As fotografias que circulam nos jornais locais são de rara beleza. Os cenários são feitos de paisagens muito contrastantes em relação àquelas do flagelo das secas a que estamos acostumados. Não é a primeira vez que há cheias por aqui. Achamos por acaso uma manchete da Folha de São Paulo, do dia 10 de Abril de 2002, que diz: Chuva atinge Ceará e deixa pelo menos 23 mil desabrigados. Todavia, para um lugar marcado por estiagens cíclicas e catastróficas, onde a cronologia do clima está submetida ao protagonismo da secura, as cheias desaparecem de foco e de interesse dos estudiosos, até porque historicamente interessou sempre muito mais às classes proprietárias do nordeste a indústria da calamidade do que a fartura desastrada das águas. Os estudos de geógrafos e historiadores sobre as secas são tão mais fartos! A literatura da seca ficou bem mais famosa, ficando a estação invernosa descrita apenas em crónicas da hora, focalizando aquela como mera alternância contrastante, quando se vê no Sertão, brotar milagrosamente o verde em riqueza de tons, o dourado das espigas de milho, o multicolorido das flores e frutas, aos primeiros pingos das chuvas. Essa tendência pode ser vinculada ao famoso estudo de Thomás Pompeu de Souza Brasil, Memória sobre o clima e as secas do Ceará, publicado em 1877. Aberta a tradição, os imortais do nosso Instituto Histórico, bem como os discípulos de Rodolfo Teófilo, atentos ao seu famoso relatório sobre a calamidade de 1877, apresentam aqui e ali listas cronológicas em seus estudos sobre a ocorrência de secas. Apenas repassadas na memória de uma vida de repetidas leituras, temos, desde a de 1605, a primeira registrada pela expedição de Pêro Coelho; a de 1790/93, que derrotou a indústria do charque; a calamitosa de 1824/25, somada à guerra civil; a seca de 1844/45, em que bem mais da metade do rebanho foi perdido; a de 1877/79, a maior de todas em perdas económicas e humanas. Entrando no século XX, chegando ao tempo mais recente, tivemos a de 1915, consagrada pelo crueza inscrita no famoso romance; a de 1918/19, as da década de 1930, a de 1942, associada à propaganda da Batalha da Borracha; a do início e a do fim da década de 1950, as duas da década seguinte; aquela dos anos 1970, a motivar uma solução militar, como a da fracassada Transamazônica; a seca impiedosa de 1983, televisionada e divulgada aos quatro cantos do País; as que abriram e fecharam os anos 1990, os insistentes prognósticos e previsões de catástrofes para os anos 2000. A Seca é o assunto de sempre, continua sendo a grande prioridade das políticas públicas, traduzida em inúmeros projetos faraónicos de açudagem, irrigação e transposição. O que fazer agora com esta grande cheia, além de convocar a Defesa Civil, declarar estado de emergência e socorrer a população flagelada pelas águas? Historiadores e geógrafos, senhores gestores do bem público, poderemos doravante tratar o clima do Ceará com base nessa alternância do regime de águas, que ora se retrai, ora esbanja vida? Já podemos tratar da cronologia das chuvas? Porque senão, continuaremos a alimentar a já tradicional cultura da lamentação, que nem resolve por inteiro o problema da seca, muito menos trata de repartir a abundância. E se tiver chegado a hora de realização da profecia do nosso sábio Antônio Conselheiro e o sertão estiver virando mar? MARIA JURACI MAIA CAVALCANTE Professora da Faced/UFC juramaia@hotmail.com

Barragem rompida terá 4 investigações

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Piauí
Barragem rompida terá 4 investigações
30 Mai 2009 - 02h00min
O Ministério Público Federal (MPF) no Piauí, a Polícia Civil, o Ministério Público Estadual (MPE) e uma comissão do Governo do Estado iniciaram quatro linhas de investigação para apurar responsabilidades no rompimento da parede da barragem Algodões 1, no município de Cocal da Estação. O procurador da República, Marco Túlio Caminha, solicitou uma auditoria ao Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar os convênios e a manutenção da barragem, e uma perícia da Polícia Federal (PF). “Nós precisamos descobrir se a obra foi feita da maneira correta, como foi a utilização dos recursos da União e, provavelmente, atentar para o desdobramento de uma investigação criminal”, declarou Caminha. Segundo ele, devem ser ouvidos os representantes da Emgerpi, estatal que administra a obra, e o engenheiro responsável pelo projeto da represa. A Promotoria, por sua vez, quer identificar os responsáveis pelo retorno dos moradores à região ribeirinha de Cocal. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), decidiu criar também uma comissão formada por secretários e representantes de entidades como o Crea do Piauí, que tem 30 dias para apresentar o relatório final sobre as causas do rompimento da obra. A obra começou a ser construída em 1995. (das agências) Jornal O Povo.

EDITORIAL DO JORNAL O POVO 30/05/2009

Opinião
Crise e direitos sociais
Anistia internacional diz que a crise não pode ser resolvida à custa dos direitos humanos, chamando à responsabilidade governos e corporações empresariais
30 Mai 2009 - 01h32min
A Anistia Internacional denunciou em relatório publicado esta semana que a crise econômico-financeira mundial está sendo usada como pretexto por muitos governos para fechar os olhos diante das violações de direitos humanos ao redor do planeta. A entidade adota uma nova estratégia para deixar claro que os direitos sociais compõem uma parte importante e fundamental do elenco dos direitos humanos. A grande preocupação da Anistia Internacional é com o fato de a crise econômica estar empurrando para a miséria milhões de pessoas em todo mundo e, no entanto, os governos só estarem dando atenção aos aspectos econômicos, não levando em conta que a obrigação primeira do Estado é colocar a pessoa humana no centro das políticas públicas. O que se tem visto, porém – segundo a entidade – são medidas de exclusão, repressão aos movimentos sociais, políticas anti-imigração, atropelamento do meio-ambiente, xenofobia e preconceitos de toda ordem contra os mais fragilizados. A combinação de crise econômica com omissão ou desleixo diante da crise humanitária, em curso em muitas partes do planeta, cria uma situação explosiva que leva ao perigo da desestabilização política, do avanço do autoritarismo e de guerras fratricidas. De acordo com o documento, nenhuma recuperação será sustentável se os fatores que aprofundam a miséria não forem combatidos. “De um lado, existe o enorme perigo de pobreza crescente e condições sociais e econômicas desesperadoras levarem à instabilidade política e violência. (...) Do outro, podemos chegar a uma situação em que a recessão será acompanhada por maior repressão de governos ameaçados -especialmente aqueles com inclinação autoritária-, que baterão duro em dissidentes, críticos e quem mais fizer acusações de corrupção e incompetência” – adverte o documento. Basta ver o que sucede na Europa, onde o preconceito contra imigrantes ingressou em uma escalada perigosa, com a manifestação de atitudes racistas só vistas na época do nazismo. Mas, isso só pode ser combatido com uma ação que envolva a comunidade internacional por inteiro, pois implica em traçar políticas públicas comuns para atender aos marginalizados pela crise. Em países como o Brasil, o enfrentamento da crise não pode significar o enfraquecimento das políticas ambientais – em nome do crescimento – nem de atropelamento dos direitos de comunidades inteiras, sob o pretexto de viabilizar projetos empresariais de grande porte. Esse perigo, denunciado estes dias pelo próprio ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, é real e deve alertar os brasileiros. Assim, o papel desempenhado pela Anistia Internacional em defesa dos direitos humanos ganha uma conotação mais ampla, desfazendo a impressão dos que ligam direitos humanos apenas às agressões físicas mais diretas contra o ser humano, como a tortura.

sábado, 30 de maio de 2009

GovÁgua-USP

PROJETO
O grupo GovÁgua USP, sediado no Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (PROCAM-USP), envolve pesquisadores de diferentes áreas e unidades da USP, os quais vêm se dedicando a projetos focados nas questões da governança da água e gestão compartilhada, integrada e descentralizada de recursos hídricos no Brasil. A articulação destes pesquisadores é fruto da percepção que o grupo tem sobre a necessidade de um olhar complexo, interdisciplinar e transversal sobre os conflitos e as interfaces da gestão de recursos hídricos com as dimensões territorial, ambiental, institucional, social e educativa. A dedicação do grupo às pesquisas aqui apresentadas tem como objetivo refletir e disseminar conhecimento sobre políticas públicas vinculadas a este tema. Esta proposta de agregação de áreas de conhecimento tem respaldo prático em diversos países da Europa com arcabouço teórico consistente, como é o caso de diversas experiências desenvolvidas por pesquisadores europeus sobre Aprendizagem Social de Gestão de Bacias Hidrográficas, tais como o projeto "Harmonizing Collaborative Planning" (HarmoniCOP) (http://www.harmonicop.uos.de), desenhado com o envolvimento de 15 países parceiros, e o "SLIM Project - Social Learning for the Integrated Management and sustainable use of water at catchment scale" (http://slim.open.ac.uk/page.cfm). Cabe ressaltar que, no Brasil, também vêm sendo desenvolvidas pesquisas que trabalham com a questão da governança da água, do desenvolvimento de instrumentos de negociação e aprendizagem social tais como o projeto "Facilitating Negotiations over Land and Water Conflicts in Peri-urban Áreas" (NEGOWAT) (http://www.negowat.org/), já concluído. O grupo tem um envolvimento direto com o projeto "GovÁgua - Governança Ambiental em Bacias Hidrográficas Periurbanas em Áreas Metropolitanas - dinâmicas sociais, ambientais, territoriais e institucionais"- (http://www.usp.br/govagua-alfa), do qual participam o Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi, coordenador deste projeto, o Prof. Dr. Paulo de Almeida Sinisgalli e a Profa. Dra. Ana Paula Fracalanza, além de alunos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Cabe ressaltar que estes alunos vêm participando de intercâmbios com as instituições parceiras, contribuindo para o aprofundamento do debate sobre o tema de pesquisa, bem como para o aprimoramento e fortalecimento da rede de instituições de pesquisa nesse campo.
Grupo de Pesquisa GovÁgua USP - PROCAM USPRua do Anfiteatro, 181 - Colméias - Favo 14. CEP 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo - SP, Brasil Tel: (+55 11) 3091-3330 ou 3091-3235

TEXTO BÁSICO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS

TEXTO BÁSICO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS
A Educação é a base para o desenvolvimento de um país, pois através dela as pessoas têm subsídios para exigir seus direitos e cumprir os seus deveres, ou seja, as pessoas têm condições de desempenhar o seu papel de cidadão. É a participação cidadã que surge como "mola-mestra" na solução dos problemas ambientais e na proposta de conviver em sociedade e com a natureza. E a participação pode se dar nos mais diversos níveis: no caso da participação em relação à resolução dos problemas ambientais, ela é a principal das profundas transformações que estão ocorrendo para assegurar a convivência democrática, sustentável e harmônica dos seres humanos entre si e com o ambiente.
Nesse processo, a Educação Ambiental entra não somente como uma passagem de informações - como ocorre geralmente com a Educação Tradicional - mas também na aplicação dessas informações como forma de mudança de comportamentos e atitudes em relação aos problemas ambientais. E quem já aprendeu - o Educador Ambiental - pode partilhar com quem apenas inicia esta jornada - os alunos - que serão transmissores desses conhecimentos aos seus pais, vizinhos, amigos, enfim, como se fosse através de uma corrente, pois, ao contrário do que Paulo Freire decidiu chamar de "Educação Bancária", caracterizada pelo acúmulo de informações "pré-fabricadas" sem conexão com o potencial de "evocação" existente em qualquer aprendizagem, a Educação Ambiental se baseia na premissa de que é na reflexão sobre a ação individual e coletiva em relação ao meio ambiente que se dá o processo de aprendizagem. Ou seja, ela vem da emergência de uma percepção renovada de mundo chamada de holística. Em outras palavras, é uma forma íntegra de ler a realidade e atuar sobre ela através de uma visão de mundo como um todo, não podendo ser reduzida só a um departamento, uma disciplina ou programa específico. Daí a necessidade de ligar ações multi e interdisciplinares à Educação Ambiental - contando com a ajuda de profissionais ligados à área da Educação como também a Biologia, Artes, Ecologia, Geografia, História, Matemática, Português, enfim, todos aqueles que trabalham como professores das disciplinas básicas nas escolas de primeiro e segundo graus, sendo disseminadores desses conhecimentos que serão inseridos na vida cotidiana de todos os indivíduos.
A Educação Ambiental é uma proposta de filosofia de vida que resgata valores éticos, estéticos, democráticos e humanistas. Ela parte de um princípio de respeito pela diversidade natural e cultural, que inclui a especificidade de classe, etnia e gênero, defendendo, também, a descentralização em todos os níveis e a distribuição social do poder, como o acesso à informação e ao conhecimento. A Educação Ambiental visa modificar as relações entre a sociedade e a Natureza, a fim de melhorar a qualidade de vida, propondo a transformação do sistema produtivo e do consumismo em uma sociedade baseada na solidariedade, afetividade e cooperação, ou seja, visando a justa distribuição de seus recursos entre todos.
Para viver nosso cotidiano de maneira mais coerente com os ideais de uma sociedade sustentável e democrática, é necessária uma educação que repense velhas fórmulas de vida, propondo ações concretas para transformar nossa casa, rua, bairro, enfim, comunidades, sejam elas no campo ou na cidade, na fábrica, na escola ou no escritório.
Texto: Biólogo João Luís de Abreu Vieira
educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt10.htm
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TEXTO BÁSICO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS

TEXTO BÁSICO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS
A Educação é a base para o desenvolvimento de um país, pois através dela as pessoas têm subsídios para exigir seus direitos e cumprir os seus deveres, ou seja, as pessoas têm condições de desempenhar o seu papel de cidadão. É a participação cidadã que surge como "mola-mestra" na solução dos problemas ambientais e na proposta de conviver em sociedade e com a natureza. E a participação pode se dar nos mais diversos níveis: no caso da participação em relação à resolução dos problemas ambientais, ela é a principal das profundas transformações que estão ocorrendo para assegurar a convivência democrática, sustentável e harmônica dos seres humanos entre si e com o ambiente.
Nesse processo, a Educação Ambiental entra não somente como uma passagem de informações - como ocorre geralmente com a Educação Tradicional - mas também na aplicação dessas informações como forma de mudança de comportamentos e atitudes em relação aos problemas ambientais. E quem já aprendeu - o Educador Ambiental - pode partilhar com quem apenas inicia esta jornada - os alunos - que serão transmissores desses conhecimentos aos seus pais, vizinhos, amigos, enfim, como se fosse através de uma corrente, pois, ao contrário do que Paulo Freire decidiu chamar de "Educação Bancária", caracterizada pelo acúmulo de informações "pré-fabricadas" sem conexão com o potencial de "evocação" existente em qualquer aprendizagem, a Educação Ambiental se baseia na premissa de que é na reflexão sobre a ação individual e coletiva em relação ao meio ambiente que se dá o processo de aprendizagem. Ou seja, ela vem da emergência de uma percepção renovada de mundo chamada de holística. Em outras palavras, é uma forma íntegra de ler a realidade e atuar sobre ela através de uma visão de mundo como um todo, não podendo ser reduzida só a um departamento, uma disciplina ou programa específico. Daí a necessidade de ligar ações multi e interdisciplinares à Educação Ambiental - contando com a ajuda de profissionais ligados à área da Educação como também a Biologia, Artes, Ecologia, Geografia, História, Matemática, Português, enfim, todos aqueles que trabalham como professores das disciplinas básicas nas escolas de primeiro e segundo graus, sendo disseminadores desses conhecimentos que serão inseridos na vida cotidiana de todos os indivíduos.
A Educação Ambiental é uma proposta de filosofia de vida que resgata valores éticos, estéticos, democráticos e humanistas. Ela parte de um princípio de respeito pela diversidade natural e cultural, que inclui a especificidade de classe, etnia e gênero, defendendo, também, a descentralização em todos os níveis e a distribuição social do poder, como o acesso à informação e ao conhecimento. A Educação Ambiental visa modificar as relações entre a sociedade e a Natureza, a fim de melhorar a qualidade de vida, propondo a transformação do sistema produtivo e do consumismo em uma sociedade baseada na solidariedade, afetividade e cooperação, ou seja, visando a justa distribuição de seus recursos entre todos.
Para viver nosso cotidiano de maneira mais coerente com os ideais de uma sociedade sustentável e democrática, é necessária uma educação que repense velhas fórmulas de vida, propondo ações concretas para transformar nossa casa, rua, bairro, enfim, comunidades, sejam elas no campo ou na cidade, na fábrica, na escola ou no escritório.
Texto: Biólogo João Luís de Abreu Vieira

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Maiores poluidores estão perto de acordo climático, diz Canadá

Por Reuters, reuters.com, Última atualização: 28/5/2009 16:17
Maiores poluidores estão perto de acordo climático, diz Canadá
Por Peter Griffiths
LONDRES (Reuters) - Os países que mais emitem gases do efeito estufa se aproximaram de um acordo nas discussões que devem levar à adoção de um novo tratado climático global em dezembro em Copenhague, disse na quinta-feira o ministro de Meio Ambiente do Canadá, Jim Prentice.
De acordo com ele, as divergências vêm sendo superadas desde um encontro promovido no mês passado em Washington pelo presidente dos EUA, Barack Obama.
"Estou bastante esperançoso com as perspectivas de obter um acordo", disse Prentice à Reuters. "Minha sensação é de que há um consenso entre os países do G8 de que precisamos ter metas específicas em vigor."
"Nem sempre fui tão otimista, mas a convocação do Fórum das Grandes Economias (sobre Energia e Clima) pelo presidente Obama me leva a ter uma confiança considerável."
Ele alertou, porém, que há "muito trabalho a ser feito" antes de qualquer tratado para substituir o Protocolo de Kyoto, que limita as emissões de gases do efeito estufa pelos países desenvolvidos e expira em 2012.
Embora o Canadá seja signatário de Kyoto, o primeiro-ministro Stephen Harper o abandonou logo após assumir o cargo, em 2006, alegando que os cortes exigidos prejudicariam a economia.
As emissões canadenses de gases do efeito estufa estavam em 2005 25,3 por cento acima dos níveis de 1990, enquanto o Protocolo de Kyoto recomendava uma redução de 6 por cento em relação a 1990 até o período de 2008-12.
Na opinião dele, a adoção de metas compulsórias para a redução de emissões seria desejável no próximo tratado, "mas acho que é menos importante do que ter os Estados Unidos como parceiro integral".
O governo de George W. Bush retirou os EUA do Protocolo de Kyoto em 2001, também alegando que seu cumprimento traria prejuízos econômicos.
Pratice defendeu que as medidas ambientais venham acompanhadas de estímulos econômicos para que o mundo saia da recessão. "Nunca vi isso como um jogo de soma zero, onde para promover os seus objetivos ambientais você o faz em detrimento da sua economia", disse ele. "É preciso ter certa prosperidade para guiar o progresso ambiental."
O Canadá, segundo ele, pretende estimular sua economia com investimentos em tecnologia limpa, como as práticas de captura e armazenamento de carbono, que literalmente enterram o dióxido de carbono (CO2) recolhido nas usinas termoelétricas a carvão. "Essa é realmente uma tecnologia na qual o Canadá tem liderado."

Mudança climática já causa 315 mil mortes por ano, diz estudo

Por Reuters, reuters.com, Última atualização: 29/5/2009 6:16
Mudança climática já causa 315 mil mortes por ano, diz estudo
Por Megan Rowling
LONDRES (Reuters) - A mudança climática mata cerca de 315 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Fórum Humanitário Global (FHG), entidade com sede em Genebra.
O estudo estima que a mudança climática afete seriamente 325 milhões de pessoas por ano, e que em 20 anos esse número irá dobrar, atingindo o equivalente a 10 por cento da população mundial da atualidade (6,7 bilhões).
Os prejuízos decorrentes do aquecimento global já superam os 125 bilhões de dólares por ano -- mais do que o fluxo da ajuda dos países ricos para os pobres -- e devem chegar a 340 bilhões de dólares por ano até 2030, segundo o relatório.
"A mudança climática é o maior desafio humanitário emergente do nosso tempo, causando sofrimento para centenas de milhões de pessoas no mundo todo", disse nota assinada pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, presidente do FHG.
"Os primeiros atingidos e os mais afetados são os grupos mais pobres do mundo, embora eles pouco tenham feito para causar o problema", acrescentou.
De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento sofrem mais de 90 por cento do ônus humano e econômico da mudança climática, embora os 50 países mais pobres respondam por menos de 1 por cento das emissões de gases do efeito estufa.
Annan defendeu que a conferência climática de dezembro da ONU em Copenhague aprove um tratado eficaz, justo e compulsório para substituir o Protocolo de Kyoto. "Copenhague precisa ser o acordo internacional mais ambicioso já negociado", escreveu Annan na introdução do relatório. "A alternativa é a fome em massa, a migração em massa e a doença em massa."
O estudo alerta que o real impacto do aquecimento global deve ser muito mais grave do que o texto prevê, já que sua base são os cenários mais conservadores estabelecidos pela ONU. Novas pesquisas científicas apontam para uma mudança climática maior e mais rápida.
O relatório pede especial atenção às 500 milhões de pessoas consideradas extremamente vulneráveis, por viverem em países pobres propensos a secas, inundações, tempestades, elevação do nível dos mares e desertificação.
Dos 20 países mais vulneráveis, 15 ficam na África, segundo o estudo. O Sul da Ásia e pequenos países insulares também são muito afetados.
O texto diz que, para evitar o pior, seria preciso multiplicar por cem os esforços de adaptação à mudança climática nos países em desenvolvimento. Verbas internacionais destinadas a isso alcançam apenas 400 milhões de dólares por ano, enquanto o custo estimado da mudança climática fica em 32 bilhões de dólares.
"O financiamento dos países ricos para ajudar os pobres e vulneráveis a se adaptarem à mudança climática não chega nem a 1 por cento do que é necessário", disse Barbara Stocking, executiva-chefe da ONG britânica Oxfam e integrante do conselho diretor do FHG. "Esta flagrante injustiça precisa ser resolvida em Copenhague em dezembro."
(Reportagem de Megan Rowling)

Triste Dia do Geólogo

INFOMAIL
ABGE - Nacional, 29 de maio de 2009

Triste Dia do Geólogo

A Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental – ABGE vem manifestar sua indignação com o terrível acidente ocorrido no Açude Algodões 1, no Estado do Piauí. É lamentável que, justamente no Dia do Geólogo, o País seja assolado com um acidente dessa magnitude.

A Geologia de Engenharia e Ambiental é uma ciência aplicada à elaboração de projetos e implantação de obras necessárias ao desenvolvimento seguro e sustentável. Existem especialistas e técnicas consagradas que, quando bem aplicadas, garantem a implantação de projetos eficientes e seguros, tanto na fase de construção como durante a operação.

A ABGE tem mais de 40 anos de história, contando com associados renomados, que ensinam em faculdades e trabalham nos mais diversos projetos, com competência reconhecida internacionalmente.
Hoje quando as mudanças climáticas são amplamente discutidas e espera-se um aumento na intensidade das chuvas, que podem provocar acidentes, exige-se uma revisão de critérios de projeto e de manutenção de obras, diante de eventos naturais cada vez mais severos e agressivos.

A ABGE se solidariza com toda a comunidade afetada, principalmente as famílias que perderam seus entes queridos e propõe um amplo debate no sentido de reforçar as ações de prevenção de acidentes e de gerenciamento de riscos.

ABGE

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dia Mundial Sem Tabaco (31/5)

Dia Mundial Sem Tabaco no HC
28/5/2009
Dia 29/5/2009
Falta 1 dia para o início do evento. Duração: 1 dia
Agência FAPESP – Uma série de atividades na próxima sexta-feira (29/5) marcará as comemorações do Dia Mundial Sem Tabaco (31/5) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde.
A partir das 9 horas, haverá distribuição de material educativo, palestra e também a premiação do vencedor do concurso “Escreva uma frase: faça um ex-fumante”, direcionado aos profissionais do Instituto Central do HC.
A palestra será proferida pelo diretor do instituto, Carlos Suslik, que falará sobre os resultados de seis meses do projeto “ICHC livre do Tabaco”, que proibiu o fumo até mesmo nos jardins do HC e assegurou assistência aos pacientes dependentes durante o período de internação.
Mais informações: www.hcnet.usp.br e (11) 3069-6694/7053.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Agencia Estado - 25/5/2009 19:07
Servidores e professores da USP invadem reitoria
Manifestantes invadiram na tarde de hoje o prédio da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP), zona oeste da Capital, depois que alguns representantes do Fórum das Seis - que reúne entidades de professores e servidores das universidades públicas paulistas - foram barrados na reunião que aconteceria no local com diretores do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Até o início da noite de hoje, alguns desses manifestantes ainda permaneciam no saguão do prédio, enquanto outros discutiam, do lado de fora, se voltariam a ocupá-lo. Durante o período da tarde, alguns chegaram a invadir a sala de Pró-reitoria de Pesquisa. A Polícia Militar informou que o protesto foi pacífico.
Em nota, o Cruesp alegou que o Fórum das Seis se recusou a participar da reunião em que seriam tratados temas relacionados à pauta unificada dos professores e demais funcionários da USP, UNESP e Unicamp. A entidade lamentou a invasão ocorrida no prédio da Reitoria da USP e afirmou que uma porta foi quebrada e equipamentos teriam sido levados. "Os representantes das entidades sindicais das Universidades priorizaram a violência no lugar do diálogo, desconsiderando princípios básicos da democracia e desvirtuando a principal finalidade para qual foi agendada a reunião", diz o documento.
Os representantes do Fórum das Seis permanecem reunidos na sede da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) avaliando que posição irão tomar diante do impasse criado com a não realização da reunião de hoje. Os professores da USP promoveram uma paralisação nesta segunda-feira, mas ainda não têm dados de qual foi a adesão ao movimento.
Na semana passada, uma rodada de negociação entre o Fórum e o Cruesp chegou a uma proposta de reajuste de 6,05%, rejeitada pelo Fórum. Os professores pedem um reajuste salarial de 10%. Já os trabalhadores, querem a readmissão de um diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) demitido por atividades sindicais, incorporação de R$ 200 ao salário e 17% de reposição parcial das perdas desde 1989, retirada de processos contra outros militantes e da multa de R$ 346 mil pela ocupação da reitoria em 2007.

18ª Audiência de Inovação - "Eficiência Energética no Saneamento

Agenda
18ª Audiência de Inovação - "Eficiência Energética no Saneamento"
25/5/2009
Dia 29/5/2009
Faltam 4 dias para o início do evento. Duração: 1 dia
Agência FAPESP – A 18ª Audiência de Inovação da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), com o tema "Eficiência Energética no Saneamento", será realizada no dia 29 de maio, às 14h, em São Paulo.
As audiências de inovação são fóruns mensais para divulgação e discussão de novas tecnologias, equipamentos e processos para melhoria de desempenho e eficiência no saneamento. As audiências são abertas ao público e as inscrições são gratuitas. Não é necessária inscrição prévia.
A programação será aberta pelo presidente da Sabesp, Gesner Oliveira. Em seguida, serão realizadas as apresentações “Uso da energia elétrica na Sabesp”, com Adriano Anaia, gerente do Departamento de Energia, e “Programa de eficiência energética nas ETEs ABC e Parque Novo Mundo”, com Alberto Hirata, gerente da ETE ABC da companhia.
“Sustentabilidade: a contribuição da eficiência energética”, com o professor Marco Antonio Saidel, do Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas (Gepea) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e “Utilização de acionamentos com rotação variável em estações elevatórias de esgoto”, com Paulo José Rangel, pesquisador do Gepea, serão as outras apresentações.
“O objetivo do evento é fomentar tecnologias novas para aplicação no setor de saneamento, com destaque para o desenvolvimento de novos materiais em áreas como tubulações e dispositivos de medição”, disse Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da presidência da Sabesp e um dos coordenadores do evento, ao lado de Américo Sampaio, gerente do Departamento de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Sabesp.
“As audiência de inovação vêm reunindo pesquisadores do Brasil e do exterior para a apresentação de estudos de caso em linhas temáticas específicas. Com o acordo de cooperação que acaba de ser assinado com a FAPESP, pretendemos divulgar a chamada de propostas junto a esses pesquisadores nas próximas edições do evento para incentivar a apresentação de estudos de ponta”, disse Morgado à Agência FAPESP.
Auditório Tauzer Garcia Quinderé, R. Costa Carvalho 300, Pinheiros, São Paulo (entrada pela R. Nicolau Gagliardi 313).

Avaliação da submedição de água em edificações residenciais unifamiliares: o caso das unidades de interesse social localizadas em Campinas, no estado

Avaliação da submedição de água em edificações residenciais unifamiliares: o caso das unidades de interesse social localizadas em Campinas, no estado de São Paulo Leonel Gomes PereiraMarina Sangoi de Oliveira Ilha PDF Resumo Abstract
Estima-se que atualmente no Brasil cerca de 8% a 23% do volume de água otável produzido seja perdido em função da submedição. Em sistemas de bastecimento indireto, é comum a ocorrência de baixas vazões, devido à tilização de válvulas de bóia convencionais. Este trabalho apresenta um o desenvolvido com o objetivo de determinar o volume não contabilizado (perdas) por submedição, identificar suas causas e obter, assim, subsídios necessários à proposição de medidas que conduzam à otimização da medição de água. Contempla duas etapas: uma investigação em campo e uma investigação laboratorial. A coleta de dados em campo foi efetuada mediante a instalação de medidores volumétricos em série com os medidores das edificações selecionadas e aferição dos medidores em faixas de vazão determinadas. A investigação laboratorial foi efetuada para a verificação do comportamento de uma torneira de bóia convencional e de uma de alta vazão ante uma mesma situação de abastecimento, avaliando-se a ocorrência da submedição. O estudo permitiu verificar o volume de água não contabilizado pelo hidrômetro, e ampliar o conhecimento sobre comportamento das vazões no setor de abastecimento abordado. Foi determinado um indicador de consumo das residências investigadas e realizada a avaliação dos medidores instalados quanto à precisão da medição, identificando as perdas por submedição, além da verificação do comportamento das torneiras de bóia.
It is estimated that 8% to 23% of the total potable water in Brazil is lost due to undermeasurement. In indirect supply systems, low flows are common, as reservoirs are usually controlled by conventional ball cock faucets. This paper describes a case study case developed in 22 low-income houses located in Campinas, Sao Paulo. The aim was to determine losses caused by undermeasurement, identify their causes, and formulate actions to reduce this problem. The study was divided in two parts: a field survey and a laboratory investigation. In the laboratory, the performances of a conventional and an ultra high flow ball cock faucets under the same supply conditions were compared. The study allowed to determine the water volume not measured by the watermeter, and increase the knowledge about the water flow behaviour in the water supply sector investigated, A water consumption index of the studied households was determined, and and assessment of the measurement accuracy of water meters installed in that region, identifying undermeasurement losses, and the behavior of flow ball cocks.

Semana do Meio Ambiente

Semana do Meio Ambiente será comemorada com evento científico de sensibilização ambiental
Entre os dias 3 e 5 de junho, acontece na Unicamp a I Jornada Científica de Sensibilização Ambiental, em comemoração à Semana do Meio Ambiente. O evento, realizado no Auditório da Biblioteca Central "Cesar Lattes" (BCCL), contará com palestras de docentes das principais universidades do estado de São Paulo e apresentação oral dos trabalhos técnico-científicos selecionados na área da gestão ambiental. O objetivo é propiciar um intercâmbio institucional entre pesquisadores e outros profissionais envolvidos com a temática e sensibilizar o público para uma nova percepção ecológica, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência pró-ambiental. A I Jornada Científica de Sensibilização Ambiental é promovida pelas Divisões de Alimentação e de Meio Ambiente da Prefeitura da Unicamp em parceria com o Laboratório de Interpretação e Valoração Ambiental do Departamento de Geografia, da Universidade Estadual Paulista (UNESP/campus de Rio Claro (SP)).Programação. No primeiro dia de evento (03/06), pela manhã, das 10h00 às 12h00, o professor Roberto Romano, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) falará sobre Ética e Meio Ambiente. À tarde, das 14h00 às 15h30, a professora Solange T. de Lima Guimarães, do Departamento de Geografia da UNESP (campus Rio Claro), fará palestra intitulada “Percepção ambiental: sensibilizar para educar”. Em seguida, o professor Zysman Neiman, do Laboratório de Ecoturismo, Percepção e Educação Ambiental, da Universidade Federal de São Carlos (campus de Sorocaba), falará sobre o tema “Educação ambiental e condutas pró-ambientais”. Nos outros dias de evento haverá, além da apresentação oral dos trabalhados científicos selecionados, palestras sobre “Resíduos sólidos e meio ambiente”, “Ecologia da mente” e “Programa USP-recicla do campus de Ribeirão Preto”. (Confira no site do evento a programação completa e outras informações).

domingo, 24 de maio de 2009

Reportagens-ENERGIA SOLAR-Prêmio Seed 2008

Reportagens
Pintadas, 30/09/2008Luz solar ajuda a combater fome na BahiaONU premia projeto que instalou bomba de água movida a energia solar para irrigar hortas e aumentou produção de alimentos-->
Vídeo
Assista a um vídeo sobre o projeto Pintadas Solar.
SARAH FERNANDESda PrimaPagina
Um projeto no município baiano de Pintadas que usa energia solar em processos de irrigação é um dos cinco vencedores de um prêmio internacional promovido pelo PNUD, pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e pela IUCN (International Union for Conservation of Nature). A iniciativa brasileira, que concorreu com quase 400 projetos de mais de 100 países, foi destacada por utilizar energia renovável para combater a fome e a pobreza.
O Prêmio Seed 2008 é destinado a ações incipientes, inovadores, que tragam benefícios sociais, ambientais e econômicos e que tenham potencial para serem adaptadas e implantadas em outros locais. Esta foi a terceira edição do prêmio e a segunda em que há brasileiros entre os ganhadores — em 2007, um dos escolhidos foi o Bagagem, que cria pacotes turísticos a projetos de desenvolvimento local.
O projeto no Semi-árido da Bahia, chamado Pintadas Solar, beneficia cinco famílias de agricultores, que receberam bombas de água movidas a luz solar para puxar água de um riacho e irrigar hortas. A iniciativa aqueceu o comércio do município, que tem 10.551 habitantes, e diminuiu a migração para locais menos secos.
“Uma frase de Padre Cícero diz que se cada sertanejo puser três pedras em um riacho e acumular água o sertão viraria mar. Então, essa idéia não é nova, ela só não havia sido pensada como política pública”, afirma a gestora do projeto, Nereide Coelho. “O principal do prêmio é que ele dá visibilidade para o projeto e incentiva ações parecidas”, avalia. Com a premiação, a organização responsável pelo projeto, a Rede Pintadas, vai receber US$ 25 mil.
Na região, é comum que os sertanejos façam pequenas represas em riachos, muitas vezes temporários, para aproveitarem a água. Em Pintadas — que fica a 250 quilômetros de Salvador — o problema dos agricultores era trazer a água da represa para irrigar as hortas.
A bomba d’água, compartilhada pelas famílias, resolveu o problema e permitiu que os agricultores usassem um sistema de irrigação por gotejamento, em que gotas de água caem constantemente nos canteiros. A diferença do projeto de Pintadas é que a bomba usa energia limpa, renovável e abundante na região: o sol.
Com a irrigação, os agricultores cultivam abóbora, cebola, pimentão, tomate, abacaxi, acerola, feijão e mandioca. A produção ajudou a melhorar a alimentação e a renda dos moradores. “Antes do projeto a produção era muito pequena, e eles tinham que comprar produtos de outras cidades”, afirma a pesquisadora Maria Regina Maroun, que estudou o caso em sua dissertação de mestrado. “Ao permitir a produção de alimento, o projeto evita o êxodo e permite que as pessoas continuem no Semi-árido”, acrescenta.
Em outra parte do município, mais distante do riacho, o projeto levou estrutura para que duas famílias cultivassem legumes e verduras por organoponia, uma técnica em que os vegetais são cultivados dentro da água, em estufas e com adubos orgânicos. O método é especialmente útil em locais em que chove pouco, pois permite que a água seja reutilizada.
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1 Milhão de Cisternas

Reportagens
Brasília, 21/05/2009Projeto 1 milhão de cisternas ganha prêmioPrograma que construiu 290 mil tanques para captar água no NE e em Minas é um dos três vencedores brasileiros do Prêmio Seed 2009-->
Saiba mais
Veja a lista completa dos ganhadores do Prêmio Seed 2009
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Luz solar ajuda a combater fome na BahiaGoverno banca 84% de projeto de cisternas
MARIANA DESIDÉRIOda PrimaPagina
Hoje, 290 mil famílias nordestinas e mineiras se preocupam muito menos do que antes com um problema bem conhecido no semi-árido brasileiro — a falta de água. Elas foram contempladas pelo programa “1 Milhão de Cisternas”, que já beneficiou cerca de 1,5 milhão de pessoas nos estados Maranhão, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. O trabalho é financiado em sua maior parte pelo governo federal, mas a iniciativa privada e órgãos como o PNUD já contribuíram com a ação. Agora o programa recebe mais um incentivo para continuar: ele foi um dos 20 ganhadores da edição 2009 do Prêmio Seed, promovido pelo PNUD, pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza, na sigla em inglês). A iniciativa reconhece e premia em dinheiro projetos no mundo todo.
A cisterna é uma espécie de tanque para o qual converge um cano que captura a água da chuva no telhado da casa. Construídos pelas pessoas da própria comunidade atendida, estes tanques têm capacidade para armazenar até 16 mil litros de água. Segundo José Aldo dos Santos, membro da ASA Brasil (Articulação no Semi-Árido Brasileiro — fórum que reúne diversas entidades atuantes na região e responsável pela implementação do programa), a quantidade é suficiente para atender as necessidades (para beber e cozinhar) de uma família de seis a sete pessoas durante oito meses, tempo em que o Nordeste costuma ficar sem chuva durante as secas.
“Antes da chegada das cisternas, essas pessoas consumiam uma água salobra, vinda de barreiros e açudes, e que gerava uma saúde debilitada, com vermes e diarréia nas crianças”, conta Santos. Além do problema de saúde, a falta de água provocava dependência política: quem não tinha acesso acabava dependente de pessoas com condições financeiras para levá-la à região. “É o poder do mais rico. Essas pessoas muitas vezes condicionam o acesso à água às eleições. As famílias, então, ou não têm acesso a água de qualidade, ou têm acesso a uma água que gera apropriação”, explica.
A situação ainda está longe de ser resolvida. A meta do programa é levar 1 milhão de cisternas para o semi-árido. A ASA Brasil trabalha com uma expectativa de construir de 80 a 90 mil cisternas por ano e, até julho de 2010, espera levar mais 100 mil destes tanques à região, chegando a 390 mil.
Além da melhoria na saúde e da independência, “é fundamental que a família [que recebe a cisterna] seja uma família cidadã. Só o reservatório não dá autonomia política”, defende Santos. Quem é beneficiado pelo programa participa de reuniões comunitárias sobre o custo de gerenciamento dos recursos hídricos, e de encontros de discussão sobre a vida no semi-árido. “A família tem clareza sobre a conquista de seus direitos”, resume. E compara: “Se o trabalho fosse feito por uma empreiteira, por exemplo, o resultado pode ser mais rápido, mas não será de formação social.”
Outros projetos
O 1 Milhão de Cisternas não foi o único brasileiro a ganhar o Prêmio Seed 2009. Os projetos Piabas do Rio Negro (que promove a pesca sustentável de peixes ornamentais) e O Uso Sustentável de Sementes Amazônicas (de geração de renda a partir da produção de óleos feitos com sementes amazônicas) também foram premiados.
Em 2008, um dos escolhidos foi um projeto de Pintadas (município baiano) que usa energia solar na irrigação da agricultura local. Outro projeto brasileiro escolhido (vencedor em 2007) foi o Bagagem, que apoia a criação de destinos turísticos alternativos e leva o turista a conhecer projetos sociais realizados nas regiões visitadas.
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Recrutamento e Seleção-PNUD-BRASIL


Recrutamento e Seleção
Título: Consultor SSA PNUD - revisão/traduçãoLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 29/05/2009Saiba mais
Título: Consultor em comunidades tradicionaisLocal: SalvadorEnviar curriculo até: 01/06/2009Saiba mais
Título: Internship - research assistant - IPC-IGLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 25/05/2009Saiba mais
Título: Consultor socioambientalLocal: MaranhãoEnviar curriculo até: 26/05/2009Saiba mais
Título: Consultor em geoprocessamentoLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 26/05/2009Saiba mais
Título: Consultor em geoprocessamentoLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 26/05/2009Saiba mais
Título: Consultor em avaliação - reserva extrativistaLocal: DFEnviar curriculo até: 26/05/2009Saiba mais
Título: UNV Programme officerLocal: MianmarEnviar curriculo até: 27/05/2009Saiba mais
Título: UN coordination associateLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 07/06/2009Saiba mais
Título: UNV Programme officer for WFPLocal: MianmarEnviar curriculo até: 24/05/2009Saiba mais
Título: UNV Programme officerLocal: Bósnia-HezergóvinaEnviar curriculo até: 31/05/2009Saiba mais
Título: UNV Programme officerLocal: Timor-LesteEnviar curriculo até: 27/05/2009Saiba mais
Título: AdministradorLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 03/06/2009Saiba mais
Título: SSA PNUD auxiliar de projetosLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 02/06/2009Saiba mais
Título: Assistente de gestão administrativo-financeiraLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 03/06/2009Saiba mais
Título: Consultor para assuntos legaisLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 03/06/2009Saiba mais
Título: ContadorLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 03/06/2009Saiba mais
Título: Tradutor de textosLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 03/06/2009Saiba mais
Título: Consultor - operação Arco VerdeLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 01/06/2009Saiba mais
Título: Analista de projetosLocal: BrasíliaEnviar curriculo até: 03/06/2009Saiba mais

Modelo de Curriculum Vitae
Informações Pessoais:Nome completo:Nº do RG: Órgão Expedidor: Data de Expedição:Data de nascimento: Local de nascimento: CPF.EndereçoEndereço residencial:Cidade: Estado: CEP:Telefone residencial:Telefone comercial:Telefone celular:
Escolaridade (anexar comprovantes):Instituição de graduação:Curso:Instituição de Mestrado:Curso:Instituição de Doutorado:Curso:
Cursos de curta duração na área de atuação (40 a 359 horas):Nome do curso:Local do curso:Carga horária:Data de início e de término:
Experiência Profissional:Data de início e de término (dd/mm/yyyy):Cargo:Empregador:Atribuições:
Línguas:Espanhol Inglês PortuguêsCompreende: ( ) ( ) ( )Fala: ( ) ( ) ( )Lê: ( ) ( ) ( )Escreve: ( ) ( ) ( )
Referências pessoais:Cite três pessoas, não familiares, que estão familiarizadas com seu caráter e qualificações:Nome completo:Endereço completo com telefone e e-mail:Profissão ou ocupação:
Produção Profissional:Cite publicações / produtos significativos que você tenha escrito / elaborado nos últimos 5 anos.
BOA SORTE!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Reunião do Dark Energy Survey

Agenda
Reunião do Dark Energy Survey
21/5/2009
De 25/5/2009 à 29/5/2009
Faltam 3 dias para o início do evento. Duração: 5 dias
Agência FAPESP – A reunião do projeto internacional Dark Energy Survey (DES), que pretende estudar a natureza da energia escura – um dos principais desafios atuais na física e na cosmologia –, será realizada entre os dias 25 e 29 de maio, no Rio de Janeiro.
A reunião será realizada no Observatório Nacional e no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), envolvendo uma centena de astrofísicos dos vários países participantes deste projeto que mapeará uma grande área do céu a partir de 2011, utilizando um detector que está sendo construído com essa finalidade.
Aproveitando a presença de especialistas estrangeiros e o contexto das celebrações de 2009 como o Ano Internacional da Astronomia, a organização do evento programou uma série de palestras voltadas ao público leigo com tradução simultânea e com transmissão pela internet. As apresentações, gratuitas, serão feitas no CBPF.
No dia 25 de maio, Ravi Sheth, da Universidade da Pensilvânia, falará sobre o tema “A Matéria Escura”. No dia 26, Josh Friemann, da Universidade de Chicago, falará sobre “Supernovas e a Energia Escura”. No dia 27, “Os Aglomerados de Galáxias e a Energia Escura” será o tema de Timothy McKay, da Universidade de Michigan.
“As Lentes Gravitacionais, a Matéria Escura e a Energia Escura” será o tema debatido no dia 28 de maio por Bhuvnesh Jain, da Universidade da Pensilvânia. No dia 29, o ciclo será encerrado com a palestra “A Distribuição de Galáxias no Universo como Teste para a Energia Escura”, apresentada por Enrique Gastanhaga, do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha.
Mais informações: www.des-brazil.org/semana

Butantan inaugura Centro de Difusão Científica

Butantan inaugura Centro de Difusão Científica
21/5/2009
Agência FAPESP – O Instituto Butantan inaugurou nesta quarta-feira (20/5) um novo Centro de Difusão Científica que, segundo o diretor da instituição, Otavio Azevedo Mercadante, tem o objetivo de “despertar o interesse de crianças, jovens e adultos para o mundo da ciência”.
A cerimônia de inauguração contou com as presenças do governador de São Paulo, José Serra, e do secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. O Centro de Difusão Científica funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 16h30.
Dois pavilhões de arquitetura da década de 1930 foram transformados em áreas de exposição – sendo uma o antigo paiol de madeira e o outro a antiga marcenaria, que agora abriga, além de uma cafeteria, uma livraria e um cinema voltados exclusivamente para a ciência.
A restauração do local, ao custo de de R$ 1,49 milhão, foi resultado de uma parceria que envolveu, além do Instituto Butantan, a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e a organização Ama-Brasil.
O projeto contou com investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Fundação Butantan e com os patrocínios da Syngenta, BNP Paribas e a Rede Drogasil, por meio de incentivos da Lei Rouanet.
Segundo o Insituto Butantan, a concepção do projeto teve como objetivo preservar o patrimônio e valorizar as características originais do edifício e do paiol, reforçando as estruturas de madeira e a recuperação do subsolo. A experiência dos professores e o envolvimento dos alunos permitiram a realização de um trabalho de conservação com percepções modernas e atualizadas.
O projeto inclui a Sala BNDES de Cinema, com 70 lugares, adaptada para receber crianças, adultos, idosos e deficientes físicos. Dedicada exclusivamente à projeção de filmes científicos com narrativas que possibilitem o entendimento de todos os públicos, a sala estreará com a projeção do primeiro episódio da Expedição Butantan, filme de animação em 3D que enfoca o trabalho de educação com entretenimento.
O novo espaço se insere no Programa Universo Butantan, composto por um trio de ações voltadas a despertar os jovens para a ciência: o Centro de Difusão Científica, que promove um calendário de atividades com exposições e filmes, o Butantan na Amazônia – com atividades de ciência aplicada para pesquisadores e cursos de formação e pós-graduação – e a animação Expedição Butantan.
A primeira temporada da Expedição Butantan é composta por 26 episódios voltados para jovens e crianças de 6 a 14 anos. A série abordará os principais conceitos científicos com ação e aventura, promovendo valores como preservação, conservação e sustentabilidade do planeta. Os episódios também serão distribuídos para 50 mil escolas.
A Base do Butantan na Amazônia contará com o Museu de Selva, um acervo vivo com animais de potencial biológico, mostrando que a preservação da natureza não é apenas importante por sua beleza, e sim pelo patrimônio biológico ainda desconhecido. Com sede em Belterra, localizada na Floresta Nacional do Tapajós, a base ajudará o público a conhecer o mundo natural por meio da maior floresta tropical do planeta.
Mais informações: (11) 3726-7222, ramais 2063 e 2264

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Farinha de banana verde é esperança para diabéticos / GLOBO REPÓRTER

Farinha de banana verde é esperança para diabéticos

A banana verde tem um amido resistente, cuja digestão liberaria substâncias benéficas ao organismo. Por isso pesquisadores estão testando em ratos o efeito da redução do açúcar no sangue.

Pulmão de boi é usado em preparo de farinha

Receita leva ainda milho e grão-de-bico. Resultado é uma farinha rica em proteínas, utilizada no preparo de biscoitos e salgadinhos. Alimentos são saudáveis e suficientes para reverter drasticamente quadros de anemia.
Veja no GLOBO REPÓRTER

terça-feira, 12 de maio de 2009

Seminário "Acesso à Àgua e ao Esgotamento Sanitário

Reportagens
Brasília, 06/05/2009Evento defende esgoto para índio e isoladoSeminário sobre saneamento discute forma de expandir serviços em áreas de difícil acesso e evitar doenças trazidas por água contaminada-->
O evento
O que: Seminário "Acesso à Àgua e ao Esgotamento Sanitário: a Vulnerabilidade Social no Âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio"Onde: Sala Sérgio Vieira de Melo; EQSW 103/104 Lote 1 Bloco D – Setor Sudoeste; BrasíliaPodem participar: quaisquer interessados, mas é preciso confirmar presença pelos emails renathacalazans@undp.org.br e gehysa.garcia@undp.org.br
DAYANNE SOUSAda PrimaPagina
Apesar de o acesso a esgoto e água encanada ter crescido no Brasil na última década, comunidades isoladas como indígenas, quilombolas e membros de assentamentos agrários não são contados nas estatísticas. Um seminário que o PNUD realiza nesta quinta-feira, dia 7, em Brasília, quer discutir formas de monitorar o atendimento sanitário nessas e em outras comunidades vulneráveis. O objetivo é estudar como garantir a saúde nessas áreas mesmo com a dificuldade de levar a rede de esgoto.
O seminário "Acesso à Àgua e ao Esgotamento Sanitário: a Vulnerabilidade Social no Âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio", que ocorre em Brasília, irá reunir membros do Ministério da Saúde, de universidades e de ONGs. O evento é aberto a ouvintes. Além dessas populações isoladas, o serviço de água e esgoto em favelas e áreas de risco também será estudado.
A iniciativa é parte de projeto do PNUD que quer incluir esses grupos no monitoramento da meta de esgoto dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU se comprometeram a cumprir até 2015. Para o saneamento, a ideia é reduzir pela metade a proporção de pessoas que não têm acesso a água potável e a esgotamento sanitário.
“Cada uma dessas comunidades tem seus próprios modos de vida e não é possível simplesmente implantar um modelo padrão para água e esgoto”, diz o consultor do PNUD, Bruno Veiga. No caso dos índios, pode até ser difícil interferir na relação cultural que alguns grupos criam com os rios, exemplifica. Já para os assentados e trabalhadores rurais, um problema seria acompanhar a situação de pessoas em acampamentos que se mudam.
Isso sem falar nas questões ambientais. Algumas das ações já implantadas atualmente dão preferência ao uso de fossas sanitárias onde não é possível fazer canalização.
Saúde
Veiga defende que, apesar de nem sempre numerosas, essas populações são mais vulneráveis e sofrem com problemas de saúde provocados pela má qualidade da água. “Em 2005, a maior parte das internações de índios foi por doenças relacionadas à água”, diz. Menos de 20% da população indígena tinha acesso a esgoto no ano passado, de acordo com estimativa da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde).
O consultor, que viajou este ano a assentamentos no interior da Paraíba, conta ainda que muitas pessoas tinham diarréias por beber da mesma água que era usada pelos animais dos cultivos. “O impacto dessas comunidades no cumprimento dos ODM é grande, não só para contabilizar o estado de expansão das redes, mas porque são grupos vulneráveis, porque são pessoas que realmente correm riscos de saúde e de vida”, conclui.
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Centros de voluntariado de cinco Estados

Reportagens
Brasília, 05/05/2009Brasil lança rede para estimular voluntáriosRede Brasil Voluntário organizará, anualmente, uma semana de eventos para mobilizar cidadãos; o tema da vez é meio ambiente-->
da PrimaPagina
Centros de voluntariado de cinco Estados se uniram a um programa da ONU e formaram uma rede para estimular mais brasileiros a doarem parte do seu tempo para o bem comum. A Rede Brasil Voluntários, lançada dia 23 de abril, deve organizar uma semana com eventos sobre o tema em Brasília, a partir do dia 3 de dezembro, com participação dos Estados envolvidos: Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
“O objetivo é formar parcerias para mobilizar cada vez mais voluntários”, diz Diana Costa do UNV (Programa dos Voluntários das Nações Unidas). A semana vai comemorar dez anos da existência do Dia internacional do Voluntário (5 de dezembro). O evento vai ser repetido todos os anos, sempre nas proximidades da data. A programação terá o tema “Voluntariado para o Planeta” e deverá incluir campanhas de conscientização sobre a preservação ambiental. Ano passado a Rede já havia anunciado sua formação e apoiado um evento do tipo, mas só agora os membros se reuniram pela primeira vez.
Estima-se que apenas 8% dos brasileiros exerce algum tipo de trabalho voluntário, segundo uma das poucas pesquisas a respeito do tema, feita pelo IBOPE em 2001. O crescimento deste tipo de trabalho, porém, é uma tendência global, de acordo com um estudo na Inglaterra que mostrou que a grande maioria das instituições no mundo registrou aumento no número de voluntários desde 2007.
Para conquistar mais trabalhadores, a nova rede brasileira dá ênfase a ações regionais. Os Estados participantes têm os maiores centros de voluntários do país e serão os responsáveis por planejar eventos e conseguir patrocinadores locais, diz Diana. Ela explica que, com a criação da Rede, os diretores dessas instituições passarão a se reunir periodicamente, junto também com o UNV (Programa de Voluntários da ONU). Dessa forma, o planejamento será conjunto, mas a atuação conta com maior alcance regional.
Além da semana de eventos, a Rede vai organizar também as comemorações do Ano Internacional do Voluntariado, em 2011, e um curso de capacitação para voluntariado pela internet. Atualmente, já existe um site que reúne vagas para quem quiser colaborar pela web mesmo: o endereço Voluntários Online tem atualmente mais de mil oportunidades como tradução ou redação de textos. O curso, que deverá ser fornecido em junho, vai ajudar os centros de voluntariado a trabalharem com a ferramenta.
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OBSERVAÇÃO DO LEITOREnchentes no Nordeste e o descaso da mídia

OBSERVAÇÃO DO LEITOREnchentes no Nordeste e o descaso da mídia
Por Romulo Viana em 12/5/2009
Lembro com tristeza das imagens e das centenas de reportagens sobre a catástrofe que ocorreu em Santa Catarina. Vi, no entanto, como o brasileiro pode ser solidário com os irmãos. Logo, inúmeras iniciativas de ajuda apareceram com grandes campanhas na mídia de todo o Brasil, e, como não podia deixar de ser, milhares de pessoas ajudaram como puderam. Lembro de ter visto sair de Fortaleza caminhão carregado de roupas e alimentos para socorrer os atingidos pelas enchentes catarinenses.
Hoje vejo problema semelhante acontecer no meu Nordeste. Cidades inteiras debaixo d´água, famílias que já sofriam o ano inteiro com a falta de amparo secular. Por que não vemos o Brasil se mobilizar para socorrer o Nordeste pobre e sofrido que hoje está debaixo d´água? Por que as campanhas na mídia pelos "cabeças-chatas" não invadiram nossa programação? Será que nossa cota anual de solidariedade foi toda gasta com Santa Catarina, que sem dúvida alguma mereceu? Será que para a grande mídia existe diferença no sofrimento de nordestinos e sulistas? Será que o Nordeste, tão acostumado ao sofrimento, pode enfrentar este sem ajuda.
***
A grande mídia dá mais uma demonstração de parcialidade diante do poder econômico, ao conferir tratamento totalmente distinto em relação ao assunto em tela. Quando o infortúnio caiu sobre o rico estado de Santa Catarina, a nação inteira foi convocada pela mídia para socorrer os catarinenses. Hebe, Ana Maria Braga, Faustão, Gugu, Sílvio, Globo, Record, SBT, Band, bancos, formaram uma corrente nacional. E agora, quando o Norte e Nordeste agonizam na tragédia, onde estão eles? Infelizmente sou forçado a concluir que até na desgraça a água só corre para o rio, conforme o dito popular. (José Evandro Franca de Carvalho , bancário, Caruaru, PE)
***
Alguém viu mobilização nacional para ajudar os desabrigados do Pará, do Maranhão e do Piauí, como no caso de Santa Catarina? Será que os mais pobres não podem ter a mesma atenção e cuidado que os mais ricos tiveram? Vocês aí, bem pensantes do Sudeste, me deem uma resposta. (João Alfredo Beltrão Vieira de Melo Filho, advogado e professor, Caruaru, PE)
***
Como o jornalista francês Jean-Pierre Langellier, do Le Monde, consegue escrever sobre a farra das passagens aéreas no Congresso Nacional melhor que qualquer um dos nossos profissionais? Será que adianta questionar e discutir por que isso acontece? (José Renato Almeida, engenheiro, Salvador, BA)
***
A revogação da Lei de Imprensa criada pela ditadura militar com o objetivo de calar a voz dos jornalistas era uma necessidade. Mas a lacuna criada deve deixar os profissionais de imprensa preocupados. Até porque, antes, em caso de algum "delito" cometido pelo jornalista, as empresas é que respondiam (na maioria dos casos) pelo processo. Agora, caso alguém se julgue ofendido por algum órgão de comunicação, recorrerá ao Código Penal contra o profissional. Ou seja, nós jornalistas seremos enquadrados na mesma lei que julga e condena criminosos.
Escrevo isso com conhecimento de causa já que, como assessor de imprensa de uma entidade sindical, respondo a três processos onde o reclamante inseriu, inclusive, artigos da famigerada lei criada durante a ditadura militar, buscando reparação moral e, em outras duas ações, pedido de indenização.
Achei oportuna a decisão, mas é necessária a elaboração de uma nova legislação especifica para nós jornalistas, assim como as existentes em outras profissões (médicos, advogados, engenheiros, etc), onde se julgue os exageros cometidos por alguns profissionais que se intitulam "semi-deuses" da comunicação, mas também impeça que sejamos jogados no limbo da criminalidade. Uma lei que seja democrática e compatível com o Estado Democrático de Direito e não uma forma de cercear a liberdade de pensamento e expressão de toda uma categoria. (Marcos Senhorães, jornalista, Santos, SP)
***
Por que não podemos nos acomodar? Resposta rápida: porque tem gente grande acomodada demais, em instâncias oficiais.
Na capital federal, que já tem fama de ser uma cidade seca e abafada, abafar tornou-se mesmo palavra de ordem. Imperativo. Diretriz. Premissa básica. E o que é pior: nos Três Poderes. Pior ainda: simultaneamente.
Nas casas legislativas, a farra das passagens aéreas chegou às primeiras páginas com grande estrondo, como um avião em pleno pouso, ou como um caça que rompe a barreira do som. Houve muito bate-boca, muita choradeira e muito marido "exemplar" resmungando iminente crise conjugal pela ausência da esposa.
Constrangimento generalizado, justificativas enviesadas, até Michel Temer dar a canetada mágica, pacificadora e apassivadora, prometendo mais rigor na liberação de passagens. Rompeu-se a barreira do som para erguer-se a do silêncio, posto que os abusos cometidos até agora ficarão irremediavelmente impunes.
Mesma complacência de que se vale agora o Senado, pela canetada mágica de José Sarney. Percebe-se um monumental e conveniente desinteresse em se apurar as denúncias de corrupção na Casa, feitas pelo casal Zoghbi. A delegação de tal tarefa à Polícia Legislativa, subordinada aos próprios senadores, é claro indício de que, por ali, abafar é realmente preciso.
No Executivo Federal, Lula vê tudo o que acontece por perto como tempestade em copo d´água. Realiza publicamente um desagravo aos congressistas, taxando determinadas críticas como se fossem rasgos de hipocrisia. Pela incontinência verborrágica, diz, por exemplo, que, quando deputado, distribuiu passagem aérea a sindicalistas... e acha tudo normal.
A tríplice silenciosa termina justamente na Suprema Corte. Até hoje, não sabemos absolutamente nada sobre capangas, sobre atos de destruição da justiça brasileira e coisas afins. A estátua que representa a Justiça, além de vendada, parece amordaçada.
Enquanto líderes e representantes de todos os poderes convenientemente se amordaçam e buscam recorrentemente a tática do "abafa o caso", quem acaba abafado somos todos nós, que, como sempre, permaneceremos condenados à eterna benevolência do corporativismo oficial. (Heitor Diniz, jornalista, Belo Horizonte, MG)
***
Estou cansada de presenciar todos os anos o saldo dessa Virada "Cultural" no Centro de São Paulo, onde moro: calçadas e ruas se transformam em montanhas de lixo, fezes, urina, bêbados e drogados. Acrescente-se a baderna, a poluição sonora, o vandalismo, a violência.
No centro não há somente comércio, mas também residências, pessoas que trabalham (e não são camelôs), que precisam dormir e acordar cedo. Pelo que sei, até ontem não havia garis suficientes, pois foram "remanejados"! É de lascar.
Sugiro que as próximas Viradas aconteçam para os lados de Higienópolis e na região dos Jardins. (Emily Rodrigues Cardoso, São Paulo, SP)

domingo, 10 de maio de 2009

DICAS DE BRUNO RUSSO-ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

Quem administra tempo não vive uma corrida perpétua contra o mesmo, conseqüentemente não precisa trabalhar horas extras para a realização de uma tarefa.
Quem tem tempo não é vagabundo! Simplesmente consegue administrar o tempo que tem.
Sempre termine uma tarefa, para em seguida iniciar uma outra tarefa. Caso contrário perderá tempo.
Quem faz o seu tempo é você!
Evite ser instruído, sobre como fazer uma determinada tarefa, ou seja, crie você mesmo um método de realizar uma determinada tarefa, levando em conta que a tarefa deve ser realizada com uma maior eficiência
Definitivamente, tempo é dinheiro, a decisão de utilizá-lo ou não é sua.
Essa frase resume muitas coisas:
O tempo é um recurso não renovável e perecível. Quando o tempo acaba, ele acaba mesmo. E o tempo não usado não pode ser estocado para ser usado no futuro.
Lição 2
Pessoas que gastam tempo demais para realizar uma tarefa, são eficazes, porém ineficientes!
Ser produtivo é fazer certo as coisas certas, ou seja, fazer o que é importante e prioritário com a menor utilização de recursos possíveis.
Já a eficiência é fazer as coisas certas, ou seja, com a menor quantidade de recursos possíveis.
Eficácia, é fazer as coisas certas, ou seja, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário.
Logo, seja eficaz!
Lição 3
Oito notas importantes, para melhor gerenciar o tempo;
Faça agora e fará somente uma vez. Não fique lendo e relendo para fazer/tomar uma ação. Leia e aja!
Não postergue nada! Programe o que vai fazer e realmente faça.
Resolva os problemas enquanto são pequenos, caso contrário crescerão e consumirão mais tempo.
Diminua as interrupções desnecessárias, isso o tornará mais produtivo.
Coloque trabalhos atrasados em dia, pois provocam trabalho extra.
Vise o futuro e não o passado! Trabalhe sempre de forma preventiva, antecipando-se a possíveis problemas.
Pare de se preocupar, pois isso causa cansaço.
A conclusão das tarefas traz autoconfiança e evita o estresse, aumentando o auto-respeito.
Esqueça de tudo. apenas lembre de alguma tarefa quando for realmente necessário. Isso deve ser feito tendo uma boa anotação.
Lição 4
Antes de fazer, qualquer coisa é importante você saber como você gasta o seu tempo, para isso:
Anote suas tarefas de meia em meia hora
Verificando as anotações realizadas, você vai descobrir como o seu tempo é gasto, inclusive com assuntos/tarefas inúteis.
Analisando os resultados do item anterior, reflita!
Lição 5
Para melhorar o tempo gasto, você pode fazer alguns exercícios que o ajudarão com isso!
Crie uma lista de todas as suas tarefas diárias e se concentre em todas as tarefas, de modo que todas sejam executadas.
Lide primeiro com os assuntos importantes, e não com os assuntos urgentes.
Distribua a sua carga de trabalho entre cada item que deve ser realizado, de forma que todos tenham um tempo para serem realizados.
Com a papelada (documentação), divida-as em prioridades, A, B e C.
Em reuniões (caso ela seja realmente necessária), distribua o assunto da reunião antes de começá-la, ou melhor, envie por e-mail um ou dois dias antes. Estabeleça um objetivo para a reunião, crie etapas dos assuntos que serão discutidos. Por fim crie uma ata com tudo o que foi discutido.
No dia-a-dia, apenas use conversa paralelas se elas realmente dizem respeito à você, caso contrário não se envolva com assuntos desnecessários.
Ao utilizar o telefone, use-o de uma só vez, porém racione o tempo gasto em conversas prolongadas.
Lição 6
Essa tarefa é para quem possui cargo de chefia, como DELEGAR tarefas de maneira eficiente:
Identifique a pessoa certa para fazer o trabalho! A escolha da pessoa pode economizar um grande tempo!
Delegue a tarefa o quanto antes, para proporcionar tempo para que a pessoa a execute.
Exponha claramente o objetivo da tarefa, não esconda nada!
Forneça todas as informações necessárias para que a tarefa seja executada.
Veja se o responsável pela tarefa entendeu perfeitamente antes de começa-la.
Estipule uma data para a conclusão da tarefa.
Caso possível crie um plano de projeto por escrito.
Monitore periodicamente a evolução da tarefa.
Seja acessível para esclarecer assuntos referentes à tarefa.
Assuma a responsabilidade pela tarefa, sem esquecer de dar os créditos à pessoa que a realizou. (esse item é o mais importante)
Ajude a pessoa a crescer, transferindo novas tarefas.
Lição 6
Gerenciar melhor o tempo é saber dizer NÃO, principalmente quando:
A atividade diminui o lucro;
A atividade aumenta o custo sem trazer benefício;
O esforço relativo à atividade não compensa o resultado;
Há outra prioridade mais importante;
A atividade é estranha ao planejamento estratégico da empresa;
Lição 7
Use o Princípio de Pareto
O Princípio de Pareto foi criado no Séc. XIX por um economista italiano chamado Alfredo Pareto que, ao analisar a sociedade concluiu que grande parte da riqueza se encontrava nas mãos de um número demasiado reduzido de pessoas. Após concluir que este princípio estava válido em muitas áreas da vida quotidiana, estabeleceu o designado método de análise de Pareto, também conhecido como dos 20-80% e que significa que um pequeno número de causas (geralmente 20%) é responsável pela maioria dos problemas (geralmente 80%).
Logo, para alcançarmos 80% de resultado, devemos nos esforçar apenas 20%!
Lição 8
A eliminação de tarefas é importante, pois sempre fazemos tarefas que são extremamente inúteis. O mesmo ocorre com os papéis, por isso:
Papéis importantes devem ser guardados em um arquivo extremamente organizado.
Revise mensalmente o que foi guardado, jogando fora o que não foi preciso ser utilizado.
Nunca guarde o que você terá fácil acesso, em bibliotecas e arquivos. Caso tenha dúvida elimine-os.
Grande parte dos relatórios, em médias e grandes empresas, não serve para nada. Leia apenas o índice e a conclusão. Caso, realmente seja necessário, leia-o!
Lição 9
Aumentando o desempenho em reuniões, que são em sua grande maioria uma perda de tempo total e isso deve-se ao fato de que quem organiza a reunião não a faz de forma correta e com isso muitas pessoas que não possuem relação nenhuma com a reunião tem que participar da mesma, isso ocasiona perda de tempo.
Alguns exemplos clássicos de perda de tempo em reuniões são:
Algumas reuniões, participamos para saber o que ocorre na empresa.
Mudamos de função, porém participamos das reuniões que dizem respeito à função antiga.
Caso precise convocar uma reunião, faça-a da seguinte forma:
Primeiro tente trocar a reunião por uma conferência ou por e-mail. Apenas, convoque uma reunião quando for totalmente indispensável.
Com 72 horas de antecedência, distribua a pauta da reunião, informando claramente o que espera ser discutido quem vai participar e o tempo da reunião. Isso deve ser enviado a todos os participantes.
Estabeleça objetivos.
Convoque apenas as pessoas as quais o assunto interessa.
Não castigue os pontuais, premiando os atrasados.
No início da reunião distribua uma referência dos assuntos com os seus respectivos tempos para serem discutidos.
Faça o acompanhamento de todas as decisões tomadas.
Mantenha o rumo da discussão.
No final da reunião faça uma ATA e a distribua.
Lição 9
Evite a Procrastinação
Procrastinação é o deferimento ou adiamento de uma ação para depois. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Enquanto é normal que as pessoas procrastinem até um certo ponto, isso se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.
Crie METAS, que devem ser SMART
eSpecífica;
Mensurável;
Alcancável;
Representam um desafio pessoal;
Temporária.
Lição 10
Sete dicas para economizar tempo:
Organize suas tarefas.
Faça um acompanhamento de suas prioridades.
Defina prioridades
Revise as metas definidas
Defina meta
Crie uma lista de itens a serem realizados.
Use uma agenda ou caderno para fazer anotações.
Lembre-se, que o tempo é altamente desperdiçado pela:
Incapacidade de dizer não;
Falta de definição clara dos objetivos;
Falta de disciplina;
Falta de planejamento;