Jornalista Nelson Breve toma posse como novo diretor-presidente da EBC
09/12/2011 - 15h42
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A ministra Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, deu posse hoje (9) ao jornalista Nelson Breve como diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A nomeação, por um período de quatro anos, foi publicada no dia 1º de novembro no Diário Oficial da União. Breve assumiu o cargo em substituição à jornalista Tereza Cruvinel, que presidiu a empresa de 2007 a 2011. Na mesma solenidade, o jornalista Eduardo Castro foi empossado como diretor-geral da EBC.
Além da ministra Helena Chagas, participaram da cerimônia as ministras Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Ana de Hollanda, da Cultura, o ex-ministro da Secom Franklin Martins, a presidenta do Conselho Curador da EBC, Ima Célia Vieira, e representantes de diversos meios de comunicação.
Em discurso, Nelson Breve classificou de “esforço monumental” a tarefa de erguer, nos últimos quatro anos, uma rede nacional de comunicação pública composta por mais de 700 emissoras e presente em 22 estados e no Distrito Federal. Ele destacou os investimentos feitos na modernização de equipamentos, a renovação da grade da TV Brasil e os prêmios de jornalismo conquistados pelas diversas mídias da empresa.
“Todos esses investimentos permitiram avançar em boa parte do caminho para cumprir a missão de levar o melhor conteúdo, com o melhor sinal, ao maior público”, disse Breve. “Eu me sinto herdeiro dessa luta e peço a Deus para estar à altura desse desafio”, completou. Para ele, o novo cargo representa crescimento profissional e também de valores e princípios.
Como desafios para o próximo quadriênio, Breve destacou a elaboração de um planejamento estratégico, a profissionalização dos serviços prestados pela empresa, por meio da capacitação de funcionários, e a conquista de maior adesão do público às mídias. Ele lembrou ainda a importância de a empresa adquirir independência financeira.
“A EBC precisa ter uma gestão profissional, que valorize o esforço, mas que considere os resultados”, ressaltou. “Precisamos conviver com a pluralidade. Temos a obrigação de buscar a eliminação dos preconceitos – nossos e da sociedade”, acrescentou.
A ministra Helena Chagas, que integrou a primeira diretoria da empresa, avaliou que o projeto de comunicação pública proposto pela EBC representa um momento importante de consolidação da democracia no Brasil. Ela definiu a empresa como uma instituição do Estado a serviço da sociedade e uma demonstração de espírito público e de apreço à democracia.
Durante a cerimônia, Helena lembrou que a TV Brasil já é retransmitida em 69 países e destacou a recente conquista do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento pela Agência Brasil, com a publicação de uma série especial de matérias sobre o Dia da Consciência Negra. “É um mercado para a produção independente que não havia antes, um espaço para a cidadania, um espelho onde os diversos Brasil podem se reconhecer”, disse a ministra.
A presidenta do Conselho Curador da EBC, Ima Célia Vieira, classificou a posse de Nelson Breve e a perspectiva dos próximos quatro anos de mandato como uma data especial para a comunicação pública. A empresa, segundo ela, foi instituída com o objetivo de suprir “uma imensa lacuna na democracia brasileira”.
“A democracia não se faz apenas com o voto, mas com a garantia da liberdade de expressão”, ressaltou. “Tenho certeza de que grandes conquistas virão no próximo quadriênio, que colocarão a EBC em um patamar mais elevado”, disse Ima.
Edição: Nádia Franco
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A ministra Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, deu posse hoje (9) ao jornalista Nelson Breve como diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A nomeação, por um período de quatro anos, foi publicada no dia 1º de novembro no Diário Oficial da União. Breve assumiu o cargo em substituição à jornalista Tereza Cruvinel, que presidiu a empresa de 2007 a 2011. Na mesma solenidade, o jornalista Eduardo Castro foi empossado como diretor-geral da EBC.
Além da ministra Helena Chagas, participaram da cerimônia as ministras Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Ana de Hollanda, da Cultura, o ex-ministro da Secom Franklin Martins, a presidenta do Conselho Curador da EBC, Ima Célia Vieira, e representantes de diversos meios de comunicação.
Em discurso, Nelson Breve classificou de “esforço monumental” a tarefa de erguer, nos últimos quatro anos, uma rede nacional de comunicação pública composta por mais de 700 emissoras e presente em 22 estados e no Distrito Federal. Ele destacou os investimentos feitos na modernização de equipamentos, a renovação da grade da TV Brasil e os prêmios de jornalismo conquistados pelas diversas mídias da empresa.
“Todos esses investimentos permitiram avançar em boa parte do caminho para cumprir a missão de levar o melhor conteúdo, com o melhor sinal, ao maior público”, disse Breve. “Eu me sinto herdeiro dessa luta e peço a Deus para estar à altura desse desafio”, completou. Para ele, o novo cargo representa crescimento profissional e também de valores e princípios.
Como desafios para o próximo quadriênio, Breve destacou a elaboração de um planejamento estratégico, a profissionalização dos serviços prestados pela empresa, por meio da capacitação de funcionários, e a conquista de maior adesão do público às mídias. Ele lembrou ainda a importância de a empresa adquirir independência financeira.
“A EBC precisa ter uma gestão profissional, que valorize o esforço, mas que considere os resultados”, ressaltou. “Precisamos conviver com a pluralidade. Temos a obrigação de buscar a eliminação dos preconceitos – nossos e da sociedade”, acrescentou.
A ministra Helena Chagas, que integrou a primeira diretoria da empresa, avaliou que o projeto de comunicação pública proposto pela EBC representa um momento importante de consolidação da democracia no Brasil. Ela definiu a empresa como uma instituição do Estado a serviço da sociedade e uma demonstração de espírito público e de apreço à democracia.
Durante a cerimônia, Helena lembrou que a TV Brasil já é retransmitida em 69 países e destacou a recente conquista do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento pela Agência Brasil, com a publicação de uma série especial de matérias sobre o Dia da Consciência Negra. “É um mercado para a produção independente que não havia antes, um espaço para a cidadania, um espelho onde os diversos Brasil podem se reconhecer”, disse a ministra.
A presidenta do Conselho Curador da EBC, Ima Célia Vieira, classificou a posse de Nelson Breve e a perspectiva dos próximos quatro anos de mandato como uma data especial para a comunicação pública. A empresa, segundo ela, foi instituída com o objetivo de suprir “uma imensa lacuna na democracia brasileira”.
“A democracia não se faz apenas com o voto, mas com a garantia da liberdade de expressão”, ressaltou. “Tenho certeza de que grandes conquistas virão no próximo quadriênio, que colocarão a EBC em um patamar mais elevado”, disse Ima.
Edição: Nádia Franco
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