quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Informativo Período de chuvas - 11/01/2012


Informativo Período de chuvas - 11/01/2012
11/1/2012
Acompanhamento do Período Chuvoso 2011-2012
11/01/2012

Entre Minas Gerais e Espírito Santo, na Bacia do rio Doce, as cidades de Ponte Nova, Governador Valadares e Tumiritinga, MG, Colatina e Linhares, ES, encontram-se em inundação. A tendência é de aumento dos níveis para Ponte Nova e Colatina e diminuição do nível em Governador Valadares e Tumiritinga. Em Governador Valadares, a inundação atingiu o nível de 5,35 m nos dias 6 e 7/01, o que já a configura como uma das cinco maiores cheias no local.
Ainda na Bacia do Doce, no rio Piracicaba, as UHEs Guilman Amorin e Sá Carvalho passaram a verter, desde o dia 9, vazões que podem ocasionar inundações em Antônio Dias, Timóteo e Coronel Fabriciano, MG, cidades a jusante dessas represas. A CEMIG, responsável por Sá Carvalho, está em contato permanente com essas Prefeituras.
No Rio de Janeiro, o rio Paraíba do Sul e seus afluentes, Pomba e Muriaé, inundaram, desde a semana passada, diversas cidades na bacia. O rio Pomba inunda Santo Antônio de Pádua e Aperibé e o rio Muriaé, as cidades de Italva, Itaperuna e Laje do Muriaé. O rio Paraíba do Sul inunda as cidades de Campos dos Goytacazes e São Fidelis, RJ. Segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Inea-RJ) a condição de alerta máximo persiste para toda esta região.
O sistema de reservatórios das usinas hidrelétricas Camargos e Funil-Grande opera em situação de emergência, pois a vazão defluente desse sistema está causando inundação na localidade de Ribeirão Vermelho, 7km a jusante de Funil-Grande. A CEMIG, responsável pelo sistema, mantem contato permanente com a Prefeitura da cidade e Defesa Civil. Também no rio Grande, as usinas de Furnas e Mascarenhas de Moraes estão em situação de atenção, embora as vazões defluentes não causem inundações a jusante.
Outras duas usinas hidrelétricas, em Minas Gerais, encontram-se em estado de atenção, sendo uma no São Francisco (Três Marias) e outra no rio Jequitinhonha (Irapé). As UHE’s São Simão, no rio Paranaíba, e Ilha Solteira, no rio Paraná, estão ocupando parcialmente o volume de espera. Entretanto, nenhuma dessas está defluindo vazões que causem inundações.
Em Brasília, o lago Paranoá atingiu ontem o nível máximo operativo. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros já foram avisados pela CEB da elevação dos valores de vazão vertida do reservatório.
Já na bacia amazônica, o nível do rio Acre, na cidade de Rio Branco, desceu e encontra-se abaixo do nível de transbordamento. Entretanto, o rio Juruá, afluente do rio Solimões, ainda inunda a cidade de Cruzeiro do Sul, também no Acre.
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Fontes de dados:
A ANA realiza o acompanhamento dos eventos de cheias através da rede de monitoramento hidrometeorológico sob sua responsabilidade. Na região Sudeste, a rede é complementada por estações mantidas pelo Inea-RJ, IGAM-MG e DAEE-SP. A frequência de coleta dos dados é, ao mínimo, diária.
Os dados de reservatórios do setor elétrico são repassados diariamente à ANA pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Os municípios afetados são levantados por meio de informações repassadas pela Defesa Civil Nacional e dos Estados, a partir da decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública

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