sábado, 7 de fevereiro de 2009

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FAPESP e Fapema assinam convênio de cooperação
Objetivo é desenvolver e apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica de paFAPESulistas e maranhenses
Edição Online - 05/02/2009




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Pesquisa FAPESP -
© Eduardo Cesar
À esq., Brito, Hirano e Brentani; à dir., Labidi e Lafer: cooperação científica
A FAPESP e a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) firmaram convênio de cooperação científica e tecnológica nesta quinta-feira (5/2). Os setores envolvidos são engenharia espacial, saúde e ambiente, nanotecnologia, biotecnologia e biociências, biocombustíveis e agronegócios, arquitetura e urbanismo e área social. O convênio é de R$ 3 milhões por 5 anos, divididos entre as duas instituições, e o edital com as propostas está previsto para ser lançado em março.
“Já temos cooperação com instituições do Estado de São Paulo, especialmente em engenharia espacial e neurociência”, disse o diretor presidente da Fapema, Sofiane Labidi. “Agora queremos ampliar esse contato que será muito útil para os pesquisadores dos dois estados.” Ele foi recebido pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, pelo diretor presidente Ricardo Brentani, pelo diretor científico, Carlos Henrique de Brito Cruz, e por Sedi Hirano, membro do Conselho Superior da Fundação.
Celso Lafer destacou que a transferência de experiência às demais fundações de amparo à pesquisa é uma ação considerada importante pela FAPESP, instituição com 47 anos. “Hoje, de 18% a 20% dos pesquisadores que recebem apoio da Fundação vão trabalhar com ensino e pesquisa em outros estados”, disse. “É uma contribuição que temos muito prazer em dar.” Para o diretor presidente Ricardo Brentani, a melhor maneira de trabalhar em rede é colaborar com todas as unidades da federação. “O convênio proporcionará uma cooperação maior entre os cientistas de São Paulo e os do Maranhão”, disse Brito Cruz.
Atualmente, a Fapema apóia cerca de 50 mestres e doutores do Maranhão que se especializam em engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), sediado em São José dos Campos. “Nosso objetivo é criar, em dois anos, um Instituto de Engenharia Espacial no estado, já que temos uma base de lançamento de foguetes importante em Alcântara”, contou Labidi. A fundação maranhense também planeja investir em uma instituição especializada em neurociência.

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