08/05/2005 00:43
MÃE - Articulista: Heitor Reis
MÃEHeitor Reis (heitorreis@brfree.com.br) é Engenheiro Civil, articulista colaborador da ABN Agência Brasileira de Notícias (www.abn.com.br) e da KITNET. É membro da AIDF Associação de Imprensa do Distrito Federal (www.imprensa.org.br) e palestrante da Fenai/Faibra - Federação Nacional da Imprensa / Federação das Associações de Imprensa do Brasil (www.fenai.org.br - www.faibra.org.br)Um caso de amor. Uma paixão. Um caso pensado. Uma relação, não tendo nenhuma reflexão. Um "zóide", um óvulo. Uma concepção! Pequena viagem, sem tribulação, da trompa ao útero para instalação. Começa o fenômeno: multiplicação. De apenas uma célula, mamãe fez um bilhão! Suguei o seu sangue... Eu não tinha não, ainda batendo, o meu coração e nem condição de alimentação. Pelo umbilical, aquele cordão, sentia amor e dedicação, também as batidas de sua emoção. Ali confortável, sem preocupação, nadava no líquido, aminiótico, por definição. Cresci, expandi, virei bebezão. Não tinha lugar, começou a pressão. Com tempo mais curto, mais contração, quando uma luz brilhou na escuridão. Apertado caminho (que situação!) levando-me à vida, não tive opção. O choque do mundo, minha confissão: não foi agradável a primeira impressão. Com custo, aprendi amamentação. Sem curso, eu fiz uma digestão. Sujei minha fralda com convicção de quem suja o mundo por compensação de perder o conforto ... (não queria não). Fraldas, cueiros sujos de podridão, cheiro que hoje não agüento não. Uma coisa eu sei: dei um trabalhão. Cresci exigindo toda a atenção, até que um dia, chegou meu irmão. Agora agradeço sua dedicação. Amor de uma mãe beira à perfeição que a gente despreza por uma paixão, que, depois, acabada nos deixa no chão. Sutilmente buscamos numa regressão, no porto seguro da mãe, uma mão. A cena repete até compreensão dos riscos da vida que não tem solução. Buscamos no espírito a eternização do útero tranqüilo, a meditação Ainda aqui regeneração, novo nascimento, sem reencarnação. Um filho de Deus, nova criação. A cara do Pai, sonha perfeição. Um novo alimento, um novo pão, um renascimento, santificação. Um novo céu, nova dimensão. Uma nova Terra, nova habitação. Bodas do Cordeiro, com celebração, um fim que é começo, além da razão. Termina assim a história da vida sem a explicação, que tu só alcanças por revelação de teu Criador, que te amou de montão, através de Seu filho, morrendo a morte da crucificação, tentando chamar tua atenção para o mistério da cruz e da ressurreição.
MÃE - Articulista: Heitor Reis
MÃEHeitor Reis (heitorreis@brfree.com.br) é Engenheiro Civil, articulista colaborador da ABN Agência Brasileira de Notícias (www.abn.com.br) e da KITNET. É membro da AIDF Associação de Imprensa do Distrito Federal (www.imprensa.org.br) e palestrante da Fenai/Faibra - Federação Nacional da Imprensa / Federação das Associações de Imprensa do Brasil (www.fenai.org.br - www.faibra.org.br)Um caso de amor. Uma paixão. Um caso pensado. Uma relação, não tendo nenhuma reflexão. Um "zóide", um óvulo. Uma concepção! Pequena viagem, sem tribulação, da trompa ao útero para instalação. Começa o fenômeno: multiplicação. De apenas uma célula, mamãe fez um bilhão! Suguei o seu sangue... Eu não tinha não, ainda batendo, o meu coração e nem condição de alimentação. Pelo umbilical, aquele cordão, sentia amor e dedicação, também as batidas de sua emoção. Ali confortável, sem preocupação, nadava no líquido, aminiótico, por definição. Cresci, expandi, virei bebezão. Não tinha lugar, começou a pressão. Com tempo mais curto, mais contração, quando uma luz brilhou na escuridão. Apertado caminho (que situação!) levando-me à vida, não tive opção. O choque do mundo, minha confissão: não foi agradável a primeira impressão. Com custo, aprendi amamentação. Sem curso, eu fiz uma digestão. Sujei minha fralda com convicção de quem suja o mundo por compensação de perder o conforto ... (não queria não). Fraldas, cueiros sujos de podridão, cheiro que hoje não agüento não. Uma coisa eu sei: dei um trabalhão. Cresci exigindo toda a atenção, até que um dia, chegou meu irmão. Agora agradeço sua dedicação. Amor de uma mãe beira à perfeição que a gente despreza por uma paixão, que, depois, acabada nos deixa no chão. Sutilmente buscamos numa regressão, no porto seguro da mãe, uma mão. A cena repete até compreensão dos riscos da vida que não tem solução. Buscamos no espírito a eternização do útero tranqüilo, a meditação Ainda aqui regeneração, novo nascimento, sem reencarnação. Um filho de Deus, nova criação. A cara do Pai, sonha perfeição. Um novo alimento, um novo pão, um renascimento, santificação. Um novo céu, nova dimensão. Uma nova Terra, nova habitação. Bodas do Cordeiro, com celebração, um fim que é começo, além da razão. Termina assim a história da vida sem a explicação, que tu só alcanças por revelação de teu Criador, que te amou de montão, através de Seu filho, morrendo a morte da crucificação, tentando chamar tua atenção para o mistério da cruz e da ressurreição.
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