sábado, 29 de novembro de 2014

As 25 profissões mais bem pagas nos EUA.

Veja a seguir a lista completa:

Posição no ranking Profissão Salário médio anual (em dólares)
1º Anestesiologista 235.070
2º Cirurgião 233.150
3º Cirurgião bucomaxilofacial 218.960
4º Obstetra e ginecologista 212.570
5º Ortodontista 196.270
6º Clínico geral 188.440
7º Médico e cirurgião (todas as outras especialidades) 187.200
8º Médico da família 183.940
9º Psiquiatra 182.660
10º Presidente de empresa 178.400
11º Pediatra 170.530
12º Dentista (todas as outras especialidades) 170.340
13º Dentista (geral) 164.570
14º Enfermeiro anestesista 157.690
15º Engenheiro de petróleo 149.180
16º Gerente de arquitetura e engenharia 136.540
17º Podólogo 135.070
18º Gerente de marketing 133.700
19º Gerente de ciências naturais 132.850
20º Gerente de sistemas e informática 132.570
21º Advogado 131.990
22º Piloto, copiloto e engenheiro de voo 129.600
23º Protesista 128.310
24º Gerente financeiro 126.660
25º Gerente de vendas 123.150

sábado, 22 de novembro de 2014

corrupção

Em duas ocasiões recentes, os governos brasileiros achincalharam os EUA. Nas duas oportunidades, membros do corpo diplomático norte-americano haviam atestado, por escrito e verbalmente, que o Brasil era um poço de corrupção, incontornável. Tiveram de perdir desculpas.
Mas estavam certos.
A primeira vez foi em outubro de 1997, bem no ano em que o ex-presidente FHC privarizava a Vale do Rio Doce.
Bill Clinton preparava uma visita ao Brasil em outubro de 1997. O Departamento do Comércio dos EUA elaborou então um relatório, entregue ao grupo de empresários norte-americanos, que acompanharia a visita do presidente Bill Clinton ao Brasil. O dossiê estabelecia que havia “um excelente potencial de negócios no Brasil, mas aqui a corrupção ainda é endêmica na cultura brasileira”.
Causou mal estar geral no governo de FHC.
O então embaixador norte-americano no Brasil, Melvyn Levitsky, teve de telefonar ao chanceler brasileiro, Luiz Felipe Lampreia, para desculpar-se pelo relatório em que o Brasil era citado.

Segundo o relatório, o Brasil era então o 15º num ranking de países mais corruptos do mundo, num estudo elaborado pela organização não-governamental alemã Transparency International.
Face o mal estar, o Departamento de Estado norte-americano decidiu substituir a expressão “corrupção endêmica” por apenas “corrupção”.
Mas estavam certos em defini-la como “endêmica”.

Agora vamos a outra situação, mais recente ainda.

Um dos telegramas confidenciais enviados pela embaixada dos Estados Unidos no Brasil para Washington, e divulgados pelo Wikileaks, definia que as instituições brasileiras eram todas afetadas por “corrupção generalizada”.
O documento (leia a íntegra, em inglês), datado de 19 de fevereiro de 2009, foi enviado pelo embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, ao procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder —antes deste visitar o Brasil entre 23 e 26 de fevereiro daquele ano.
Shannon escreveu:

“Apesar de muitos juristas serem de alto nível, o sistema judiciário brasileiro é frequentemente descrito como disfuncional e afetado por jurisdições que se sobrepõe, falta de treinamento, burocracia absurda e acúmulos [de processos] esmagadores. A corrupção persistente e generalizada afeta os três poderes do governo [Executivo, Legislativo e Judiciário]. A aptidão das forças da ordem são afetadas por falta de treinamento, rivalidades burocráticas, corrupção em algumas agências e as forças policiais são muito pequenas para cobrir um país de quase 200 milhões de habitantes”.

Causou mal estar com Lula. Tiveram de se desculpar de novo. Mas estavam certos.

Ao resgatar esses dois episódios, o blogueiro se lembrou de Alvaro Obregon, que presidiu o México entre 1920 e 1924. Seu bordão de governo era “eu roubo menos”. E, quando falava isso, exibia o cotoco: havia perdido meio braço num atentado a bomba que sofreu de seu segurança particular.
Caro Tio Sam: você estava certo: nós não roubamos menos: jamais…