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Inscrições abertas para o curso de Marketing no Comércio Internacional
O Centro Internacional de Negócios – CIN-CE em parceria com a Aduaneiras, oferece o curso de Marketing no Comércio Internacional. A ser realizado no dia 27 de agosto, o curso objetiva proporcionar aos participantes conhecimentos sobre negociação, operacionalização e administração das importações, com ênfase para as normas e práticas nacionais e internacionais.
Com 8h/a, o curso será ministrado pela professora Marilza Gama Pereira da Silva. Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial, Marilza possui longa atuação em comércio exterior, tendo exercido diversas funções na Cacex e na Secex/MDIC. Além disso, a ministrante é co-autora do livro “Comércio Exterior Competitivo”, 3ª ed., Aduaneiras, 2007.
O curso de Marketing no Comércio Internacional destina-se a profissionais e estudantes que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre as ferramentas do marketing voltadas para os negócios internacionais.
As inscrições encontram-se abertas no CIN/CE e no site (www.fiec.org.br/cin) e estão com preço promocional até o dia 12 de agosto a R$ 150,00 para estudantes e R$ 250,00 para profissionais. Após esta data, R$200,00 para estudantes e R$300,00 para profissionais. Os valores podem ainda ser parcelados em até 3 vezes no cheque.
ServiçoMarketing no Comércio Internacional, 27/08, 8:30h às 17:30h, na FIEC (Av. Barão de Studart, 1980). Mais informações: 85 3421.5420 (Marlene) ou 5419 (Filipe).
Fonte: Centro Internacional de Negócios do Ceará - 03/08/09
Investir na crise foi aposta correta e obteve retornoInvestimento em plena crise econômica global. Este foi o caminho de algumas empresas cearenses, quando o mercado se retraia. A aposta trouxe resultados positivos. Alguns exemplos vêm de setores como comunicação, cosméticos, habitação, transportes, óptico e têxtil.
O estudante de publicidade e propaganda, Rodrigo Canuto, conseguiu formalizar sua empresa, a agência Kangasso, especializada em marketing de guerrilha, há cinco meses, Apesar do cenário recessivo no mercado, cujo ápice ocorreu entre setembro e outubro passados, ele saiu do “escritório em casa” para uma sala comercial.
O negócio, que era gerido por ele e outro sócio, hoje conta com seis funcionários e tem metas de expansão do espaço físico e do quadro de pessoal. “Até o fim do ano, vamos reavaliar a situação da empresa. Precisamos, pelo menos, de mais três profissionais na criação até o início de 2010”, diz Canuto.
Este desempenho, segundo ele, pegou carona no crescimento de seus clientes, mas também, na dificuldade de outros clientes que tentavam driblar a crise. “Algumas pequenas empresas estavam crescendo e queriam divulgar o serviço, enquanto outros queriam vender mais para reverter os efeitos da crise”, explica o empresário.
O grupo Santana Textiles relembra que o período de crise causou uma retração da demanda no varejo de confecção. Segundo o diretor de marketing e vendas do grupo, Delfino Neto, a produção foi ajustada para que correspondesse com a queda de demanda, obrigando a empresa a adotar fortes medidas de redução de custos operacionais a fim de atenuar o impacto deste ajuste.
Com isso, em 2009, diz ele, “a Santana Textiles consolidou a fábrica da Argentina, que está operando em sua capacidade máxima. E, ainda este ano, iniciou a produção de fios Open End em novo galpão da unidade Rondonópolis (MT), considerada a mais moderna fiação Open End do Brasil. Para 2010, será inaugurada uma planta industrial completamente nova, também em Mato Grosso, para a produção de fios convencionais de algodão destinados a malharias.
Todos estes investimentos em fiação visam a atender ao crescimento do mercado de malharia no Brasil, principalmente na substituição de importações”. A Santana produz mais de oito milhões de metros de denim por mês em suas unidades (Brasil e Argentina). Além disso, espera produzir, até o fim de 2010, mais de 1.200 toneladas mensais de fios de algodão entre Open End e convencionais para o mercado de malharia. No total, mais de 2.500 colaboradores empregarão seus esforços para a concretização destes números.
A diretora de marketing da Itamaraty, Luiziane Cavalcante, garante que do último trimestre de 2008 até o primeiro trimestre de 2009 não sentimos o impacto da crise, pelo contrário, o consumo foi crescente. A empresa investe na abertura de três novas lojas até o fim de 2009, sendo duas em Fortaleza e uma em Teresina.
“Estaremos em pontos comerciais estratégicos que nos deixarão ainda mais próximos do nosso público”, diz a executiva. São, atualmente, 18 lojas e 280 funcionários. Este pessoal deve crescer em 10% com as novas unidades.
Fonte: Diário do Nordeste - 03/08/09
Pecém terá fábrica alemã de aerogeradores
Boa notícia! A maior fabricante mundial de aerogeradores de energia eólica — a alemã Führlander — acaba de celebrar Protocolo de Intenções com o Governo do Ceará para implantar uma fábrica no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).
O presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antonio Balhmann, retornou ontem da Alemanha, trazendo em sua companhia ´o sorriso do dever cumprido´. A esta coluna, Balhmann anunciou: ´Até julho do próximo ano, a fábrica da Führlander em Pecém estará produzindo aerogeradores de 2,5 MW´.
O investimento alemão, que na primeira fase do empreendimento será de R$ 25 milhões, dará emprego direto a 550 pessoas. Além da fábrica de aerogeradores, a Führlander construirá outra, na mesma área, para a produção de pás. O terreno onde se localizará o empreendimento já foi comprado pela empresa alemã — tem 22 hectares: 11 hectares para a fábrica de aerogeradores, 11 para a de pás.
Com a chegada da Fürhlander, a cearense Tecnomacq, que fabrica no Brasil as torres de aço para os aerogeradores da empresa alemã, será ampliada para atender à demanda dos futuros parques eólicos do Ceará e do Nordeste. Eis aí o progresso em cadeia.
Para o presidente da Adece, Antonio Balhmann, tudo está mesmo a indicar que o primeiro leilão de energia eólica a ser promovido pelo Governo Federal no dia 25 de novembro terá mesmo potência em torno de 3 mil MW. Na opinião de Balhmann, enquanto não sai o plano estratégico de longo prazo para todo o setor de energias alternativas, a Empresa de Planejamento Estratégico (EPE) dará, com esse leilão, potência e tempo que orientarão os atuais e os futuros investimentos.
Fonte: Diário do Nordeste (Egídio Serpa) - 03/08/09
Cid Gomes participará de 1º Fórum de ZPEs
O governador Cid Gomes participará na próxima segunda-feira, às 9 horas, no Rio de Janeiro (RJ), do 1º Fórum Brasileiro de Zonas de Processamento de Exportação (ZPE). Durante o evento, que será realizado na Federação das Indústrias do Estado Rio de Janeiro (Firjan), Cid ministrará uma palestra para empresários e industriais sobre as principais características da ZPE cearense que será implantada no Pecém e quais as oportunidades de negócios que ela vai gerar para empresas, industrias e para o próprio Estado.
A solenidade contará com as presenças do presidente da Federação Mundial de Zonas Francas (Femoza), Juan Torrents, do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Daniel Vargas, e do presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação, Helson Braga.
As ZPEs foram regulamentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril deste ano. O projeto do Pecém já foi entregue ao Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), que é presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e deverá ser aprovado até o final do ano, podendo operar a partir de 2010.
Assim que o CZPE aprovar o projeto do Ceará e a mesma for sancionada pelo presidente da República, o Governo do Estado constituirá em 90 dias uma empresa administradora da ZPE, que ficará responsável por implantar e administrar o empreendimento. Além disso, essa empresa formatará um plano diretor, elaborará um projeto de Alfandegamento que será submetido à Receita Federal e produzirá os estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA).
Fonte: O Povo - 03/08/09
Exportação para mais países ajuda superávit
Uma diversificação maior nos destinos das exportações brasileiras deu aos embarques um fôlego adicional que ajudou a amenizar a queda nas vendas ao exterior. Mesmo com diminuição de 22,8% no valor das exportações de janeiro a junho, na comparação com o primeiro semestre de 2008, os embarques brasileiros apresentaram variação positiva para 70 países no mesmo período, segundo levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. A diversificação amenizou a queda de demanda dos "clientes" tradicionais e é vista por alguns setores como uma estratégia para manter o volume de vendas ao exterior no segundo semestre, compensando a perspectiva de dólar abaixo de R$ 2 ao fim do ano.
Segundo cálculo do Bradesco, excluindo a China do total de exportações do Brasil, o índice de concentração nos destinos dos embarques caiu para 0,037 em junho de 2009. Esse indicador manteve-se em 0,055 em 2007 e 2008 e alcançou no fim do primeiro semestre o menor nível pelo menos desde janeiro de 2000. Quanto menor o índice de concentração, maior a diversificação das exportações (ver gráfico ao lado).
Octavio de Barros, diretor do departamento de pesquisas do Bradesco, lembra que as exportações de commodities para a China foi o fator que mais sustentou as exportações no primeiro semestre. Um segundo fator, porém, foi a diversificação de destino das exportações.
A variação de compradores no exterior, explica o economista, teve alvo principalmente nos países emergentes. Segundo seus cálculos, excluídas as vendas para a China, os países emergentes representaram 68,6% das exportações totais do primeiro semestre. Barros lembra que, dentro dos 70 países para os quais houve crescimento dos valores exportados nos primeiros seis meses do ano, há apenas quatro - Suíça, Áustria, Islândia e Irlanda - considerados desenvolvidos. Os demais 66 países são emergentes, com destaque para Índia, Iraque, Irã, Somália e Nepal. "Acredito que essa tendência de diversificação continuará no segundo semestre, dada a recuperação, ainda que moderada, da economia internacional", diz Barros.
Para alguns setores, a diversificação das exportações é considerada parte crucial de uma estratégia para elevar ou manter um nível de embarques sem maiores quedas no segundo semestre.
Heitor Klein, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), diz que a variação nos destinos dos embarques no primeiro semestre ajudou a impedir uma queda mais forte das exportações do setor. As vendas totais ao exterior do setor calçadista, segundo dados da Abicalçados, tiveram queda de 28,5% de janeiro a junho de 2009 na comparação com o primeiro semestre do ano passado. No mesmo período, cresceu a exportação de calçados para Angola, África do Sul e Egito, com aumentos respectivos de 52,2%, 6,7% e 18,6%. Para a Arábia Saudita, as vendas tiveram aumento de 18,9%.
Segundo Klein, o setor continuará apostando em novos destinos durante o segundo semestre. Para ele, a variação dos países compradores será importante para garantir o mesmo volume de exportação e até um crescimento em relação ao início do ano, mesmo com dólar a menos de R$ 2. "Nosso caminho é a exportação porque não podemos transferir toda a produção para o mercado interno", diz.
A Bibi Calçados diz que hoje exporta para 65 países e a diversificação foi importante no primeiro semestre. A empresa não quis revelar os valores, mas, entre os novos destinos, tem tentado contratos com países como Angola e Moçambique. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), o Brasil aumentou em 30% o valor das exportações de calçados, partes e componentes ao continente africano de janeiro a junho de 2009, na comparação com o mesmo período de 2008.
A fabricante de calçados Via Uno também diz que a diversificação de mercados permitiu à empresa manter os mesmos valores de exportação do ano passado. Segundo Fábio de Oliveira, gerente de exportação da Via Uno, a empresa remete ao exterior 50% do volume vendido. "Nós reduzimos o número de pares destinados ao exterior, mas conseguimos manter em faturamento." A expectativa, diz, é fechar 2009 com o mesmo valor de exportação de 2008. Para isso, a empresa tem tentado vender para mais países do Oriente Médio, Leste Europeu e Ásia. A Via Uno manteve para 2009 os planos de abrir no sistema de franquias mais de 40 lojas no exterior para ampliar seu mercado.
Também do setor de calçados, a gaúcha Bottero, de Parobé, exporta 15% da produção estimada em 4,5 milhões de pares em 2009 (20% a mais do que no ano passado) e também recorre às operações de "hedge", principalmente Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACC), e à ampliação dos mercados no exterior para suavizar os impactos das variações cambiais. "A diversificação de mercados torna a administração das vendas mais complicada, mas nos permite trabalhar com uma cesta mais equilibrada de moedas", disse o gerente-administrativo-financeiro, Marco Antônio Coutinho.
De acordo com ele, 35% das exportações destinam-se à América Latina, outros 35% à Europa e os 30% restantes para Estados Unidos, América Central e África. Há cerca de dez anos os EUA absorviam 70% dos volumes. A Argentina também tinha participação relevante, mas perdeu importância nos últimos quatro anos devido às dificuldades de exportar para o país, explicou Coutinho.
A diversificação também é considerada importante por outros setores. Com 30% do faturamento originado pelas exportações, considerando-se a receita bruta consolidada de R$ 374,5 milhões no ano passado, a Kepler Weber recorre às operações com derivativos e vem procurando aumentar o volume de insumos importados para enfrentar os efeitos das bruscas oscilações do câmbio. A fabricante de silos e equipamentos para armazenagem de grãos também pretende buscar novos mercados no exterior para dar mais estabilidade às vendas ao longo do ano.
"Temos que proteger nossas margens", diz o diretor-presidente da empresa, que tem sede em Porto Alegre e unidades industriais em Panambi (RS) e Campo Grande (MS), Anastácio Fernandes Filho.
Já a diversificação de mercados externos tem como objetivo preencher os períodos de baixa sazonalidade de vendas na América Latina, região que absorve hoje até 80% das exportações da empresa, explicou o executivo. Por isso a busca é por novos clientes no hemisfério norte, sobretudo na Europa Oriental, onde o período de safra agrícola é contrário ao do hemisfério sul, disse.
Durante o primeiro semestre, os países da África e do Oriente Médio estão entre os que ganharam participação nas exportações brasileiras. Para Octavio de Barros, o desempenho com os países africanos permite esperar para 2009 um superávit para a balança comercial entre o Brasil e o continente, resultado inédito desde 1995. Ele lembra que a queda no preço do petróleo contribuiu para reduzir os valores das importações originadas do bloco africano. Porém, mesmo excluindo o petróleo no comércio bilateral com o continente, calcula Barros, há um crescimento de US$ 900 milhões no superávit do primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado.
O Oriente Médio também apresenta situação semelhante. A participação do bloco nas exportações do Brasil cresceu de 3,75% para 4,77%, com superávit de US$ 2,05 bilhões no primeiro semestre, bem superior aos US$ 464,37 milhões de saldo do mesmo período de 2008.
Salim Taufic Schahin, presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, lembra que as exportações brasileiras aos 22 países árabes cresceram 4,1% no primeiro semestre, na comparação com janeiro a junho de 2008. No mesmo período as exportações brasileiras totais tiveram uma queda de 22%. Segundo Schahin, o que tem alavancado as vendas brasileiras aos árabes tem sido a ampliação da corrente de comércio com novos países.
Também contribuiu o aumento da pauta de exportações. Cerca de 61% das vendas brasileiras aos países árabes ainda estão concentradas em produtos tradicionais como açúcar, carnes e minério de ferro. Ele destaca, porém, o maior comércio bilateral com Líbano e Egito e a venda de produtos novos como gado em pé, aeronaves e manufaturados, como calçados e roupas. Schain acredita que o ritmo de exportações para os países árabes deve continuar forte no segundo semestre.
Rabih Nasser, professor do GV Law, explica que os contratos com novos parceiros comerciais têm sido assinados pelas empresas com base em pagamento antecipado ou carta de crédito irrevogável com bancos de primeira linha. "Isso neutraliza o risco de não receber, mais alto quando se trata de uma nova relação comercial", diz. "Mas os importadores geralmente são grandes empresas que não têm tido dificuldade em conseguir as linhas de crédito junto aos bancos." Segundo Nasser, com compradores tradicionais as condições de pagamento costumam ser mais flexíveis, com recebimentos a prazo, por exemplo.
José Augusto Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), não acredita muito num movimento de diversificação de negócios em momentos de crise, em que a demanda por produtos no mercado internacional ainda está fraca. "A diversificação de mercados só é aplicada quando se fala em manufaturados", diz. Para ele, o raciocínio não se aplica às commodities. "A compra de uma commodity agrícola, por exemplo, depende exclusivamente da vontade do importador. O exportador não tem controle de preço ou da quantidade", defende. Castro acredita que haja um esforço de diversificação mas, para ele, é uma possibilidade ainda mais remota com a valorização do real.
Fonte: Valor Econômico - 03/08/09
Banco exportador será criado por MP na volta do recesso
A criação do Ex-Im Bank brasileiro - banco dedicado exclusivamente a financiar exportações e a produção ao mercado exterior, deverá acontecer via Medida Provisória já no mês de agosto. Segundo fontes ouvidas pelo DCI, o o texto já está pronto e aguarda a volta do recesso parlamentar.
No comando da iniciativa está o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que conhece o ressentimento das empresas exportadoras pela falta de uma estrutura adequada de financiamento das exportações, assemelhada a um Ex-Im Bank, e pela perda de produtividade nominal decorrente do câmbio desfavorável.
Apesar de a iniciativa ser bem vista, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) ressalva que o Banco não deve surgir com o mesmo aparato burocrático que já existe hoje, por exemplo, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). Atualmente, o exportador brasileiro precisa percorrer uma jornada para obter crédito: primeiro procurar o Banco do Brasil para conseguir financiamento do Programa de Financiamento às Exportações e em seguida, deve recorrer ao Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações, formado por vários ministérios e administrado pelo Tesouro Nacional, para obter seguro.
Dentro do governo, avalia-se que o momento para bancar o projeto do Ex-Im Bank é oportuno, porque além de atacar o problema de falta de crédito para o setor exportados - um dos mais combalidos pela turbulência econômica - não mexe na arrecadação, e por isso a proposta teria apoio no Congresso.
A idéia articulada é que a exemplo do que existe nos Estados Unidos e em países como Japão, Índia e China, o Brasil conte com uma estrutura administrativa, que reúna os recursos, as avaliações de risco e as garantias às operações e que ele funcione com um braço forte do BNDES. Esta semana o Brasil pode conhecer mais de perto o funcionamento de um Ex-Im Bank. Em missão no país, o presidente e o Chairman e Export-Import Bank of the United States vieram promover financiamento para a compra de bens e serviços norte-americanos por empresas brasileiras.
Fonte: DCI - 03/08/09
A exportação e a embalagemPor Nelson Ludovico*
Vai muito longe, no tempo e no espaço, o hábito de conservar os corpos dos mortos. No Ocidente, a funcionalidade tem um peso maior – a cremação, por exemplo, é prática cada vez mais difundida. No entanto, entre as muitas necessidades que perduraram com o passar dos séculos está a de conservar a matéria, protegendo-a dos efeitos do tempo e dos deslocamentos.
Assim, pode-se dizer que, desde o Egito Antigo, a função primordial da embalagem sempre foi a de preservar, e com o passar do tempo, a importância do ato de embalar tornou-se equivalente à dos próprios atos de produzir e vender. Mais modernamente, ampliou-se o conceito de embalagem, passando a abarcar também as funções de valorização, promoção e até mesmo representação do produto. A preservação, porém, nunca deixou de ser o grande requisito. No mercado moderno, essas regras de ouro aumentam o quilate quando se fala em exportação. Nesse caso, a embalagem, assim como o produto, deixa de ser apenas a identificação de um fabricante para transmitir, ao mesmo tempo, a imagem de um país.
Distinguir entre embalagens de comércio interno e de exportação é sabedoria de que não se pode mais prescindir. É preciso ter em conta que o comércio externo demanda transportes mais longos, manuseios mais intensos e concorrência mais forte, o que obviamente acarreta novas exigências em matéria de embalagens. No caso brasileiro, é bem verdade, as distâncias de exportação nem sempre são maiores que as interestaduais, nem a manipulação de cargas tão intensas, mas o fator concorrência determina uma grande diferença.
Não basta, portanto, atender a eventuais exigências expressas do importador. Sempre que se tem assegurado um volume regular de exportação, é importante fixar a imagem do produtor naquele determinado mercado consumidor. Fato é que nem sempre o produto parte para o exterior já embalado para consumo, pois grande parte das mercadorias exportadas pelo Brasil é acondicionada para consumo no país importador. Mesmo assim, a imagem do produto está em jogo, e a embalagem de transporte é decisiva.
De acordo com estimativas feitas algum tempo atrás pelas Nações Unidas, os exportadores dos países em desenvolvimento perdem receitas de exportação devido a defeitos e insuficiências de embalagem – isso principalmente pelo fato de desconhecerem o fluxo da carga entre os portos de origem e o destino final quanto aos meios utilizados. Por vezes, design pobre, materiais precários, fabricação inadequada e vulnerabilidades diversas têm sido as principais causas de avarias no transporte.
Claro está que, com o aumento dos navios que transportam contêineres, essas perdas diminuíram consideravelmente – contribuição que também ocorreu no sistema aéreo, com aeronaves utilizando contêineres específicos.
Hoje, naturalmente, a situação não é mais tão clamorosa. A etiqueta made in Brazil já conquistou respeitabilidade em muitos mercados e setores de produção. Contudo, diversas circunstâncias estão a cobrar dinamismo e capacidade de adaptação, como, aliás, é normal acontecer em qualquer país que diversifica rapidamente sua pauta de exportação.
---* Nelson Ludovico preside o LICEX - Ludovico Instituto de Comércio Exterior; é consultor, palestrante e autor de vários livros.
Fonte: NetMarinha - 03/08/09
Estudo analisa mudanças nas alíquotas de importação
Os efeitos do retorno da aplicação de impostos de importação de alguns tipos de aço a partir de junho, de zero para 12%, só vão ser vistos, de fato, na entrada de produtos no Brasil, a partir de setembro, mas a medida tomada pelo governo brasileiro já foi objeto de muita discussão. As siderúrgicas defendiam há mais de quatro anos a retirada desses produtos da lista de exceção da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. A maioria dos consumidores argumentava que tinha de ser mantida. Dizia que o aço nacional seria de 30% a 60% mais caro que no resto do mundo e que a volta das alíquotas seria mais um motivo para as usinas subirem seus preços.
Na avaliação do especialista Germano Mendes de Paula, professor-doutor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o governo agiu certo agora, quando trouxe as alíquotas aos níveis do início de 2005, e naquela época, quando baixou para zero os índices de uma cesta de produtos, tornando mais viável a importação. Mendes fala com conhecimento de causa desse tema que acirrou os ânimos de fabricantes, taxando de descabida a ação do governo, e de consumidores, temerosos de falta de produto e de uma onda altista de preços. A pressão foi liderada pelas indústrias automotiva e da construção civil, que respondem por cerca da metade do aço consumido no país.
O especialista participou em 2005 dos estudos que nortearam o Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio, o MDIC, a rebaixar as alíquotas, de 12% a 14%, para zero, de 15 tipos de aço. Na época, explica ele, os preços estavam elevados sim, mas não só no Brasil. Era no mundo todo e isso estimulava o comércio internacional. E havia temor no governo, com aquecimento da demanda interna, de que houvesse desabastecimento. A indústria local do aço contestou essa avaliação. Os consumidores aplaudiram.
Mendes acaba de fazer um estudo, passados quatro anos e meio das duas medidas, no qual tece considerações sobre os dois momentos e os fatos que levaram à decisão do governo. Ele aborda desde as "dificuldades envolvendo as comparações de preços e produtos siderúrgicos" até a "crise financeira global e a siderurgia" para explicar a "decisão do governo brasileiro". Segundo diz, o intuito do artigo é contribuir para o debate sobre a política comercial e produtos siderúrgicos no Brasil. Trata-se de tema sempre recheado de muita polêmica.
Para Mendes, contratado pelo MDIC ainda em 2004, os argumentos dos envolvidos - usinas e consumidores -, via de regra, não são técnicos. "Prevalecem mais o lado emocional e os interesses de cada um". Ele mostra que a comparação dos preços de aço entre diferentes países é bem mais complexa do que se imagina. Por isso, foram levantados seis problemas principais (e dez lições) que deveriam ser considerados na decisão. "Sem isso, o debate, como tem sido feito, torna-se improdutivo aos interesses do país".
A seu ver, nos dois momentos as decisões do governo foram acertadas. "Foram coerentes, pois se havia motivos lá atrás, 2004/2005, para entrada de alguns aços na lista da TEC, agora, 2009, havia motivos para saírem", afirma. Na época, por conta do boom do mercado mundial de aço, a demanda estava aquecida. Desde outubro de 2008, com a crise, o consumo mundial passou a viver forte retração.
O especialista observa que a recente decisão do governo se deu em linha com a onda atual de políticas comerciais para o setor no mundo, o que ele denomina de contágios. Tanto em 2005 como agora, o Brasil tomou as medidas após várias nações. "Caracteriza-se uma postura predominantemente defensiva e visou, como nos diversos países, mitigar problemas locais; assim, à luz do contexto internacional, não é descabida", afirma.
Mendes observa que se enfrenta ainda um alto índice de ociosidade nas usinas, principalmente Europa e EUA. Estima-se algo acima de 30% da capacidade. Além disso, há dificuldades enormes para fechar fornos em muitos locais, as "steel towns". A demanda por aço no mundo, e no Brasil, continua muito retraída, com queda de 40% no fim de junho. E uma retomada da normalidade não é vista antes de 2011. "O contexto anterior era de exuberância; agora, é de crise", ilustra.
Fonte: Valor Econômico - 03/08/09
Logística disputa o setor de calçados
Apesar do baque sofrido pelos fabricantes de calçados com a crise econômica, o setor de logística confia na recuperação da atividade nos próximos meses e prepara uma série de estratégias para incrementar o atendimento do fluxo entre a indústria e os pontos de venda, especialmente no eixo sul-nordeste do País, conforme apurou o DCI.
Empresas como o Rapidão Cometa querem dobrar a participação do segmento nos negócios de transporte e logística, enquanto a Braspress crê que este se tornará o setor mais representativo dentro da companhia, nos próximos dois anos. Já o Expresso Araçatuba, recentemente adquirido pela TNT Mercurio, acaba de dobrar a capacidade de um centro de distribuição em Goiânia (GO), para atender esse setor.
"Os calçados têm sinergias com outras cargas, como as de confecções e os cosméticos", comentou Oswaldo Castro Jr., diretor geral do Expresso Araçatuba. Ele acrescentou ainda que o atendimento ao setor calçadista também complementa as operações da holandesa TNT - atual controladora do Expresso.
O segmento de calçados representa cerca de 20% dos negócios da empresa de entregas, que nasceu na região de um dos maiores pólos calçadistas do País, o interior paulista. O Expresso também tem forte atuação no Sul brasileiro, que concentra boa parte destas indústrias de vestuário.
A companhia mantém dois hubs (centros de distribuição de cargas), que atendem o setor em São Paulo e Goiânia - este último acaba de ser duplicado para intensificar a distribuição das mercadorias por todo o País, em especial para o Norte, Centro-Oeste e Nordeste brasileiros.
"A produção de calçados cresceu também no Nordeste e, por conta deste avanço, o hub em Goiânia teve sua capacidade duplicada", disse Castro Jr. Entre os clientes do Expresso no setor estão Azaléia, Beira Rio e Grendene.
Outros sete segmentos representam 80% do volume de negócios do Expresso Araçatuba, entre informática, eletrônicos, telecomunicações, autopeças e farmacêuticos. O operador atende ainda ao comércio internacional, nos fluxos de importação e exportação de produtos acabados e insumos para a Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai e Bolívia
Prioridade
Outra companhia que prioriza a distribuição da indústria calçadista para os pontos-de-venda é o Rapidão Cometa, que se diz o maior operador do Sul para o Nordeste, no segmento. "Esse setor responde por 15% dos negócios e vejo um upgrade em relação à ele", disse Edward Montarroyos, diretor de vendas do Rapidão, ao acrescentar que a intenção é saltar para 30% a participação do setor nos negócios até 2010.
Para o diretor, o setor calçadista tem muito potencial a ser explorado, e ele deseja captar isso. Ele contou que a empresa possui uma retaguarda no Nordeste, sendo que o centro de negociação ainda está no Sul, mesmo com algumas grandes fábricas operando em território nordestino.
O Rapidão também possui forte participação tanto em Franca, como em Birigui, disse Montarroyos. "Antes captávamos no Sul e Sudeste para trazer ao Nordeste.
Porém, hoje fazemos qualquer origem qualquer destino, dentro do objetivo do Rapidão que é se consolidar nacionalmente em todas as regiões brasileiras", explicou.
No setor calçadista, a empresa tem acesso a fábricas como as da Azaléia, Grendene e Vulcabras. O portfólio de setores inclui ainda áreas como farmacêutica, de informática, autopeças, telecomunicações, cosméticos, confecções e as vendas pela internet (e-commerce).
O Rapidão Cometa atende a quatro mil localidades, em todos os estados, além de mais de 214 países no mundo por meio de acordo operacional com a FedEx. São 12 mil clientes ativos e uma frota de 2,5 mil veículos. A empresa alcançou faturamento de R$ 700 milhões no ano passado.
Braspress
Giuseppe Lumare Jr., executivo de outra gigante nacional na distribuição de encomendas, a Braspress, faz coro com os executivos do segmento ao falar do potencial da prestação de serviços ao setor de calçados. "Já é o nosso terceiro segmento, hoje em franco crescimento, e para o qual estamos nos esforçando para captar mais clientes", falou.
Lumare afirmou que a Braspress é "líder na distribuição para as confecções" e tem boa atuação na informática, mas acredita que no prazo de dois anos o setor de calçados se torne o principal segmento atendido. "Temos sinergias nas rotas onde distribuímos os outros produtos, com concentração em regiões nos pontos comerciais. Além disso, as características dos volumes são parecidas, otimizando o processo de transporte", explicou.
A Braspress mantém 88 filiais, e pretende captar clientes da indústria calçadista no entorno de pólos como o de Novo Hamburgo, no Sul e nas paulistas Franca, Birigui e Araçatuba, além de Divinópolis (MG) para levar os produtos ao resto do País. No passado, a receita da Braspress atingiu R$ 440 milhões. A empresa acaba de investir R$ 35 milhões para inaugurar um terminal no Rio de Janeiro, com potencial de aumentar 10 vezes o potencial de distribuição naquele estado.
Fonte: DCI - 03/08/09
Estados Unidos finalizam revisão anual 2008 do SGP
O governo norte-americano encerrou, no mês de julho, a revisão anual 2008 do Sistema Geral de Preferências (SGP) e manteve todos os produtos brasileiros eleitos para receber o tratamento tarifário preferencial previsto no programa.
O SGP norte-americano, a partir dessa revisão, incluiu mais dois novos códigos tarifários à lista, dentre eles, batatas e espinafre. Por outro lado, todos os pleitos para re-inclusão de itens no sistema estadunidense foram negados. Alem disso, os Estados Unidos excluíram do programa outros 12 produtos, de seis países beneficiados, por considerá-los suficientemente competitivos no mercado norte-americano.
O país concedeu, ainda, de minimis waiver para 112 produtos oriundos de 16 países. Essa resolução beneficiou 13 produtos brasileiros, como melões, salsichas, melado de cana, produtos químicos, couros e turbinas. A revisão do SGP dos Estados Unidos é realizada anualmente pelo governo norte-americano, para determinar se há produtos elegíveis, que não necessitam mais do tratamento especial, porque se tornaram suficientemente competitivos.
A avaliação do governo norte-americano analisa os pedidos de concessão de dispensa (waiver) do limite de competitividade, realiza audiências públicas e solicita comentários públicos e revisam análises preparadas pela Comissão Internacional de Comércio dos Estados Unidos (U.S. International Trade Commission). A decisão leva em consideração o impacto econômico da decisão para as indústrias domésticas e para os consumidores norte-americanos.
Para avaliar se os produtos estão aptos a usufruir dos benefícios do SGP norte-americano, a regulamentação do país determina dois limites de competitividade (competitive need limitation-CNL). O primeiro avalia o CNL de valor, quando a importação de um produto procedente de determinado país atinge US$ 135 milhões (valor estipulado para 2008) e, no segundo, é avaliado o CNL percentual, ou seja, quando a importação de um produto procedente de determinado país atinge 50% do valor total de importações desse produto.
Nos casos em que o CNL percentual é alcançado ou excedido, mas o valor das importações norte-americanas procedentes do país beneficiário em questão não excederem o valor de US$ 19 milhões (valor estipulado para 2008), será concedida, sem necessidade de apresentação de petição, uma derrogação do limite de competitividade percentual por valor mínimo (de minimis waiver), mantendo-se, assim, o benefício para dito produto.
Fonte: MDIC - 03/08/09
Ano 10 - Edição 2401
cURSO: MARKETING NO COMÉRCIO INTERNACIONAL
A Rede de Centros Internacionais de Negócios junatmente com a Aduaneiras e o Centro Internacional de Negócios do Ceará realizarão no dia 27 de agosto das 8h às 18h, o curso: Marketing no Comércio Internacional.
O curso faz parte do Programa de Capacitação Empresarial 2009 da Rede CIN e será ministrado por Marilza Gama Pereira da Silva, Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial, com longa experiência no comércio exterior, tendo exercido diversas funções na Cacex e na Secex/MDIC. Além disso, é co-autora do livro “Comércio Exterior Competitivo”, 3ª ed., Aduaneiras, 2007.
O curso tem investimento de R$ 150,00 para estudantes e R$250,00 para profissionais, até o dia 12 de agosto. Após esta data, R$200,00 para estudantes e R$300,00 para profissionais, podendo ainda ser parcelado em até 3x no cheque.
Maiores informações: (85) 3421.5420 / 5419 ou clicando aqui.
Estão abertas as inscrições para o curso: Marketing no Comércio Internacional que será realizado em agosto, no dia 27 (das 8:30às 17:30h), com carga horária de 8 horas.
Para maiores informações sobre este e outros cursos, clique aqui ou ligue para 3421-5420 (Marlene)/ 3421-5419 (Filipe).
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Como forma de complementar o serviço prestado às empresas, O CIN/CE dispõe de uma Unidade de Atendimento da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
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Maiores informações:
Balcão de Negócios: Marlene Albuquerque - Tel: 85 3421-5420
Unidade de Atendimento Apex-Brasil: João Kertch - Tel: 85 3421-5417
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