Publicada em: 07/02/2012Estudo mostra a força da tuberculose numa prisão
Um estudo de epidemiologia molecular mostrou que cerca de 75% dos casos de tuberculose identificados em uma unidade carcerária no Rio de Janeiro estão relacionados a infecções recentes, adquiridas supostamente no próprio ambiente, devido à circulação massiva do bacilo da doença.
A pesquisa foi realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária, em parceria com o Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, o Centro de Referência Professor Hélio Fraga - ambos departamentos da Ensp/Fiocruz - e o Laboratório de Microbiologia Celular do Instituto Oswaldo Cruz. Seu conteúdo revela que a unidade carcerária, com 1.400 presos, é altamente endêmica para a tuberculose.
O estudo foi publicado no Epydemiology and Infection - Cambrige University Press 2011. Os dados sugerem que, em ambientes confinados e hiperendêmicos, a efetividade de estratégias essencialmente biomédicas (identificação e tratamento dos casos) pode ser muito limitada se não estiver associada à diminuição da superpopulação carcerária e a intervenções que visem melhorar a ventilação e iluminação natural das prisões. No Brasil, onde cerca de 500 mil pessoas estão encarceradas, a tuberculose é altamente endêmica nas prisões.
Saiba mais no Informe Ensp/Fiocruz.
Um estudo de epidemiologia molecular mostrou que cerca de 75% dos casos de tuberculose identificados em uma unidade carcerária no Rio de Janeiro estão relacionados a infecções recentes, adquiridas supostamente no próprio ambiente, devido à circulação massiva do bacilo da doença.
A pesquisa foi realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária, em parceria com o Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde, o Centro de Referência Professor Hélio Fraga - ambos departamentos da Ensp/Fiocruz - e o Laboratório de Microbiologia Celular do Instituto Oswaldo Cruz. Seu conteúdo revela que a unidade carcerária, com 1.400 presos, é altamente endêmica para a tuberculose.
O estudo foi publicado no Epydemiology and Infection - Cambrige University Press 2011. Os dados sugerem que, em ambientes confinados e hiperendêmicos, a efetividade de estratégias essencialmente biomédicas (identificação e tratamento dos casos) pode ser muito limitada se não estiver associada à diminuição da superpopulação carcerária e a intervenções que visem melhorar a ventilação e iluminação natural das prisões. No Brasil, onde cerca de 500 mil pessoas estão encarceradas, a tuberculose é altamente endêmica nas prisões.
Saiba mais no Informe Ensp/Fiocruz.
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