segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A ressaca do mercado de água

DIRETO DA FONTE
A ressaca do mercado de água
O mercado de água mineral começa a ser minado pelos ambientalistas
- A A +Editado por Ana Luiza Herzog*
Revista Exame - 29/08/2007

Na década de 90, empresas de bebidas, como Coca-Cola e Pepsi, começaram a investir para entrar no mercado de água mineral. O motivo foi a queda vertiginosa nas vendas de refrigerantes, que passaram a ser vistos pelos consumidores como inimigos da saúde e da boa forma física.

Hoje, quem diria, é o próprio mercado de água mineral que está sob forte ataque. O argumento é que seu consumo excessivo é nocivo ao planeta. No ano passado, os americanos beberam quase 11 bilhões de dólares de água mineral.

Segundo o Pacific Institute, instituição de pesquisa com sede na Califórnia, a produção e o transporte do produto no país lançaram na atmosfera 8,4 milhões de toneladas de carbono - o mesmo que 2,2 milhões de veículos.

A outra crítica é que o mercado de água mineral produz 50 bilhões de garrafas PET - e apenas 23% delas são recicladas. Isso significa que o país deposita em aterros cerca de 1 bilhão de dólares de plástico por ano.

Por isso, os ambientalistas têm trazido à tona um fato até agora pouco lembrado: ao contrário de habitantes de outros países, os americanos têm água potável de qualidade saindo das torneiras.

Algumas conseqüências desse movimento pró-torneira começam a ser sentidas. A cidade de Nova York lançou recentemente uma campanha para inibir o consumo de água mineral e o prefeito de São Francisco proibiu que o dinheiro do governo seja usado para comprar o produto.

*Com reportagem de Larissa Santana

Na década de 90, empresas de bebidas, como Coca-Cola e Pepsi, começaram a investir para entrar no mercado de água mineral. O motivo foi a queda vertiginosa nas vendas de refrigerantes, que passaram a ser vistos pelos consumidores como inimigos da saúde e da boa forma física.

Hoje, quem diria, é o próprio mercado de água mineral que está sob forte ataque. O argumento é que seu consumo excessivo é nocivo ao planeta. No ano passado, os americanos beberam quase 11 bilhões de dólares de água mineral.

Segundo o Pacific Institute, instituição de pesquisa com sede na Califórnia, a produção e o transporte do produto no país lançaram na atmosfera 8,4 milhões de toneladas de carbono - o mesmo que 2,2 milhões de veículos.

A outra crítica é que o mercado de água mineral produz 50 bilhões de garrafas PET - e apenas 23% delas são recicladas. Isso significa que o país deposita em aterros cerca de 1 bilhão de dólares de plástico por ano.

Por isso, os ambientalistas têm trazido à tona um fato até agora pouco lembrado: ao contrário de habitantes de outros países, os americanos têm água potável de qualidade saindo das torneiras.

Algumas conseqüências desse movimento pró-torneira começam a ser sentidas. A cidade de Nova York lançou recentemente uma campanha para inibir o consumo de água mineral e o prefeito de São Francisco proibiu que o dinheiro do governo seja usado para comprar o produto.

*Com reportagem de Larissa Santana

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