Professores da rede estadual continuam a greve que atinge 8% das escolas. Manifestações seguem até amanhãApós uma rodada de negociação com o governo do Estado sobre a implantação do piso salarial, os professores da rede pública decidiram manter a greve. Ontem à tarde, eles protestaram em frente ao Palácio de Iracema. Hoje, estão previstas mobilizações nas Regionais pela manhã e, à tarde, um debate na Concha Acústica da UFC. Já a última assembléia deve ser realizada amanhã.Na manhã de ontem, as entidades manifestantes foram convocadas para discutir as pautas propostas na sede da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Os representantes do governo estadual pediram a suspensão da greve, mas os sindicatos dos servidores da educação no Estado - Apeoc e Sindiute - decidiram que não abrem mão do manifesto, ainda que sob o risco de corte de pontos dos que paralisaram suas atividades.A titular da Secretaria da Educação Básica do Estado (Seduc), Izolda Cela, informou que a greve está atingido cerca de 8% das escolas, aproximadamente 40 unidades, distribuídas em Fortaleza e em mais quatro municípios do Interior.Os professores requerem uma discussão sobre os atrasos no pagamento dos contratos temporários, o abono de férias de 45 dias e o andamento do processo sobre as correções do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCs).A representante do Sindiute, Gardênia Baima, afirma que, se houver corte no ponto, os professores não farão reposição de conteúdo das aulas perdidas durante o período. “Esperamos resolver a questão e voltar ao normal até sexta-feira, encerrando o ano letivo de 2008, de modo que as próximas reivindicações sejam atendidas até o início de 2009. Caso contrário, não iniciaremos o próximo período escolar”, acrescentou Anízio Melo, da Apeoc.A secretária de Educação esclareceu, ainda, que a greve não foi comunicada legalmente, com registro prévio em ata. Em relação ao ponto de corte, explicou: “qualquer medida será feita dentro da legalidade, a nossa tarefa é de zelar pela continuidade das aulas”. Sobre as reclamações em relação aos atrasos dos temporários, ela disse que têm ocorrido avanços e que dos 5 mil contratos abertos no início deste ano letivo, 90% deles foram pagos com a diferença de um mês, o que seria positivo em relação aos anos anteriores. “Estamos correndo bastante para garantir que terminaremos o ano letivo com todos os contratos pagos, mas há situações especiais, o fluxo tem complexidade e, às vezes, o problema parte até da escola no envio da documentação necessária”, diz Isolda.
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