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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Produção de energia eólica vai aumentar sete vezes até 2014, prevê EPE
Produção de energia eólica vai aumentar sete vezes até 2014, prevê EPE
31/08/2011 - 21h50
Economia
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A energia eólica entrou definitivamente na matriz energética brasileira e deve crescer sete vezes em volume nos próximos três anos, saindo dos atuais 1.114 megawatts (MW) para 7.098 MW em 2014. A informação foi divulgada hoje (31) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante a abertura do encontro Brazil Windpower, que prossegue até sexta-feira (2), reunindo técnicos, agentes públicos e empresários do setor.
“O mundo todo está olhando para a questão da energia eólica no Brasil. Nós já temos um gigawatt (GW) instalado e vamos multiplicar por sete, que já estão contratados [em leilões] até 2014. É um crescimento bastante expressivo”, disse Tolmasquim.
O presidente da EPE apresentou números que mostram a força do setor no Brasil, principalmente a partir de 2005, ano que marca a escalada do crescimento da produção eólica e a diminuição no preço do MW, que caiu de R$ 300 na época para R$ 99,50 no último leilão este ano.
A expansão vem atraindo grandes empresas estrangeiras. Atualmente, quatro grupos dividem o mercado, mas a previsão é que mais seis indústrias se instalem e comecem a produzir aqui os equipamentos até 2014. Ainda assim, segundo Tolmasquim, o Brasil ocupa apenas o 21º lugar no ranking dos países produtores de energia eólica, que tem a China em primeiro, seguida pelos Estados Unidos, a Alemanha e Espanha.
Para o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, o sucesso da energia dos ventos explica-se por vários fatores. “A tecnologia evoluiu. As torres hoje são muito mais elevadas, saindo de 50 metros de altura no passado para até 120 metros de altura atualmente. A capacidade unitária dos geradores também aumentou e provocou uma redução de custos. A economia de escala, pelo fato de haver demanda para a energia eólica, também favoreceu essa competitividade. O Brasil tem hoje vários fabricantes operando no território nacional, além de outros que vão se instalar aqui para atender não só o nosso mercado, mas também os clientes do exterior”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo Simões, previu que o desenvolvimento do setor vai gerar um grande volume de investimentos nos próximos anos. Atualmente o país conta com 57 parques eólicos em produção e tem 30 em construção.
“Isto significa um investimento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, e o setor eólico deve chegar em 2014 faturando mais de R$ 3 bilhões por ano. Estamos em um processo de consolidação dessa indústria, com aumento de escala e ganho de competitividade. É um ciclo virtuoso, de uma energia limpa, renovável e sem emissão de gás do efeito estufa”, disse Simões.
Segundo ele, há condições para o Brasil chegar nos próximos dez anos a 20 GW de produção de energia eólica. O volume equivale a uma vez e meia a capacidade total de produção da maior hidrelétrica do país, a Usina de Itaipu.
Edição: Aécio Amado
31/08/2011 - 21h50
Economia
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A energia eólica entrou definitivamente na matriz energética brasileira e deve crescer sete vezes em volume nos próximos três anos, saindo dos atuais 1.114 megawatts (MW) para 7.098 MW em 2014. A informação foi divulgada hoje (31) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante a abertura do encontro Brazil Windpower, que prossegue até sexta-feira (2), reunindo técnicos, agentes públicos e empresários do setor.
“O mundo todo está olhando para a questão da energia eólica no Brasil. Nós já temos um gigawatt (GW) instalado e vamos multiplicar por sete, que já estão contratados [em leilões] até 2014. É um crescimento bastante expressivo”, disse Tolmasquim.
O presidente da EPE apresentou números que mostram a força do setor no Brasil, principalmente a partir de 2005, ano que marca a escalada do crescimento da produção eólica e a diminuição no preço do MW, que caiu de R$ 300 na época para R$ 99,50 no último leilão este ano.
A expansão vem atraindo grandes empresas estrangeiras. Atualmente, quatro grupos dividem o mercado, mas a previsão é que mais seis indústrias se instalem e comecem a produzir aqui os equipamentos até 2014. Ainda assim, segundo Tolmasquim, o Brasil ocupa apenas o 21º lugar no ranking dos países produtores de energia eólica, que tem a China em primeiro, seguida pelos Estados Unidos, a Alemanha e Espanha.
Para o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, o sucesso da energia dos ventos explica-se por vários fatores. “A tecnologia evoluiu. As torres hoje são muito mais elevadas, saindo de 50 metros de altura no passado para até 120 metros de altura atualmente. A capacidade unitária dos geradores também aumentou e provocou uma redução de custos. A economia de escala, pelo fato de haver demanda para a energia eólica, também favoreceu essa competitividade. O Brasil tem hoje vários fabricantes operando no território nacional, além de outros que vão se instalar aqui para atender não só o nosso mercado, mas também os clientes do exterior”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo Simões, previu que o desenvolvimento do setor vai gerar um grande volume de investimentos nos próximos anos. Atualmente o país conta com 57 parques eólicos em produção e tem 30 em construção.
“Isto significa um investimento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, e o setor eólico deve chegar em 2014 faturando mais de R$ 3 bilhões por ano. Estamos em um processo de consolidação dessa indústria, com aumento de escala e ganho de competitividade. É um ciclo virtuoso, de uma energia limpa, renovável e sem emissão de gás do efeito estufa”, disse Simões.
Segundo ele, há condições para o Brasil chegar nos próximos dez anos a 20 GW de produção de energia eólica. O volume equivale a uma vez e meia a capacidade total de produção da maior hidrelétrica do país, a Usina de Itaipu.
Edição: Aécio Amado
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AGENCIA BRASIL
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Pacto das Águas
Pacto das Águas
O Pacto das Águas foi concluído em dezembro/2009 com a publicação do “Cenário Atual dos Recursos Hídricos”, “Plano Estratégico de Recursos Hídricos do Ceará” e 11 (onze) Cadernos Regionais das Bacias Hidrográficas - produtos finais. Com a parceria entre a Agência Nacional de Águas (ANA), Governo do Estado do Ceará e a Assembleia, foi entregue à sociedade um plano exequível e já pactuado pelos órgãos, instituições e entidades da sociedade civil.
O Plano Estratégico dá conta de ações, responsáveis e prazos. Os trinta e quatro (34) programas são divididos entre Programas Gerais, Específicos e Indicativos derivados dos eixos do Pacto das Águas: “Água e Desenvolvimento”, “Água para Beber”, “Convivência com o Semiárido” e “Sistema de Gestão dos Recursos Hídricos (Sigerh)”. Já os Cadernos Regionais apresentam a caracterização atualizada de cada bacia hidrográfica, com um apanhado geral das proposições municipais e regionais, bem como os problemas apontados pelos municípios da questão hídrica do Ceará em cada região.
A metodologia utilizada pelo Pacto teve início em setembro de 2007 com o documento “Iniciando o Diálogo” que nivelou os participantes sobre o tema e as intenções do Pacto. Com a contribuição de 86 instituições, foi elaborado o “Cenário Atual dos Recursos Hídricos do Ceará”, que além de ter incorporado os documentos e estatísticas existentes, teve como ponto alto a forma participativa de construção de consensos.
Na fase regional, foram realizados os Diálogos Municipais, encontros realizados em 139 municípios, ou seja, em 75% do Ceará; e os Seminários Regionais, que consolidaram os problemas e soluções discutidas localmente. Todas as proposições eram realizadas a partir do compromisso dos presentes. A partir disso, foi elaborado o documento final “Plano Estratégico para os Recursos Hídricos do Ceará” pactuado no II Encontro Estadual do Pacto das Águas, com representantes dos órgãos, entidades e municípios.
O Pacto das Águas foi concluído em dezembro/2009 com a publicação do “Cenário Atual dos Recursos Hídricos”, “Plano Estratégico de Recursos Hídricos do Ceará” e 11 (onze) Cadernos Regionais das Bacias Hidrográficas - produtos finais. Com a parceria entre a Agência Nacional de Águas (ANA), Governo do Estado do Ceará e a Assembleia, foi entregue à sociedade um plano exequível e já pactuado pelos órgãos, instituições e entidades da sociedade civil.
O Plano Estratégico dá conta de ações, responsáveis e prazos. Os trinta e quatro (34) programas são divididos entre Programas Gerais, Específicos e Indicativos derivados dos eixos do Pacto das Águas: “Água e Desenvolvimento”, “Água para Beber”, “Convivência com o Semiárido” e “Sistema de Gestão dos Recursos Hídricos (Sigerh)”. Já os Cadernos Regionais apresentam a caracterização atualizada de cada bacia hidrográfica, com um apanhado geral das proposições municipais e regionais, bem como os problemas apontados pelos municípios da questão hídrica do Ceará em cada região.
A metodologia utilizada pelo Pacto teve início em setembro de 2007 com o documento “Iniciando o Diálogo” que nivelou os participantes sobre o tema e as intenções do Pacto. Com a contribuição de 86 instituições, foi elaborado o “Cenário Atual dos Recursos Hídricos do Ceará”, que além de ter incorporado os documentos e estatísticas existentes, teve como ponto alto a forma participativa de construção de consensos.
Na fase regional, foram realizados os Diálogos Municipais, encontros realizados em 139 municípios, ou seja, em 75% do Ceará; e os Seminários Regionais, que consolidaram os problemas e soluções discutidas localmente. Todas as proposições eram realizadas a partir do compromisso dos presentes. A partir disso, foi elaborado o documento final “Plano Estratégico para os Recursos Hídricos do Ceará” pactuado no II Encontro Estadual do Pacto das Águas, com representantes dos órgãos, entidades e municípios.
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"A sociedade que aceita qualquer jornalismo não merece jornalismo melhor." (Alberto Dines)
"Os jornalistas são os trabalhadores manuais, os operários da palavra. O jornalismo só pode ser literatura quando é apaixonado." (Marguerite Duras)
"O jornalismo moderno tem uma coisa a seu favor. Ao nos oferecer a opinião dos deseducados, ele mantém-nos em dia com a ignorância da comunidade."
(Oscar Wilde)
"Não vamos esmorecer na nossa crença de que jornalismo é algo que se faz com espírito crítico, fiscalizando o poder." (Mino Carta)
"O jornalismo é popular, mas é popular principalmente como ficção. A vida é um mundo, e a vida vista nos jornais é outro." (Gilbert Keith Chesterton)
"O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter." (Cláudio Abramo)
"A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público, não espetáculo." (Alberto Dines)
"Chamo jornalismo a tudo o que será menos interessante amanhã do que hoje." (André Gide)
"Jornalismo é a segunda mais antiga profissão." (Paulo Francis)
"Certamente a glória do jornalismo é a sua transitoriedade."
(Malcolm Muggeridge)
"Jornalismo: a capacidade de vencer o desafio de encher o espaço."
(Rebecca West)
"Jornalismo é literatura com pressa." (Matthew Arnold)
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Artigo: Moradia e (in)dignidade
Milton Hatoum
Nos anos 70, quando eu estudava na Fau-Usp, um dos poemas mais lidos e comentados por estudantes e professores era “Fábula de um arquiteto”, de João Cabral.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Esses versos pareciam nortear a concepção e a organização do espaço, trabalho do arquiteto. A utopia possível de vários estudantes era transformar habitações precárias (eufemismo para favelas) em moradias dignas. O exemplo mais famoso e visitado naquele tempo era o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado (Parque Cecap) em Guarulhos. Esse projeto de Vilanova Artigas era um dos poucos exemplos de habitação social decente, mas seus moradores não eram ex-favelados.
De um modo geral, a política de habitação popular no Brasil consiste em construir pequenos e opressivos apartamentos ou casas de baixo padrão tecnológico, sem nenhum senso estético, sem relação orgânica com a cidade, às vezes sem infra-estrutura e longe de áreas comerciais e de serviços públicos. Vários desses conjuntos habitacionais são construídos em áreas ermas, cuja paisagem triste e desoladora lembra antes uma colônia penal que uma moradia. Isso acontece de norte a sul do país. Em São Paulo, os conjuntos denominados Cingapura são verdadeiras aberrações arquitetônicas, que subtraem do ser humano toda dignidade relacionada com a cidadania. É como se uma família pobre saísse de uma favela e ocupasse uma espécie de abrigo, e não um lugar para morar.
Mas há mudanças e avanços significativos na concepção de projetos de habitação social, infra-estrutura, lazer e paisagismo, projetos que, afinal, dizem respeito à democracia e ao fim da exclusão social. Um desses avanços é o trabalho da Usina. Fundada em 1990 por um grupo de profissionais paulistas, a Usina tem feito projetos de arquitetura e planos urbanísticos criteriosos e notáveis, que contam com a participação dos moradores de bairros e comunidades pobres. Trata-se de uma experiência de autogestão na construção, cujos projetos, soluções técnicas e o próprio processo construtivo são discutidos coletivamente, envolvendo os futuros moradores e uma equipe de arquitetos, engenheiros e outros profissionais. Lembro que essa experiência era um dos temas debatidos na FAU na década 70, quando líamos textos de Sérgio Ferro e assistíamos com interesse às aulas de grandes professores como Flávio Motta, Rodrigo Lefrève, Flávio Império e Luis Carlos Daher e Renina Katz, entre outros. Nessa década brutalizada pela ditadura, a prática dos estudantes no canteiro de obras era uma aprendizagem incipiente e quase utópica, mas se tornou realidade em 1998, quando foi criado o “canteiro escola”, a que o professor e arquiteto Reginaldo Ronconi acrescentou a proposta do “canteiro experimental”, uma disciplina que faz parte da grade curricular da Fau-Usp. De algum modo, o trabalho coletivo da Usina relaciona-se com a prática do canteiro experimental, que, segundo Mônica Camargo, “é uma experiência pedagógica transformadora, que permite a compreensão das relações complexas entre teoria e prática, desenho e canteiro, técnica e estética”.
Em graus variados, são essas relações entre arquitetura e sociedade que norteiam a visão e a prática de alguns profissionais que lidam com habitação social no Brasil. A arquitetura é um processo, e não um mero desenho, como diz João Filgueiras (o Lelé), sem dúvida um dos arquitetos mais talentosos e inventivos do país. Além do trabalho coletivo da Usina, há outros projetos arquitetônicos e urbanísticos relevantes, que apontam para soluções inventivas.
Acompanhei jornalistas do Estadão em visitas a conjuntos habitacionais em Heliópolis e à represa Billings, onde está sendo implantado o “Programa Mananciais”. Em Heliópolis, Ruy Ohtake projetou edifícios em forma cilíndrica, daí o apelido de “redondinhos”. A planta dos apartamentos de 50 m2 é bem resolvida, os materiais de construção e o acabamento são apropriados, e todos os ambientes recebem luz natural. Na fachada circular, painéis com cores fortes dão vida ao edifício. Esse projeto de Ohtake, e o de Hector Vigliecca (ainda em fase de construção) revelam um avanço notável na concepção da moradia para as camadas mais populares. Mostram também que é possível e desejável enterrar de vez os vergonhosos projetos Cingapura e Cohab dos anos 80 e 90.
Um dos projetos do “Programa Mananciais” é uma ousada e bem-sucedida intervenção urbana (infra-estrutura, paisagismo e lazer) numa das áreas mais pobres e também mais belas da metrópole. Situado às margens da Represa Billings, o Parque Linear (que inclui o Residencial dos Lagos e o Jardim Gaivotas) é, em última instância, um projeto de cidadania que contempla milhares de famílias dessa área densamente povoada da Zona Sul. Não por acaso esse projeto da equipe do arquiteto Marcos Boldarini recebeu vários prêmios no Brasil e no exterior. Além do enorme alcance social, o projeto foi pensado para preservar a Billings e suas espécies nativas. Penso que a realização dessa obra de engenharia e arquitetura é um dos marcos do urbanismo brasileiro. Sem ser monumental, o Parque Linear é uma obra grandiosa e extremamente necessária, concebida com uma sensibilidade estética e funcional que dá dignidade a brasileiros que sempre foram desprezados pelo poder público. É também um exemplo de como os governos federal, estadual e municipal podem atuar em conjunto, deixando de lado as disputas e mesquinharias político-partidárias.
Além de ter arquitetos e engenheiros competentes, o Brasil possui também recursos para financiar projetos de habitação popular em larga escala, como prova o programa “Minha casa, minha vida”. Mas é preciso aliar a vontade política a uma concepção de moradia que privilegie a própria vida dos moradores e sua relação profunda com o meio ambiente e o espaço urbano. Já é tempo de acabar com edifícios-pombais e casas-cubículos, que mais parecem abrigos asfixiantes, construídos com materiais de quinta categoria e péssimo acabamento.
“Construir, não como ilhar e prender”, diz um verso de João Cabral. A sociedade e o Estado brasileiro podem e devem reparar essa injustiça histórica e dar a milhões de brasileiros pobres uma moradia humana, e não um abrigo ou teto. Porque morar é muito mais do que sobreviver em estado precário e provisório.
Nos anos 70, quando eu estudava na Fau-Usp, um dos poemas mais lidos e comentados por estudantes e professores era “Fábula de um arquiteto”, de João Cabral.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Esses versos pareciam nortear a concepção e a organização do espaço, trabalho do arquiteto. A utopia possível de vários estudantes era transformar habitações precárias (eufemismo para favelas) em moradias dignas. O exemplo mais famoso e visitado naquele tempo era o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães Prado (Parque Cecap) em Guarulhos. Esse projeto de Vilanova Artigas era um dos poucos exemplos de habitação social decente, mas seus moradores não eram ex-favelados.
De um modo geral, a política de habitação popular no Brasil consiste em construir pequenos e opressivos apartamentos ou casas de baixo padrão tecnológico, sem nenhum senso estético, sem relação orgânica com a cidade, às vezes sem infra-estrutura e longe de áreas comerciais e de serviços públicos. Vários desses conjuntos habitacionais são construídos em áreas ermas, cuja paisagem triste e desoladora lembra antes uma colônia penal que uma moradia. Isso acontece de norte a sul do país. Em São Paulo, os conjuntos denominados Cingapura são verdadeiras aberrações arquitetônicas, que subtraem do ser humano toda dignidade relacionada com a cidadania. É como se uma família pobre saísse de uma favela e ocupasse uma espécie de abrigo, e não um lugar para morar.
Mas há mudanças e avanços significativos na concepção de projetos de habitação social, infra-estrutura, lazer e paisagismo, projetos que, afinal, dizem respeito à democracia e ao fim da exclusão social. Um desses avanços é o trabalho da Usina. Fundada em 1990 por um grupo de profissionais paulistas, a Usina tem feito projetos de arquitetura e planos urbanísticos criteriosos e notáveis, que contam com a participação dos moradores de bairros e comunidades pobres. Trata-se de uma experiência de autogestão na construção, cujos projetos, soluções técnicas e o próprio processo construtivo são discutidos coletivamente, envolvendo os futuros moradores e uma equipe de arquitetos, engenheiros e outros profissionais. Lembro que essa experiência era um dos temas debatidos na FAU na década 70, quando líamos textos de Sérgio Ferro e assistíamos com interesse às aulas de grandes professores como Flávio Motta, Rodrigo Lefrève, Flávio Império e Luis Carlos Daher e Renina Katz, entre outros. Nessa década brutalizada pela ditadura, a prática dos estudantes no canteiro de obras era uma aprendizagem incipiente e quase utópica, mas se tornou realidade em 1998, quando foi criado o “canteiro escola”, a que o professor e arquiteto Reginaldo Ronconi acrescentou a proposta do “canteiro experimental”, uma disciplina que faz parte da grade curricular da Fau-Usp. De algum modo, o trabalho coletivo da Usina relaciona-se com a prática do canteiro experimental, que, segundo Mônica Camargo, “é uma experiência pedagógica transformadora, que permite a compreensão das relações complexas entre teoria e prática, desenho e canteiro, técnica e estética”.
Em graus variados, são essas relações entre arquitetura e sociedade que norteiam a visão e a prática de alguns profissionais que lidam com habitação social no Brasil. A arquitetura é um processo, e não um mero desenho, como diz João Filgueiras (o Lelé), sem dúvida um dos arquitetos mais talentosos e inventivos do país. Além do trabalho coletivo da Usina, há outros projetos arquitetônicos e urbanísticos relevantes, que apontam para soluções inventivas.
Acompanhei jornalistas do Estadão em visitas a conjuntos habitacionais em Heliópolis e à represa Billings, onde está sendo implantado o “Programa Mananciais”. Em Heliópolis, Ruy Ohtake projetou edifícios em forma cilíndrica, daí o apelido de “redondinhos”. A planta dos apartamentos de 50 m2 é bem resolvida, os materiais de construção e o acabamento são apropriados, e todos os ambientes recebem luz natural. Na fachada circular, painéis com cores fortes dão vida ao edifício. Esse projeto de Ohtake, e o de Hector Vigliecca (ainda em fase de construção) revelam um avanço notável na concepção da moradia para as camadas mais populares. Mostram também que é possível e desejável enterrar de vez os vergonhosos projetos Cingapura e Cohab dos anos 80 e 90.
Um dos projetos do “Programa Mananciais” é uma ousada e bem-sucedida intervenção urbana (infra-estrutura, paisagismo e lazer) numa das áreas mais pobres e também mais belas da metrópole. Situado às margens da Represa Billings, o Parque Linear (que inclui o Residencial dos Lagos e o Jardim Gaivotas) é, em última instância, um projeto de cidadania que contempla milhares de famílias dessa área densamente povoada da Zona Sul. Não por acaso esse projeto da equipe do arquiteto Marcos Boldarini recebeu vários prêmios no Brasil e no exterior. Além do enorme alcance social, o projeto foi pensado para preservar a Billings e suas espécies nativas. Penso que a realização dessa obra de engenharia e arquitetura é um dos marcos do urbanismo brasileiro. Sem ser monumental, o Parque Linear é uma obra grandiosa e extremamente necessária, concebida com uma sensibilidade estética e funcional que dá dignidade a brasileiros que sempre foram desprezados pelo poder público. É também um exemplo de como os governos federal, estadual e municipal podem atuar em conjunto, deixando de lado as disputas e mesquinharias político-partidárias.
Além de ter arquitetos e engenheiros competentes, o Brasil possui também recursos para financiar projetos de habitação popular em larga escala, como prova o programa “Minha casa, minha vida”. Mas é preciso aliar a vontade política a uma concepção de moradia que privilegie a própria vida dos moradores e sua relação profunda com o meio ambiente e o espaço urbano. Já é tempo de acabar com edifícios-pombais e casas-cubículos, que mais parecem abrigos asfixiantes, construídos com materiais de quinta categoria e péssimo acabamento.
“Construir, não como ilhar e prender”, diz um verso de João Cabral. A sociedade e o Estado brasileiro podem e devem reparar essa injustiça histórica e dar a milhões de brasileiros pobres uma moradia humana, e não um abrigo ou teto. Porque morar é muito mais do que sobreviver em estado precário e provisório.
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social vai ouvir sociedade para elaborar propostas para a Rio+20
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social vai ouvir sociedade para elaborar propostas para a Rio+20
28/08/2011 - 13h13
Meio Ambiente
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) vai ouvir esta semana especialistas e representantes da sociedade civil para ajudar a construir a proposta brasileira para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre em junho de 2012.
Vinte anos depois da Rio 92, ambientalistas do mundo inteiro vão voltar ao Brasil para um novo encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente. Mais do que um balanço sobre a implementação de compromissos estabelecidos na conferência de 1992 – como a Agenda 21 e a criação das convenções-quadro da ONU sobre Mudança do Clima e Biodiversidade – a Rio+20 tentará avançar em uma proposta de economia verde que concilie crescimento econômico com baixas emissões de carbono.
Ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos, o CDES, mais conhecido como Conselhão, está elaborando uma proposta para subsidiar o posicionamento do governo brasileiro na conferência e, para isso, vai reunir empresários, líderes sindicais, acadêmicos, pesquisadores e organizações não governamentais em um debate que leve a sugestões para uma economia sustentável. Entre os temas, estão energia, mudanças climáticas, inclusão social e combate à fome. A reunião vai ocorrer na próxima terça-feira (30), em São Paulo.
O coordenador de Processos Interacionais do Instituto Vitae Civilis, Aron Berlinki, que vai participar do encontro, diz que o Brasil pode mostrar que é possível conciliar políticas que compatibilizem a inclusão social e o desenvolvimento limpo, com menos emissões de gases de efeito estufa que os países ricos.
“Esse potencial o Brasil tem. Mas ainda há uma série de dificuldades práticas para direcionar a atividade econômica numa direção mais sustentável. É preciso corrigir algumas distorções graves, como alguns pontos da política energética”, avaliou.
Segundo Berlinki, a possibilidade de flexibilização das leis ambientais – com as mudanças no Código Florestal – e a opção do governo em continuar investindo em grandes projetos hidrelétricos, em detrimento de outras opções de energias renováveis, pode comprometer a imagem do país como anfitrião da Rio+20.
Além do Vitae Civilis, a oficina deve reunir representantes do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, da Confederação Nacional da Indústria, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, entre outros. O Conselhão é um órgão consultivo da Presidência da República.
Edição: Lana Cristina
28/08/2011 - 13h13
Meio Ambiente
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) vai ouvir esta semana especialistas e representantes da sociedade civil para ajudar a construir a proposta brasileira para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre em junho de 2012.
Vinte anos depois da Rio 92, ambientalistas do mundo inteiro vão voltar ao Brasil para um novo encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente. Mais do que um balanço sobre a implementação de compromissos estabelecidos na conferência de 1992 – como a Agenda 21 e a criação das convenções-quadro da ONU sobre Mudança do Clima e Biodiversidade – a Rio+20 tentará avançar em uma proposta de economia verde que concilie crescimento econômico com baixas emissões de carbono.
Ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos, o CDES, mais conhecido como Conselhão, está elaborando uma proposta para subsidiar o posicionamento do governo brasileiro na conferência e, para isso, vai reunir empresários, líderes sindicais, acadêmicos, pesquisadores e organizações não governamentais em um debate que leve a sugestões para uma economia sustentável. Entre os temas, estão energia, mudanças climáticas, inclusão social e combate à fome. A reunião vai ocorrer na próxima terça-feira (30), em São Paulo.
O coordenador de Processos Interacionais do Instituto Vitae Civilis, Aron Berlinki, que vai participar do encontro, diz que o Brasil pode mostrar que é possível conciliar políticas que compatibilizem a inclusão social e o desenvolvimento limpo, com menos emissões de gases de efeito estufa que os países ricos.
“Esse potencial o Brasil tem. Mas ainda há uma série de dificuldades práticas para direcionar a atividade econômica numa direção mais sustentável. É preciso corrigir algumas distorções graves, como alguns pontos da política energética”, avaliou.
Segundo Berlinki, a possibilidade de flexibilização das leis ambientais – com as mudanças no Código Florestal – e a opção do governo em continuar investindo em grandes projetos hidrelétricos, em detrimento de outras opções de energias renováveis, pode comprometer a imagem do país como anfitrião da Rio+20.
Além do Vitae Civilis, a oficina deve reunir representantes do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, da Confederação Nacional da Indústria, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, entre outros. O Conselhão é um órgão consultivo da Presidência da República.
Edição: Lana Cristina
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AGENCIA BRASIL
BIORREMEDIAÇÃO DE SOLOS-PORTAL SÃO FRANCISCO
1- Introdução
A forte industrialização e o desenvolvimento econômico experimentados pelo Brasil principalmente a partir da década de 70 exigiram grande estruturação de toda a cadeia produtiva dos derivados do petróleo, desde novas descobertas de campos de petróleo passando pela formação de vários pólos petroquímicos e o aumento das redes de distribuição. Diante de toda essa estrutura logística da produção e comercialização do petróleo e de seus derivados, as preocupações relacionadas ao potencial de contaminação de solos e águas subterrâneas, principalmente por vazamentos de tanques de armazenamento subterrâneos em postos de combustíveis, vêm crescendo.
Devido ao crescente número de descobertas de casos de vazamentos em postos de combustíveis, as contaminações de solos por hidrocarbonetos derivados de petróleo têm sido alvo de inúmeras pesquisas. Assim constituem um desafio para os profissionais que atuam no saneamento ambiental, em função da complexidade dos fenômenos geoquímicos e bioquímicos que são catalisados a partir de sua inserção no subsolo. Além disso, tem sido motivo de preocupação e repercussão na sociedade, pois essas contaminações com substâncias tóxicas podem atingir as águas subterrâneas, que estão sendo ou serão usadas como fonte de abastecimento para consumo humano.
Quando o combustível atinge o solo, seus componentes separam-se em três fases: dissolvida, líquida e gasosa.
Portanto, uma vez estabelecida a contaminação, esta poderá atuar em três níveis diferentes: solo, água subterrânea e atmosfera. Percebe-se então que a tarefa de avaliação da extensão, dinâmica, concentração das contaminações, análise de riscos e possíveis estratégias de remediação tornam-se complexa.
No caso de combustíveis como a gasolina e o óleo diesel, os hidrocarbonetos monoaromáticos benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos, chamados coletivamente como compostos BTEX, são os constituintes que têm maior solubilidade em água e, portanto, são os contaminantes com maior potencial de poluir o lençol freático.
A interação dos hidrocarbonetos com o fluxo freático, com os argilo-minerais e com a matéria orgânica presentes no solo é complexa do ponto de vista físico e químico. Mais ainda, sendo produtos orgânicos de possível conversão, as ações biológicas que se deflagram no terreno a partir da sua presença são significativas e alteram o comportamento dos contaminantes ao longo do tempo.
Aos profissionais que se apresentam para investigar uma contaminação por hidrocarbonetos com essas características e a partir dessas análises proporem e executarem uma estratégia de remediação eficaz impõe-se um desafio que transcende a especialidade do geotécnico ou do geólogo.
O problema, tratado na sua escala devida, é tipicamente multidisciplinar e exige o domínio dos processos químicos e biológicos que estão inerentemente associados. Vários métodos podem ser empregados para remover hidrocarbonetos do solo e água subterrânea tais como extração de vapor do solo, bombeamento e biorremediação. Não há uma regra geral que determine o melhor tratamento de uma área contaminada específica. Cada caso deve ser analisado individualmente, avaliando suas particularidades.
2- Tratamentos
a) Físicos
Tratamentos físicos separam os contaminantes do solo sem destruí-los ou modificálos quimicamente, mas apresentam muitas limitações, destacando-se o custo alto. Quando os hidrocarbonetos percolam o solo, grande quantidade permanece sorvida na matriz (aproximadamente 50%) com isso diminuindo a eficiência de remoção.
b) Biológicos
O benefício desses processos é a mineralização do poluente, isto é, a transformação em gás carbônico, água e biomassa. Recentemente, o interesse em utilizar a estratégia da atenuação natural monitorada (que inclui além da biodegradação outros processos como advecção, diluição, dispersão, sorção e volatilização) como técnica de tratamento de águas subterrâneas contaminadas com hidrocarbonetos é crescente em oposição a técnicas ativas de engenharia como a tecnologia de bombeamento e tratamento (pump-and-treat).
3- Biorremediação
Biorremediação pode ser considerada como uma nova tecnologia para tratar locais contaminados utilizando agentes biológicos capazes de modificar ou decompor poluentes alvos.
Estratégias de biorremediação incluem: a utilização de microrganismos autóctones, ou seja, do próprio local, sem qualquer interferência de tecnologias ativas (biorremediação intrínseca ou natural); a adição de agentes estimulantes como nutrientes, oxigênio e biossurfactantes (bioestimulação); e a inoculação de consórcios microbianos enriquecidos (bioaumento).
A biorremediação natural mostra-se interessante devido principalmente aos baixos custos, por ser uma técnica com mínima intervenção.
A verificação da ocorrência da biorremediação natural exige a caracterização da geologia, hidrologia e ecologia microbiana locais, e também o conhecimento de processos biogeoquímicos. Para a biodegradação dos hidrocarbonetos é essencial uma reação redox, em que o hidrocarboneto é oxidado (doador de elétron) e um aceptor de elétron é reduzido.
Existem diferentes compostos que podem agir como aceptores de elétrons, entre eles o oxigênio (O2), o nitrato (NO3-), os óxidos de Fe (III), o sulfato (SO4-2). Além dos aceptores de elétrons, outras variáveis podem ser relacionadas a processos biológicos, como o pH e o potencial redox.
Como limitações da biorremediação natural são apontadas principalmente o longo tempo necessário e o risco da pluma de contaminação não ser atenuada antes de atingir pontos de captação para abastecimento de água.
A eficiência da biorremediação está associada a uma população microbiana adaptada ao consumo dos contaminantes e como esta pode ser enriquecida e mantida no ambiente. a inoculação de bactérias com habilidade em biodegradar hidrocarbonetos pode reduzir o tempo de tratamento, contudo muitos estudos mostram que esta técnica é ineficiente.
4- Hidrocarbonetos como fonte de contaminação da subsuperfície: Origens e conseqüências
As preocupações relacionadas ao potencial de contaminação de solos e águas por vazamento/derramamento de combustíveis vêm crescendo, sendo diversas as origens: acidentes envolvendo o transporte de combustíveis por navios, caminhões ou dutos e principalmente devido a vazamentos provenientes de tanques de armazenamento subterrâneos, os quais estão sujeitos a fortes processos corrosivos
As principais causas de vazamentos relacionados aos sistemas de armazenamento subterrâneos de combustíveis (SASC) encontrados nos postos de combustíveis:
Os tanques são freqüentemente instalados sem nenhum cuidado, podendo provocar algum tipo de dano nas paredes
Os tanques normalmente não sofrem nenhum tipo de manutenção, permitindo, assim, que a corrosão se instale e comprometa a integridade do material. Tanques que ficam em contato direto com o solo também irão corroer mais rapidamente por causa da umidade e precipitação
Quando os tanques ficam vazios ou parcialmente vazios, o lado de dentro do tanque pode corroer rapidamente
Os SASC são freqüentemente instalados sem a proteção catódica, e detectores de vazamentos
Os tanques são normalmente construídos de parede simples, sem revestimento com material anti-corrosivo
Quando os tanques são instalados em solos pedregosos e são cobertos com enchimentos reiterados ou com entulhos de construção, permitem rachaduras por pedras, que se expandem dentro de poucos anos
Oscilações do nível freático provocam condições mais favoráveis para a corrosão dos tanques e suas conexões quando são instalados na altura ou abaixo do nível freático. Água subterrânea com pH ácido pode acelerar a corrosão do tanque
5- Dinâmica dos hidrocarbonetos em subsolo
Os hidrocarbonetos ao serem liberados para o ambiente através de vazamentos em tanques subterrâneos migram verticalmente pela zona não saturada sob a influência das forças gravitacional e capilar. Alguma expansão horizontal também ocorrerá devido à atração das forças capilares.
O termo forças capilares refere-se às forças que influenciam o movimento dos hidrocarbonetos em fase líquida pelos interstícios do solo ou poros.
Essas forças dependem de:
a) caso o solo esteja molhado com água ou com hidrocarbonetos em fase líquida;
b) as propriedades físicas e químicas dos hidrocarbonetos em fase líquida;
c) as características do solo (GUIGUER, 2000).
O escoamento dos hidrocarbonetos em meio saturado sempre é bifásico por serem compostos orgânicos que apresentam baixa miscibilidade em água. A fase composta pelos hidrocarbonetos recebe a denominação de NAPL (non-aqueous phase liquid) ou fase líquida não aquosa.
De acordo com a densidade do hidrocarboneto existem dois tipos de NAPLs:
LNAPL (light non-aqueous phase liquid ou fase líquida não aquosa leve) caracterizada por possuir densidade menor que a água. Os hidrocarbonetos com essa característica estão comumente associados com a produção, refino e distribuição de produtos do petróleo, por exemplo, a gasolina, o óleo diesel e o querosene.
DNAPL (dense non-aqueous phase liquid ou fase líquida não aquosa densa) caracterizada por possuir densidade maior que a água. Os hidrocarbonetos com essa característica estão relacionados principalmente às atividades industriais, onde são utilizados, por exemplo, hidrocarbonetos clorados, PCBs (bifenilas poli-cloradas), antraceno, pireno e fenol.
O transporte dos hidrocarbonetos no solo é caracterizado pela formação de quatro fases distintas que regulam o processo de migração do produto: fase líquida residual, fase líquida livre, fase dissolvida e fase vapor (Figura 1). A partição entre as fases é determinada pelos fenômenos da dissolução, volatilização e adsorção.
A fase líquida residual pode existir no solo como resíduos líquidos relativamente imóveis, adsorvidos ou retidos entre os sólidos do solo. O líquido livre não residual que passa pelo solo é chamado de fase líquida livre, que quando atinge o nível d’água subterrâneo passa a flutuar sobre a mesma.
Hidrocarbonetos em fase dissolvida podem estar presentes na superfície sólida do solo formando películas, ou na água do solo; quando atingem o nível d’água subterrâneo formam a chamada pluma de contaminação. Os hidrocarbonetos em fase de vapor podem existir como componentes do vapor do solo, podendo também se condensar e adsorver-se na superfície sólida ou dissolver-se na água do solo.
O transporte da LNAPL através das zonas não saturadas e saturadas depende da quantidade de hidrocarbonetos liberados ao meio.
Um pequeno volume de LNAPL flui pela zona não saturada até atingir o estado de saturação residual, em razão do desenvolvimento de um sistema de quatro fases como resultado da entrada de LNAPL nesta zona, com a seguinte ordem de grau de molhabilidade: água > LNAPL > ar.
A água de infiltração dissolve os componentes solúveis presentes na LNAPL, tais como o benzeno, o tolueno e os xilenos, e os transporta até a zona saturada. Esses contaminantes formam uma pluma que se distribui por difusão e advecção. Muitas das substâncias tendem a ser voláteis, assim o gás sofre partição de modo que uma parte fica retida no solo e outra migra para o ar, sendo transportados para outras partes do aqüífero por difusão molecular.
Esses processos são responsáveis pelo transporte de contaminantes através de áreas bastante extensas.
Os grandes derrames geram um fornecimento contínuo de hidrocarbonetos para a zona não saturada, favorecendo uma condutividade hidráulica progressiva e contínua e formando uma depressão de interface zona saturada – LNAPL, onde os hidrocarbonetos se acumulam. No caso de remoção ou esgotamento da fonte de contaminação, os hidrocarbonetos presentes na zona não saturada continuam a migrar para níveis mais profundos, estacionando quando a concentração de hidrocarbonetos atinge o nível de saturação residual e não pode mais avançar. Caso contrário, continua a mover-se para baixo recarregando a depressão localizada sobre o nível da água subsuperficial, produzindo um espalhamento lateral maior sobre a franja capilar. A Figura 2 ilustra o caminho percorrido pelo combustível liberado de um tanque subterrâneo até atingir a franja capilar e a formação de uma pluma de contaminação.VEJA RESTANTE DA MATÉRIA NO PORTAL SÃO FRANCISCO
A forte industrialização e o desenvolvimento econômico experimentados pelo Brasil principalmente a partir da década de 70 exigiram grande estruturação de toda a cadeia produtiva dos derivados do petróleo, desde novas descobertas de campos de petróleo passando pela formação de vários pólos petroquímicos e o aumento das redes de distribuição. Diante de toda essa estrutura logística da produção e comercialização do petróleo e de seus derivados, as preocupações relacionadas ao potencial de contaminação de solos e águas subterrâneas, principalmente por vazamentos de tanques de armazenamento subterrâneos em postos de combustíveis, vêm crescendo.
Devido ao crescente número de descobertas de casos de vazamentos em postos de combustíveis, as contaminações de solos por hidrocarbonetos derivados de petróleo têm sido alvo de inúmeras pesquisas. Assim constituem um desafio para os profissionais que atuam no saneamento ambiental, em função da complexidade dos fenômenos geoquímicos e bioquímicos que são catalisados a partir de sua inserção no subsolo. Além disso, tem sido motivo de preocupação e repercussão na sociedade, pois essas contaminações com substâncias tóxicas podem atingir as águas subterrâneas, que estão sendo ou serão usadas como fonte de abastecimento para consumo humano.
Quando o combustível atinge o solo, seus componentes separam-se em três fases: dissolvida, líquida e gasosa.
Portanto, uma vez estabelecida a contaminação, esta poderá atuar em três níveis diferentes: solo, água subterrânea e atmosfera. Percebe-se então que a tarefa de avaliação da extensão, dinâmica, concentração das contaminações, análise de riscos e possíveis estratégias de remediação tornam-se complexa.
No caso de combustíveis como a gasolina e o óleo diesel, os hidrocarbonetos monoaromáticos benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos, chamados coletivamente como compostos BTEX, são os constituintes que têm maior solubilidade em água e, portanto, são os contaminantes com maior potencial de poluir o lençol freático.
A interação dos hidrocarbonetos com o fluxo freático, com os argilo-minerais e com a matéria orgânica presentes no solo é complexa do ponto de vista físico e químico. Mais ainda, sendo produtos orgânicos de possível conversão, as ações biológicas que se deflagram no terreno a partir da sua presença são significativas e alteram o comportamento dos contaminantes ao longo do tempo.
Aos profissionais que se apresentam para investigar uma contaminação por hidrocarbonetos com essas características e a partir dessas análises proporem e executarem uma estratégia de remediação eficaz impõe-se um desafio que transcende a especialidade do geotécnico ou do geólogo.
O problema, tratado na sua escala devida, é tipicamente multidisciplinar e exige o domínio dos processos químicos e biológicos que estão inerentemente associados. Vários métodos podem ser empregados para remover hidrocarbonetos do solo e água subterrânea tais como extração de vapor do solo, bombeamento e biorremediação. Não há uma regra geral que determine o melhor tratamento de uma área contaminada específica. Cada caso deve ser analisado individualmente, avaliando suas particularidades.
2- Tratamentos
a) Físicos
Tratamentos físicos separam os contaminantes do solo sem destruí-los ou modificálos quimicamente, mas apresentam muitas limitações, destacando-se o custo alto. Quando os hidrocarbonetos percolam o solo, grande quantidade permanece sorvida na matriz (aproximadamente 50%) com isso diminuindo a eficiência de remoção.
b) Biológicos
O benefício desses processos é a mineralização do poluente, isto é, a transformação em gás carbônico, água e biomassa. Recentemente, o interesse em utilizar a estratégia da atenuação natural monitorada (que inclui além da biodegradação outros processos como advecção, diluição, dispersão, sorção e volatilização) como técnica de tratamento de águas subterrâneas contaminadas com hidrocarbonetos é crescente em oposição a técnicas ativas de engenharia como a tecnologia de bombeamento e tratamento (pump-and-treat).
3- Biorremediação
Biorremediação pode ser considerada como uma nova tecnologia para tratar locais contaminados utilizando agentes biológicos capazes de modificar ou decompor poluentes alvos.
Estratégias de biorremediação incluem: a utilização de microrganismos autóctones, ou seja, do próprio local, sem qualquer interferência de tecnologias ativas (biorremediação intrínseca ou natural); a adição de agentes estimulantes como nutrientes, oxigênio e biossurfactantes (bioestimulação); e a inoculação de consórcios microbianos enriquecidos (bioaumento).
A biorremediação natural mostra-se interessante devido principalmente aos baixos custos, por ser uma técnica com mínima intervenção.
A verificação da ocorrência da biorremediação natural exige a caracterização da geologia, hidrologia e ecologia microbiana locais, e também o conhecimento de processos biogeoquímicos. Para a biodegradação dos hidrocarbonetos é essencial uma reação redox, em que o hidrocarboneto é oxidado (doador de elétron) e um aceptor de elétron é reduzido.
Existem diferentes compostos que podem agir como aceptores de elétrons, entre eles o oxigênio (O2), o nitrato (NO3-), os óxidos de Fe (III), o sulfato (SO4-2). Além dos aceptores de elétrons, outras variáveis podem ser relacionadas a processos biológicos, como o pH e o potencial redox.
Como limitações da biorremediação natural são apontadas principalmente o longo tempo necessário e o risco da pluma de contaminação não ser atenuada antes de atingir pontos de captação para abastecimento de água.
A eficiência da biorremediação está associada a uma população microbiana adaptada ao consumo dos contaminantes e como esta pode ser enriquecida e mantida no ambiente. a inoculação de bactérias com habilidade em biodegradar hidrocarbonetos pode reduzir o tempo de tratamento, contudo muitos estudos mostram que esta técnica é ineficiente.
4- Hidrocarbonetos como fonte de contaminação da subsuperfície: Origens e conseqüências
As preocupações relacionadas ao potencial de contaminação de solos e águas por vazamento/derramamento de combustíveis vêm crescendo, sendo diversas as origens: acidentes envolvendo o transporte de combustíveis por navios, caminhões ou dutos e principalmente devido a vazamentos provenientes de tanques de armazenamento subterrâneos, os quais estão sujeitos a fortes processos corrosivos
As principais causas de vazamentos relacionados aos sistemas de armazenamento subterrâneos de combustíveis (SASC) encontrados nos postos de combustíveis:
Os tanques são freqüentemente instalados sem nenhum cuidado, podendo provocar algum tipo de dano nas paredes
Os tanques normalmente não sofrem nenhum tipo de manutenção, permitindo, assim, que a corrosão se instale e comprometa a integridade do material. Tanques que ficam em contato direto com o solo também irão corroer mais rapidamente por causa da umidade e precipitação
Quando os tanques ficam vazios ou parcialmente vazios, o lado de dentro do tanque pode corroer rapidamente
Os SASC são freqüentemente instalados sem a proteção catódica, e detectores de vazamentos
Os tanques são normalmente construídos de parede simples, sem revestimento com material anti-corrosivo
Quando os tanques são instalados em solos pedregosos e são cobertos com enchimentos reiterados ou com entulhos de construção, permitem rachaduras por pedras, que se expandem dentro de poucos anos
Oscilações do nível freático provocam condições mais favoráveis para a corrosão dos tanques e suas conexões quando são instalados na altura ou abaixo do nível freático. Água subterrânea com pH ácido pode acelerar a corrosão do tanque
5- Dinâmica dos hidrocarbonetos em subsolo
Os hidrocarbonetos ao serem liberados para o ambiente através de vazamentos em tanques subterrâneos migram verticalmente pela zona não saturada sob a influência das forças gravitacional e capilar. Alguma expansão horizontal também ocorrerá devido à atração das forças capilares.
O termo forças capilares refere-se às forças que influenciam o movimento dos hidrocarbonetos em fase líquida pelos interstícios do solo ou poros.
Essas forças dependem de:
a) caso o solo esteja molhado com água ou com hidrocarbonetos em fase líquida;
b) as propriedades físicas e químicas dos hidrocarbonetos em fase líquida;
c) as características do solo (GUIGUER, 2000).
O escoamento dos hidrocarbonetos em meio saturado sempre é bifásico por serem compostos orgânicos que apresentam baixa miscibilidade em água. A fase composta pelos hidrocarbonetos recebe a denominação de NAPL (non-aqueous phase liquid) ou fase líquida não aquosa.
De acordo com a densidade do hidrocarboneto existem dois tipos de NAPLs:
LNAPL (light non-aqueous phase liquid ou fase líquida não aquosa leve) caracterizada por possuir densidade menor que a água. Os hidrocarbonetos com essa característica estão comumente associados com a produção, refino e distribuição de produtos do petróleo, por exemplo, a gasolina, o óleo diesel e o querosene.
DNAPL (dense non-aqueous phase liquid ou fase líquida não aquosa densa) caracterizada por possuir densidade maior que a água. Os hidrocarbonetos com essa característica estão relacionados principalmente às atividades industriais, onde são utilizados, por exemplo, hidrocarbonetos clorados, PCBs (bifenilas poli-cloradas), antraceno, pireno e fenol.
O transporte dos hidrocarbonetos no solo é caracterizado pela formação de quatro fases distintas que regulam o processo de migração do produto: fase líquida residual, fase líquida livre, fase dissolvida e fase vapor (Figura 1). A partição entre as fases é determinada pelos fenômenos da dissolução, volatilização e adsorção.
A fase líquida residual pode existir no solo como resíduos líquidos relativamente imóveis, adsorvidos ou retidos entre os sólidos do solo. O líquido livre não residual que passa pelo solo é chamado de fase líquida livre, que quando atinge o nível d’água subterrâneo passa a flutuar sobre a mesma.
Hidrocarbonetos em fase dissolvida podem estar presentes na superfície sólida do solo formando películas, ou na água do solo; quando atingem o nível d’água subterrâneo formam a chamada pluma de contaminação. Os hidrocarbonetos em fase de vapor podem existir como componentes do vapor do solo, podendo também se condensar e adsorver-se na superfície sólida ou dissolver-se na água do solo.
O transporte da LNAPL através das zonas não saturadas e saturadas depende da quantidade de hidrocarbonetos liberados ao meio.
Um pequeno volume de LNAPL flui pela zona não saturada até atingir o estado de saturação residual, em razão do desenvolvimento de um sistema de quatro fases como resultado da entrada de LNAPL nesta zona, com a seguinte ordem de grau de molhabilidade: água > LNAPL > ar.
A água de infiltração dissolve os componentes solúveis presentes na LNAPL, tais como o benzeno, o tolueno e os xilenos, e os transporta até a zona saturada. Esses contaminantes formam uma pluma que se distribui por difusão e advecção. Muitas das substâncias tendem a ser voláteis, assim o gás sofre partição de modo que uma parte fica retida no solo e outra migra para o ar, sendo transportados para outras partes do aqüífero por difusão molecular.
Esses processos são responsáveis pelo transporte de contaminantes através de áreas bastante extensas.
Os grandes derrames geram um fornecimento contínuo de hidrocarbonetos para a zona não saturada, favorecendo uma condutividade hidráulica progressiva e contínua e formando uma depressão de interface zona saturada – LNAPL, onde os hidrocarbonetos se acumulam. No caso de remoção ou esgotamento da fonte de contaminação, os hidrocarbonetos presentes na zona não saturada continuam a migrar para níveis mais profundos, estacionando quando a concentração de hidrocarbonetos atinge o nível de saturação residual e não pode mais avançar. Caso contrário, continua a mover-se para baixo recarregando a depressão localizada sobre o nível da água subsuperficial, produzindo um espalhamento lateral maior sobre a franja capilar. A Figura 2 ilustra o caminho percorrido pelo combustível liberado de um tanque subterrâneo até atingir a franja capilar e a formação de uma pluma de contaminação.VEJA RESTANTE DA MATÉRIA NO PORTAL SÃO FRANCISCO
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Efeito El Niño
Zebiak e Mark Cane, cientistas e pesquisadores do Lamont-Doherty Earth Observatory da Universidade de Colúmbia, haviam criado modelo computadorizado de previsão de tempo que indicou corretamente as ocorrências do El Niño em 1982, 1986 e 1991, e havia previsto reaparecimento em 1998. Mas os dados na tela de Zebiak enviados por monitores de satélite e de superfície marinha espalhados pelo Pacífico eram inequívocos: o El Niño já se iniciava. Imensa lagoa de água morna - maior do que os Estados Unidos, com profundidade de cerca de 180 metros - arrastava-se para o leste, em direção à América do Sul.
Em junho, a direção dos ventos alísios equatorias inverteu-se de oeste para leste. Segundo os Centros Nacionais de Prognósticos para o Meio Ambiente, a última vez ocorreu no inverno de 1982-1983. Foi o El Niño mais devastador dos últimos tempos.
Em setembro de 1996, as águas ao largo da costa da região norte da Califórnia estavam oito graus mais quentes, e ao largo da costa de Washington pescadores atônitos capturavam um marlim, alvo de pesca esportiva que raramente se desvia tanto para o norte. Tempestades inundavam a região do Chile, e nevascas de força incomum nos Andes isolaram centenas de pessoas em meio ao frio cortante.
Zebiak e Cane acompanharam a evolução dos acontecimentos. Se o El Niño deste ano continuar a crescer, poderá ser o mais forte dos últimos 150 anos.O que ele provoca??? (Impactos)
Os Impactos globais provocados pelo El Niño foram ilustrados na Figura 1(tópico: "O que é o El Niño) de maneira geral. Como podemos perceber nos últimos dias, o verão do Hemisfério Sul está c/ índices de chuva acima da média no nordeste africano, sudeste americano e região costeira do Peru, e abaixo no sudeste africano, norte da Austrália, Filipinas e Indonésia. Já o inverno do Hemisfério Norte está com o clima mais seco no Paquistão e nordeste da Índia(as monções tem sido iregulares em partes do território indiano), mais frio e úmido no sudeste dos Estados Unidos e mais quente no nordeste.
No Brasil, o El Niño está provocando:
Região Norte: diminução das chuvas no nordeste e leste da Amazônia.
Região Nordeste: itensificação na seca nordestina que irá agravar-se no período de fevereiro/98 a junho/98(período no qual seria a estação chuvosa do semi-árido nordestino).
Região Cento-Oeste: temperaturas mais altas e menos chuvas.
Região Sudeste: na maior parte da região há elevação da temperatura e secura do ar, e em algumas área aumento de chuvas.
Região Sul: aumento de chuvas principalmente na faixa do Rio Grande do Sul ao Paraná.
Algumas previsões dizem que os impactos do El Niño no Brasil serão consideráveis neste verão, ainda piores do que os registrados em 1982 e 1983. É muito provável que no sul do país haja inundações, e no nordeste, seca. O El Niño deverá formar um bloqueio das frentes frias vindas do sul, na altura de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Com isso, a formação de nuvens sobre o Estado do Rio de Janeiro será prejudicada, resultando na inibição das chuvas típicas das tardes de verão. O fenômeno atinge proporções gigantescas que poderá até causar uma temperatura de 42ºC no Rio de Janeiro em pleno inverno.
As chuvas de monção asiáticas talves falhem, resultando em escassez de alimentos no subcontinente indiano. Na Austrália, onde o El Niño tipicamente significa seca, já está em andamento um programa rigoroso de conservação de água.
Tudo isso, é claro, poderia afetar a economia global. Secas no Brasil e inundações na Colômbia podem resultar em alta nos preços do café e de outros produtos agrícolas. E a pesca comercial, desde o Equador até a Califórnia, já está sofrendo prejuízos.
O que é o El Niño????
O fenômeno El Niño é uma mudança no sistema oceano-atemosfera do Pacífico-Leste provocada pelo aumento anormal da temperatura da superfície da água do mar nessa região, seguindo mais ou menos a linha do Equador(área central do oceano Pacífico).
O nome El Niño (significa "menino" em espanhol) foi dado séculos atrás por pescadores peruanos que observavam, em alguns anos, considerável diminuição da quantidade de peixes na costa peruana e morte de pássaros que se alimentavam dos mesmos. A diminuição da quantidade de peixes é devida ao aumento da temperatura da água, dificultando sua sobrevivência. Como tal fato sempre ocorria próximo ao Natal foi denominada "El Niño" em homenagem ao nascimento do menino Jesus.
O que ocorre normalmente sobre as águas da faixa tropical do Pacífico é o vento soprando de leste para oeste(em direção à Ásia) acumulando a água mais quentes(água de toda a superfíce da faixa tropical que foi aquecidas pelo Sol) no setor oeste do mesmo, deixando o nível do oceano na Indonésia meio metro acima do nível da costa oeste da América do Sul. Assim, na costa sul-americana a temperatura da água é cerca de 8°C mais fria e rica em nutrientes para o ecossistema marinho.
Em junho, a direção dos ventos alísios equatorias inverteu-se de oeste para leste. Segundo os Centros Nacionais de Prognósticos para o Meio Ambiente, a última vez ocorreu no inverno de 1982-1983. Foi o El Niño mais devastador dos últimos tempos.
Em setembro de 1996, as águas ao largo da costa da região norte da Califórnia estavam oito graus mais quentes, e ao largo da costa de Washington pescadores atônitos capturavam um marlim, alvo de pesca esportiva que raramente se desvia tanto para o norte. Tempestades inundavam a região do Chile, e nevascas de força incomum nos Andes isolaram centenas de pessoas em meio ao frio cortante.
Zebiak e Cane acompanharam a evolução dos acontecimentos. Se o El Niño deste ano continuar a crescer, poderá ser o mais forte dos últimos 150 anos.O que ele provoca??? (Impactos)
Os Impactos globais provocados pelo El Niño foram ilustrados na Figura 1(tópico: "O que é o El Niño) de maneira geral. Como podemos perceber nos últimos dias, o verão do Hemisfério Sul está c/ índices de chuva acima da média no nordeste africano, sudeste americano e região costeira do Peru, e abaixo no sudeste africano, norte da Austrália, Filipinas e Indonésia. Já o inverno do Hemisfério Norte está com o clima mais seco no Paquistão e nordeste da Índia(as monções tem sido iregulares em partes do território indiano), mais frio e úmido no sudeste dos Estados Unidos e mais quente no nordeste.
No Brasil, o El Niño está provocando:
Região Norte: diminução das chuvas no nordeste e leste da Amazônia.
Região Nordeste: itensificação na seca nordestina que irá agravar-se no período de fevereiro/98 a junho/98(período no qual seria a estação chuvosa do semi-árido nordestino).
Região Cento-Oeste: temperaturas mais altas e menos chuvas.
Região Sudeste: na maior parte da região há elevação da temperatura e secura do ar, e em algumas área aumento de chuvas.
Região Sul: aumento de chuvas principalmente na faixa do Rio Grande do Sul ao Paraná.
Algumas previsões dizem que os impactos do El Niño no Brasil serão consideráveis neste verão, ainda piores do que os registrados em 1982 e 1983. É muito provável que no sul do país haja inundações, e no nordeste, seca. O El Niño deverá formar um bloqueio das frentes frias vindas do sul, na altura de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Com isso, a formação de nuvens sobre o Estado do Rio de Janeiro será prejudicada, resultando na inibição das chuvas típicas das tardes de verão. O fenômeno atinge proporções gigantescas que poderá até causar uma temperatura de 42ºC no Rio de Janeiro em pleno inverno.
As chuvas de monção asiáticas talves falhem, resultando em escassez de alimentos no subcontinente indiano. Na Austrália, onde o El Niño tipicamente significa seca, já está em andamento um programa rigoroso de conservação de água.
Tudo isso, é claro, poderia afetar a economia global. Secas no Brasil e inundações na Colômbia podem resultar em alta nos preços do café e de outros produtos agrícolas. E a pesca comercial, desde o Equador até a Califórnia, já está sofrendo prejuízos.
O que é o El Niño????
O fenômeno El Niño é uma mudança no sistema oceano-atemosfera do Pacífico-Leste provocada pelo aumento anormal da temperatura da superfície da água do mar nessa região, seguindo mais ou menos a linha do Equador(área central do oceano Pacífico).
O nome El Niño (significa "menino" em espanhol) foi dado séculos atrás por pescadores peruanos que observavam, em alguns anos, considerável diminuição da quantidade de peixes na costa peruana e morte de pássaros que se alimentavam dos mesmos. A diminuição da quantidade de peixes é devida ao aumento da temperatura da água, dificultando sua sobrevivência. Como tal fato sempre ocorria próximo ao Natal foi denominada "El Niño" em homenagem ao nascimento do menino Jesus.
O que ocorre normalmente sobre as águas da faixa tropical do Pacífico é o vento soprando de leste para oeste(em direção à Ásia) acumulando a água mais quentes(água de toda a superfíce da faixa tropical que foi aquecidas pelo Sol) no setor oeste do mesmo, deixando o nível do oceano na Indonésia meio metro acima do nível da costa oeste da América do Sul. Assim, na costa sul-americana a temperatura da água é cerca de 8°C mais fria e rica em nutrientes para o ecossistema marinho.
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PORTAL SÃO FRANCISCO
Falta d'água dobra risco de guerra civil, diz estudo
Uma das primeiras guerras da história foi travada por causa de água, há 4.500 anos, entre duas cidades-estado à margem do rio Eufrates, região onde fica o atual Iraque. De lá para cá, a quantidade de água potável disponível no planeta não mudou, mas a explosão demográfica, a urbanização desordenada e o mau gerenciamento de um recurso insubstituível fizeram do acesso à água uma competição cada vez mais agressiva - e o estopim de centenas de conflitos.
Um estudo publicado na revista Nature pelo Instituto da Terra da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostra a relação entre a escassez de água e guerra. Analisando o fenômeno El Niño, que em ciclos de três a sete anos provoca aumento na temperatura e diminuição no volume de chuvas, os pesquisadores descobriram que, nos 90 países tropicais afetados pelo fenômeno climático entre 1950 e 2004, o risco de uma guerra civil dobrou, passando de 3% para 6%. "Claro que, sozinha, a falta de água não causa as guerras. Há fatores sociais, políticos e econômicos que devem ser levados em conta", diz Mark Cane, cientista especializado em clima da Columbia. "Mas onde há tensões latentes, o clima pode ser a fagulha que faltava."
Os países pobres são os mais atingidos. A rica Austrália sofre com o El Niño, mas a chance de haver uma guerra civil são nulas. Em compensação, a guerra civil que matou mais de duas milhões de pessoas no Sudão floresceu em 1963, ano que o El Niño provocou severas secas, e recrudesceu em 1976, 1983 e novamente este ano, períodos em que o país, agora dividido entre Norte e Sul, foi outras vezes afetado pelo fenômeno.
“As guerras do século 21 serão travadas por causa da água”, disse Ismail Serageldin, do Banco Mundial, em depoimento ao escritor Alex Prud'homme, autor do livro The Ripple Effect, um alentado estudo sobre os desafios relacionados à água, do esgotamento de aquíferos à contaminação da água tratada nas grandes cidades. As chances de Seralgedin estar certo são grandes. No ano 2000, 1,2 bilhão de pessoas não tinham água tratada para beber. Até 2025, serão 3,4 bilhões.
Segundo relatório da ONU apresentado sexta-feira em Estocolmo, na Suécia, durante a Semana Mundial da Água, basta 0,16% do PIB mundial - o equivalente a 198 bilhões de dólares por ano - para o abastecimento regular de meio bilhão de pessoas, contingente hoje vulnerável a doenças e mesmo à morte por falta de água potável. Caso a questão continue ignorada, até 2030 a demanda de água superará a oferta em 40%
Um estudo publicado na revista Nature pelo Instituto da Terra da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostra a relação entre a escassez de água e guerra. Analisando o fenômeno El Niño, que em ciclos de três a sete anos provoca aumento na temperatura e diminuição no volume de chuvas, os pesquisadores descobriram que, nos 90 países tropicais afetados pelo fenômeno climático entre 1950 e 2004, o risco de uma guerra civil dobrou, passando de 3% para 6%. "Claro que, sozinha, a falta de água não causa as guerras. Há fatores sociais, políticos e econômicos que devem ser levados em conta", diz Mark Cane, cientista especializado em clima da Columbia. "Mas onde há tensões latentes, o clima pode ser a fagulha que faltava."
Os países pobres são os mais atingidos. A rica Austrália sofre com o El Niño, mas a chance de haver uma guerra civil são nulas. Em compensação, a guerra civil que matou mais de duas milhões de pessoas no Sudão floresceu em 1963, ano que o El Niño provocou severas secas, e recrudesceu em 1976, 1983 e novamente este ano, períodos em que o país, agora dividido entre Norte e Sul, foi outras vezes afetado pelo fenômeno.
“As guerras do século 21 serão travadas por causa da água”, disse Ismail Serageldin, do Banco Mundial, em depoimento ao escritor Alex Prud'homme, autor do livro The Ripple Effect, um alentado estudo sobre os desafios relacionados à água, do esgotamento de aquíferos à contaminação da água tratada nas grandes cidades. As chances de Seralgedin estar certo são grandes. No ano 2000, 1,2 bilhão de pessoas não tinham água tratada para beber. Até 2025, serão 3,4 bilhões.
Segundo relatório da ONU apresentado sexta-feira em Estocolmo, na Suécia, durante a Semana Mundial da Água, basta 0,16% do PIB mundial - o equivalente a 198 bilhões de dólares por ano - para o abastecimento regular de meio bilhão de pessoas, contingente hoje vulnerável a doenças e mesmo à morte por falta de água potável. Caso a questão continue ignorada, até 2030 a demanda de água superará a oferta em 40%
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"Guerras do século 21 serão travadas por causa de água."
Guerras do século 21 serão travadas por causa de água."
Ismail Serageldin, Banco Mundial
O novo petróleo - Foi de olho na crescente procura por água que o empresário T. Boone Pickens, dono de uma imensa quantidade de terra situada sobre o maior aquífero da América do Norte, no Texas, resolveu abastecer Dallas e sua região metropolitana com a água de sua fazenda (No Texas, a lei que gere os recursos hídricos determina que somente a água localizada na superfície é propriedade do estado. O que está abaixo pertence ao dono do terreno).
O projeto previa um investimento de 1,5 bilhão de dólares para a construção de uma tubulação que levasse a água até Dallas. Entusiasmado com o projeto, o bilionário T. Boone afirmou que a era do hidrocarboneto havia passado. "A água é o novo petróleo", exclamou. Em 2008, o projeto foi suspenso pelo alto custo da tubulação, mas este ano Pickens fechou um acordo vendendo o direito sobre as águas por 103 milhões de dólares.
Ismail Serageldin, Banco Mundial
O novo petróleo - Foi de olho na crescente procura por água que o empresário T. Boone Pickens, dono de uma imensa quantidade de terra situada sobre o maior aquífero da América do Norte, no Texas, resolveu abastecer Dallas e sua região metropolitana com a água de sua fazenda (No Texas, a lei que gere os recursos hídricos determina que somente a água localizada na superfície é propriedade do estado. O que está abaixo pertence ao dono do terreno).
O projeto previa um investimento de 1,5 bilhão de dólares para a construção de uma tubulação que levasse a água até Dallas. Entusiasmado com o projeto, o bilionário T. Boone afirmou que a era do hidrocarboneto havia passado. "A água é o novo petróleo", exclamou. Em 2008, o projeto foi suspenso pelo alto custo da tubulação, mas este ano Pickens fechou um acordo vendendo o direito sobre as águas por 103 milhões de dólares.
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A água é o novo petróleo."
A água é o novo petróleo."
T. Boone Pickens, empresário texano
Distante e cara - “A água vai ficar cada vez mais cara”, diz João Lotufo, diretor da Agência Nacional de Águas. “A tendência é buscar água cada vez mais longe, o que vai demandar mais recursos para atender uma população crescente.”
Assim como Dallas, São Paulo 'importa' mais da metade da água que consome de outras cidades e até mesmo de outros estados. A cidade se abastece de água de 17 mananciais diferentes e vai precisar de outro até 2015 para garantir água suficiente à população. “Em maior ou menor grau, isso vai acontecer com todas as regiões metropolitanas do país”, prevê Lotufo.
Dos 5.565 municípios brasileiros, 55% precisam de investimentos para aumentar a oferta de água. Em investimentos, isso significa que são necessários 22 bilhões de reais até 2015. Mesmo assim, Lotufo considera impossível faltar água para o abastecimento humano. “O que há é uma competição de usos – industrial, agrícola, doméstico – que desequilibre a oferta. Mas isso só vai acontecer se não houver gestão.”
T. Boone Pickens, empresário texano
Distante e cara - “A água vai ficar cada vez mais cara”, diz João Lotufo, diretor da Agência Nacional de Águas. “A tendência é buscar água cada vez mais longe, o que vai demandar mais recursos para atender uma população crescente.”
Assim como Dallas, São Paulo 'importa' mais da metade da água que consome de outras cidades e até mesmo de outros estados. A cidade se abastece de água de 17 mananciais diferentes e vai precisar de outro até 2015 para garantir água suficiente à população. “Em maior ou menor grau, isso vai acontecer com todas as regiões metropolitanas do país”, prevê Lotufo.
Dos 5.565 municípios brasileiros, 55% precisam de investimentos para aumentar a oferta de água. Em investimentos, isso significa que são necessários 22 bilhões de reais até 2015. Mesmo assim, Lotufo considera impossível faltar água para o abastecimento humano. “O que há é uma competição de usos – industrial, agrícola, doméstico – que desequilibre a oferta. Mas isso só vai acontecer se não houver gestão.”
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sábado, 27 de agosto de 2011
Cagece realiza programação para Dia Nacional do Voluntariado
Cagece realiza programação para Dia Nacional do Voluntariado
Sex, 26 de Agosto de 2011 15:00
No próximo domingo (28) comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado. Na Cagece, esta data também traz motivos para comemorações, pois desde 2009, a Companhia desenvolve entre seus funcionários o Programa de Voluntariado, que visa estimular o exercício da solidariedade, cidadania e reafirmar o compromisso da Empresa com o bem-estar da sociedade.
O Voluntariado da Cagece conta com a participação de 60 colaboradores que remanejam 4 horas mensais de trabalho para a prática social nas entidades conveniadas com a Companhia. Atualmente, 20 entidades estão inscritas na Capital e 55 no Interior, entre instituições filantrópicas, ONG’S, projetos e programas sociais.
“O Voluntariado da Cagece não tem preço, colaboradores doam seu tempo em prol de pessoas necessitadas”, declara Simônica Maria Oliveira, diretora do Lar da Criança Domingos Sávio, uma das instituições apoiadas pelo Programa. Na entidade os voluntários ajudaram organizar o laboratório de informática, realizam manutenção dos computadores e ministram aulas. “É fascinante olhar e perceber a satisfação deles com o mundo da informática, e isso só é possível com o apoio dos voluntários”, afirma a diretora.
O Supervisor de Gerência de Informática da Cagece, Fabio Jucyer, é um dos voluntários no Lar da Criança e se diz realizado pela possibilidade de ser um agente transformador na vida das crianças. “Quando cheguei no Lar havia os computadores, mas faltavam pessoas que doassem um pouco do seu tempo para dar o suporte. Fico feliz em ver que minha ação irá refletir diretamente na vida deles”, se emociona Jucyer.
Lar da Criança Domingos Sávio
O Lar da Criança Domingos Sávio, é uma instituição não governamental que oferece para crianças e adolescentes um trabalho de formação e assistência. Alunos com idades entre 4 e 14 anos recebem alimentação, aula de música (coral, violão e flauta), reforço escolar, recreação, e serviço odontológico. Além disso, as mães participam de cursos de artesanato e são capacitadas para que possam gerar renda para a família. Atualmente, 250 crianças são atendidas.
Para ajudar o Lar da Criança Domingos Sávio é só entrar em contato pelo fone (85) 3272.5060. O Lar fica na Rua Helvécio Monte, 165, Vila União, em Fortaleza.
26.08.2011
Assessoria de Imprensa da Cagece
Sabrina Lemos ( sabrina.lemos@cagece.com.br - 85 3101.1826/8878.8932)
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PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Por meio de Audiência Pública, ANA altera procedimentos para gasto de recursos da cobrança pelo uso da água
Por meio de Audiência Pública, ANA altera procedimentos para gasto de recursos da cobrança pelo uso da água
19/8/2011
Após analisar as contribuições recebidas por meio da Audiência Pública 001/2011, a diretoria-colegiada da Agência Nacional de Águas (ANA) estabeleceu novos procedimentos para compras e contratação de obras e serviços com recursos públicos pelas entidades delegatárias que exercem funções de agência de água. O objetivo das mudanças é aprimorar esses procedimentos.
A Audiência Pública 001/2011 colheu subsídios das entidades delegatárias, dos usuários de recursos hídricos e de interessados no tema entre 12/04/2011 e 12/05/2011. A análise das contribuições recebidas permitiu a elaboração da Resolução 552, de 8 de agosto de 2011, publicada no Diário Oficial da União em 19/08, em substitução à Resolução 424, de 4 de agosto de 2004.
Aperfeiçoar a proposta de resolução sobre compras e contratações de obras e serviços pelas entidades delegatárias das funções de agência que subtituirá a Resolução nº 424/2004,
As Agências Delegatárias são as gestoras dos recursos cobrados pelo uso da água em rios da União, instrumento de gestão dos recursos hídricos estabelecido pela Lei 9.433, de 1997, conhecida como Lei das Águas. Os recursos são arrecadados pela ANA e repassados integralmente às Agências de Bacias, que aplicam o dinheiro na execução de ações previstas no Plano de Bacia e na manutenção e gestão dos comitês de bacia hidrográficas.
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AGENCIA NACIIONAL DE ÁGUAS-ANA
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
ONU libera US$ 1,5 bilhão à Líbia
ONU libera US$ 1,5 bilhão à Líbia
25/08/2011 - 19h49
Internacional
Da BBC Brasil
Brasília - Diplomatas na Organização das Nações Unidas (ONU) informaram ter chegado a um acordo para liberar US$ 1,5 bilhão em ativos congelados do governo líbio para atender necessidades humanitárias urgentes. O dinheiro havia sido congelado por sanções da própria ONU contra o regime de Muammar Khadafi.
A África do Sul havia bloqueado o acordo, por temer que parte do dinheiro fosse parar na mão dos líderes rebeldes, a quem não reconhece.
Os Estados Unidos tentaram forçar uma votação no Conselho de Segurança da ONU, mas a África do Sul concordou com o acordo no último minuto, após referências ao governo rebelde serem retiradas da resolução.
A Itália também anunciou que irá liberar mais de US$ 500 milhões em ativos congelados do regime líbio para ajudar o Conselho Nacional de Transição (CNT).
O CNT diz que precisa do dinheiro para pagar salários atrasados de servidores líbios e para manter os serviços e instalações de petróleo, vitais na recuperação do país.
25/08/2011 - 19h49
Internacional
Da BBC Brasil
Brasília - Diplomatas na Organização das Nações Unidas (ONU) informaram ter chegado a um acordo para liberar US$ 1,5 bilhão em ativos congelados do governo líbio para atender necessidades humanitárias urgentes. O dinheiro havia sido congelado por sanções da própria ONU contra o regime de Muammar Khadafi.
A África do Sul havia bloqueado o acordo, por temer que parte do dinheiro fosse parar na mão dos líderes rebeldes, a quem não reconhece.
Os Estados Unidos tentaram forçar uma votação no Conselho de Segurança da ONU, mas a África do Sul concordou com o acordo no último minuto, após referências ao governo rebelde serem retiradas da resolução.
A Itália também anunciou que irá liberar mais de US$ 500 milhões em ativos congelados do regime líbio para ajudar o Conselho Nacional de Transição (CNT).
O CNT diz que precisa do dinheiro para pagar salários atrasados de servidores líbios e para manter os serviços e instalações de petróleo, vitais na recuperação do país.
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AGENCIA BRASIL
Confea apoia Plano Nacional de Saneamento Básico, que ainda não saiu no papel
Confea apoia Plano Nacional de Saneamento Básico, que ainda não saiu no papel
25/08/2011 - 19h57
Meio Ambiente Saúde
Da Agência Brasil
Brasília - O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) prometeu, na sessão plenária ocorrida hoje (25), apoiar o novo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). O plano foi apresentado aos membros do conselho pelo presidente da Fundação Nacional de Sáude (Funasa), Gilson de Carvalho Queiroz Filho. "A força produtiva do conselho é de fundamental importância para que o plano saia do papel e seja colocado em prática em nossas cidades", disse Queiroz Filho.
O presidente da Funasa mostrou números referentes ao atual modelo de saneamento básico, que ainda exclui muitas famílias. "A falta de saneamento está diretamente ligada à baixa renda, ou seja, onde falta recurso, falta saneamento, e não podemos mais aceitar isso", disse Queiroz Filho. Segundo ele, 93,5% da população urbana já têm acesso à água tratada e esgotamento sanitário, enquanto apenas 32,8% da população rural são atendidos por esses serviços.
"Temos como princípios a universalização e a igualdade do serviço oferecido. Não podemos permitir que quem não pode pagar pelo serviço de saneamento básico continue sem. Mesmo sem dinheiro, o cidadão de baixa renda tem esse direito", ressaltou.
Para atender a todas as necessidades do Plansab serão investidos R$ 420 bilhões. O plano prevê a integração de todo o sistema de saneamento nas áreas rurais e urbanas e modernização dos processos de gestão do setor. "Grande parte dos problemas nos pequenos municípios está na falta de gestão qualificada".
O Plansab também prevê investimentos em vilas de agricultores familiares, assentamentos da reforma agrária, terras de quilombo e comunidades tradicionais. Para Queiroz Filho, investir em saneamento sai mais em conta do que gastar dinheiro em redes de atendimento à saúde. "No Brasil, para cada real investido em saneamento básico, economizamos quatro em saúde pública."
O Plano Nacional de Saneamento Básico ainda vai ser submetido a consulta pública, antes de ser lançado pelo governo.
Edição: Vinicius Doria
25/08/2011 - 19h57
Meio Ambiente Saúde
Da Agência Brasil
Brasília - O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) prometeu, na sessão plenária ocorrida hoje (25), apoiar o novo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). O plano foi apresentado aos membros do conselho pelo presidente da Fundação Nacional de Sáude (Funasa), Gilson de Carvalho Queiroz Filho. "A força produtiva do conselho é de fundamental importância para que o plano saia do papel e seja colocado em prática em nossas cidades", disse Queiroz Filho.
O presidente da Funasa mostrou números referentes ao atual modelo de saneamento básico, que ainda exclui muitas famílias. "A falta de saneamento está diretamente ligada à baixa renda, ou seja, onde falta recurso, falta saneamento, e não podemos mais aceitar isso", disse Queiroz Filho. Segundo ele, 93,5% da população urbana já têm acesso à água tratada e esgotamento sanitário, enquanto apenas 32,8% da população rural são atendidos por esses serviços.
"Temos como princípios a universalização e a igualdade do serviço oferecido. Não podemos permitir que quem não pode pagar pelo serviço de saneamento básico continue sem. Mesmo sem dinheiro, o cidadão de baixa renda tem esse direito", ressaltou.
Para atender a todas as necessidades do Plansab serão investidos R$ 420 bilhões. O plano prevê a integração de todo o sistema de saneamento nas áreas rurais e urbanas e modernização dos processos de gestão do setor. "Grande parte dos problemas nos pequenos municípios está na falta de gestão qualificada".
O Plansab também prevê investimentos em vilas de agricultores familiares, assentamentos da reforma agrária, terras de quilombo e comunidades tradicionais. Para Queiroz Filho, investir em saneamento sai mais em conta do que gastar dinheiro em redes de atendimento à saúde. "No Brasil, para cada real investido em saneamento básico, economizamos quatro em saúde pública."
O Plano Nacional de Saneamento Básico ainda vai ser submetido a consulta pública, antes de ser lançado pelo governo.
Edição: Vinicius Doria
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AGENCIA BRASIL
Governador autoriza realização de concursos públicos
Governador autoriza realização de concursos públicos
Ter, 23 de Agosto de 2011 22:50
Novos concursos para o serviço público, mais benefícios para os servidores e nomeação de novos escrivães de polícia. Essas foram algumas das deliberações da reunião realizada na noite desta terça-feira (23) entre o governador Cid Gomes e representes de sindicatos e associações do serviço público, na sala de reuniões do Palácio da Abolição. Entre os concursos já autorizados pelo Governador estão duas mil vagas para ensino médio para a Secretaria da Educação, 800 para agentes penitenciários da Secretaria da Justiça, inspetores da Polícia Civil, servidores para o Detran e três mil vagas para a Polícia Militar. A previsão é que parte desses concursos tenha edital publicado ainda neste ano, como o da Seretaria da Justiça e Detran. Durante a reunião, Cid Gomes autorizou a nomeação de 23 novos escrivães da Polícia Civil.
No encontro, o Governador assinou o decreto de reajuste dos valores das diárias de serviço no percentual de 8,74% e o projeto que beneficia os engenheiros com ações no Estado. Cid autorizou ainda que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) estude a proposta na mudança da carga horária dos servidores que têm 30 horas para 40 horas e auxílio transporte para os servidores do Interior que se deslocam mais de 6km até o local de trabalho. Ainda na reunião, Cid Gomes sancionou a Lei que prevê punições contra o assédio moral no serviço público - uma conquista considerada histórica pela categoria. Esse foi o segundo encontro entre o chefe do Poder Executivo do Estado e entidades sindicais e até o fim do ano acontecerá a terceira reunião de 2011.
Participaram do encontro os secretários Ivo Gomes (Gabinete do Governador), Eduardo Diogo (Planejamento e Gestão), Mauro Filho (Fazenda), Fernando Oliveira (Procurador Geral do Estado) e o deputado estadual Carlomano Marques. Como representantes sindicais estavam a CUT, MOVA-SE, Sintaf, Asseec, Sinpoci, Sinder, Sindetran, ACSMCE, Aspramece, ASRH, Sinsaude, Asenmesc, Funspec e Sasec.
23.08.2011
Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
Casa Civil ( comunicacao@casacivil.ce.gov.br / 85 3466.4898)
Ter, 23 de Agosto de 2011 22:50
Novos concursos para o serviço público, mais benefícios para os servidores e nomeação de novos escrivães de polícia. Essas foram algumas das deliberações da reunião realizada na noite desta terça-feira (23) entre o governador Cid Gomes e representes de sindicatos e associações do serviço público, na sala de reuniões do Palácio da Abolição. Entre os concursos já autorizados pelo Governador estão duas mil vagas para ensino médio para a Secretaria da Educação, 800 para agentes penitenciários da Secretaria da Justiça, inspetores da Polícia Civil, servidores para o Detran e três mil vagas para a Polícia Militar. A previsão é que parte desses concursos tenha edital publicado ainda neste ano, como o da Seretaria da Justiça e Detran. Durante a reunião, Cid Gomes autorizou a nomeação de 23 novos escrivães da Polícia Civil.
No encontro, o Governador assinou o decreto de reajuste dos valores das diárias de serviço no percentual de 8,74% e o projeto que beneficia os engenheiros com ações no Estado. Cid autorizou ainda que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) estude a proposta na mudança da carga horária dos servidores que têm 30 horas para 40 horas e auxílio transporte para os servidores do Interior que se deslocam mais de 6km até o local de trabalho. Ainda na reunião, Cid Gomes sancionou a Lei que prevê punições contra o assédio moral no serviço público - uma conquista considerada histórica pela categoria. Esse foi o segundo encontro entre o chefe do Poder Executivo do Estado e entidades sindicais e até o fim do ano acontecerá a terceira reunião de 2011.
Participaram do encontro os secretários Ivo Gomes (Gabinete do Governador), Eduardo Diogo (Planejamento e Gestão), Mauro Filho (Fazenda), Fernando Oliveira (Procurador Geral do Estado) e o deputado estadual Carlomano Marques. Como representantes sindicais estavam a CUT, MOVA-SE, Sintaf, Asseec, Sinpoci, Sinder, Sindetran, ACSMCE, Aspramece, ASRH, Sinsaude, Asenmesc, Funspec e Sasec.
23.08.2011
Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
Casa Civil ( comunicacao@casacivil.ce.gov.br / 85 3466.4898)
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Maranguapinho: grupo de trabalho irá acompanhar andamento das obras
Maranguapinho: grupo de trabalho irá acompanhar andamento das obras
Qua, 24 de Agosto de 2011 15:30
O Grupo de Trabalho Interinstitucional e Intersetorial - GTII criado pela Secretaria das Cidades para acompanhar as obras do projeto Maranguapinho terá sua primeira reunião oficial nesta quinta-feira (25), às 9horas, no auditório da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh). O grupo irá discutir as ações que estão sendo realizadas durante as obras e que têm impacto no cotidiano dos moradores da área. O grupo é formado por representantes das Secretarias das Cidades, Secretaria de Recursos Hídricos, COGERH, Semace, SRH, Cagece, das prefeituras de Fortaleza, Caucaia, Maranguape e Maracanaú, entidades civis locais e universidades.
O GTII tem por objetivo discutir as ações com a população para que as obras ofereçam mais melhorias com menores impactos na cultura e nos hábitos locais. "Muitas informações importantes da região não estão nos livros, nas academias ou nos escritórios de projetos. Há muito do conhecimento popular e da memória local que ajudam o nosso trabalho", afirma o arquiteto da Secretaria das Cidades, Marcelo Colares.
A reunião desta quinta-feira será conduzida pela Secretaria das Cidades e servirá para mobilizar e explicar o que é o GTII e como se dará a participação dos representantes na condução da implantação do Projeto Rio Maranguapinho nos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Maranguape.
Reunião do GTII Maranguapinho
Local: Cogerh - Rua Adualdo Batista, 1550 - Parque Iracema, Fortaleza/CE
Data: 25 de agosto
Horário: 9h
24.08.2011
Assessoria de Imprensa da Secretaria das Cidades
Ana Cristina Cavalcante / Márcio Teles (85 3101.4462 / 8603.0369)
Twitter: @scidades
Qua, 24 de Agosto de 2011 15:30
O Grupo de Trabalho Interinstitucional e Intersetorial - GTII criado pela Secretaria das Cidades para acompanhar as obras do projeto Maranguapinho terá sua primeira reunião oficial nesta quinta-feira (25), às 9horas, no auditório da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh). O grupo irá discutir as ações que estão sendo realizadas durante as obras e que têm impacto no cotidiano dos moradores da área. O grupo é formado por representantes das Secretarias das Cidades, Secretaria de Recursos Hídricos, COGERH, Semace, SRH, Cagece, das prefeituras de Fortaleza, Caucaia, Maranguape e Maracanaú, entidades civis locais e universidades.
O GTII tem por objetivo discutir as ações com a população para que as obras ofereçam mais melhorias com menores impactos na cultura e nos hábitos locais. "Muitas informações importantes da região não estão nos livros, nas academias ou nos escritórios de projetos. Há muito do conhecimento popular e da memória local que ajudam o nosso trabalho", afirma o arquiteto da Secretaria das Cidades, Marcelo Colares.
A reunião desta quinta-feira será conduzida pela Secretaria das Cidades e servirá para mobilizar e explicar o que é o GTII e como se dará a participação dos representantes na condução da implantação do Projeto Rio Maranguapinho nos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Maranguape.
Reunião do GTII Maranguapinho
Local: Cogerh - Rua Adualdo Batista, 1550 - Parque Iracema, Fortaleza/CE
Data: 25 de agosto
Horário: 9h
24.08.2011
Assessoria de Imprensa da Secretaria das Cidades
Ana Cristina Cavalcante / Márcio Teles (85 3101.4462 / 8603.0369)
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Seminário Internacional Aproveitamento de Água de Chuva de Telhados
Seminário Internacional
Aproveitamento de Água de Chuva de Telhados
Princípios, Normas e Exemplos
Inscrições Gratuitas
Os problemas relacionados à água afetam aspectos básicos da vida básica, e tendem a aumentar com o avanço da mudança climática. No mundo inteiro, o reaproveitamento de água de chuva tem se tornado uma alternativa para descentralizar o abastecimento e para contribuir com a prevenção de enchentes. Os benefícios do aproveitamento de água de chuva dependem de padrões técnicos mínimos para ser bem sucedida nos planos técnico, ecológico e econômico. Serão discutidas leis (Curitiba,Guarulhos) e normas (ABNT, DIN) existentes e apresentados resultados no Brasil e no exterior.
Programação:
19:00 – Cadastramento e café de boas vindas
19:30 – Vereadora Sandra Tadeu - Abertura
19:50 – Marcos Barros – Custos e Benefícios no aproveitamento de água de chuva
20:10 – Prof. Plínio Tomaz – A normatização, a pesquisa e a experiência prática no Brasil
20:30 – Dr. Hans-Otto Wack – Rainwater Harvesting between water supply and high flood prevention (com tradução simultânea)
21:00 - Debate e perguntas
Data: 23 de Agosto de 2011 - 19:00 às 21:30
Local: Câmara Municipal de São Paulo
Viaduto Jacareí – nº. 100 -
Auditório Prestes Maia, 1° andar
São Paulo - SP
Inscrições
Inscreva-se através do site: www.acquacon.com.br/aguadechuva
Garanta a sua vaga !
Informações
Fone: (11) 3868-0726
Email: info@acquacon.com.br
Web: www.acquacon.com.br/aguadechuva
Palestrantes Especialistas
Engo Plínio Tomaz, engenheiro civil formado na Escola Politécnica da USP, pós-graduado na Politécnica e na Faculdade de Saúde Pública. Foi professor de Hidráulica Aplicada na FATEC, CETESB, FIG, UNG e coordenador da norma sobre aproveitamento da água de chuva ABNT NBR 15.527/07.
Marcos Barros – economista formado na FEA USP, é sócio-fundador da Aquastock Captação de Água de Chuva Ltda que comercializa soluções e implanta sistemas de aproveitamento desde 2003.
Dr. Hans-Otto Wack da Universidade de Ciências Aplicadas Fulda, Alemanha. Bioquímico e toxicologista, trabalha há 24 anos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento de água de chuva. Trabalha em parceria com instituições como a ONU, UNICEF e UNEP. Já colaborou com a administradores públicos na elaboração de manuais e normas para mais de 500 cidades/comunidades no mundo.
Aproveitamento de Água de Chuva de Telhados
Princípios, Normas e Exemplos
Inscrições Gratuitas
Os problemas relacionados à água afetam aspectos básicos da vida básica, e tendem a aumentar com o avanço da mudança climática. No mundo inteiro, o reaproveitamento de água de chuva tem se tornado uma alternativa para descentralizar o abastecimento e para contribuir com a prevenção de enchentes. Os benefícios do aproveitamento de água de chuva dependem de padrões técnicos mínimos para ser bem sucedida nos planos técnico, ecológico e econômico. Serão discutidas leis (Curitiba,Guarulhos) e normas (ABNT, DIN) existentes e apresentados resultados no Brasil e no exterior.
Programação:
19:00 – Cadastramento e café de boas vindas
19:30 – Vereadora Sandra Tadeu - Abertura
19:50 – Marcos Barros – Custos e Benefícios no aproveitamento de água de chuva
20:10 – Prof. Plínio Tomaz – A normatização, a pesquisa e a experiência prática no Brasil
20:30 – Dr. Hans-Otto Wack – Rainwater Harvesting between water supply and high flood prevention (com tradução simultânea)
21:00 - Debate e perguntas
Data: 23 de Agosto de 2011 - 19:00 às 21:30
Local: Câmara Municipal de São Paulo
Viaduto Jacareí – nº. 100 -
Auditório Prestes Maia, 1° andar
São Paulo - SP
Inscrições
Inscreva-se através do site: www.acquacon.com.br/aguadechuva
Garanta a sua vaga !
Informações
Fone: (11) 3868-0726
Email: info@acquacon.com.br
Web: www.acquacon.com.br/aguadechuva
Palestrantes Especialistas
Engo Plínio Tomaz, engenheiro civil formado na Escola Politécnica da USP, pós-graduado na Politécnica e na Faculdade de Saúde Pública. Foi professor de Hidráulica Aplicada na FATEC, CETESB, FIG, UNG e coordenador da norma sobre aproveitamento da água de chuva ABNT NBR 15.527/07.
Marcos Barros – economista formado na FEA USP, é sócio-fundador da Aquastock Captação de Água de Chuva Ltda que comercializa soluções e implanta sistemas de aproveitamento desde 2003.
Dr. Hans-Otto Wack da Universidade de Ciências Aplicadas Fulda, Alemanha. Bioquímico e toxicologista, trabalha há 24 anos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento de água de chuva. Trabalha em parceria com instituições como a ONU, UNICEF e UNEP. Já colaborou com a administradores públicos na elaboração de manuais e normas para mais de 500 cidades/comunidades no mundo.
Prêmios Nobel vão pesquisar no Brasil 19 de agosto de 2011 | 0h 00
Alexandre Gonçalves - O Estado de S.Paulo
Dois ganhadores do prêmio Nobel de Química serão os primeiros pesquisadores de prestígio internacional a ingressar no Programa Ciência Sem Fronteiras do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A israelense Ada Yonath - premiada em 2009 - e o suíço Kurt Wüthrich - laureado em 2002 - deverão passar um trimestre por ano, ao longo dos próximos três anos, em um laboratório do País.
"Queremos tornar nossa ciência mais internacional", afirma o ministro Aloizio Mercadante. Os pesquisadores receberão R$ 14 mil como remuneração para cada trimestre que permanecerem no Brasil. Além disso, terão direito a uma verba de R$ 87 mil para equipar o laboratório que ocuparão em alguma instituição de pesquisa no País. Também poderão trazer um pós-doutorando estrangeiro para o Brasil e levar um pós-doutorando brasileiro para trabalhar em seus laboratórios no exterior.
Ada, do Instituto de Pesquisa Weizmann, de Israel, reconhecida por suas pesquisas sobre a estrutura do ribossomo, deverá trabalhar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e no Laboratório Nacional de Luz Síncroton, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI).
Wüthrich desenvolveu um método para determinar a estrutura tridimensional de proteínas utilizando ressonância magnética nuclear. O cientista deverá colaborar com estudos na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Cerca de 360 pesquisadores de alto nível do exterior terão bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras, até 2014. "Queremos atrair cientistas de ponta para que façam estudos em temas de nosso interesse. Além disso, por meio do programa, queremos repatriar nossos cientistas que estão lá for[NO EXTERIOR]a", afirma o ministro.
O programa também inclui bolsas de estudos para graduação no exterior na modalidade sanduíche - um ano em outro País durante a faculdade. Na terça-feira, foram anunciadas as primeiras 2 mil bolsas.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pretende oferecer 35 mil bolsas até 2014. Informações sobre o programa podem ser obtidas no site cienciasemfronteiras.cnpq.br.
Dois ganhadores do prêmio Nobel de Química serão os primeiros pesquisadores de prestígio internacional a ingressar no Programa Ciência Sem Fronteiras do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A israelense Ada Yonath - premiada em 2009 - e o suíço Kurt Wüthrich - laureado em 2002 - deverão passar um trimestre por ano, ao longo dos próximos três anos, em um laboratório do País.
"Queremos tornar nossa ciência mais internacional", afirma o ministro Aloizio Mercadante. Os pesquisadores receberão R$ 14 mil como remuneração para cada trimestre que permanecerem no Brasil. Além disso, terão direito a uma verba de R$ 87 mil para equipar o laboratório que ocuparão em alguma instituição de pesquisa no País. Também poderão trazer um pós-doutorando estrangeiro para o Brasil e levar um pós-doutorando brasileiro para trabalhar em seus laboratórios no exterior.
Ada, do Instituto de Pesquisa Weizmann, de Israel, reconhecida por suas pesquisas sobre a estrutura do ribossomo, deverá trabalhar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e no Laboratório Nacional de Luz Síncroton, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI).
Wüthrich desenvolveu um método para determinar a estrutura tridimensional de proteínas utilizando ressonância magnética nuclear. O cientista deverá colaborar com estudos na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Cerca de 360 pesquisadores de alto nível do exterior terão bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras, até 2014. "Queremos atrair cientistas de ponta para que façam estudos em temas de nosso interesse. Além disso, por meio do programa, queremos repatriar nossos cientistas que estão lá for[NO EXTERIOR]a", afirma o ministro.
O programa também inclui bolsas de estudos para graduação no exterior na modalidade sanduíche - um ano em outro País durante a faculdade. Na terça-feira, foram anunciadas as primeiras 2 mil bolsas.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pretende oferecer 35 mil bolsas até 2014. Informações sobre o programa podem ser obtidas no site cienciasemfronteiras.cnpq.br.
Doações para SOMÁLIA
Cruz Vermelha Brasileira (ACB)
Banco do Brasil
Agência 1611-X
Conta corrente 80000-7
Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)
CNPJ: 04.359.688/0001-51
Banco HSBC
Agência 1276
Conta corrente 01034-73
Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR)
Doações únicas ou mensais, em dólares e via cartão de crédito. Com apenas US$ 7 (cerca de R$ 11), já é possível comprar um kit de alimentação para uma criança desnutrida.
Programa Mundial de Alimentos (WFP)
A agência filiada à ONU permite doações em seis moedas diferentes (R$ não incluso) e o direcionamento da ajuda - para a África ou o local "onde a necessidade for maior".
Care
O doador pode optar entre as sugestões ou doar um valor desejado. A doação é feita em dólares. A entidade informa o que pode ser feito com o valor doado.
Médicos Sem Fronteiras (MSF)
Opção de pagamento via boleto bancário ou débito automático, em reais. A ONG também informa o que pode ser adquirido com a quantia. Com R$ 30, por exemplo, é possível ajudar uma criança desnutrida por um mês.
Unicef
O órgão do ONU aceita doações em dólares. O valor é automaticamente direcionada para ações nos países do Chifre da África. Para os brasileiros, a Unicef disponibiliza uma conta bancária para doações específicas para o Chifre da África: UNICEF PSD SALES CONTRIBUTION A.ACCOUNT, CNPJ 03744126-0001-69, Bradesco, ag. 3416-9, conta 142700-8.
Cruz Vermelha do Quênia
Para doações específicas para o Quênia, somente via cartão de crédito.
Save the Children
Doações feitas em dólares e somente via cartão de crédito. O valor é livre, mas a ONG indica que basta doar US$ 1 (pouco mais de R$ 1,50) por dia durante 100 dias para salvar uma criança da fome.
Igreja Evangélica Luterana Americana (ELCA)
A instituição criou uma página específica para doações para a região. Além de opção de cartão de crédito, a página oferece endereço e telefone para quem está nos EUA e quer ajudar.
Action Aid
Agência tem página simples para as doações. Basta preencher os dados, estipular o valor e contribuir.
International Medical Corps (IMC)
Segundo a ONG, cada dólar doado por um indivíduo é somado a US$ 30 oriundos de doações corporativas. Doações podem ser únicas ou periódicas, apenas via cartão crédito.
Voluntariado
Algumas agências, como as Nações Unidas e o Voluntariado Mundial, oferecem programas de voluntariado, local ou à distância.
-----
Cash donations to help Somalia
International Committee of the Red Cross (ICRC)
Donors must choose which operation will receive the donation before proceeding. Bank transfer and postal transfer options available.
The UN Refugee Agency (UNHCR)
One-time or monthly donations, in dollars transfered by credit card. With as little as US$ 7 it is already possible to purchase a food kit for a hungry child.
World Food Programme (WFP)
This UN-Affiliated agency receives donations in six different currencies, and the aid is destined to Africa – or “wherever it is needed the most”.
Care
Donors may choose between donating a suggested amount or specifying a desired amount. Donations are made in dollars. The organization informs all that can be achieved with the amount chosen.
Doctors Without Borders (MSF)
Several donation and payment options available. The organization provides urgent medical care to hundreds of thousands of people in more than 70 countries around the world each year.
Unicef
The UN Agency receives donations in dollars. The amount is immediately directed to aid projects in the Horn of Africa.
Kenya Red Cross
For specific donations to Kenya, by credit card only.
Save the Children
Donations are in dollars by credit card only. The amount is not predefined, but the NGO mentions that a daily donation of as little as US$ 1 for a 100-day period is enough to save a child from hunger.
Evangelical Lutheran Church in America (ELCA)
The institution has a specific site for donations destined to the region. Other than credit card donation options, the site offers an address and phone number for those in the US willing to help.
Action Aid
The agency has a simple site for donations. Donors need only fill in their personal data and decide how much they want to contribute with.
International Medical Corps (IMC)
According to this NGO, every dollar donated by individuals is added to US$ 30 donated by corporations. Donations are by credit card only, and can be onte-time-only or recurrent and periodical.
Volunteering
Some agencies Like the United Nations and the World Volunteer Web have local-and-direct volunteering programmes. Learn how to help in the following links:
-----
Donaciones en dinero para ayudar a Somalia
Comité Internacional de la Cruz Roja
Es necesario elegir la operación de destino antes de proceder a la donación. Las opciones son transferencia bancaria o postal.
Agencia de Refugiados de la UN (UNHCR)
Donaciones individuales o mensuales, en dólares y con la tarjeta de crédito. Con sólo 7 dólares, es possible comprar un kit de alimentos para un niño desnutrido.
Programa Mundial de Alimientos (WFP)
La agencia afiliada a la ONU permite donaciones en seis divisas diferentes y la ayuda es direccionada a África o el lugar donde "la necesidad sea mayor".
Care
El donante puede elegir un valor dentre las sugerencias o un otro valor deseado. La donación se hace en dolares. La organización informa lo que se puede hacer con la cantidad donada.
Medicos Sin Fronteras (MSF)
Están disponibles varias opciones de pago para las donaciones. La organización proporciona atención médica urgente a cientos de miles de personas en más de 70 países de todo el mundo cada año.
Unicef
El órgano de la ONU acepta donaciones en dólares. El valor se envía automáticamente a las acciones en los países de la región del Cuerno de África.
Cruz Roja de Kenia
Para donaciones específicas a Kenia, sólo a través de tarjeta de crédito.
Save the Children
Las donaciones són hechas en dólares y sólo a través de tarjeta de crédito. El valor es libre, y la ONG indica una donación de US$ 1 por día durante 100 días es suficiente para salvar a un niño de la hambre.
Iglesia Evangelica Luterana de EE. UU. (ELCA)
La institución ha creado una página específica para las donaciones a la región. Además de la opción de tarjeta de crédito, la página proporciona la dirección y número de teléfono para cualquier persona que estea en los EE.UU. y quiera ayudar.
Action Aid
Agencia tiene página sencilla para las donaciones. Es necessario solamente rellenar los datos, eligir un valor y contribuir.
International Medical Corps (IMC)
Según la ONG, cada dólar donado por una persona es acrecido de US$ 30 más procedentes de donaciones corporativas. Las donaciones pueden ser únicas o periódicas, sólo a través de tarjeta de crédito.
Voluntariado
Algunas agencias, como las Naciones Unidas e la Red Mundial de los Voluntarios ofrecen programas de voluntariado, local o distante. Echa un vistazo a los links y encontrar la manera de ayudar:
-----
Donnations en argent afin d'aider la Somalie
Comité International de la Croix-Rouge (ICRC)
Il est nécessaire de choisir l'opération de destination avant de poursuivre à la donation. Options: transfert bancaire ou par poste.
Agence pour les Réfugiés des Nations Unies (UNHCR)
Donnations uniques ou mensuellles, en dollars et par carte de crédit. Avec seulement US$7 il est possible d'acheter un kit d'aliments pour un enfant sous nourri.
Programe Mondial d'Aliments (WFP)
Cette agence filliée à les Nations Unies permet des donnations en six différentes monnaies et dirrectionne l'aide vers l'afrique ou le local de nécéssité majeur.
Care
Le donneur peut opter entre des sugéstions ou donner une valeur comme il veut. En dollars. L'agence Care informe ce que pourra être fait avec l'argent reçu.
Médecins Sans Frontières (MSF)
Option de payement par avis bancaire ou par débit automatique à la banque. L'agence informera aussi ce que pourra être acheté avec la valeur en question. Avec US$20 il est possible d'aider à nourir un enfant au long d'un móis.
Unicef
Cet organe de les Nations Unies accepte des donnations en dollars. La valeur est automatiquement envoyée aux pays de la Corne de l'Afrique.
Croix Rouge du Kenya
Donnations spécifiques par carte de crédit.
Save the Children (Sauvez les Enfants)
Donnations en dollars et seulement par carte de crédit. Valeur libre. Cette ong informe qu'en donnant US$1 par jour pendant 100 jours, il est possible de sauver un enfant de la famine.
Église Évangélique Lutherrene d'Ámérique (Elca)
Cette institution a créé une page spécifique pour les donnations pour la région. À part les donnations par carte de crédit, la page offre l'adresse et le téléphone pour ceux qui sont aux États Unis et veullent y aider.
Action Aid
L'agence a une page simple pour les donnations. Il suffit de remplir les donnés et de stipuler la valeur.
International Medical Corps (IMC)
Selon cette ong, chaque dollar donné part un indivu particulier est ajouté à US$30 de donnations corporratives. Donnations uniques ou périodiques par carte de crédit seulement.
Volontariat
Quelques agences comme Nations Unies ou Volontariat Mondial offrent des programmes de volontariat, local ou à distance. Accédez aux "links" et découvrez comment en y aider.
Banco do Brasil
Agência 1611-X
Conta corrente 80000-7
Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)
CNPJ: 04.359.688/0001-51
Banco HSBC
Agência 1276
Conta corrente 01034-73
Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR)
Doações únicas ou mensais, em dólares e via cartão de crédito. Com apenas US$ 7 (cerca de R$ 11), já é possível comprar um kit de alimentação para uma criança desnutrida.
Programa Mundial de Alimentos (WFP)
A agência filiada à ONU permite doações em seis moedas diferentes (R$ não incluso) e o direcionamento da ajuda - para a África ou o local "onde a necessidade for maior".
Care
O doador pode optar entre as sugestões ou doar um valor desejado. A doação é feita em dólares. A entidade informa o que pode ser feito com o valor doado.
Médicos Sem Fronteiras (MSF)
Opção de pagamento via boleto bancário ou débito automático, em reais. A ONG também informa o que pode ser adquirido com a quantia. Com R$ 30, por exemplo, é possível ajudar uma criança desnutrida por um mês.
Unicef
O órgão do ONU aceita doações em dólares. O valor é automaticamente direcionada para ações nos países do Chifre da África. Para os brasileiros, a Unicef disponibiliza uma conta bancária para doações específicas para o Chifre da África: UNICEF PSD SALES CONTRIBUTION A.ACCOUNT, CNPJ 03744126-0001-69, Bradesco, ag. 3416-9, conta 142700-8.
Cruz Vermelha do Quênia
Para doações específicas para o Quênia, somente via cartão de crédito.
Save the Children
Doações feitas em dólares e somente via cartão de crédito. O valor é livre, mas a ONG indica que basta doar US$ 1 (pouco mais de R$ 1,50) por dia durante 100 dias para salvar uma criança da fome.
Igreja Evangélica Luterana Americana (ELCA)
A instituição criou uma página específica para doações para a região. Além de opção de cartão de crédito, a página oferece endereço e telefone para quem está nos EUA e quer ajudar.
Action Aid
Agência tem página simples para as doações. Basta preencher os dados, estipular o valor e contribuir.
International Medical Corps (IMC)
Segundo a ONG, cada dólar doado por um indivíduo é somado a US$ 30 oriundos de doações corporativas. Doações podem ser únicas ou periódicas, apenas via cartão crédito.
Voluntariado
Algumas agências, como as Nações Unidas e o Voluntariado Mundial, oferecem programas de voluntariado, local ou à distância.
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Cash donations to help Somalia
International Committee of the Red Cross (ICRC)
Donors must choose which operation will receive the donation before proceeding. Bank transfer and postal transfer options available.
The UN Refugee Agency (UNHCR)
One-time or monthly donations, in dollars transfered by credit card. With as little as US$ 7 it is already possible to purchase a food kit for a hungry child.
World Food Programme (WFP)
This UN-Affiliated agency receives donations in six different currencies, and the aid is destined to Africa – or “wherever it is needed the most”.
Care
Donors may choose between donating a suggested amount or specifying a desired amount. Donations are made in dollars. The organization informs all that can be achieved with the amount chosen.
Doctors Without Borders (MSF)
Several donation and payment options available. The organization provides urgent medical care to hundreds of thousands of people in more than 70 countries around the world each year.
Unicef
The UN Agency receives donations in dollars. The amount is immediately directed to aid projects in the Horn of Africa.
Kenya Red Cross
For specific donations to Kenya, by credit card only.
Save the Children
Donations are in dollars by credit card only. The amount is not predefined, but the NGO mentions that a daily donation of as little as US$ 1 for a 100-day period is enough to save a child from hunger.
Evangelical Lutheran Church in America (ELCA)
The institution has a specific site for donations destined to the region. Other than credit card donation options, the site offers an address and phone number for those in the US willing to help.
Action Aid
The agency has a simple site for donations. Donors need only fill in their personal data and decide how much they want to contribute with.
International Medical Corps (IMC)
According to this NGO, every dollar donated by individuals is added to US$ 30 donated by corporations. Donations are by credit card only, and can be onte-time-only or recurrent and periodical.
Volunteering
Some agencies Like the United Nations and the World Volunteer Web have local-and-direct volunteering programmes. Learn how to help in the following links:
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Donaciones en dinero para ayudar a Somalia
Comité Internacional de la Cruz Roja
Es necesario elegir la operación de destino antes de proceder a la donación. Las opciones son transferencia bancaria o postal.
Agencia de Refugiados de la UN (UNHCR)
Donaciones individuales o mensuales, en dólares y con la tarjeta de crédito. Con sólo 7 dólares, es possible comprar un kit de alimentos para un niño desnutrido.
Programa Mundial de Alimientos (WFP)
La agencia afiliada a la ONU permite donaciones en seis divisas diferentes y la ayuda es direccionada a África o el lugar donde "la necesidad sea mayor".
Care
El donante puede elegir un valor dentre las sugerencias o un otro valor deseado. La donación se hace en dolares. La organización informa lo que se puede hacer con la cantidad donada.
Medicos Sin Fronteras (MSF)
Están disponibles varias opciones de pago para las donaciones. La organización proporciona atención médica urgente a cientos de miles de personas en más de 70 países de todo el mundo cada año.
Unicef
El órgano de la ONU acepta donaciones en dólares. El valor se envía automáticamente a las acciones en los países de la región del Cuerno de África.
Cruz Roja de Kenia
Para donaciones específicas a Kenia, sólo a través de tarjeta de crédito.
Save the Children
Las donaciones són hechas en dólares y sólo a través de tarjeta de crédito. El valor es libre, y la ONG indica una donación de US$ 1 por día durante 100 días es suficiente para salvar a un niño de la hambre.
Iglesia Evangelica Luterana de EE. UU. (ELCA)
La institución ha creado una página específica para las donaciones a la región. Además de la opción de tarjeta de crédito, la página proporciona la dirección y número de teléfono para cualquier persona que estea en los EE.UU. y quiera ayudar.
Action Aid
Agencia tiene página sencilla para las donaciones. Es necessario solamente rellenar los datos, eligir un valor y contribuir.
International Medical Corps (IMC)
Según la ONG, cada dólar donado por una persona es acrecido de US$ 30 más procedentes de donaciones corporativas. Las donaciones pueden ser únicas o periódicas, sólo a través de tarjeta de crédito.
Voluntariado
Algunas agencias, como las Naciones Unidas e la Red Mundial de los Voluntarios ofrecen programas de voluntariado, local o distante. Echa un vistazo a los links y encontrar la manera de ayudar:
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Donnations en argent afin d'aider la Somalie
Comité International de la Croix-Rouge (ICRC)
Il est nécessaire de choisir l'opération de destination avant de poursuivre à la donation. Options: transfert bancaire ou par poste.
Agence pour les Réfugiés des Nations Unies (UNHCR)
Donnations uniques ou mensuellles, en dollars et par carte de crédit. Avec seulement US$7 il est possible d'acheter un kit d'aliments pour un enfant sous nourri.
Programe Mondial d'Aliments (WFP)
Cette agence filliée à les Nations Unies permet des donnations en six différentes monnaies et dirrectionne l'aide vers l'afrique ou le local de nécéssité majeur.
Care
Le donneur peut opter entre des sugéstions ou donner une valeur comme il veut. En dollars. L'agence Care informe ce que pourra être fait avec l'argent reçu.
Médecins Sans Frontières (MSF)
Option de payement par avis bancaire ou par débit automatique à la banque. L'agence informera aussi ce que pourra être acheté avec la valeur en question. Avec US$20 il est possible d'aider à nourir un enfant au long d'un móis.
Unicef
Cet organe de les Nations Unies accepte des donnations en dollars. La valeur est automatiquement envoyée aux pays de la Corne de l'Afrique.
Croix Rouge du Kenya
Donnations spécifiques par carte de crédit.
Save the Children (Sauvez les Enfants)
Donnations en dollars et seulement par carte de crédit. Valeur libre. Cette ong informe qu'en donnant US$1 par jour pendant 100 jours, il est possible de sauver un enfant de la famine.
Église Évangélique Lutherrene d'Ámérique (Elca)
Cette institution a créé une page spécifique pour les donnations pour la région. À part les donnations par carte de crédit, la page offre l'adresse et le téléphone pour ceux qui sont aux États Unis et veullent y aider.
Action Aid
L'agence a une page simple pour les donnations. Il suffit de remplir les donnés et de stipuler la valeur.
International Medical Corps (IMC)
Selon cette ong, chaque dollar donné part un indivu particulier est ajouté à US$30 de donnations corporratives. Donnations uniques ou périodiques par carte de crédit seulement.
Volontariat
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sábado, 20 de agosto de 2011
Com recursos do PAC, país faz expedição em busca de minérios nas profundezas do Atlântico Por Danielle Nogueira (danielle.nogueira@oglobo.com.br | Agência O Globo – 2 horas 1 minuto atrás
RIO - Uma cordilheira submersa a 1.500 quilômetros da costa do Brasil guarda riquezas naturais que entraram na mira do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), ligado ao Ministério de Minas e Energia. Com o objetivo de mapear esse tesouro escondido sob toneladas de rochas, o CPRM acaba de realizar a segunda de uma série de seis expedições em alto-mar. Todas custeadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que alocou R$ 47 milhões este ano para programas de exploração marinha, incluindo o da Elevação do Rio Grande, como é chamada a cordilheira.
Por sua distância - para se ter uma ideia, os blocos do pré-sal estão a 300 quilômetros da costa - e pelo pouco conhecimento que se tem da cordilheira, a Elevação do Rio Grande é tida como uma nova fronteira exploratória de minérios valiosos. Nela foi identificada a presença de níquel, platina, cobalto e até das chamadas terras raras, um conjunto de minerais muito usados nas indústrias de telecomunicações e eletrônicos.
A cordilheira está localizada em águas internacionais, uma área que é considerada patrimônio da Humanidade e que está sob jurisdição das Nações Unidas. Na fase atual de exploração, quando a finalidade ainda não é comercial, qualquer país tem liberdade para ancorar seus navios na região e realizar pesquisas sem comunicação prévia.
Depois de mapeadas as riquezas, é preciso pedir permissão à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, ligada à ONU. Uma vez concedido o pedido, apenas o país que obteve a concessão da área pode atuar nela.
Por sua distância - para se ter uma ideia, os blocos do pré-sal estão a 300 quilômetros da costa - e pelo pouco conhecimento que se tem da cordilheira, a Elevação do Rio Grande é tida como uma nova fronteira exploratória de minérios valiosos. Nela foi identificada a presença de níquel, platina, cobalto e até das chamadas terras raras, um conjunto de minerais muito usados nas indústrias de telecomunicações e eletrônicos.
A cordilheira está localizada em águas internacionais, uma área que é considerada patrimônio da Humanidade e que está sob jurisdição das Nações Unidas. Na fase atual de exploração, quando a finalidade ainda não é comercial, qualquer país tem liberdade para ancorar seus navios na região e realizar pesquisas sem comunicação prévia.
Depois de mapeadas as riquezas, é preciso pedir permissão à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, ligada à ONU. Uma vez concedido o pedido, apenas o país que obteve a concessão da área pode atuar nela.
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Água é bem público e não mercadoria
Água é bem público e não mercadoria |
Data: | sexta-feira, 19 de agosto de 2011 |
A água é um bem essencial à vida dos seres vivos, no entanto vem beirando a escassez em muitas regiões urbanas e rurais. A questão da água deve ser prioritária na agenda nacional, especialmente a preservação dos mananciais e seu uso racional. No RS, setores políticos junto com interesses privados transformam este bem público em uma mercadoria. Argumentando que os investimentos públicos são insuficientes para a universalização do saneamento básico, alguns gestores municipais, apoiados pela iniciativa privada, estão privatizando o setor. Utilizam-se de exemplos de países europeus, onde o processo neoliberal de flexibilização do Estado se efetivou. O que eles não dizem é que há um movimento de reversão destas privatizações. Cito os casos de Inglaterra e Itália que tiveram seus recursos hídricos privatizados. Em estudo da Universidade de Greenwich, foi evidenciado que o processo de privatização na Inglaterra e na Itália gerou aumento das tarifas, redução dos investimentos e o mais alarmante, a queda na qualidade da água fornecida. Tal situação estimulou a realização de um referendo na Itália, por iniciativa popular, no qual a maioria dos eleitores votou pela revogação do decreto que privatizava a água italiana (conhecido como Decreto Ronchi). Já na Inglaterra os resultados dos primeiros 10 anos de privatização da água evidenciam que: as concessionárias inglesas cresceram 147%; as tarifas subiram 245%; os postos de trabalho foram reduzidos em 21%; os acidentes ambientais aumentaram. A qualidade da água atingiu, inúmeras vezes, níveis inferiores aos exigidos pela União Européia, incluindo a presença de substâncias nocivas à saúde. Por ser imprescindível à vida, a água é um bem público e não admitimos a sua transformação em mercadoria. É imperativo garantir o acesso universal a este bem precioso, independente da condição econômica e social. É por isso que defendo a manutenção dos serviços de água sob o controle acionário e administrativo do poder público estadual ou municipal. Como em POA, Caxias, Pelotas, p ex. A privatização das águas transforma um recurso natural em mercadoria de empresas e nós, cidadãos, ficamos reduzidos a consumidores de um bem que é universal. Após a guerra do petróleo, a água será o próximo elemento em disputa. Povo sábio não abre mão do controle da água que sustenta sua vida. |
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Audiência pública debate Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas
Audiência pública debate Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas |
Sex, 19 de Agosto de 2011 10:01 |
Na segunda-feira (22), uma audiência pública amplia as discussões sobre o tráfico de pessoas no Ceará. A programação integra o processo de construção do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (PNETP) que traçará estratégias, ações e metas para o enfrentamento do problema no País. À frente do encontro estão a Procuradora da República e membro do GT Interministerial para a elaboração do Plano, Dra. Nilce Rodrigues, a Procuradora Geral de Justiça do Estado, Dra. Socorro França e a Secretária da Justiça e Cidadania, Dra. Mariana Lobo. A audiência pública será às 14 horas, no auditório da Procuradoria Geral da Justiça (Rua Assunção, 1.100). O objetivo da audiência pública é abrir espaço para o processo de participação da sociedade, discutindo as formas de prevenção, assistência e combate ao tráfico de pessoas e enviar propostas do Ceará que farão parte do documento nacional, que será concluído até o final de setembro. Na agenda estão palestras dos dirigentes dos órgãos promotores, aplicação de questionários e encaminhamentos de ações para o GT Interministerial. Participam do encontro representantes dos poderes Legislativo e Executivo Estadual e Municipal; o Judiciário Federal e Estadual; Ministério Público Estadual; Conselhos Populares; Defensoria Pública Federal e Estadual; Pastoral do Menor e Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Arquidiocese de Fortaleza; Comissão de Direitos Humanos da OAB-CE; Polícias Federal, Rodoviária Federal e Civil; Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão; Comissão de Direitos Humanos da AL/CE; EDHAJP Frei Tito, além de representantes de organizações não governamentais e de associações comunitárias, voltadas para o trabalho de cidadania. A Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas é um trabalho conjunto de 14 Ministérios, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e da sociedade civil, articulando políticas de combate à exploração sexual, ao trabalho escravo, para mulheres, e da infância e juventude. Foi aprovada em 2006, instituiu os princípios, diretrizes e ações para coibir o tráfico transnacional e doméstico. A estratégia brasileira atua em três eixos: a prevenção, que objetiva diminuir a vulnerabilidade de grupos sociais ao tráfico; a atenção às vítimas, que busca um tratamento justo, seguro e não discriminatório às vítimas brasileiras e estrangeiras em território brasileiro e a repressão e responsabilização de seus autores, quando realiza a fiscalização, controle e investigação penais e trabalhistas, nacionais e internacionais. II PNETP O II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (PNETP) também está sendo discutido em reuniões técnicas que ocorrem, em Brasília, nos dias 17, 18 e 19 de agosto, envolvendo os Núcleos e Postos Avançados de todo o país, com a finalidade de integrar equipes, socializar informações, apresentar o Manual de Procedimentos e Funcionamento dos Núcleos e Postos, capacitar as equipes e realizar a plenária para colher contribuições para a elaboração do II PNETP, dentre outras. A coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), vinculado à Sejus, Andréia da Silva Costa, e a supervisora do Posto Avançado de Atendimento ao Migrante, Nadja Karan, participam do evento. O I Plano Nacional de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas ( PNETP) foi promulgado em 2008 e finalizou em 2010. Em novembro do mesmo ano, especialistas avaliaram, em um encontro em Belo Horizonte e em outubro de 2011 serão apresentados os avanços, propostas e novos desafios para o IIPNETP. No Ceará O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado do Ceará é uma entidade vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus). Foi instituído em 2005 e, até novembro do mesmo ano, funcionava no prédio do Ministério Público de Fortaleza. Já, em dezembro de 2007, teve sua sede transferida para a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) na Rua Tenente Benévolo, 1055, com horário de funcionamento de segunda a sexta, de 8h às 17h. Em 2011, a Sejus inaugurou o Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante, no Aeroporto Pinto Martins, que amplia o atendimento para os brasileiros inadmitidos e deportados, vítimas ou não do tráfico de pessoas, nos desembarques e embarques domésticos e internacionais, inclusive nos fins de semana. Estes dois organismos da Sejus garantem a orientação e o atendimento adequado às vítimas e seus familiares, promovendo a sensibilização e formação de autoridades e operadores do direito sobre o tráfico de pessoas. Para a secretária da Justiça e Cidadania, Mariana Lobo, a audiência pública amplia a participação da sociedade nesta luta. "Organizamos periodicamente esta abertura das discussões públicas sobre o tráfico de pessoas porque compreendemos que o Ceará tem papel importante na prevenção e enfrentamento da questão. Infelizmente ainda convivemos com desinformação sobre esta temática e muitas pessoas não sabem que podem denunciar ao Estado. Temos um telefone a disposição e as denuncias podem ser feitas anonimamente". O NETP trabalha na prevenção e repressão ao crime (e responsabilização dos criminosos) e assistência à vítima e aos seus familiares. Recebe denúncias, as encaminha às autoridades competentes e faz o devido acompanhamento; esclarece dúvidas sobre a temática, sensibiliza e informa a sociedade civil e as autoridades competentes que trabalham direta e indiretamente com o tráfico humano; acolhe as vítimas e as direciona à rede de atendimento estadual e/ou municipal. Durante o último ano (2010), a Sejus desenvolveu um trabalho preventivo de divulgação de suas atividades e de conscientização social acerca do crime de tráfico humano na rede hoteleira. Recebeu 42 denúncias, que, somadas aos atendimentos realizados com as prostitutas (502 atendimentos) totalizou 544 atendimentos. Destas, denuncias sobre tráfico interno de pessoas (07 casos), tráfico internacional (05), de desaparecimento (03) e de cárcere privado (03), podem ser ampliadas se a sociedade denunciar por meio do telefone: 85 3452-2199 ou 3101-2708 Para a coordenadora do NETP, Andreia Costa, o ano de 2011 será marcado por muitas atividades. "Este ano, nós inauguramos o Posto Avançado no Aeroporto e já começamos a interiorizar as ações do NETP com palestras e capacitações que já aconteceram em Tianguá. Agora, neste segundo semestre, durante a fase de consulta pública de elaboração do II Plano Nacional, promoveremos plenárias públicas regionais em pelo menos dois municípios e outra em Fortaleza durante a programação da semana em que se lembra o Dia Nacional de Enfrentamentro ao Tráfico de Pessoas, que acontece em setembro. Todas estas atividades trabalham no alerta e na prevenção desta prática criminosa, que destrói muitas vezes a vida de pessoas inocentes. Estas ações ampliam a participação e mobilização da sociedade. " Tráfico de Pessoas A definição aceita, internacionalmente, está no Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas Contra o Crime Organizado Transnacional relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças (2000), ratificado pelo Brasil em janeiro de 2004: "O recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”. O Protocolo define a exploração como "no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos". 19.08.11 Assessoria de Imprensa da Sejus Bianca Felippsen (85 3101.2862 - 8878.8464) |
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Semace divulga pontos próprios para banho em Fortaleza-Sex, 19 de Agosto de 2011 09:54
Semace divulga pontos próprios para banho em Fortaleza |
Sex, 19 de Agosto de 2011 09:54 |
Dos 31 pontos monitorados pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) nas praias de Fortaleza, 14 estão próprios para banho. É o que consta no último boletim de balneabilidade emitido pela Gerência de Análise e Monitoramento (Geamo) do órgão ambiental. O documento faz referência a análises realizadas durante o período de 18 de julho a 16 de agosto. Os pontos considerados próprios para banho apresentam menos de 1000 coliformes termotolerantes, para cada 100 mililitros de água coletada, nas últimas cinco análises realizadas pelo laboratório da Semace. Caso seja constatada a presença de mais de 2500 coliformes em uma amostra, ela é imediatamente considerada imprópria. A presença de esgoto, sem tratamento, em galerias pluviais; de resíduos sólidos; e de animais, também contribui para tornar um ponto inadequado ao contato primário de banhistas. Confira, abaixo, o resultado das análise em Fortaleza. Os pontos também podem ser visualizados no mapa da balneabilidade, alimentado semanalmente no endereço http://www.semace.ce.gov.br/licenciamento-ambiental/servicos-licenciamento-ambiental/boletim-de-balneabilidade/ Pontos próprios: Barraca Arpão Praia Bar Barraca Itapariká Barraca Hawaí Barraca América do Sol Barraca Crocobeach Clube de Engenharia Barraca Beleza Diários (Ponta Mar Hotel) Ideal Clube Ed. Vista del Mare Ponte dos Ingleses (Ponte Metálica) INACE (Indústria Naval do Ceará) Marina Park Hotel Início da Av. Philomeno Gomes Pontos impróprios: Caça e Pesca Praça 31 de Março Início da Rua Ismael Pordeus Farol Iate Mucuripe Estátua de Iracema Volta da Jurema Edifício Arpoador Kartódromo Início da Av. Pasteur Colônias Horta Início da Rua Lagoa do Abaeté Goiabeiras Barraca Big Jeans Barra do Ceará 18.08.2011 Assessoria de Imprensa da Semace Luanna Patrícia (85 3101.5554) Twitter:@semace |
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