Órgãos de governo analisam próximo período de chuvas e nível de reservatórios
18/11/2011
Foto: Flávio Serra / Banco de Imagens ANA
Foi realizada na sede da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, reunião semestral de coordenação entre órgãos técnicos de governo sobre o início do período chuvoso 2011/2012, para avaliação da situação atual dos reservatórios brasileiros e das tendências de cheias para o período, com foco nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O encontro ocorreu em 17 de novembro.
A reunião contou com a participação dos seguintes órgãos: Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), e representantes de secretarias de recursos hídricos e órgãos gestores de meio ambiente do Paraná, do Espírito Santo e de Goiás.
O Inmet apresentou uma avaliação das precipitações ocorridas desde o início do período chuvoso (outubro de 2011) e as previsões para o trimestre de novembro a janeiro de 2012. Os destaques da previsão climática, por consenso, foram de continuidade de atuação do fenômeno “La Niña”, com persistência de condições de estiagem para a região Sul do Brasil, maior probabilidade de chuvas acima do normal para o norte da região Norte e alta variabilidade espacial e temporal das chuvas sobre as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Não está descartada a possibilidade de ocorrência de grandes volumes de chuvas na região Sudeste.
O ONS apresentou a alocação de volumes de espera definida no Plano Anual de Prevenção de Cheias – Ciclo 2011/2012, no âmbito do Sistema Interligado Nacional. Os volumes de espera estabelecidos em diversos reservatórios de aproveitamentos hidroelétricos abrangem as bacias dos rios Parnaíba, São Francisco, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Paraná e afluentes e Jacuí. Os níveis de armazenamento no início deste ciclo estão, em geral, notadamente superiores aos observados no ciclo passado nesta época do ano. Considerando-se uma projeção de vazões médias até abril, tem-se a perspectiva alcançar mais rapidamente os níveis de volumes de espera neste ano em relação ao ano passado, o que exige uma maior atenção quanto à possibilidade de realização de operações de controle de cheias neste ciclo que se inicia. Até o momento, o ONS trabalha com o cenário de normalidade para o período chuvoso no Sul e Sudeste.
A ANA contextualizou o quadro hidrológico do País, com base nas normais climatológicas mensais, apontando os períodos críticos de cheias para cada região. A instituição apresentou as suas competências legais na promoção das atividades desenvolvidas no âmbito da rede hidrometeorológica nacional e na questão da prevenção de inundações e na definição e fiscalização das condições de operação de reservatórios.
Na sequência, a Agência Nacional de Águas apresentou o andamento do projeto Atlas de Vulnerabilidade a Inundações, que vem construindo em conjunto com os estados – um esforço inédito de mapeamento de áreas sujeitas a inundações nos rios identificados na escala ao milionésimo, sua frequência e impactos sobre a população. Este trabalho irá subsidiar a construção de políticas públicas de previsão e prevenção de eventos hidrológicos críticos, além das atividades dos órgãos de defesa civil.
Por fim, a ANA destacou a operação e o planejamento da rede telemétrica sob sua responsabilidade, que permite monitoramento em tempo real da situação dos principais rios e bacias brasileiros, disponibilizando o acesso a esta informação pela internet (www.ana.gov.br/telemetria).
O Cemaden apresentou a estrutura e as atribuições do órgão. Explicou que o Centro deverá trabalhar com integração e análise de dados de diferentes fontes, bem como no desenvolvimento de modelos de previsão de desastres naturais, para a emissão de alertas ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), vinculado à Sedec.
A Sedec destacou o processo de reestruturação por que passa o tema ”defesa civil” e a modernização do Cenad.
Ao final, as instituições presentes reforçaram a importância das previsões meteorológicas na prevenção dos eventos críticos, em especial de inundações, aliadas à melhoria da sua confiabilidade. Todos reafirmaram a importância e a necessidade de maior articulação entre os órgãos federais e destes com as os governos estaduais e municipais e de se definir responsabilidades e competências de cada um.
Uma próxima reunião, a ser realizada no final de janeiro de 2012, avaliará os períodos chuvosos para todo o Brasil, inserindo a previsão de chuvas na região Nordeste e reavaliando as previsões feitas para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A reunião contou com a participação dos seguintes órgãos: Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), e representantes de secretarias de recursos hídricos e órgãos gestores de meio ambiente do Paraná, do Espírito Santo e de Goiás.
O Inmet apresentou uma avaliação das precipitações ocorridas desde o início do período chuvoso (outubro de 2011) e as previsões para o trimestre de novembro a janeiro de 2012. Os destaques da previsão climática, por consenso, foram de continuidade de atuação do fenômeno “La Niña”, com persistência de condições de estiagem para a região Sul do Brasil, maior probabilidade de chuvas acima do normal para o norte da região Norte e alta variabilidade espacial e temporal das chuvas sobre as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Não está descartada a possibilidade de ocorrência de grandes volumes de chuvas na região Sudeste.
O ONS apresentou a alocação de volumes de espera definida no Plano Anual de Prevenção de Cheias – Ciclo 2011/2012, no âmbito do Sistema Interligado Nacional. Os volumes de espera estabelecidos em diversos reservatórios de aproveitamentos hidroelétricos abrangem as bacias dos rios Parnaíba, São Francisco, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Paraná e afluentes e Jacuí. Os níveis de armazenamento no início deste ciclo estão, em geral, notadamente superiores aos observados no ciclo passado nesta época do ano. Considerando-se uma projeção de vazões médias até abril, tem-se a perspectiva alcançar mais rapidamente os níveis de volumes de espera neste ano em relação ao ano passado, o que exige uma maior atenção quanto à possibilidade de realização de operações de controle de cheias neste ciclo que se inicia. Até o momento, o ONS trabalha com o cenário de normalidade para o período chuvoso no Sul e Sudeste.
A ANA contextualizou o quadro hidrológico do País, com base nas normais climatológicas mensais, apontando os períodos críticos de cheias para cada região. A instituição apresentou as suas competências legais na promoção das atividades desenvolvidas no âmbito da rede hidrometeorológica nacional e na questão da prevenção de inundações e na definição e fiscalização das condições de operação de reservatórios.
Na sequência, a Agência Nacional de Águas apresentou o andamento do projeto Atlas de Vulnerabilidade a Inundações, que vem construindo em conjunto com os estados – um esforço inédito de mapeamento de áreas sujeitas a inundações nos rios identificados na escala ao milionésimo, sua frequência e impactos sobre a população. Este trabalho irá subsidiar a construção de políticas públicas de previsão e prevenção de eventos hidrológicos críticos, além das atividades dos órgãos de defesa civil.
Por fim, a ANA destacou a operação e o planejamento da rede telemétrica sob sua responsabilidade, que permite monitoramento em tempo real da situação dos principais rios e bacias brasileiros, disponibilizando o acesso a esta informação pela internet (www.ana.gov.br/telemetria).
O Cemaden apresentou a estrutura e as atribuições do órgão. Explicou que o Centro deverá trabalhar com integração e análise de dados de diferentes fontes, bem como no desenvolvimento de modelos de previsão de desastres naturais, para a emissão de alertas ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), vinculado à Sedec.
A Sedec destacou o processo de reestruturação por que passa o tema ”defesa civil” e a modernização do Cenad.
Ao final, as instituições presentes reforçaram a importância das previsões meteorológicas na prevenção dos eventos críticos, em especial de inundações, aliadas à melhoria da sua confiabilidade. Todos reafirmaram a importância e a necessidade de maior articulação entre os órgãos federais e destes com as os governos estaduais e municipais e de se definir responsabilidades e competências de cada um.
Uma próxima reunião, a ser realizada no final de janeiro de 2012, avaliará os períodos chuvosos para todo o Brasil, inserindo a previsão de chuvas na região Nordeste e reavaliando as previsões feitas para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Ascom/ANA
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