quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Oração da Campanha da Fraternidade 2009

Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus,
que nos abrigais à sombra de vossas asas,
defendeis e protegeis a todos nós, vossa família,
como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos.

Nesse tempo em que nos chamais à conversão,
à esmola, ao jejum, à oração e à penitência,
pedimos perdão pela violência e pelo ódio
que geram medo e insegurança.
Senhor, que a vossa graça venha até nós
e transforme nosso coração.

Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo,
para que a Campanha da Fraternidade
seja um forte instrumento de conversão.
Sejam criadas as condições necessárias
para que todos vivamos em segurança,
na paz e na justiça que desejais.
Amém.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Demissão e queda nas exportações cearensesCalma

Demissão e queda nas exportações cearensesCalma. Esse é o pedido do presidente da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), Roberto Macêdo, aos empresários cearenses. Ele admite que os resultados negativos de janeiro, como a queda acima de 20% nas exportações do Estado, ´assustam´, mas afirma que é preciso esperar o fechamento do primeiro trimestre antes de avaliar os efeitos da crise financeira sobre a indústria local.
´Não é uma queda tão violenta quanto parece. Pode ser apenas uma topada´, minimiza. Para o empresário, somente depois de março, será possível separar o que é conseqüência da crise global e o que diz respeito a razões sazonais. E antecipa: os resultados de fevereiro, provavelmente, serão ainda menores. ´Mas não é motivo para ninguém ficar apavorado´, diz.
Ele explica que a queda anunciada se deve à própria duração do mês — mais curto e marcado pelo Carnaval, além de outras questões sazonais. A estação chuvosa, por exemplo, deve afetar segmentos como tintas e materiais de construção. ´Essa retração no setor calçadista também é normal´, afirma o líder classista, sobre a indústria que amargou queda de 11,9% nas exportações em janeiro e demitiu 2.900 pessoas em cinco meses em duas de suas maiores empresas.
Segundo Macedo, clientes têm cancelado a entrega de pedidos feitos com antecedência. ´(Os compradores) não venderam os estoques ou não possuem dinheiro para pagar´, justifica. Isso vem acontecendo não apenas no exterior, mas também no mercado interno. Supermercados e armazéns, ´possivelmente no Sul´, suspenderam ou postergaram a entrega de mercadorias, sobretudo calçados e confecções. ´Mas não dá para dizer que foi a crise, pode ter sido alguma fator sazonal´, pondera.
De qualquer forma, os empresários estão preocupados e tentando reagir aos números negativos, de acordo com o presidente da Fiec. ´Mas não dá para resolver o problema da noite para o dia´, diz, reforçando o discurso da calma.
Ele argumenta ainda que, aos poucos, os bancos estão voltando a emprestar, embora o custo do dinheiro continue alto, com ´taxas vergonhosamente elevadas´. Para o coordenador da Unidade de Economia e Estatística do Indi (Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará), Pedro Jorge Vianna, o governo federal deveria induzir os bancos a emprestarem mais e reduzirem os juros cobrados.
Juros ainda altos
´Em outros países, os juros estão próximos de zero´, completa Vianna. A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, está em 12,75% ao ano. Na China, a taxa básica atual é de 5,31%, na Grã-Bretanha caiu a 1,5% e nos Estados Unidos se mantém entre zero e 0,25% ao ano. A divulgação do ´spread´ por instituição bancária, dado que embute entre outras coisas o ganho dos bancos, é uma das idéias do governo para pressionar a redução da diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada nos empréstimos.
Fonte: Diário do Nordeste - 13/02/09

ANIVERSÁRIO DA ASSO.EM 16-02-2009-15 ANOS

A Associação dos Servidores da SOHIDRA- ASSO, vive um grande momento.
Este é um ano muito especial para ASSO, pois completamos 15 anos de fundação.
É hora de reflexão sobre os caminhos trilhados e buscar luzes para um futuro melhor.
Nossa reenvidicação primordial é quanto ao Plano de Cargos e Carreiras e Salários-PCCS.
Temos esperança que em 2009 o Governo Estadual venha a corrigir uma INJUSTIÇA SOCIAL,que é os baixos salários e a estagnação profissional dos servidores estaduais.
Realize concursos públicos,evitando a terceirização.
PARABÉNS ASSO.
Palavra do Presidente da ASSO.Francisco Said Gonçalves.

1.555 bolsas na Espanha

Notícias
1.555 bolsas na Espanha
12/2/2009
Agência FAPESP – A Fundação Carolina anunciou a abertura de processo seletivo para 1.555 bolsas para estudantes de países ibero-americanos interessados em cursar pós-graduação na Espanha. As inscrições, na maior parte dos casos, estarão abertas até o dia 1º de março.
A iniciativa do governo espanhol oferece auxílio financeiro que varia de acordo com cada modalidade – as bolsas são voltadas para praticamente todas as áreas do conhecimento.
Das 1.555 bolsas, 1.065 são dedicadas a estudos de pós-graduação, 265 são especificamente voltadas para doutorado ou pesquisas de curta duração e 225 para a formação permanente. Esta última modalidade é direcionada exclusivamente a latino-americanos e espanhóis.
O processo seletivo consiste em análise de currículo e entrevistas pessoais. As avaliações serão feitas por uma comissão julgadora, composta por integrantes da Fundação Carolina e das universidades que oferecem os cursos.
São quatro os programas de estímulo à formação da Fundação Carolina: Bolsas de Pós-Graduação, Bolsas para Doutorado e Pesquisas de Curta Duração, Bolsas de Formação Permanente e Auxílios para Pesquisa.
Mais informações: www.fundacioncarolina.es
Outras Notícias-->
Mais:

Rede Malária é anunciada - 12/2/2009
CNPq prevê que edital para Rede de Pesquisa em Malária será lançado em março, com R$ 15 milhões para estudos relacionados à doença

FSP-USP busca professor - 11/2/2009
Faculdade de Saúde Pública abre concurso para cargo de professor doutor em diversos departamentos. Salário é de R$ 6.325,31

Bolsas na Argentina - 11/2/2009
Governo do país oferece 30 bolsas de mestrado a universitários latino-americanos graduados que desejem estudar nas Universidades Nacionais. Prazo para apresentação das solicitações vai até 20 de fevereiro

Compreendendo as fontes de dióxido de carbono

This is an artist’s concept of the Orbiting Carbon Observatory. The mission, scheduled to launch in early 2009, will be the first spacecraft dedicated to studying atmospheric carbon dioxide, the principal human-produced driver of climate change. It will provide the first global picture of the human and natural sources of carbon dioxide and the places where this important greenhouse gas is stored. Such information will improve global carbon cycle models as well as forecasts of atmospheric carbon dioxide levels and of how our climate may change in the future. Image credit: NASA/JPL . Enlarge Image

Compreendendo as fontes de dióxido de carbono

Compreendendo as fontes de dióxido de carbono de aumentaçãoNota de imprensa da NASA janeiro de 13, 2009 - GEOLOGY.COM
Cada vez que nós começ em nosso carro, giramos a chave e a conduzimos em algum lugar, nós queimamos a gasolina, um combustível fóssil derivado do óleo cru. O burning dos materiais orgânicos em combustíveis fósseis produz a energia e libera o dióxido de carbono e os outros compostos na atmosfera de terra. Os gás de estufa tais como o dióxido de carbono prendem o calor em nossa atmosfera, aquecendo o e perturbando clima da terra.Os cientistas concordam que as actividades humanas foram a fonte primária para a ascensão observada no dióxido de carbono atmosférico desde o começo da era do combustível fóssil nos 1860s. Oitenta e cinco por cento de todas as emissões humano-produzidas do dióxido de carbono vêm do burning de combustíveis fósseis como o carvão, o gás natural e o óleo, incluindo a gasolina. O restante resulta do esclarecimento das florestas e da outra utilização da terra, assim como alguns processos industriais tais como a fabricação do cimento. O uso de combustíveis fósseis cresceu ràpida, especial desde que o fim da segunda guerra mundial e continua a aumentar exponencial. De facto, mais do que a metade de todos os combustíveis fósseis usados nunca por seres humanos foram consumidas apenas nos últimos 20 anos. As actividades humanas adicionam uma média mundial de quase 1.4 toneladas métricas de carbono por a pessoa por o ano à atmosfera. Antes da industrialização, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera era aproximadamente 280 porções por milhão. Em 1958, a concentração de dióxido de carbono tinha aumentado a ao redor 315 porções por milhão, e em 2007, tinha-se levantado a aproximadamente 383 porções por milhão. Estes aumentos eram devidos quase inteiramente à actividade humana. Quando nós pudermos medir exatamente a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, muito sobre os processos que governam sua concentração atmosférica permanece um mistério. Os cientistas ainda não sabem precisamente de aonde todo o dióxido de carbono em nossa atmosfera vem e aonde vai. Querem aprender mais sobre os valores e distribuições de fontes e dos lugares que de dióxido de carbono é absorvido (dissipadores). Este conhecimento ajudará a melhorar previsões críticas de aumentos atmosféricos do dióxido de carbono enquanto o uso de combustível fóssil e outras actividades humanas continuam. Tal informação é crucial a compreender o impacto das actividades humanas no clima e para opções de avaliação para abrandar ou adaptar-se à mudança de clima. Os cientistas esperam logo conseguir algumas respostas a estes e outras perguntas de obrigação do carbono, agradecimentos ao obervatório de órbita do carbono, um jogo deórbita novo do satélite da NASA lanç em 2009 adiantado. A missão nova permitirá que os cientistas gravem, pela primeira vez, as medidas diárias detalhadas do dióxido de carbono, fazendo a mais de 100.000 medidas em torno do mundo cada dia. Os dados novos fornecerão introspecções novas valiosas em onde este gás de estufa importante está vindo e de onde está sendo armazenado.
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Antes que os seres humanos começaram a se emitir quantidades significativas de dióxido de carbono na atmosfera, a tomada e a perda atmosféricas de dióxido de carbono estiveram aproximadamente no contrapeso. De “o dióxido carbono na atmosfera permaneceu consideravelmente estável durante o período pré-industrial,” disse Gregg Marland do laboratório nacional de Oak Ridge em Oak Ridge, Tenn. De “o dióxido carbono gerado pela actividade humana atinge somente aproximadamente quatro por cento da tomada ou da perda atmosférica anual de dióxido de carbono, mas o resultado é que a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem crescido, em média, por quatro-décimos de um por cento todos os anos por os últimos 40 anos. Embora isto não pode parecer como muita de uma influência, os seres humanos derrubaram essencialmente o contrapeso da ciclagem global do carbono. Nossas emissões adicionam o peso significativo a um lado do contrapeso entre o carbono que estão sendo adicionados à atmosfera e o carbono que está sendo removido da atmosfera. De “a vida planta e os processos geochemical na terra e no oceano “inalam” grandes quantidades de dióxido de carbono com a fotossíntese e então “expire a” maior parte de novo na atmosfera,” Marland continuou. Os “seres humanos, entretanto, alteraram o ciclo de carbono durante os últimos pares de séculos, com o burning dos combustíveis fósseis que nos permitem de viver mais produtiva. Agora que os seres humanos estão reconhecendo os efeitos ambientais de nossa dependência em combustíveis fósseis e em outras atividades dióxido-se emitindo do carbono, nosso objetivo é analisar as fontes e os dissipadores deste dióxido de carbono e encontrar melhores maneiras de controlá-lo.” As estimativas atuais de emissões humano-produzidas do dióxido de carbono na atmosfera são baseadas em inventários e em estimativas de onde os combustíveis fósseis são queimados e de onde outras actividades humanas deprodução do carbono estão ocorrendo. Entretanto, a disponibilidade e a precisão desta informação não são uniformes em torno do mundo, não mesmo dentro dos países desenvolvidos como os Estados Unidos. O obervatório de órbita do carbono altamente - o instrumento sensível medirá a distribuição do dióxido de carbono, provando a informação em torno do globo de sua órbita baseada no espaço. Embora o instrumento não medirá diretamente as emissões do dióxido de carbono de cada smokestack, tailpipe ou incêndio florestal individual, os cientistas incorporarão as medidas globais do obervatório de concentrações de variação do dióxido de carbono em modelos por computador. Os modelos pressupor onde e quando as fontes se estão emitindo o dióxido de carbono na atmosfera. “Os dados de órbita do obervatório do carbono diferem daquele de outras missões como o instrumento infravermelho atmosférico do receptor acústico no satélite do Aqua da NASA tendo pegada de uma medida relativamente pequena “,” “disse a marquesa de Kevin, director adjunto do centro de pesquisa da mudança de clima na universidade de Purdue em Lafayette ocidental, Ind. “Um pouco do que começ uma quantidade média de dióxido de carbono sobre uma grande área física goste de um estado ou o país, a missão capturará medidas sobre as escalas tão pequenas quanto uma cidade de tamanho médio. Isto permite-o a distingue mais exatamente movimentos do dióxido de carbono das fontes naturais contra de atividades combustível-baseadas fóssil.” “Essencialmente, se você visualiza uma coluna do ar que estica da superfície de terra à parte superior da atmosfera, o obervatório de órbita do carbono identificará quanto dessa coluna vertical é dióxido de carbono, com uma compreensão que a maioria seja emitido na superfície,” disse Marland. “Simplesmente, actuará como um plano observando o fumo dos incêndios florestais para baixo abaixo, com a tarefa de avaliar onde os fogos estão e como grande são. Compare essa capacidade aérea com a emissão de muitos povos na floresta que procura fogos. Nesta veia, o obervatório usará sua posição vantajosa do espaço para perscrutar para baixo e capturar um retrato de onde as fontes e os dissipadores do dióxido de carbono estejam, um pouco do que nossos dados cobbling junto das fontes múltiplas com menos freqüência, confiabilidade e detalhe.” A marquesa acredita que o obervatório de órbita do carbono igualmente complementará um Ministério de NASA/U.S. do projeto que comum-financiado da Energia está conduzindo atualmente Vulcan chamado. “Vulcan estima o movimento do dióxido de carbono com a combustão de combustíveis fósseis muito em pequenas escalas. Vulcan e o obervatório de órbita do carbono junto actuarão como sócios em fechar o orçamento do carbono, com o Vulcan que estima os movimentos na atmosfera do obervatório de baixo para cima e orbitando do carbono que estimam fontes do invertido,” disse. “Abordando o problema de ambas as perspectivas, nós estaremos para conseguir uma ideia independente, mútuo-compatível do ciclo de carbono. E a introspecção ganhada combinando estas aproximações invertidos e de baixo para cima pôde tomar no significado especial em um futuro próximo enquanto nossos responsáveis políticos consideram opções para o dióxido de carbono de regulamento através do globo inteiro.” Para mais informação neste tópico, veja: http://www.nasa.gov/oco e http://oco.jpl.nasa.gov.

Este é conceito de um artista do obervatório de órbita do carbono. A missão, programada lanç em 2009 adiantado, será a primeira nave espacial dedicada a estudar o dióxido de carbono atmosférico, o excitador humano-produzido principal da mudança de clima. Fornecerá o primeiro retrato global das fontes humanas e naturais de dióxido de carbono e dos lugares onde este gás de estufa importante é armazenado. Tal informação melhorará modelos globais do ciclo de carbono assim como previsões de níveis atmosféricos do dióxido de carbono e de como nosso clima pode mudar no futuro. Crédito de imagem: NASA/JPL. Amplie a imagem
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Human Carbon Dioxide-GEOLOGY.COM
Understanding the Sources of Rising Carbon DioxideNASA news release from January 13, 2009
Every time we get into our car, turn the key and drive somewhere, we burn gasoline, a fossil fuel derived from crude oil. The burning of the organic materials in fossil fuels produces energy and releases carbon dioxide and other compounds into Earth's atmosphere. Greenhouse gases such as carbon dioxide trap heat in our atmosphere, warming it and disturbing Earth's climate.Scientists agree that human activities have been the primary source for the observed rise in atmospheric carbon dioxide since the beginning of the fossil fuel era in the 1860s. Eighty-five percent of all human-produced carbon dioxide emissions come from the burning of fossil fuels like coal, natural gas and oil, including gasoline. The remainder results from the clearing of forests and other land use, as well as some industrial processes such as cement manufacturing. The use of fossil fuels has grown rapidly, especially since the end of World War II and continues to increase exponentially. In fact, more than half of all fossil fuels ever used by humans have been consumed in just the last 20 years. Human activities add a worldwide average of almost 1.4 metric tons of carbon per person per year to the atmosphere. Before industrialization, the concentration of carbon dioxide in the atmosphere was about 280 parts per million. By 1958, the concentration of carbon dioxide had increased to around 315 parts per million, and by 2007, it had risen to about 383 parts per million. These increases were due almost entirely to human activity. While we are able to accurately measure the amount of carbon dioxide in the atmosphere, much about the processes that govern its atmospheric concentration remains a mystery. Scientists still do not know precisely where all the carbon dioxide in our atmosphere comes from and where it goes. They want to learn more about the magnitudes and distributions of carbon dioxide's sources and the places it is absorbed (sinks). This knowledge will help improve critical forecasts of atmospheric carbon dioxide increases as fossil fuel use and other human activities continue. Such information is crucial to understanding the impact of human activities on climate and for evaluating options for mitigating or adapting to climate change. Scientists soon expect to get some answers to these and other compelling carbon questions, thanks to the Orbiting Carbon Observatory, a new Earth-orbiting NASA satellite set to launch in early 2009. The new mission will allow scientists to record, for the first time, detailed daily measurements of carbon dioxide, making more than 100,000 measurements around the world each day. The new data will provide valuable new insights into where this important greenhouse gas is coming from and where it is being stored.
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Before humans began emitting significant amounts of carbon dioxide into the atmosphere, the atmospheric uptake and loss of carbon dioxide was approximately in balance. "Carbon dioxide in the atmosphere remained pretty stable during the pre-industrial period," said Gregg Marland of Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn. "Carbon dioxide generated by human activity amounts to only about four percent of yearly atmospheric uptake or loss of carbon dioxide, but the result is that the concentration of carbon dioxide in the atmosphere has been growing, on average, by four-tenths of one percent each year for the last 40 years. Though this may not seem like much of an influence, humans have essentially tipped the balance of the global cycling of carbon. Our emissions add significant weight to one side of the balance between carbon being added to the atmosphere and carbon being removed from the atmosphere. "Plant life and geochemical processes on land and in the ocean 'inhale' large amounts of carbon dioxide through photosynthesis and then 'exhale' most of it back into the atmosphere," Marland continued. "Humans, however, have altered the carbon cycle over the last couple of centuries, through the burning of fossil fuels that enable us to live more productively. Now that humans are acknowledging the environmental effects of our dependence on fossil fuels and other carbon dioxide-emitting activities, our goal is to analyze the sources and sinks of this carbon dioxide and to find better ways to manage it." Current estimates of human-produced carbon dioxide emissions into the atmosphere are based on inventories and estimates of where fossil fuels are burned and where other carbon dioxide-producing human activities are occurring. However, the availability and precision of this information is not uniform around the world, not even from within developed countries like the United States. The Orbiting Carbon Observatory's highly sensitive instrument will measure the distribution of carbon dioxide, sampling information around the globe from its space-based orbit. Though the instrument will not directly measure the carbon dioxide emissions from every individual smokestack, tailpipe or forest fire, scientists will incorporate the observatory's global measurements of varying carbon dioxide concentrations into computer-based models. The models will infer where and when the sources are emitting carbon dioxide into the atmosphere. "The Orbiting Carbon Observatory data differ from that of other missions like the Atmospheric Infrared Sounder instrument on NASA's Aqua satellite by having a relatively small measurement 'footprint,'" said Kevin Gurney, associate director of the Climate Change Research Center at Purdue University in West Lafayette, Ind. "Rather than getting an average amount of carbon dioxide over a large physical area like a state or country, the mission will capture measurements over scales as small as a medium-sized city. This allows it to more accurately distinguish movements of carbon dioxide from natural sources versus from fossil fuel-based activities." "Essentially, if you visualize a column of air that stretches from Earth's surface to the top of the atmosphere, the Orbiting Carbon Observatory will identify how much of that vertical column is carbon dioxide, with an understanding that most is emitted at the surface," said Marland. "Simply, it will act like a plane observing the smoke from forest fires down below, with the task of assessing where the fires are and how big they are. Compare that aerial capability with sending a lot of people into the forest looking for fires. In this vein, the observatory will use its vantage point from space to peer down and capture a picture of where the sources and sinks of carbon dioxide are, rather than our cobbling data together from multiple sources with less frequency, reliability and detail." Gurney believes the Orbiting Carbon Observatory will also complement a NASA/U.S. Department of Energy jointly-funded project he is currently leading called Vulcan. "Vulcan estimates the movement of carbon dioxide through the combustion of fossil fuels at very small scales. Vulcan and the Orbiting Carbon Observatory together will act like partners in closing the carbon budget, with Vulcan estimating movements in the atmosphere from the bottom-up and the Orbiting Carbon Observatory estimating sources from the top-down," he said. "By tackling the problem from both perspectives, we'll stand to achieve an independent, mutually-compatible view of the carbon cycle. And the insight gained by combining these top-down and bottom-up approaches might take on special significance in the near future as our policymakers consider options for regulating carbon dioxide across the entire globe." For more information on this topic, see: http://www.nasa.gov/oco and http://oco.jpl.nasa.gov .

This is an artist’s concept of the Orbiting Carbon Observatory. The mission, scheduled to launch in early 2009, will be the first spacecraft dedicated to studying atmospheric carbon dioxide, the principal human-produced driver of climate change. It will provide the first global picture of the human and natural sources of carbon dioxide and the places where this important greenhouse gas is stored. Such information will improve global carbon cycle models as well as forecasts of atmospheric carbon dioxide levels and of how our climate may change in the future. Image credit: NASA/JPL . Enlarge Image
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Human Carbon Dioxide-GEOLOGY.COM
Understanding the Sources of Rising Carbon DioxideNASA news release from January 13, 2009
Every time we get into our car, turn the key and drive somewhere, we burn gasoline, a fossil fuel derived from crude oil. The burning of the organic materials in fossil fuels produces energy and releases carbon dioxide and other compounds into Earth's atmosphere. Greenhouse gases such as carbon dioxide trap heat in our atmosphere, warming it and disturbing Earth's climate.Scientists agree that human activities have been the primary source for the observed rise in atmospheric carbon dioxide since the beginning of the fossil fuel era in the 1860s. Eighty-five percent of all human-produced carbon dioxide emissions come from the burning of fossil fuels like coal, natural gas and oil, including gasoline. The remainder results from the clearing of forests and other land use, as well as some industrial processes such as cement manufacturing. The use of fossil fuels has grown rapidly, especially since the end of World War II and continues to increase exponentially. In fact, more than half of all fossil fuels ever used by humans have been consumed in just the last 20 years. Human activities add a worldwide average of almost 1.4 metric tons of carbon per person per year to the atmosphere. Before industrialization, the concentration of carbon dioxide in the atmosphere was about 280 parts per million. By 1958, the concentration of carbon dioxide had increased to around 315 parts per million, and by 2007, it had risen to about 383 parts per million. These increases were due almost entirely to human activity. While we are able to accurately measure the amount of carbon dioxide in the atmosphere, much about the processes that govern its atmospheric concentration remains a mystery. Scientists still do not know precisely where all the carbon dioxide in our atmosphere comes from and where it goes. They want to learn more about the magnitudes and distributions of carbon dioxide's sources and the places it is absorbed (sinks). This knowledge will help improve critical forecasts of atmospheric carbon dioxide increases as fossil fuel use and other human activities continue. Such information is crucial to understanding the impact of human activities on climate and for evaluating options for mitigating or adapting to climate change. Scientists soon expect to get some answers to these and other compelling carbon questions, thanks to the Orbiting Carbon Observatory, a new Earth-orbiting NASA satellite set to launch in early 2009. The new mission will allow scientists to record, for the first time, detailed daily measurements of carbon dioxide, making more than 100,000 measurements around the world each day. The new data will provide valuable new insights into where this important greenhouse gas is coming from and where it is being stored.
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Before humans began emitting significant amounts of carbon dioxide into the atmosphere, the atmospheric uptake and loss of carbon dioxide was approximately in balance. "Carbon dioxide in the atmosphere remained pretty stable during the pre-industrial period," said Gregg Marland of Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn. "Carbon dioxide generated by human activity amounts to only about four percent of yearly atmospheric uptake or loss of carbon dioxide, but the result is that the concentration of carbon dioxide in the atmosphere has been growing, on average, by four-tenths of one percent each year for the last 40 years. Though this may not seem like much of an influence, humans have essentially tipped the balance of the global cycling of carbon. Our emissions add significant weight to one side of the balance between carbon being added to the atmosphere and carbon being removed from the atmosphere. "Plant life and geochemical processes on land and in the ocean 'inhale' large amounts of carbon dioxide through photosynthesis and then 'exhale' most of it back into the atmosphere," Marland continued. "Humans, however, have altered the carbon cycle over the last couple of centuries, through the burning of fossil fuels that enable us to live more productively. Now that humans are acknowledging the environmental effects of our dependence on fossil fuels and other carbon dioxide-emitting activities, our goal is to analyze the sources and sinks of this carbon dioxide and to find better ways to manage it." Current estimates of human-produced carbon dioxide emissions into the atmosphere are based on inventories and estimates of where fossil fuels are burned and where other carbon dioxide-producing human activities are occurring. However, the availability and precision of this information is not uniform around the world, not even from within developed countries like the United States. The Orbiting Carbon Observatory's highly sensitive instrument will measure the distribution of carbon dioxide, sampling information around the globe from its space-based orbit. Though the instrument will not directly measure the carbon dioxide emissions from every individual smokestack, tailpipe or forest fire, scientists will incorporate the observatory's global measurements of varying carbon dioxide concentrations into computer-based models. The models will infer where and when the sources are emitting carbon dioxide into the atmosphere. "The Orbiting Carbon Observatory data differ from that of other missions like the Atmospheric Infrared Sounder instrument on NASA's Aqua satellite by having a relatively small measurement 'footprint,'" said Kevin Gurney, associate director of the Climate Change Research Center at Purdue University in West Lafayette, Ind. "Rather than getting an average amount of carbon dioxide over a large physical area like a state or country, the mission will capture measurements over scales as small as a medium-sized city. This allows it to more accurately distinguish movements of carbon dioxide from natural sources versus from fossil fuel-based activities." "Essentially, if you visualize a column of air that stretches from Earth's surface to the top of the atmosphere, the Orbiting Carbon Observatory will identify how much of that vertical column is carbon dioxide, with an understanding that most is emitted at the surface," said Marland. "Simply, it will act like a plane observing the smoke from forest fires down below, with the task of assessing where the fires are and how big they are. Compare that aerial capability with sending a lot of people into the forest looking for fires. In this vein, the observatory will use its vantage point from space to peer down and capture a picture of where the sources and sinks of carbon dioxide are, rather than our cobbling data together from multiple sources with less frequency, reliability and detail." Gurney believes the Orbiting Carbon Observatory will also complement a NASA/U.S. Department of Energy jointly-funded project he is currently leading called Vulcan. "Vulcan estimates the movement of carbon dioxide through the combustion of fossil fuels at very small scales. Vulcan and the Orbiting Carbon Observatory together will act like partners in closing the carbon budget, with Vulcan estimating movements in the atmosphere from the bottom-up and the Orbiting Carbon Observatory estimating sources from the top-down," he said. "By tackling the problem from both perspectives, we'll stand to achieve an independent, mutually-compatible view of the carbon cycle. And the insight gained by combining these top-down and bottom-up approaches might take on special significance in the near future as our policymakers consider options for regulating carbon dioxide across the entire globe." For more information on this topic, see: http://www.nasa.gov/oco and http://oco.jpl.nasa.gov .

This is an artist’s concept of the Orbiting Carbon Observatory. The mission, scheduled to launch in early 2009, will be the first spacecraft dedicated to studying atmospheric carbon dioxide, the principal human-produced driver of climate change. It will provide the first global picture of the human and natural sources of carbon dioxide and the places where this important greenhouse gas is stored. Such information will improve global carbon cycle models as well as forecasts of atmospheric carbon dioxide levels and of how our climate may change in the future. Image credit: NASA/JPL . Enlarge Image
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Understanding the Sources of Rising Carbon DioxideNASA news release from January 13, 2009
Every time we get into our car, turn the key and drive somewhere, we burn gasoline, a fossil fuel derived from crude oil. The burning of the organic materials in fossil fuels produces energy and releases carbon dioxide and other compounds into Earth's atmosphere. Greenhouse gases such as carbon dioxide trap heat in our atmosphere, warming it and disturbing Earth's climate.Scientists agree that human activities have been the primary source for the observed rise in atmospheric carbon dioxide since the beginning of the fossil fuel era in the 1860s. Eighty-five percent of all human-produced carbon dioxide emissions come from the burning of fossil fuels like coal, natural gas and oil, including gasoline. The remainder results from the clearing of forests and other land use, as well as some industrial processes such as cement manufacturing. The use of fossil fuels has grown rapidly, especially since the end of World War II and continues to increase exponentially. In fact, more than half of all fossil fuels ever used by humans have been consumed in just the last 20 years. Human activities add a worldwide average of almost 1.4 metric tons of carbon per person per year to the atmosphere. Before industrialization, the concentration of carbon dioxide in the atmosphere was about 280 parts per million. By 1958, the concentration of carbon dioxide had increased to around 315 parts per million, and by 2007, it had risen to about 383 parts per million. These increases were due almost entirely to human activity. While we are able to accurately measure the amount of carbon dioxide in the atmosphere, much about the processes that govern its atmospheric concentration remains a mystery. Scientists still do not know precisely where all the carbon dioxide in our atmosphere comes from and where it goes. They want to learn more about the magnitudes and distributions of carbon dioxide's sources and the places it is absorbed (sinks). This knowledge will help improve critical forecasts of atmospheric carbon dioxide increases as fossil fuel use and other human activities continue. Such information is crucial to understanding the impact of human activities on climate and for evaluating options for mitigating or adapting to climate change. Scientists soon expect to get some answers to these and other compelling carbon questions, thanks to the Orbiting Carbon Observatory, a new Earth-orbiting NASA satellite set to launch in early 2009. The new mission will allow scientists to record, for the first time, detailed daily measurements of carbon dioxide, making more than 100,000 measurements around the world each day. The new data will provide valuable new insights into where this important greenhouse gas is coming from and where it is being stored.
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Before humans began emitting significant amounts of carbon dioxide into the atmosphere, the atmospheric uptake and loss of carbon dioxide was approximately in balance. "Carbon dioxide in the atmosphere remained pretty stable during the pre-industrial period," said Gregg Marland of Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn. "Carbon dioxide generated by human activity amounts to only about four percent of yearly atmospheric uptake or loss of carbon dioxide, but the result is that the concentration of carbon dioxide in the atmosphere has been growing, on average, by four-tenths of one percent each year for the last 40 years. Though this may not seem like much of an influence, humans have essentially tipped the balance of the global cycling of carbon. Our emissions add significant weight to one side of the balance between carbon being added to the atmosphere and carbon being removed from the atmosphere. "Plant life and geochemical processes on land and in the ocean 'inhale' large amounts of carbon dioxide through photosynthesis and then 'exhale' most of it back into the atmosphere," Marland continued. "Humans, however, have altered the carbon cycle over the last couple of centuries, through the burning of fossil fuels that enable us to live more productively. Now that humans are acknowledging the environmental effects of our dependence on fossil fuels and other carbon dioxide-emitting activities, our goal is to analyze the sources and sinks of this carbon dioxide and to find better ways to manage it." Current estimates of human-produced carbon dioxide emissions into the atmosphere are based on inventories and estimates of where fossil fuels are burned and where other carbon dioxide-producing human activities are occurring. However, the availability and precision of this information is not uniform around the world, not even from within developed countries like the United States. The Orbiting Carbon Observatory's highly sensitive instrument will measure the distribution of carbon dioxide, sampling information around the globe from its space-based orbit. Though the instrument will not directly measure the carbon dioxide emissions from every individual smokestack, tailpipe or forest fire, scientists will incorporate the observatory's global measurements of varying carbon dioxide concentrations into computer-based models. The models will infer where and when the sources are emitting carbon dioxide into the atmosphere. "The Orbiting Carbon Observatory data differ from that of other missions like the Atmospheric Infrared Sounder instrument on NASA's Aqua satellite by having a relatively small measurement 'footprint,'" said Kevin Gurney, associate director of the Climate Change Research Center at Purdue University in West Lafayette, Ind. "Rather than getting an average amount of carbon dioxide over a large physical area like a state or country, the mission will capture measurements over scales as small as a medium-sized city. This allows it to more accurately distinguish movements of carbon dioxide from natural sources versus from fossil fuel-based activities." "Essentially, if you visualize a column of air that stretches from Earth's surface to the top of the atmosphere, the Orbiting Carbon Observatory will identify how much of that vertical column is carbon dioxide, with an understanding that most is emitted at the surface," said Marland. "Simply, it will act like a plane observing the smoke from forest fires down below, with the task of assessing where the fires are and how big they are. Compare that aerial capability with sending a lot of people into the forest looking for fires. In this vein, the observatory will use its vantage point from space to peer down and capture a picture of where the sources and sinks of carbon dioxide are, rather than our cobbling data together from multiple sources with less frequency, reliability and detail." Gurney believes the Orbiting Carbon Observatory will also complement a NASA/U.S. Department of Energy jointly-funded project he is currently leading called Vulcan. "Vulcan estimates the movement of carbon dioxide through the combustion of fossil fuels at very small scales. Vulcan and the Orbiting Carbon Observatory together will act like partners in closing the carbon budget, with Vulcan estimating movements in the atmosphere from the bottom-up and the Orbiting Carbon Observatory estimating sources from the top-down," he said. "By tackling the problem from both perspectives, we'll stand to achieve an independent, mutually-compatible view of the carbon cycle. And the insight gained by combining these top-down and bottom-up approaches might take on special significance in the near future as our policymakers consider options for regulating carbon dioxide across the entire globe." For more information on this topic, see: http://www.nasa.gov/oco and http://oco.jpl.nasa.gov .

This is an artist’s concept of the Orbiting Carbon Observatory. The mission, scheduled to launch in early 2009, will be the first spacecraft dedicated to studying atmospheric carbon dioxide, the principal human-produced driver of climate change. It will provide the first global picture of the human and natural sources of carbon dioxide and the places where this important greenhouse gas is stored. Such information will improve global carbon cycle models as well as forecasts of atmospheric carbon dioxide levels and of how our climate may change in the future. Image credit: NASA/JPL . Enlarge Image
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Human Carbon Dioxide-GEOLOGY.COM
Understanding the Sources of Rising Carbon DioxideNASA news release from January 13, 2009
Every time we get into our car, turn the key and drive somewhere, we burn gasoline, a fossil fuel derived from crude oil. The burning of the organic materials in fossil fuels produces energy and releases carbon dioxide and other compounds into Earth's atmosphere. Greenhouse gases such as carbon dioxide trap heat in our atmosphere, warming it and disturbing Earth's climate.Scientists agree that human activities have been the primary source for the observed rise in atmospheric carbon dioxide since the beginning of the fossil fuel era in the 1860s. Eighty-five percent of all human-produced carbon dioxide emissions come from the burning of fossil fuels like coal, natural gas and oil, including gasoline. The remainder results from the clearing of forests and other land use, as well as some industrial processes such as cement manufacturing. The use of fossil fuels has grown rapidly, especially since the end of World War II and continues to increase exponentially. In fact, more than half of all fossil fuels ever used by humans have been consumed in just the last 20 years. Human activities add a worldwide average of almost 1.4 metric tons of carbon per person per year to the atmosphere. Before industrialization, the concentration of carbon dioxide in the atmosphere was about 280 parts per million. By 1958, the concentration of carbon dioxide had increased to around 315 parts per million, and by 2007, it had risen to about 383 parts per million. These increases were due almost entirely to human activity. While we are able to accurately measure the amount of carbon dioxide in the atmosphere, much about the processes that govern its atmospheric concentration remains a mystery. Scientists still do not know precisely where all the carbon dioxide in our atmosphere comes from and where it goes. They want to learn more about the magnitudes and distributions of carbon dioxide's sources and the places it is absorbed (sinks). This knowledge will help improve critical forecasts of atmospheric carbon dioxide increases as fossil fuel use and other human activities continue. Such information is crucial to understanding the impact of human activities on climate and for evaluating options for mitigating or adapting to climate change. Scientists soon expect to get some answers to these and other compelling carbon questions, thanks to the Orbiting Carbon Observatory, a new Earth-orbiting NASA satellite set to launch in early 2009. The new mission will allow scientists to record, for the first time, detailed daily measurements of carbon dioxide, making more than 100,000 measurements around the world each day. The new data will provide valuable new insights into where this important greenhouse gas is coming from and where it is being stored.
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Before humans began emitting significant amounts of carbon dioxide into the atmosphere, the atmospheric uptake and loss of carbon dioxide was approximately in balance. "Carbon dioxide in the atmosphere remained pretty stable during the pre-industrial period," said Gregg Marland of Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn. "Carbon dioxide generated by human activity amounts to only about four percent of yearly atmospheric uptake or loss of carbon dioxide, but the result is that the concentration of carbon dioxide in the atmosphere has been growing, on average, by four-tenths of one percent each year for the last 40 years. Though this may not seem like much of an influence, humans have essentially tipped the balance of the global cycling of carbon. Our emissions add significant weight to one side of the balance between carbon being added to the atmosphere and carbon being removed from the atmosphere. "Plant life and geochemical processes on land and in the ocean 'inhale' large amounts of carbon dioxide through photosynthesis and then 'exhale' most of it back into the atmosphere," Marland continued. "Humans, however, have altered the carbon cycle over the last couple of centuries, through the burning of fossil fuels that enable us to live more productively. Now that humans are acknowledging the environmental effects of our dependence on fossil fuels and other carbon dioxide-emitting activities, our goal is to analyze the sources and sinks of this carbon dioxide and to find better ways to manage it." Current estimates of human-produced carbon dioxide emissions into the atmosphere are based on inventories and estimates of where fossil fuels are burned and where other carbon dioxide-producing human activities are occurring. However, the availability and precision of this information is not uniform around the world, not even from within developed countries like the United States. The Orbiting Carbon Observatory's highly sensitive instrument will measure the distribution of carbon dioxide, sampling information around the globe from its space-based orbit. Though the instrument will not directly measure the carbon dioxide emissions from every individual smokestack, tailpipe or forest fire, scientists will incorporate the observatory's global measurements of varying carbon dioxide concentrations into computer-based models. The models will infer where and when the sources are emitting carbon dioxide into the atmosphere. "The Orbiting Carbon Observatory data differ from that of other missions like the Atmospheric Infrared Sounder instrument on NASA's Aqua satellite by having a relatively small measurement 'footprint,'" said Kevin Gurney, associate director of the Climate Change Research Center at Purdue University in West Lafayette, Ind. "Rather than getting an average amount of carbon dioxide over a large physical area like a state or country, the mission will capture measurements over scales as small as a medium-sized city. This allows it to more accurately distinguish movements of carbon dioxide from natural sources versus from fossil fuel-based activities." "Essentially, if you visualize a column of air that stretches from Earth's surface to the top of the atmosphere, the Orbiting Carbon Observatory will identify how much of that vertical column is carbon dioxide, with an understanding that most is emitted at the surface," said Marland. "Simply, it will act like a plane observing the smoke from forest fires down below, with the task of assessing where the fires are and how big they are. Compare that aerial capability with sending a lot of people into the forest looking for fires. In this vein, the observatory will use its vantage point from space to peer down and capture a picture of where the sources and sinks of carbon dioxide are, rather than our cobbling data together from multiple sources with less frequency, reliability and detail." Gurney believes the Orbiting Carbon Observatory will also complement a NASA/U.S. Department of Energy jointly-funded project he is currently leading called Vulcan. "Vulcan estimates the movement of carbon dioxide through the combustion of fossil fuels at very small scales. Vulcan and the Orbiting Carbon Observatory together will act like partners in closing the carbon budget, with Vulcan estimating movements in the atmosphere from the bottom-up and the Orbiting Carbon Observatory estimating sources from the top-down," he said. "By tackling the problem from both perspectives, we'll stand to achieve an independent, mutually-compatible view of the carbon cycle. And the insight gained by combining these top-down and bottom-up approaches might take on special significance in the near future as our policymakers consider options for regulating carbon dioxide across the entire globe." For more information on this topic, see: http://www.nasa.gov/oco and http://oco.jpl.nasa.gov .

This is an artist’s concept of the Orbiting Carbon Observatory. The mission, scheduled to launch in early 2009, will be the first spacecraft dedicated to studying atmospheric carbon dioxide, the principal human-produced driver of climate change. It will provide the first global picture of the human and natural sources of carbon dioxide and the places where this important greenhouse gas is stored. Such information will improve global carbon cycle models as well as forecasts of atmospheric carbon dioxide levels and of how our climate may change in the future. Image credit: NASA/JPL . Enlarge Image
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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Mapa aponta que Lua contém pouca água

13 / 02 / 2009 Mapa aponta que Lua contém pouca água.AMBIENTEBRASIL.
O mapa mais detalhado e mais recente da Lua confirma que o satélite natural da Terra contém muito pouca água, e revela crateras jamais detectadas nos polos, anunciou nesta quinta-feira (12) uma equipe internacional de pesquisa.Este mapa mostrou também segredos do interior da Lua. "A superfície lunar pode nos dizer muito sobre o que acontece no interior", explicou C.K. Shum, professor de Ciências da Terra na Universidade de Ohio, membro de um grupo internacional de pesquisadores que teve sua carta lunar publicada na revista americana Science na edição de 13 de fevereiro."Até então a topografia lunar era muito limitada e agora, com este novo mapa muito detalhado (com uma precisão de 15km), podemos confirmar que há muito pouca água na Lua, inclusive em profundidade", acrescentou."Podemos também usar estas informações para a pesquisa de água em outros planetas, entre eles Marte", segundo o professor.Este é o primeiro mapa da Lua que vai do polo norte ao polo sul, com medidas detalhadas da topografia da superfície da face escondida e também da face visível.O ponto mais alto fica a 11.000 metros de altitude na bacia de Dririchlet-Jackson perto de seu equador, enquanto que o ponto mais baixo fica no fundo da cratera de Antoniadi perto do polo sul a uma profundidade de 9 km.Para fazer o mapa de alta precisão, os pesquisadores utilizaram um altímetro a laser (LALT) a bordo do satélite japonês SELENE (Japanese Selenological and Engineering Explorer).O responsável principal do projeto é o japonês Hiroshi Araki do Observatório astronômico nacional do Japão.Este novo mapa servirá em parte para orientar os futuros veículos utilizados para explorar a superfície da Lua à procura destes recursos geológicos.Hiroshi Araki e sua equipe puderam da mesma forma medir a resistência da superfície da Lua e medir a consistência da crosta lunar.Se a superfície da Lua já tivesse sido "lavada" pela água, a crosta seria mais flexível, porém isto nunca aconteceu. A superfície é muito rígida para que qualquer líquido tenha escorrido por ela, inclusive em profundidade, segundo os autores destes trabalhos.A crosta terrestre é mais flexível, o solo sobe e desce de acordo com a circulação da água na superfície ou no subsolo.Até o movimento tectônico das placas é em parte devido à lubrificação da crosta terrestre pela água, destacaram os pesquisadores.A crosta de Marte fica numa escalda da flexibilidade e da consistência entre a da Terra e a da Lua, o que sugere que sua superfície já pode ter sido percorrida pela água no passado. Mas, hoje, a superfície de Marte é muito seca.O mapa anterior da Lua estabelecido em 1994, graças à missão Clementina, oferece uma precisão de 20 a 60 km, mas somente em certos pontos e não em toda a superfície. (Fonte: Yahoo!)

Mundo comemora o bicentenário de Charles Darwin

13 / 02 / 2009 Mundo comemora o bicentenário de Charles Darwin/AMBIENTEBRASIL
Seu armário de besouros está de volta ao apartamento que ele ocupava na faculdade. Sua casa virou um tesouro nacional. E, dois séculos após o nascimento de Charles Darwin, as ilhas que o levaram a formular a teoria da evolução são ameaçadas pelo turismo.
As comemorações do 200o aniversário do nascimento do homem cujo livro "Sobre a Origem das Espécies" transformou a maneira como vemos o mundo natural vêm cativando outros cientistas, membros da realeza, líderes religiosos, historiadores, presidentes, conservacionistas e autoridades de turismo em todo o muno.David Attenborough, cujos programas de televisão sobre o mundo natural foram vistos por milhões de pessoas pelo planeta afora, deu uma explicação simples sobre a atração do bicentenário."Sem Darwin, muito pouco no mundo natural faz sentido", disse Attenborough à Reuters. "Darwin converteu a história natural em ciência."A influência do naturalista do século 19 foi festejada na universidade onde ele estudou, Cambridge, em sua casa em Kent - hoje preservada para a nação - e nas ilhas do Pacífico, ao largo do Equador, onde sua teoria começou a assumir forma.Vários livros recentes publicados sobre Darwin incluem um que propõe que o ódio que ele nutria pela escravidão foi o que o levou à teoria da evolução, e dois que estão previstos para sair este ano são do especialista em Darwin John van Wyhe, encarregado do projeto Darwin Online, da Universidade Cambridge, e da restauração do apartamento de estudante que Darwin ocupou no Christ's College, em Cambridge.Milhares de pessoas vêm assistindo à maior exposição de sua obra no Museu de História Natural de Londres, onde as atrações maiores são duas aves empalhadas de aparência comum deitadas sobre uma almofada de veludo roxo, atrás de uma vitrine de vidro na entrada da exposição.Os pássaros canoros das Ilhas Galápagos deram a Darwin as primeiras pistas para sua famosa teoria da evolução. Ele observou que os pássaros variavam um pouco de ilha para ilha, sugerindo que espécies que têm antepassados comuns evoluem com o tempo."É a teoria mais importante da biologia moderna e forma o pano de fundo do trabalho de todos nossos cientistas", disse Alex Gaffikin, do museu, que ajudou a encenar a exposição.George, o solitário - Nas ilhas Galápagos, a luta para encontrar uma namorada para George, o Solitário, a tartaruga macho gigante da Ilha Pinto que é a última sobrevivente conhecida de sua subespécie, é uma ilustração moderna da teoria de Darwin.Em julho, os cuidadores de George descobriram que ele tinha acasalado com uma fêmea de outra subespécie, suscitando esperanças de que sua própria subespécie pudesse ser salva. Mas parece que 80 por cento dos ovos resultantes são inférteis.Os moradores das antes idílicas ilhas Galápagos, ao largo do Equador, estavam comemorando o bicentenário de Darwin, não obstante a discussão de longa data que opõe a ecologia ao turismo nas ilhas.Leopoldo Bucheli, prefeito do município de Santa Cruz, anunciou uma festa neste 12 de fevereiro.Turistas voam para o arquipélago vulcânico todos os dias. Internet cafés, hotéis e restaurantes da moda lotam o porto principal das ilhas, Puerto Ayora, onde turistas em roupas de banho se misturam com mergulhões de patas azuis e iguanas cinzentas.A Organização das Nações Unidas (ONU) quer que o Equador proteja as ilhas do aumento do turismo e da imigração e incluiu o arquipélago em sua lista de patrimônios mundiais ameaçados. O presidente equatoriano, Rafael Correa, estuda a possibilidade de intensificar os controles de turismo e imigração.Polêmica - Darwin tinha plena consciência de quão polêmicas seriam suas idéias revolucionárias e temia a reação da Igreja, de outros cientistas e do público. Ele disse que, quando revelou sua teoria a alguns amigos em quem confiava, sentiu-se "como se estivesse confessando um assassinato."Apesar da hostilidade inicial às idéias de Darwin, líderes religiosos disseram que hoje o reconhecem como um dos maiores cientistas britânicos e que suas idéias coexistem bem com a religião."Darwin ficaria desapontado, até chocado, com a maneira como foi recrutado como ícone do ateísmo", disse o bispo de Swindon, Lee Rayfield, biólogo formado que faz palestras sobre ciências em nome da Igreja Anglicana.Nos Estados Unidos, onde o ensino da evolução ainda encontra a oposição de críticos religiosos, a Associação Humanista Americana promoveu um almoço no Clube Nacional da Imprensa, em Washington, para discutir o papel de Darwin em moldar a religião e a ciência.Martin Rees, presidente da Royal Society, a academia científica mais antiga do mundo, disse que a influência de Darwin "é onipresente na cultura contemporânea, mais que a de qualquer outra figura científica".Em Cambridge, Attenborough estará entre vários nomes destacados em um jantar que vão exortar que seja feito mais para proteger as Ilhas Galápagos. Horas antes, o príncipe Philip vai inaugurar uma estátua do jovem Darwin na faculdade onde o cientista estudou.No apartamento em que Darwin viveu em Christ's College, uma poltrona de couro ainda está colocada confortavelmente diante da lareira, e a mesa está posta para o jantar, como ficava nos tempos de Darwin. (Fonte: Estadão Online)

DIA MUNDIAL DA ÁGUAS-AMBIENTE BRASIL

Dia Mundial da Água
A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de fevereiro de 1993, através da qual 22 de março de cada ano seria declarado Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 93, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. E através da Lei n.º 10.670, de 14 de maio de 2003, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu o Dia Nacional da Água na mesma data.
Os Estados foram convidados, como fosse mais apropriado no contexto nacional, a dedicar o Dia a atividades concretas que promovessem a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações da Agenda 21.
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Água, é preciso lembrar que, em diversos lugares do planeta, milhares de pessoas já sofrem com a falta desse bem essencial à vida.A água é um bem precioso e insubstituível. É um elemento da natureza, um recurso natural. Na natureza podemos encontrar a água em três estados: sólido (gelo), gasoso (vapor) e líquido. Ainda classificando a água ela pode ser: doce, salobra e salgada.
É de domínio público e de vital importância para a existência da própria vida na Terra. A água é um recurso natural que propicia saúde, conforto e riqueza ao homem, por meio de seus incontáveis usos, dos quais se destacam o abastecimento das populações, a irrigação, a produção de energia, o lazer, a navegação.
De acordo com a “Gestão dos Recursos Naturais da Agenda 21, a água pode ainda assumir funções básicas, como:
- Biológica: constituição celular de animais e vegetais.- Natural: meio de vida e elemento integrante dos ecossistemas.- Técnica: aproveitada pelo homem através das propriedades hidrostática, hidrodinâmica, termodinâmica entre outros fatores para a produção.- Simbólica: valores culturais e sociais.
Muito se fala em falta de água e que, num futuro próximo, teremos uma guerra em busca de água potável. O Brasil é um país privilegiado, pois aqui estão 11,6% de toda a água doce do planeta. Aqui também se encontram o maior rio do mundo - o Amazonas - e o maior reservatório de água subterrânea do planeta - o Sistema Aqüífero Guarani.No entanto, essa água está mal distribuída: 70% das águas doces do Brasil estão na Amazônia, onde vivem apenas 7% da população. Essa distribuição irregular deixa apenas 3% de água para o Nordeste. Essa é a causa do problema de escassez de água verificado em alguns pontos do país. Em Pernambuco existem apenas 1.320 litros de água por ano por habitante e no Distrito Federal essa média é de 1.700 litros, quando o recomendado são 2.000 litros.
Mas, ainda assim, não se chega nem próximo à situação de países como Egito, África do Sul, Síria, Jordânia, Israel, Líbano, Haiti, Turquia, Paquistão, Iraque e Índia, onde os problemas com recursos hídricos já chegam a níveis críticos. Em todo o mundo, domina uma cultura de desperdício de água, pois ainda se acredita que ela é um recurso natural ilimitado. O que se deve saber é que apesar de haver 1,3 milhão de km\3 livre na Terra, segundo dados do Ministério Público Federal, nem sequer 1% desse total pode ser economicamente utilizado, sendo que 97% dessa água se encontra em áreas subterrâneas, formando os aqüíferos, ainda inacessíveis pelas tecnologias existentes.
Políticas públicas e um melhor gerenciamento dos recursos hídricos em todos os países tornam-se hoje essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos povos. Se o problema de escassez já existente em algumas regiões não for resolvido, ele se tornará um entrave à continuidade do desenvolvimento do país, resultando em problemas sociais, de saúde, entre outros.
O país está tomando medidas concretas para impedir esse futuro, entre elas a criação da Agência Nacional de Águas, a sobreposição do rio São Francisco, adoção de técnicas de reuso de água e construção de infra-estrutura de saneamento, já que hoje 90% do esgoto produzido no país é despejado em rios, lagos e mares sem nenhum tratamento.
Segundo a Organização das Nações Unidas - ONU, 50% da taxa de doenças e morte nos países em desenvolvimento ocorrem por falta de água ou pela sua contaminação. Assim sendo, o rápido crescimento da população mundial e a crescente poluição, causado também pela industrialização, torna a água o recurso natural mais estratégico de qualquer país do mundo.
Para cada 1.000 litros de água utilizados, outros 10 mil são poluídos. Segundo a ONU, parece estar cada vez mais difícil se conseguir água para todos, principalmente nos países em desenvolvimento. Dados do International Water Management Institute - IWMI mostram que, no ano de 2025, 1.8 bilhão de pessoas de diversos países deverão viver em absoluta falta de água, o que equivale a mais de 30% da população mundial. Diante dessa constatação, cabe lembrar que a água limpa e acessível se constitui em um elemento indispensável para a vida humana e que, para se tê-la no futuro, é preciso protegê-la para evitar o futuro caótico previsto para a humanidade, quando homens de todos os continentes travarão guerras em busca de um elemento antes tão abundante: a água.
Devido à grande expansão urbanística, a industrialização, a agricultura e a pecuária intensivas e ainda à produção de energia elétrica - que estão estreitamente associadas à elevação do nível de vida e ao crescimento populacional - crescentes quantidades de água passaram a ser exigidas.
As crescentes necessidades de água, a limitação dos recursos hídricos, os conflitos entre alguns usos e os prejuízos causados pelo excesso de água exigem um planejamento bem elaborado pelos órgãos governamentais, estaduais e municipais, visando técnicas de melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Além das responsabilidades públicas, cada cidadão tem o direito de usufruir da água mas o dever de preservá-la, utilizando-a de maneira consciente, sem desperdícios, assim dando o valor devido à água.
Use a água racionalmente, a fonte não pode secar!



Aqüífero Guarani
Ambiente Águas

DIA MUNDIAL DAS ÁGUAS

Nosso planeta tem cerca de dois terços só de água. Pela lógica, parece haver água sobrando para a população, não é? Parece um absurdo falar em crise da água?
Vamos aos fatos: 97% da água do planeta são água do mar, imprópria para ser bebida ou aproveitada em processos industriais; 1,75% é gelo; 1,24% está em rios subterrâneos, escondidos no interior do planeta. Para o consumo de mais de seis bilhões de pessoas está disponível apenas 0,007% do total de água da Terra.
Some-se a isto o despejo de lixo e esgoto sanitário nos rios, ou ainda as indústrias que jogam água quente nos rios - o que é fatal para os peixes. A pouca água que existe fica ainda mais comprometida. Isto exige a construção de estações de tratamento de esgoto e dessalinização, por exemplo. E exige conscientização para que se evite o desperdício e a poluição, principalmente nas grandes cidades.
Com o objetivo de chamar a atenção para a questão da escassez da água e, conseqüentemente, buscar soluções para o problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1992 o Dia Mundial da Água: 22 de março.
Por conta disso, a ONU também elaborou um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água", que trata desse líquido como a seiva do nosso planeta.
Declaração Universal dos Direitos da ÁguaÁgua limpa: direito de todosA água e nosso futuro
Dicas para usar, sem desperdiçar!Publicação Atlas do SaneamentoLinks interessantes

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

13/02/2009 - 09h39
PUBLIFOLHA: Livro do Instituto Houaiss ensina a usar as novas regras ortográficas
da Folha Online
A partir de 2009, o português escrito no Brasil passa a seguir as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado também por Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Conheça também o mais completo dicionário de sinônimos do Brasil e a nova Gramática Houaiss
Será o primeiro país a adotar oficialmente a nova grafia, que será obrigatória em documentos oficiais e para a mídia. No ensino público, as regras começam a ser implementadas em 2010 e até 2012 as novas regras serão adotadas para todas as séries.
Divulgação

Livro mostra como usar as regras do novo acordo ortográfico
O livro "Escrevendo Pela Nova Ortografia" inaugura uma importante parceria entre a Publifolha e o Instituto Antônio Houaiss, uma das mais importantes instituições ligadas à língua portuguesa no Brasil.
O título esclarece as principais dúvidas e trata das principais questões do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, como acentuação, trema, hífen, uso do "h", grafia de nomes próprios estrangeiros, entre outras. Traz informações essenciais para todas as pessoas --de estudantes a profissionais--, que usam qualquer forma escrita da língua portuguesa.
"Este livro pretende ser um guia para acabar com as dúvidas referentes às novas normas ortográficas. Ele não só as expõe de forma muito elucidativa e didática (mérito de Antônio Houaiss), contrastando regras e exemplos segundo a norma atual e a futura, mas ainda apresenta com bastante minúcia os resultados das novas regras relativas ao uso do hífen", afirma José Carlos de Azeredo, coordenador do livro.
Com uma versão concisa e simplificada do Acordo, o livro apresenta um capítulo inteiro que explica as novas regras em 21 tópicos que mais possam interessar ao leitor e aos professores de português, além de contar com um quadro-resumo que mostra de forma fácil as principais mudanças ortográficas. O título reproduz também o texto do acordo na íntegra, com observações e explicações.
Conheça regras de acentuação do novo acordo ortográfico
Saiba o que muda com o novo acordo ortográfico da língua portuguesa
Veja também o Dicionário Houaiss de Sinônimos e Antônimos
O título também traça uma breve história da língua portuguesa e o percurso da ortografia do idioma, além de fazer considerações sobre a função social de uma língua e sobre variação linguística e uniformização ortográfica.
Os Autores
Antônio Houaiss (1915-1999) foi filólogo, diplomata, fez crítica textual e foi o principal negociador brasileiro do Acordo Ortográfico, firmado em 1990 pela comunidade de nações lusofônicas. Foi também ministro da Cultura e presidente da Academia Brasileira de Letras. Grande estudioso da língua portuguesa, foi editor-chefe de duas enciclopédias e é um dos autores do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Entre diversos outros livros, escreveu Sugestões Para Uma Política da Língua (Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1960) e Elementos de Bibliologia (Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1967). Traduziu para o português Ulisses, de James Joyce.
José Carlos Santos de Azeredo é doutor em letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde lecionou língua portuguesa de 1970 a 1996. Hoje, é professor adjunto do Instituto de Letras da UERJ. É autor de Iniciação à Sintaxe do Português (1990), Fundamentos de Gramática do Português (2000) e de Ensino de Português: Fundamentos, Percursos e Objetos (2007), todos publicados por J.Zahar Editor.
"Escrevendo Pela Nova Ortografia"Autor: Instituto Antônio Houaiss e José Carlos de Azeredo (Coordenação e assistência técnica)Editora: PublifolhaPáginas: 136Quanto: R$ 19,90Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou no site da Publifolha
Especial
Leia a cobertura sobre a reforma ortográfica
Leia o que já foi publicado sobre a reforma ortográfica
PUBLIEDITORIALLIVRARIA DA FOLHA
Saiba mais sobre língua portuguesa em "Inculta e Bela 4"
"Redação Linha a Linha" corrige textos e mostra como melhorá-los
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MÍDIA & VIOLÊNCIAA lógica dos choques de desordem

MÍDIA & VIOLÊNCIAA lógica dos choques de desordem
Por Muniz Sodré em 10/2/2009
Na última quinta-feira de janeiro, os jornais cariocas deram razoável destaque ao roubo de uma marmita. Na verdade, mais do que razoável: uma folha popular, dessas compradas a meio real, fez manchete do acontecimento.
Havia um pano de fundo maior. Desde o dia anterior, ao longo de dezesseis horas, um trio de marginais armados assaltou mais de cinqüenta pessoas em um bairro da Zona Norte do Rio. Sem qualquer polícia à vista, não pouparam nada nem ninguém: bolsas, carteiras, cartões, até o cigarro aceso na boca de um transeunte. Para ainda não falar da marmita.
À grande mídia pareceu estranho que indivíduos armados abusassem de tempo e temeridade para arrecadar coisas de pequeno valor ao lado de outras mais valiosas. De certo modo, a estranheza foi o gancho para a extensão inusitada da notícia.
Frisamos aqui, entretanto, que é cada vez mais necessário apelar para canais comunitários a fim de bem se entender os percalços de uma megalópole atravessada por ilegalismos endêmicos. Assim, para o diagnóstico comunitário, não havia nada de estranho naquele tipo de assalto. Os bandidos pretendiam arrecadar valores, sim, mas antes de tudo,"esculachar". Ou seja, queriam mostrar, pela humilhação, aos moradores de uma área controlada por milícias, que as hostes do tráfico de drogas ainda exerciam ali o seu tradicional mandato.
Detalhe pitoresco
Os assaltantes terminaram presos naquele mesmo dia, a maior parte dos bens roubados foi devolvida às vítimas e o episódio não deveria, em princípio, merecer qualquer observação posterior. Todo ele já constitui um pequeno espelho do que se tornou a megalópole, avassalada pela triste realidade das drogas e do banditismo generalizado.
Há, porém, o detalhe da marmita. Pertencia a um quase ancião, da tez de Obama, que começara o seu dia às 4h30 da madrugada de quarta-feira (28/01), marmita na mão, a caminho do hospital onde trabalha como auxiliar de limpeza. Arrebataram-lhe os documentos e a comida. Depois da prisão dos larápios, o velho soube na delegacia que tinha de fornecer cópia do contrato de trabalho para que pudesse formalizar a sua queixa. Às 14h30, cansado e faminto, financeiramente espoliado pelo acréscimo no gasto diário com transporte, mas de posse do papel exigido, recebeu de volta na delegacia os seus documentos – sem a marmita. Esta havia simplesmente desaparecido com todo o conteúdo louvado pela vítima: frango com quiabo e macarrão. Preocupava-o, mais do que tudo, o molho de tomate sobre a massa, que"poderia estragar-se com o calor".
Para quem observa apenas os macro-acontecimentos, aqueles destinados a interferir na História – ainda que seja a historiografia do cotidiano –, a marmita do auxiliar de limpeza seria tão só o detalhe pitoresco num dos cenários de violência, os"choques de desordem" a que já parecem acostumados os habitantes de uma cidade como o Rio.
Sintoma de mal-estar social
Apáticos, os cidadãos se recusam a encarar a evidência do esfacelamento das velhas funções organizadoras e centralizadoras da urbe clássica. Fingem individualmente acreditar na permanência dos"choques de ordem" apregoados pelo marketing dos administradores recém-eleitos, quando sentem grupalmente a obsolescência dos mecanismos tradicionais de decisão e a incongruência dos sistemas de controle social.
A exigência administrativa do contrato de trabalho para a recuperação de um roubo é tão absurda e violenta quanto o próprio ato do roubo, mas disso ninguém parece dar-se conta. Na delegacia, o auxiliar de limpeza era tão vitimado quanto nas ruas. Na narrativa jornalística, a vítima, sua fome e seu sofrimento infligido pela burocracia não passavam de recursos retóricos para a"humanização" do relato.
Ou não, como diria o famoso compositor popular. A atenção dada pela imprensa ao desaparecimento da marmita pode ser o sintoma de um mal-estar social, já captado pelos"grupos de imaginação" que regem a pauta da mídia, mas ainda não plenamente explicitado.

Guardião cósmico no semiárido

Ciência
-->Astrofísica
Guardião cósmico no semiárido
Telescópio na divisa de Pernambuco com a Bahia vai monitorar o risco de asteroides e cometas caírem na Terra
Marcos Pivetta
Edição Impressa 156 - Fevereiro 2009




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Pesquisa FAPESP -
© E. de Jong e E. S. Suzuki/JPN/NASA
Desenho de asteroide perto da Terra: choque é possível, mas risco é baixo
Com cerca de quatro mil habitantes, o município pernambucano de Itacuruba, no vale do médio São Francisco, está prestes a se tornar um lugar importante para a astronomia nacional. Até meados deste ano deve entrar em operação ali, no coração do semiárido, um pequeno telescópio robotizado dotado de um espelho de um metro de comprimento. Sua missão é incomum em terras nacionais: fazer a caracterização física e determinar a órbita de pequenos corpos celestes, em geral asteroides e cometas com diâmetro entre algumas centenas de metros e uns poucos quilômetros, que giram nas proximidades da Terra e apresentam risco, ainda que ínfimo, de cair no planeta. “A probabilidade de uma colisão é muito baixa, mas não desprezível”, afirma a astrofísica Daniela Lazzaro, do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, coordenadora dos trabalhos que serão feitos com o novo instrumento. “Como ninguém no hemisfério Sul faz o acompanhamento sistemático desses objetos celestes, decidimos investir nessa pesquisa.”O nome formal do projeto, Impacton (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra no Observatório Nacional), é uma referência, com uma pitada de humor negro, a essa remota hipótese. A localidade nordestina foi escolhida para abrigar o telescópio, que será operado de forma remota, a partir da sede do ON, por suas características naturalmente favoráveis a observações cósmicas: cerca de 300 noites com céu limpo, aberto e sem chuva. O nível de transparência do céu, outro quesito importante, ainda não foi devidamente avaliado, mas os pesquisadores acreditam que Itacuruba, onde a altitude média é de pouco mais de 315 metros, não os desapontará. “Depois que o telescópio estiver em operação por dois ou três anos seguidos, teremos certeza do potencial de observação do lugar”, diz Daniela. “Se o local não for tão bom quanto pensamos, podemos transferir o projeto para outro sítio.” Em Itacuruba já está pronta a base em que serão instalados o telescópio (alemão, com óptica russa) e sua cúpula de seis metros, importada da Austrália. O telescópio e a cúpula estão em Recife e nos próximos meses serão levados ao interior do estado. O custo total de implantação do projeto será de R$ 2 milhões. Segundo o Programa de Objetos Próximos da Terra da Nasa, a agência espacial americana, são conhecidos até agora quase seis mil pequenos corpos celestes orbitando as cercanias do planeta. No entanto, pouco mais de mil apresentam risco potencial de colidir com o globo terrestre e causar algum dano. Para ser uma ameaça real, um asteroide ou cometa precisa ter diâmetro superior a 150 metros ou ser capaz de chegar a uma distância mínima da Terra de 7,5 milhões de quilômetros (0,05 unidade astronômica). Qual a probabilidade de um desses objetos colidir com a Terra? A cada 100 mil anos, há pouco mais de 16,5% de chance de um objeto com um quilômetro de diâmetro cair na Terra, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA). Um asteroide desse tamanho abriria uma cratera de 20 quilômetros de diâmetro no planeta e provocaria a morte de milhões de pessoas. É para seguir por dias a trajetória desses possíveis visitantes indesejados que o Impacton foi planejado.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

NOTÍCIAS DA FIEC

LANÇAMENTO DA MISSÃO EMPRESARIAL ALIMENTARIA 2009.
A Alimentaria Lisboa (www.fiec.org.br/cin/alimentaria2009) é o Salão Internacional de Alimentos e Bebidas mais importante da Península Ibérica, contando com a participação de 34 mil visitantes, mais de 1 mil expositores de 40 países, em uma área de 42 mil m². A missão tem por objetivo auxiliar o processo de internacionalização das empresas brasileiras e promover seus produtos no mercado europeu e adjacentes.
Data: 11/02/2009Horário: 18:00Local: Federação das Indústrias do Estado do CearáAv. Barão de Studart, 1980Auditório José Flávio Costa Lima - TérreoInscrições: (85) 3421.5419 / 3421.5421 com Filipe/Veridiana alimentaria2009@sfiec.org.br

UNILIVRE

UNILIVRE tem nova diretoria

Alexandre Donikian Gouveia assume a Diretoria Executiva da UNILIVRE
A Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE) recebeu, no início de janeiro, o novo diretor executivo, indicado pelo prefeito de Curitiba, Beto Richa e aceito pelo conselho administrativo da instituição.
Alexandre Donikian Gouveia, cientista político com especialização em Sustentabilidade e Gestão de Projetos Sociais e em Gestão Pública e Gerenciamento de Cidades, palestrante e gestor executivo do terceiro setor, assume a universidade empenhado em iniciar uma nova fase, objetivando a modernização da instituição e também desenvolvendo projetos voltados à educação ambiental e ao terceiro setor por meio de parcerias.
"Nosso objetivo será ampliar a atuação da UNILIVRE criando bancos de projetos específicos para o investidor social público e privado, nos especializando cada vez mais em ações de educação, sempre ligado às causas ambientais e aumentando a relação com outras instituições do terceiro setor e do ensino superior", declara o novo diretor.
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UNILIVREUniversidade Livre do Meio Ambientewww.unilivre.org.brcomunicacao@unilivre.org.br

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Oportunidade em matas protegidas

Oportunidade em matas protegidas GLOBO REPORTER
Imagine trabalhar num lugar como o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Sob o céu do Cerrado, trilhas e flores mostram o caminho para garantir um emprego. Quem nasceu na chapada depende do turismo para ganhar a vida.
"Tudo começou quando o primeiro casal de turistas veio à chapada e pediu uma comida caseira. Foi a primeira vez que eu matei uma galinha para fazer comida caseira. Eu não tinha restaurante, não tinha prato para servir, nada. Mas fiz sucesso", lembra Dona Nenzinha, proprietária de um restaurante.
Junto com os primeiros turistas, vieram também oportunidades de emprego para os moradores da região. Dona Nenzinha logo conquistou a freguesia. "O pessoal chegava aqui, eu corria e matava a galinha. Não tinha energia, não tinha geladeira. Matava a galinha correndo e fazia arroz, feijão, abobrinha, uma verdura do quintal mesmo. Pegava tudo da horta e fazia o almoço. O pessoal chegava, sentava no chão, na calçada. Eu não perdia a oportunidade", lembra.
O negócio de fundo de quintal cresceu e virou um restaurante. Hoje, dona Nenzinha emprega oito pessoas.
"Antes, as pessoas não tinham como sobreviver aqui. Hoje, falta funcionário. No domingo, na segunda, não tem ninguém para dar uma faxina. Aqui, só não ganha dinheiro quem não quer", garante Dona Nenzinha.
Os vales e serras protegidos no parque guardam um verdadeiro tesouro da natureza.
"Antes, meus meninos garimpavam de manhã para jantarmos à tarde. E garimpavam à tarde para poderemos almoçar no dia seguinte. O garimpo não dava para nada! Eu não virei empresária, mas, graças a Deus, hoje eu tenho como sobreviver. Todos os meus filhos estudaram. Graças a Deus, estão todos bem", comemora Dona Nenzinha.
Até pouco tempo, a maioria dos moradores tirava o sustento do que está debaixo da terra: cristais de quartzo, que formam o subsolo de boa parte da Chapada dos Veadeiros. Mas a extração foi proibida. Hoje, eles são encontrados em pequenas quantidades. O suficiente apenas para o artesanato.
"Hoje nós zelamos pela natureza, não temos coragem de destruir mais nada. É ela que garante o ganha pão, com certeza", ressalta Dona Nenzinha.
Quem não se encanta por um lugar como a Chapada dos Veadeiros? As belezas naturais atraem os turistas, e o cuidado com o meio ambiente está fazendo crescer o número de vagas de trabalho. No parque nacional e em algumas propriedades particulares, os visitantes só podem entrar acompanhados por um guia.
Mais de cem guias trabalham no parque. A concorrência é grande! Manuel Pacheco, o Pachecão, é um dos melhores.
"A gente acorda cedo. Tem que se arrumar, se alimentar bem e estar decidido a sair e voltar só à noite, porque a gente fica o dia inteiro com os turistas", diz Pachecão.
Pé na estrada e turistas atentos.
"Não é perigoso, mas tem um precipício aqui", alerta Pachecão durante um passeio no limite da chapada.
Pachecão chegou a cursar engenharia civil em São Paulo, foi professor de matemática, mas escolheu ser guia de turismo na Chapada dos Veadeiros.
"É aquela coisa: quem se esforça mais, quem se dedica mais, quem gosta mais do que faz é que tem mais chance de crescer no mercado. Eu vivo bem. Foi uma escolha minha. Podia estar melhor como engenheiro, acomodado em São Paulo. Mas eu gosto muito da minha profissão e quero, se possível, morrer nela. Sou feliz com isso", garante Pachecão.
A guia de turismo Lusimar Mariano de Souza também. Ela cresceu à sombra de um jatobá. A casa simples e o fogão à lenha são lembranças dos tempos de criança. "Tudo isso era Cerrado. Eu peguei caju onde hoje é a pracinha", lembra Lusimar. "Na minha época, criança não tinha só que brincar – tinha que trabalhar também. Eu tive uma pequena passagem pelo garimpo. Eu ia com minha avó até Água Fria, que hoje virou um atrativo. Lá, ela ficava acampada, e nós garimpávamos. Eu defendi meu estudo através do garimpo. Comprava um caderninho pequeninho e estudava com o que eu conseguia realmente fazer no garimpo", conta.
Daquele pequeno caderno para dezenas de certificados e diplomas foi preciso muita dedicação.
"São mais de mil horas de cursos, treinamentos, tudo no papel. Foram vários cursos de busca e resgate, primeiros-socorros, atendimento ao público, atendimento fora da trilha também. Tudo que eu fiz está nos certificados", diz Lusimar.
E que orgulho! O trabalho que desenvolveram na Chapada dos Veadeiros serve como exemplo para outros parques nacionais.
"É uma oportunidade para quem é da região. Vejo um futuro brilhante, sem a menor dúvida", constata Lusimar.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

FÓRUM SOCIAL MUNDIALO insuperável show de desorganização
Por Norma Couri em 3/2/2009
Um outro mundo é possível, mas se for desorganizado como o Fórum Social Mundial que acabou sem propostas, em Belém, talvez ninguém queira morar lá. A cobertura das 2.000 palestras, tendas temáticas, programações culturais impressas num catatau de 143 páginas num jornal tipo Diário Oficial deixou os jornalistas enlouquecidos. As letrinhas eram minúsculas e ao escolher uma ou outra atividade para cobrir o jornalista penava por que não havia mapas. Como saber a distância entre os três locais de realização do FSM: o Hangar, a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)? Chegar ao local até se chegava, mas, e depois?
Eram 5.623 mil jornalistas credenciados, segundo o site do FSM, dos quais 3.139 do Brasil e os demais vindos de 70 países. Como encontrar a tenda, a sala, o palco se não havia letreiros nem setas e se as voluntárias sequer sabiam onde estavam? Solução: sala de imprensa da UFPA com muitos computadores, todos cedidos pela Bélgica... com teclados belgas, sem mais informações. Nos primeiros dias, os computadores nem funcionavam.
Era desesperante para um jornalista credenciado descobrir o que se passava – e onde. Porque a tal programação impressa acabou logo no primeiro dia e, ao se credenciar, o profissional de imprensa sequer recebia informação oral. O site, onde a programação deveria constar, não abria, e assim os jornalistas chegavam depois da hora à palestra que pretendiam cobrir, iam a uma faculdade quando deveriam estar noutra, andavam quilômetros debaixo do sol e da chuva diários para constatar que o que iam assistir já havia acontecido.
Um barqueiro chegou a informar que era mais perto ir de barco de uma faculdade à outra, quando na verdade de táxi ou ônibus levava-se apenas 15 minutos. A viagem deslumbrante pelo rio Guamá fez a alegria de alguns palestrantes ao verem índios pendurados em árvores, mas também perderam a hora: o trajeto era lindo, mas levava mais de uma hora, ainda com uma longa estrada de terra batida, cheia de poças, a percorrer. O guarda, na beira do barco, indicava a distância: "São três quilômetros".
O jornalista húngaro Zoltán Dujisin, da Terra Viva, teve queimadura de segundo grau no rosto por andar de um lado para o outro "e nunca chegar a tempo onde deveria cobrir", queixou-se. Uma jornalista cubana desesperou-se ao entrar no banheiro feminino da sala de imprensa, um terror de agressão ao meio ambiente pelo mau cheiro e sujeira: "Já esperei seis horas para ver se limpavam, não sei quantas agüento mais".
Não havia kombis, conduções ligeiras de um pólo a outro, e os ônibus desgovernados com tanta gente pela primeira vez em Belém não paravam no ponto, não davam conta da multidão e deixavam os táxis como única opção. Mas ninguém avisou que o engarrafamento, por exemplo, do Hangar à UFPA, poderia levar uma hora. Que saudade de São Paulo. Num calor de 40ºC.
Woodstock tropical?
Uma anunciada entrevista com os cinco presidentes prendeu por quatro horas uma tropa de jornalistas em vão. Quatro deles – Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, Fernando Lugo, do Paraguai, e Rafael Correa, do Equador – acharam melhor participar da mesa dos 25 anos de MST, para a qual Lula não foi convidado. Mas ninguém avisou a imprensa, que mofou à espera da coletiva. No dia seguinte, quando foi anunciada uma possível entrevista de Lula, ninguém acreditou. Aí Lula falou, por 15 minutos, para a imprensa estrangeira, no subsolo do Hotel Hilton.
Os jornalistas, de tanto andar de um lugar para o outro, aprenderam que no Fórum Social Mundial se tratou da importância da capoeira no mundo, da cidadania de lésbicas, gays, transexuais e bissexuais, da aceitação dos umbandistas e afro-religiosos, da defesa da terra paraguaia, do direito de decidir das católicas e das mulheres do Piauí. Pelo caminho, batas, saiões, sandalhões, bolsas de couro, camisetas de Che, Mao, Lênin, Gandhi, movimento pela libertação de Cesare Battisti com a inscrição "Libertas quae sera tamen", um enorme boneco de Sarney sendo levado para a "prisão", um cartaz com a inscrição "Petrobras assassina" – embora a Petrobras tenha doado R$ 200 mil para a organização do Fórum.
Queimou-se a bandeira americana, usou-se o logotipo da Coca-Cola com a inscrição "Abaixo o Capitalismo". Woodstock tropical? 1968 revivido? Cheiro de maconha, como nos anos 1960, 70. Gente concentrada meditando durante horas na relva.
"Tem tanto evento por aí..."
Na luta contra o sistema e o establishment, CDs piratas eram vendidos a R$ 3 e por três DVDs pagava-se R$ 10. Na tentativa de socializar o espaço, houve gente furando a fila do banheiro alegando "isto aqui é social", querendo tomar lugares marcados por alguém que estava tomando água lá fora porque "agora não há privilégio, não", e chamando de "burguês" quem pedia ordem e silêncio durante a palestra dos cinco presidentes latino-americanos.
Foi bonita a festa, e outro mundo é possível, sim. Mas a cobertura foi impossível. Os palestrantes mais sérios falaram para poucos e organizações como a francesa CADTM Internacional reclamaram que tiveram de imprimir sua própria programação e distribuir para quem passasse, uma questão de sorte.
Depois de uma semana, era possível aprender a locomoção dentro do campus universitário, mas aí o Fórum acabou, com 250 toneladas de lixo acumuladas. Muita gente optou por tomar banho no rio, improvisar um campinho de futebol, pintar o rosto por R$ 10 como ofereciam os índios de cocar, tanga e flecha.
Quando os jornalistas reclamavam que perderam o foco da cobertura, os voluntários aconselhavam a cobrir outra coisa – "tem tanto evento por aí". Ou perguntavam: "Você nunca cobriu um Fórum Social?" Alguns olhavam desconfiados esses "defensores da ordem" burgueses: "Não sabem o que é um mundo alternativo?"
Quem sabe deveriam estar cobrindo os inimigos no Fórum organizado de Davos, na Suíça?

20% a 40% dos alimentos

1/3 do que você compra, vai para o lixoPesquisas feitas pelo Instituto Akatu em parceria com um grande fabricante de alimentos e pelo IBGE concluíram que 20% a 40% dos alimentos perecíveis são jogados fora nas casas brasileiras. Isto significa CO estudo também mostrou que temos no Brasil, 14 milhões de pessoas que passam fome, contra 70 milhões acima do peso. Equilibrar este consumo e utilizar os alimentos com mais cuidado pode resolver o problema da fome e ainda reduzir os impactos ambientais da agricultura extensiva praticada no país, além de significar economia no bolso de todos.É possível evitar desperdícios? Quer dar uma sugestão?Para conhecer os dados levantados e participar da campanha contra o desperdício acesse:
CURSO DE LOCAÇÃO DE POÇOS TUBULARES.
A Associação dos Servidores da SOHIDRA-ASSO esta organizando um curso de locação de poços tubulares,utilizando o método de eletroresistividade das rochas.
Os interessados podem obter informações através do telefone 85-3218-1557 ou 99882178 com
Geólogo Francisco Said.
LEMBRETE: no dia 23 de março de 2009 terá ínicio o Curso de Construtor de Poços,informações com o Presidente do Núcleo ABAS-CE Dr. Mário Fracalossi ,telefone 85-3101-4526.
Esta também agendado para o mês de março-2009 , o excelente curso de bombeamento de poços(prático) evidente que será enfocada a teoria,ministrado pela Prof.Sônia-UFC e Gilberto da FUNCEME. Em breve Treinamento da PERENNE.
No dia 18 de março no Espaço das Águas-COGERH-SOHIDRA, localizado na Rua Adualdo Batista 1550 será realizado CICLO DE PALESTRAS,convidados Juvêncio do Ibama,Leão da SOHIDRA,Teixeira da COGERH,e com todo respeito o nosso GURÚ Hyperides P. de Macêdo.Dr.César Augusto Pinheiro nosso prezado e competente SECRETÁRIO DOS RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DO CEARÁ.
Participe,obtenha acesso a este inesquecivel evento com MATEUS na SOHIDRA.

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Em visita à Fundação, novo embaixador britânico defende parcerias científicas com o estado de São Paulo e o Brasil
Edição Online - 04/02/2009




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Pesquisa FAPESP -
© Eduardo Cesar
Brito, Charlton e Lafer: áreas de interesse convergente para parcerias
O novo embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton, visitou hoje (04/02) no fim da manhã a FAPESP. Acompanhado do cônsul geral britânico em São Paulo e diretor de comércio e Investimento no Brasil, Martin Raven, o diplomata foi recebido pelo presidente da Fundação, Celso Lafer, e por seu diretor científico, Carlos Henrique de Brito Cruz.
Charlton, que assumiu o cargo no final do ano passado, reiterou o interesse do Reino Unido em manter e aprofundar parcerias na área científica e tecnológica com o estado de São Paulo e o Brasil. "Reconhecemos o alto nível da ciência brasileira", disse Charlton. "Temos interesses convergentes em várias áreas, como meio ambiente, e vamos realizar uma série de eventos nos próximos meses sobre temas científicos." Na próxima semana, entre os dias 11 e 18, haverá, por exemplo, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, um encontro entre pesquisadores e médicos dos dois países para discutir os estudos com células-tronco.
O embaixador também lembrou que vários dirigentes e cientistas britânicos importantes estiveram recentemente no Brasil participando de debates e dando palestras. Em novembro passado, o economista Nicholas Stern, conselheiro do governo britânico para assuntos de mudanças climáticas, esteve na Fundação. O pesquisador fez palestra sobre os impactos da crise financeira global nas discussões a respeito das mudanças climáticas. Celso Lafer destacou que atualmente a pesquisa de ponta não é mais feita apenas em âmbito nacional e que as parcerias com o exterior são de grande importância. "A ciência e o conhecimento têm hoje alcance internacional", afirmou o presidente da Fundação. "Procuramos dar essa dimensão à FAPESP."