Dos 184 municípios cearenses, apenas Fortaleza, Caucaia, Eusébio, Maracanaú, Pacatuba,
Maranguape e Sobral destinam corretamente os resíduos sólidos em aterros sanitários, segundo a Coordenadoria de Políticas Ambientais do Estado (Copam). Cerca de 280 lixões ainda funcionam no estado, embora lei federal já tenha proibido a criação desse tipo de depósito de resíduos.
“A realidade é triste. Temos mais lixões do que municípios no Ceará”, destaca Maria Dias, coordenadora de desenvolvimento sustentável do Copam. “Municípios cearenses receberam recursos, chegaram a construir aterros, mas, por falta de uma gestão diferenciada e do custo alto da manutenção, voltam a ter aspecto de lixão”, relata.
A Política Nacional dos Resíduos Sólidos, instituída pela lei federal N°12.305 em agosto de 2010, proíbe a criação de lixões e determina que, até 2014, todas as prefeituras construam aterros sanitários ambientalmente sustentáveis.
Entre os impactos negativos, a destinação inadequada dos resíduos sólidos em lixões gera contaminação dos lençóis freáticos e recursos hídricos superficiais, doenças como leptospirose, contaminação do solo e mudanças climáticas. “A existência de lixões é totalmente negativa pelos aspectos da saúde pública e de meio ambiente”, ressalta Maria
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