segunda-feira, 5 de abril de 2010

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De: Mardineuson Sena
Assunto: Fwd: [listageografia] DN-Ceará: Capital precisa de mais verde
Para: "Mard Sena"
Data: Domingo, 4 de Abril de 2010, 17:10





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Olá companheir@s. ..

As Areas Verdes, protegidas ou não, são necessárias em todos os ambientes.
No caso das cidades, não apenas Fortaleza, mas na maioria dos sítios
urbanos do interior do Estado, existe uma profunda (ir)responsabilidade dos
poderes locais com a (não) inclusão/cumprimento dos caminhos do "Verde" nas políticas públicas.
Além disso, observa-se uma introdução de árvores exógenas ou não
adequadas à nossa realidade - "árvores da moda," como fala uma
conhecida minha, que também não contribuem com a qualidade ambiental, tão bem exposta pela jornalista e pelos professores da UNIFOR e da UFC na
matéria abaixo.
Abcs de Paz e de novas consciências/ práticas!
Mard
ORKUT: MARD na Chapada!




ESPECIALISTAS ALERTAM

Capital precisa de mais verde


Cinza prevalece: a Avenida Santos Dumont integra a lista das poucas
vias de Fortaleza que ainda conservam algumas árvores nos canteiros
centrais
30/3/2010


A ONU determina que uma cidade deve ter 12 metros quadrados de área
verde por habitante. Fortaleza tem só quatro.


Com o simples ato de plantar uma árvore, pode-se melhorar a qualidade
de vida de toda uma população e contribuir, sobremaneira, para a
manutenção do equilíbrio ambiental. Contudo, em Fortaleza, o cenário
que observamos é de constante destruição e depredação da área verde.
Ao longo dos anos, leitos de rios, dunas fixas, manguezais e margens
de lagoas vêm perdendo espaço para a especulação imobiliária.

Avenidas como Barão de Studart, Duque de Caxias e Dom Manuel são casos
de vias ainda arborizadas. Mas não é o que observa-se na maioria das
ruas e avenidas da Capital. Na Avenida Santos Dumont, por exemplo,
vista de cima do viaduto da Avenida Engenheiro Santana Júnior, pode-se
observar uma enorme via tomada pelo comércio e edificações por toda
parte. Ali, o verde resume-se aos canteiros centrais, ainda assim,
pouco e escasso.

A arquiteta, urbanista e professora da Universidade de Fortaleza
(Unifor), Fernanda Rocha, destaca que, para o clima local, a cidade
deveria ter muito mais árvores. Ela reclama que as pessoas cimentam
muito próximo das raízes, fazendo com que a planta não tenha para onde
se desenvolver. A especialista alerta que deve-se verificar também a
adequação da espécie - com relação ao seu porte - e onde plantar, o
que vai interferir tanto na iluminação pública quanto na fiação.

"Sabendo escolher a espécie adequada, todo mundo ganha. Em redução de
calor, sombreamento, umidade do ar e em gestão de serviços, porque a
poda é reduzida e a cidade fica mais bonita", ressalta.

São vários os benefícios que uma cidade arborizada proporciona à
população. O professor do Departamento de Geografia da Universidade
Federal do Ceará (UFC), Jeovah Meireles, esclarece que as árvores
amenizam o clima urbano, elevam os índices de permeabilidade do solo,
atuam na diversidade dos ecossistemas, evitam a erosão de mananciais,
auxiliando na drenagem urbana e, consequentemente, diminuindo os
riscos de inundações e enchentes, nos períodos de chuva.

O professor destaca, ainda, que as árvores promovem a captura do gás
carbônico, melhorando a qualidade do ar. "Os locais mais densamente
urbanizados atuam como ambientes de contemplação e lazer", disse.



Arborização

Em Fortaleza, o órgão responsável pela poda e pelo plantio de árvores
é a Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb). As
Secretarias Executivas Regionais (SERs) recebem a demanda de cada área
e a Emlurb executa. Já a Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano
(Semam) fica responsável pela criação de políticas públicas
ambientais.

O presidente da Emlurb, Roberto Rodrigues, esclarece que o
projeto de criação de ruas e avenidas já deve contemplar a arborização
da mesma. Além disso, o plantio de árvores pode ser solicitado por
organizações não-governamentais. Pode ser feito também em parceria com
alguns órgãos, através de balcões de ouvidoria. Ou pelas Regionais,
com distribuição de mudas. "Onde tem espaço e condições de receber
plantio, nós procuramos fazer isso", assegura.

Rodrigues diz que a solicitação de corte de uma árvore tem que ser
autorizada por um técnico da Regional correspondente, para que seja
avaliado se realmente é necessário. Mas algumas condições são
avaliadas antes de decidir pela derrubada: se há risco de desabamento,
se ela está pondo em risco alguma edificação ou se a árvore tem alguma
doença que a comprometa.

Já o processo de podação, segue uma
programação. A solicitação pode ser feita através da Autarquia
Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza
(AMC), quando está cobrindo alguma placa, ou por meio da população,
que aciona a Regional.



Festa

A Superintendência Estadual do Meio Ambiente realizou de 22 a 28 de
março, a Festa Anual das Árvores, pondo em evidência a importância do
reflorestamento e da preservação das espécies nativas.



A opinião do especialista
Ambiente degradado

Jeovah Meireles
Professor do Departamento de Geografia da UFC


A cidade de Fortaleza vem perdendo extensas áreas verdes, quando os
leitos dos rios, as dunas fixas, os manguezais e as margens das lagoas
são incorporados em um acelerado processo de especulação imobiliária.
Fortaleza está beirando índices muito insustentáveis de qualidade de
vida quando relacionado com a disponibilidade de áreas verdes.

A ONU sugere que sejam 12 metros quadrados de área verde por habitante. No
entanto, Fortaleza tem somente quatro metros quadrados por habitante.
De acordo com dados do Inventário Ambiental de Fortaleza, publicado em
2003, o percentual de cobertura verde da Capital cearense, em 1968,
era de 65,79%, passando para apenas 7,06% na atualidade.

Este processo de degradação das áreas verdes conduz a elevados níveis de
insustentabilidade ambiental nas cidades. Portanto, faz-se necessário
ampliar, preservar e conservar as áreas verdes, principalmente
mantendo protegidas as já existentes - margens dos rios, das lagoas,
matas das dunas fixas e o bosque de mangue dos rios Cocó, Pacoti e
Ceará.

Além das áreas verdes e ecossistemas associados à Lagoa da Itaperaoba,
Parque Ecológico Rio Branco, Polo de Lazer da Sargento Hermínio,
Parque Ecológico do Cocó, enclave de cerrado do setor leste da cidade,
entorno dos riachos Água Fria, das Lavadeiras e Maceió, das lagoas da
Sapiranga e Precabura; Parque Ecológico Maraponga, Pulmão Verde do
Siqueira, Rio Maranguapinho, dunas da Área de Relevante Interesse
Ecológico (Arie) do Cocó, dentre outros. As árvores fornecem abrigo e
alimento para as aves e interligam os ecossistemas urbanos.


LUANA LIMA
ESPECIAL PARA CIDADE




De: Mard Sena
Assunto: Diário - Envio: Capital precisa de mais verde
Para: mardineuson@ yahoo.com. br
Data: Quarta-feira, 31 de Março de 2010, 1:43



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Capital precisa de mais verde
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