sexta-feira, 12 de agosto de 2011

OAB diz que morte de juíza 'foi barbaridade contra a Justiça', e cobra explicações sobre retirada da escolta

RIO - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, disse, nesta sexta-feira, que o Tribunal de Justiça do Rio terá que explicar a retirada da escolta pessoal da juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal, morta na porta de casa, em Niterói, na madrugada desta sexta-feira. A magistrada, conhecida pelo rigor na atuação contra grupos de extermínios formados por policiais militares, já havia recebido pelo menos quatro ameaças de morte.

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Cavalcante cobrou também uma apuração imediata do crime que, segundo ele, "foi uma barbaridade contra um ser humano e, sobretudo, contra a Justiça brasileira e o estado de direito".
"O fato de o TJ ter retirado a escolta pessoal que a juíza tinha é algo que precisa de uma explicação por parte daquele tribunal e, sobretudo, por parte de seu presidente à época, o desembargador Luiz Zveiter", disse o presidente nacional da OAB, através de nota.

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