terça-feira, 4 de agosto de 2009

FIEC/CIN - Mailclipping

NOTÍCIAS
Trigo importado pode encarecer preço do pãoA safra de trigo brasileira deste ano está sendo projetada para cinco milhões de toneladas, o que corresponderia a mais ou menos 50% das necessidades do País. No entanto, segundo o diretor do grupo M. Dias Branco, Eugênio Pontes, cerca de 40% desse total é composto por produtos de baixa qualidade que não têm condição de aproveitamento para transformação de farinha destinada a fabricar pão, bolacha e macarrão, por exemplo. Essa deficiência gera a necessidade de importar o produto de outros países, o que poderá encarecer o preço.
Se essa safra fosse de trigo de primeira qualidade, segundo o diretor, a importação do produto este ano seria de apenas 50%. No entanto, como não é, vai ser necessário adquirir cerca de sete milhões de toneladas, ou seja, aproximadamente 70% das necessidades do País. A importação, segundo ele, tem o entrave do constante aumento nos preços.
O preço do cereal está oscilando entre uma faixa de US$ 235 a US$ 250 a tonelada. Até esse valor, segundo o diretor, não há perigo de haver aumento no preço dos derivados, como pão, bolacha e macarrão. No entanto, se for necessário investir mais, as taxas cobradas poderão ser elevadas. Conforme prevê Pontes, não há perigo de desabastecimento em todo o País.
Pontes explicou que o trigo adquirido no exterior está vindo quase todo do Canadá e dos Estados Unidos porque a Argentina, nosso principal fornecedor, registrou um grande problema de produção e não consegue mais suprir o Brasil. A desvantagem dessa substituição é porque o produto argentino era bem mais barato devido à proximidade com o Brasil.
» Qualidade. Eugênio Pontes lamentou a má qualidade do trigo brasileiro, explicando que vai servir apenas para ração. Segundo ele, a produção é fruto de uma política agrícola do Governo deficiente no auxílio ao trigo. O produto de má qualidade, segundo Eugênio Pontes, precisa ser exportado como ração. “Produção de trigo ruim não reduz a importação que o Brasil tem que fazer”, alertou.
» Subvenção. Comerciantes de cereais e indústrias moageiras de trigo das regiões Norte e Nordeste garantiram ontem o abastecimento de 100 mil toneladas de trigo provenientes do Rio Grande do Sul através de um leilão realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O valor cobrado pela quantidade do produto (R$ 15,3 milhões) foi angariado a partir da subvenção econômica governamental PEP (Prêmio para o Escoamento do Produto).
Essa foi a segunda intervenção do Governo Federal no mercado triticultor neste mês para apoiar a comercialização da safra. Em 2009, foi o nono leilão realizado para abastecer o Norte-Nordeste e aprimorar a venda da safra cultivada na região Sul do país. Na mesma rodada, a Conab também ofertou 50 mil toneladas de trigo dos estoques públicos localizados no Paraná. Foram negociadas cerca de 30 mil toneladas que também contaram com subvenção para o escoamento.
Fonte: O Estado - 31/07/09

Estado poderá gerar tecnologia de pontaAbrigar uma base para o lançamentos de foguetes, poderá colocar o Estado, ou a região onde o empreendimento venha a se localizar, no mapa da tecnologia de ponta. Isto porque, explica o engenheiro Manoel Carvalho, chefe do Centro Regional do Nordeste (CRN), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a tecnologia espacial, pelos pré-requisitos de qualidade envolvidos, gera uma série de outras tecnologias associadas que são empregadas em diversas indústrias, como eletrônica, mecânica, de precisão, de telecomunicações e controle de qualidade, trazendo, com isso, benefícios não só econômicos, como sociais, científicos e tecnológicos.
´Uma base dessa natureza vai exigir uma equipe de pesquisadores e engenheiros de alto nível, visando a execução e a manutenção do projeto. Serão especialistas de diversos ramos, trabalhando. Afinal, esta base não funcionará apenas durante o lançamento de foguetes, pois sua manutenção será contínua´, justifica.
Poder de difusão
Dessa forma, destaca o especialista, pelo poder de difusão de conhecimento e de tecnologia, os benefícios econômicos, sociais, científicos e tecnológicos são consideráveis. ´Além do investimento que proporciona na região, tem-se a geração de empregos, com a atração de indústrias que podem aproveitar as tecnologias associadas´, diz. Do mesmo modo, acrescenta Carvalho, quando em funcionamento, o empreendimento vai permitir também maior cooperação com as universidades e órgãos de pesquisa locais, representando um fator gerador de tecnologia de ponta.
Meio ambiente
A princípio, afirma o especialista, ele não enxerga pontos negativos quanto a uma determinada localidade vir a receber uma base para lançamento de foguetes. ´Por se tratar de tecnologia de ponta, a margem de segurança é muito grande. Uma base como essa exige uma área mínima de extensão para garantir a segurança do entorno, onde não poderá ter nenhuma residência num raio de alguns quilômetros. Ela também não é poluente e portanto não traz impactos ambientais´, reforça Cavalcante.
Entretanto, lembra o doutor em geografia física do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jeovah Meireles, não só os aspectos econômicos devem ser levados em conta quando se decide implantar um empreendimento de grande porte como este. ´Não só as questões econômicas, mas também a composição geoambiental da zona costeira, onde se pretende construir a base de lançamentos, e sua relação com as comunidades que ali vivem, devem ser avaliadas, procurando excluir os campos de dunas, os manguezais, lagoas costeiras e faixa de praia´, argumenta. Além disso, continua, ´deve-se observar a direção preferencial e a velocidade dos ventos para não conduzir possíveis poluentes atmosféricos na direção de áreas urbanas e das comunidades do entorno´.
Fonte: Diário do Nordeste - 31/07/09

FHC diz que fogo da crise acabou, mas prega cautela
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao abordar o tema “Cenários Econômicos e Políticos Nacional e Internacional”, durante palestra para empresários cearenses, ontem, dentro das comemorações dos 90 anos do CIC (Centro Industrial do Ceará), afirmou que “o fogo da crise do sistema financeiro global acabou, mas a água destruiu muito”. Ele avaliou que está havendo uma retomada da economia brasileira, mas só para aqui quando parar nos Estados Unidos - coração do sistema financeiro mundial - onde a crise estourou.
FHC disse ainda que os efeitos da crise, no Brasil, atingiram em cheio o setor industrial, por conta do fluxo cambial desfavorável. Segundo ele, as exportações caíram significativamente, especialmente nos produtos manufaturados, onde nossos principais compradores, América Latina e Estados Unidos, reduziram os pedidos, provocando queda na produção.
Sobre a redução da carga fiscal promovida pelo governo para enfrentar a crise, FHC considera que é uma medida boa, mas não pode ser tendenciosa, isto é, beneficiando setores isolados.Embora recomendando prudência com relação à retomada da economia brasileira, o palestrante disse que o País tem obtido êxito no enfrentamento da crise, mesmo tendo ainda muitos problemas a resolver nessa área, como a questão da dívida pública e os investimentos em infraestrutura.
Sobre o desempenho da economia em este ano, ele prevê crescimento ao redor de zero, alertando que mesmo atuando firme no combate à crise global, o governo deve continuar de olho no que acontece nos Estados Unidos.
Com relação ao desenvolvimento sustentado do País, o ex-presidente ressaltou que o Brasil avançou muito dentro do processo da globalização, mas não estamos fazendo nada no que diz respeito a um planejamento estratégico para os próximos 20 anos. “Precisamos escolher estratégias, como a energia limpa, transformar o etanol em commodities para ser um produto mundial, infraestrutura de portos e indústria petrolífera, por exemplo, que não estão sendo discutidos e apresentados ao País. As PPPs também devem ser vistas como um forte instrumento para garantir a sustentabilidade, pois está provado que o capital privado deve servir ao interesse público”, justificou.
Cardoso defendeu também outras questões, como os movimentos tecnológicos e científicos, além de uma revolução interna no sistema educacional do País, mudando a “cabeça” dos professores e mais tempo da criança na escola. “A acumulação de desvios inviabiliza uma sociedade decente. Temos que reagir, nos indignar, para preservar os valores essenciais da sociedade”, completou.
Fonte: O Estado - 31/07/09

Pequenas e médias empresas podem ampliar balança comercial
Cerca de 350 empresas brasileiras e 120 de capital alemão confirmaram presença no Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), que vai se realizar em Vitória, no Espírito Santo, de 30 de agosto a 1° de setembro. O interesse de empresários na agenda bi-lateral aumenta a expectativa em torno da realização de bons negócios.
A idéia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), promotora do evento com a congênere na Alemanha, a Bundesverband der Deutschen Industrie (BDI) é ampliar a balança comercial entre os dois países, que fechou 2008 com resultado de US$ 20,87 bilhões de dólares. As exportações brasileiras responderem por US$ 8, 85 bilhões. A Alemanha vendeu US$ 12 bi para o Brasil. A CNI aposta na participação de pequenas e médias empresas para alavancar estes números.
“O encontro terá agendas sobre a internacionalização de pequenas e médias empresas. Além disso, rodadas de negócios ganharão destaque na programação”, garante José Frederico Álvares, Gerente Executivo de Comércio Exterior da CNI. O EEBA irá focar ainda duas questões relacionadas a participação de micro e pequenas empresas: inteligência comercial e responsabilidade social corporativa.
Álvares confirma ainda a participação de Karl-Theodor zu Guttenberg, Ministro da Economia e Tecnologia da Alemanha. Aos 37 anos, o mais jovem ministro da pasta desde 1949 ganhou a confiança de Angela Merkel sobretudo no campo das relações exteriores, como especialista em questões de política externa.
Do lado brasileiro está confirmada a presença do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Guido Mantega, da Fazenda, também são esperados. Serão dois eventos simultâneos em Vitória: o 27º Encontro Empresarial e a 36ª Reunião da Comissão Mista de Cooperação Econômica Brasil-Alemanha, de cunho governamental.
A Copa do Mundo de 2014 também estará na pauta, com relatos sobre a experiência alemã na organização do torneio e os investimentos em infraestrutura associados ao evento. “Nossa expectativa é transmitir informações e conceitos para as autoridades governamentais e empresas prestadoras de serviço nessa área”, explica Álvares.
Fonte: Net Marinha - 31/07/09

Brasil ficará em 3º no ranking de emergentes
Segundo os cálculos do FMI, o Brasil entrou e sairá da crise global com um dos maiores níveis de endividamento entre os emergentes.
O Fundo projeta relação dívida bruta/PIB de 70% para o Brasil ao fim de 2009. Embora ela tenda ao patamar de 62% em 2014, o país só estará melhor que a Índia (77,4%) e a Hungria (67%) entre 19 emergentes.
Na média desses 19 países, o endividamento bruto deve fechar 2009 em 38,8% do PIB, ante os 70% do Brasil. Entre todos, o Chile é o menos endividado, com relação dívida/PIB de apenas 5,1%.
Enquanto o FMI considera que os países avançados precisam manter uma relação dívida pública bruta/PIB de 60%, ela seria de apenas 40% no caso dos emergentes. Mesmo quando atingem esse patamar, os emergentes tendem a pagar mais a investidores para financiar débitos.
Nos EUA, o Departamento do Tesouro paga hoje aos investidores menos de 3% ao ano. No Brasil, apesar de o país ter uma dívida proporcionalmente menor do que a americana, o BC precisa remunerar seus papéis a um custo quase três vezes maior para atrair investidores.
O alerta que o FMI faz é que essa situação de financiamento barato da dívida dos países ricos tende a mudar. À medida que a economia global se recupere, os aplicadores terão outras.
Fonte: Folha de S. Paulo - 31/07/09

Paraguai pode ser maior fornecedor a mercado de energia livre no Brasil
O Paraguai tem potencial para atender a 44,4% do consumo de energia no mercado livre brasileiro, que reúne os grandes consumidores de energia elétrica, segundo cálculos de Adriano Pires, consultor do Cbie (Centro Brasileiro de Infraestrutura).
Hoje, a parcela de energia excedente do Paraguai produzida em Itaipu é vendida compulsoriamente a distribuidoras da região Sudeste do Brasil.No mercado brasileiro de energia livre, foram consumidos 7,5 TWh (terawatt-hora, um milhão de MWh) apenas no mês passado.
A possibilidade de venda no mercado livre deve mexer com os preços tanto para os consumidores grandes quanto para os pequenos, afirma Pires.De acordo com o consultor, a tendência é de redução de preços no mercado livre, consequência do aumento da oferta de energia. Para os consumidores cativos, a seu ver, o efeito deverá ser o contrário: de aumento nas tarifas de energia.
"As distribuidoras precisarão buscar alternativas à energia de Itaipu em leilões. As últimas disputas pela venda de energia foram vencidas por termelétricas a óleo, que fornecem energia mais cara e poluente", afirma Pires.
Segundo ele, a modificação da oferta de energia no mercado livre brasileiro pode também trazer problemas políticos, semelhantes aos enfrentados pelo país devido à dependência do gás natural boliviano, por exemplo.
"É perigoso transformar o Paraguai no maior fornecedor de energia para o mercado livre brasileiro. Isso cria condições para que o governo paraguaio dite os preços no Brasil.
Fonte: Folha de S. Paulo - 31/07/09

Exportações elevam preços de soja e milho em ChicagoRelatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que sinalizou forte demanda externa por soja e milho produzido no país impulsionou as cotações das duas commodities na quinta-feira na bolsa de Chicago.
Para a China, o USDA apontou que os exportadores americanos venderam 1,92 milhão de toneladas de soja para a China, sendo 1,8 milhão para embarques no an comercial que começa em 1º de setembro. Em outro informe, o USDA apontou que as exportações do país aumentaram 36%, para 954,5 mil toneladas, na semana encerrada em 23 de julho.
Em Chicago, os contratos do grão para entrega em novembro (pós-colheita da safra 2009/10 nos EUA) encerraram o dia a US$ 9,71 por bushel, em alta de 55 centavos.
No mercado de milho, onde o USDA identificou um crescimento de embarques de 55% nas quatro últimas semanas em relação a igual intervalo de 2008, os papéis para entrega em dezembro subiram 14,25 centavos de dólar, para US$ 3,4225 por bushel.
Fonte: Valor Econômico - 31/07/09

Investimentos do Brasil no Chile são uma 'vergüenza', diz Lula
Em seminário com empresários brasileiros e chilenos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a importância de focar os negócios em países com "processo de desenvolvimento similar", classificando, em tom bem humorado, como uma "vergüenza" o baixo volume de investimentos do Brasil no Chile. Lula lembrou que, mesmo com um Produto Interno Bruto (PIB) bem menor que o brasileiro e com uma população de menos de 20 milhões de habitantes, o Chile investe US$ 4 aqui para cada US$ 1 que "nós investimos lá". Realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o evento contou com uma delegação de quase 900 empresários chilenos, numa missão chefiada pela presidente do Chile, Michelle Bachelet.
"Eu compreendo que durante muito tempo nós não olhamos com bons olhos para os nossos irmãos da América do Sul. Eu espero que percebamos que a diversificação dos investimentos, do comércio, dos produtos e dos parceiros é uma grande garantia contra a crise", afirmou Lula, que defendeu enfaticamente a integração com países emergentes. Segundo o presidente, "o que nós precisamos, neste momento, é ousar, ser desaforados, para fortalecer, enquanto país, enquanto Mercosul, enquanto Unasul, enquanto parcerias estratégicas que nós temos, alianças com outros blocos que precisam comprar de nós".
Não adianta tentar vender máquinas agrícolas para a França ou para a Alemanha, disse Lula. "Onde é que nós poderemos vender? Junto a nossos parceiros da América Latina, junto à África, junto aos países que estão em processo de desenvolvimento similar, um pouco mais ou um pouco menos do que nós." Bachelet destacou que a crise abre grande oportunidade para que os países emergentes tenham de fato mais voz na arquitetura global, elogiando o papel do Brasil nas discussões do G-20 (grupo que reúne as economias mais industrializadas do mundo).
Nesse cenário, Lula destacou a importância das relações entre o Chile e o Brasil e o esforço dos dois países pela integração da América do Sul, exortando os empresários brasileiros a investir mais no Chile. Segundo números do comunicado conjunto assinado pelos dois governos, o estoque de investimentos diretos chilenos no Brasil totaliza US$ 7,4 bilhões, enquanto as empresas brasileiras já investiram "mais de US$ 2 bilhões" por lá.
Bachelet e o ministro da Economia do Chile, Hugo Lavados Montes, destacaram várias vezes que o Chile tem 20 acordos com 56 países, que representam 85% do PIB global. Segundo eles, isso oferece a oportunidade para que as empresas brasileiras usem o país como plataforma de exportação para chegar a mercados da América do Norte, Europa e Ásia. Para fazer isso, porém, é necessário um percentual mínimo de agregação de valor local, que varia de acordo com a país e o bem a ser exportado.
Presente no evento, o diretor de Exportação dos Laticínios Tirolez, Paulo Hegg, disse que gostaria de investir no Chile para usar o país como plataforma para vender para outros países, procurando alguma indústria chilena para uma parceria. O seu principal objetivo seria acessar o mercado mexicano, um dos países que têm acordo comercial com os chilenos.
Os empresários brasileiros aproveitaram para pleitear que o Chile passe a adicionar 5% de etanol à gasolina, o que abriria o mercado chileno para o produto brasileiro. Segundo o diretor de Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, o país já conta com aprovação legislativa para isso, mas a medida não foi implementada porque faltam a infraestrutura e uma rede de distribuição para que o produto seja incorporado ao dia-a-dia dos chilenos. Segundo ele, há disposição de elevar a permissão de adição para 10%.
Brasil e Chile firmaram ontem vários compromissos. Lula ressaltou os entendimentos "na área da Previdência, que beneficiarão brasileiros que residem e trabalham no Chile, e os chilenos que vivem e trabalham no Brasil.". Também foi assinado um instrumento para criar um programa de exportações por remessas postais no Chile, que deve dinamizar o comércio de micro, pequenas e médias empresas, segundo Lula. O presidente destacou o fato de Bachelet ter aberto espaço para que a carne brasileira possa entrar no Chile, depois de seis anos de pedidos dos empresários brasileiros. Outro ponto importante, disse Lula, foi o memorando de entendimento entre a Receita Federal brasileira e o Serviço Federal de Aduanas chileno, um "importante passo para a simplificação dos trâmites fronteiriços".
Além disso, o presidente enfatizou que "a entrada em vigor de instrumentos que negociamos nos últimos dois anos, relativos às zonas francas e ao comércio de tecidos, oferecerá oportunidade para diversificar e incrementar o comércio".
Fonte: Valor Econômico - 31/07/09

Investimentos das estatais crescem 47,8%
Os investimentos das estatais cresceram 47,8% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo números divulgados ontem (30) pelo Ministério do Planejamento, as estatais investiram R$ 29,7 bilhões de janeiro a junho, contra R$ 20,1 bilhões registrados nos seis primeiros meses de 2008.
Elaborado pelo Departamento de Coordenação e Controle das Estatais (Dest) do ministério, o demonstrativo foi publicado no Diário Oficial da União. O levantamento mostrou que boa parte do aumento ocorreu por causa do incremento nas operações de crédito para habitação concedidos pelas agências de fomento, que saltaram de R$ 4,9 bilhões no primeiro semestre do ano passado para R$ 10,2 bilhões neste ano.
Segundo o ministério, a alta nos financiamentos habitacionais deve-se principalmente aos empréstimos concedidos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o programa Minha Casa, Minha Vida, que pretende construir 1 milhão de moradias para famílias de baixa renda.
Na comparação com o orçamento anual para os investimentos das estatais, a execução também melhorou. Os recursos gastos no primeiro semestre representam 37,4% da dotação de R$ 79,4 bilhões para 2009. Na mesma época do ano passado, a execução estava em 32%. Em 2008,o orçamento para essa finalidade era de R$ 62,9 bilhões.
De acordo com o Ministério do Planejamento, R$ 23,5 bilhões dos investimentos das estatais em 2009 foram financiados com recursos das próprias empresas. A quantia equivale a 78,9% do total investido neste ano. Somente 1,8% do volume gasto foi investido com recursos do Tesouro Nacional.
Segundo o próprio ministério, existem atualmente 68 empresas estatais federais. Desse total, 59 são do setor produtivo e nove pertencem ao setor financeiro. O orçamento deste ano contempla investimentos em 307 projetos e 270 atividades.
Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe - 31/07/09

Dívida vai superar PIB de país rico, diz FMI
As medidas de combate à maior crise desde os anos 1930 devem levar a um aumento no endividamento bruto dos países ricos de 40 pontos percentuais, o maior desde a Segunda Guerra. Entre os emergentes, o efeito negativo será bem menor, de 4 pontos.
Como proporção do PIB (Produto Interno Bruto), a dívida pública bruta dos países mais avançados deve crescer de 74,8% para 119,7% até 2014. No caso dos EUA, epicentro da crise, o aumento será de 63,4% para cerca de 112% (neste ano já atingirá 89%).
As projeções foram apresentadas ontem pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que alertou para a necessidade de os países que estão enfrentando a crise com mais gastos públicos começarem a apresentar uma "estratégia de enxugamento" da dívida.
O risco, diz o Fundo, é a dívida crescer descontroladamente e arruinar a percepção entre investidores de que os países podem se manter solventes.Nesse caso, exigiriam juros maiores para financiar os débitos dos governos, que seriam obrigados a elevar a remuneração de suas dívidas.
Além de juros maiores contribuírem para um aumento ainda mais rápido do endividamento, eles tendem a deprimir a atividade econômica, fazendo exatamente o contrário do que os pacotes de gastos estão tentando realizar.
O FMI calcula que, na média, o déficit público dos 41 países analisados no trabalho subirá em 2009 e 2010.
Dois pontos percentuais de aumento equivalem somente a medidas fiscais tomadas para tentar amortecer os efeitos da atual crise.
O endividamento e o déficit de um país são calculados como proporção de seu PIB porque o tamanho e o crescimento geral de sua economia geram as receitas para que os governos possam assumir gastos e controlar dívidas.
O FMI considera como seguro um endividamento bruto na casa de 60% do PIB. Ou seja: os países ricos estão na direção de atingir o dobro disso daqui a cinco anos. No caso dos emergentes, a média ficaria bem abaixo, em 36,4% -62,2% no Brasil (leia texto ao lado).
O FMI também calculou quanto cada um dos países integrantes do G20 teria de poupar nas próximas duas décadas por meio de superávits primários (economia para abater dívidas) para baixar seu nível de endividamento para cerca de 60% do PIB.
No caso dos EUA, a recomendação é de uma economia equivalente a 4,3% do PIB, aproximadamente a que o Brasil vinha fazendo nos últimos anos.
Fonte: Folha de S. Paulo - 31/07/09


Ano 10 - Edição 2400





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