domingo, 24 de julho de 2011

Número de brasileiros sozinhos triplica em 20 anos. Já são 6,9 milhões 23 de julho de 2011 | 23h 02

Rodrigo Burgarelli, de O Estado de S. Paulo
A família tradicional, com pai, mãe e três filhos, está cada vez mais rara no Brasil. Pela primeira vez na história, o número de pessoas morando sozinhas ultrapassou o das famílias com cinco integrantes. Hoje, os domicílios com apenas um morador já são 12,2% do total, ante 10,7% das residências com cinco pessoas. Os brasileiros solitários já somam 6,9 milhões – quase três vezes mais que os 2,4 milhões de 1991.

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Os dados constam de um recorte inédito feito pelo Estado nos dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa revela que o País está seguindo uma tendência internacional: há cada vez menos gente dividindo o mesmo teto. Em 1960, a média de moradores por domicílio era de 5,3 pessoas. Cinquenta anos depois, caiu para 3,3. Ainda assim, é bem maior do que a proporção em países europeus e nos Estados Unidos: por volta de 2,5.

Existem, porém, duas grandes diferenças no aumento dos “solitários” brasileiros registrado na última década. A primeira é a intensidade – de 2000 para cá, o ritmo de crescimento dos domicílios com apenas um morador foi cerca de 15% maior do que na década anterior. A outra é a participação das cidades médias: morar sozinho era um comportamento mais restrito às grandes cidades. Mas, nos últimos dez anos, o avanço de casas e apartamentos com apenas um morador foi quase 40% maior em cidades de 100 mil a 500 mil habitantes que nos grandes municípios.

Razões

As principais explicações para esse fenômeno são o crescimento no número de idosos e o aumento na renda média do brasileiro. Porto Alegre, líder no ranking dos solitários entre as capitais, com 21,6%, é o melhor exemplo da primeira razão. A cidade gaúcha é também a capital que conta com mais moradores com mais de 60 anos (15%). Como regra geral, quanto mais velha a população, maior o número de pessoas morando sozinhas após criar os filhos, se divorciar ou ficar viúva.


Florianópolis, segundo lugar na lista das capitais, é um exemplo de como a renda influencia na quantidade de pessoas morando sob o mesmo teto. Como a cidade é a capital com maior renda per capita por domicílio, há mais pessoas com condições de bancar todos os custos de manter uma casa ou um apartamentos apenas com seu salário.


Já São Paulo ocupa um lugar intermediário: é a 8ª capital com maior renda per capita, 5ª colocada no ranking da terceira idade e 7ª das que, proporcionalmente, mais têm domicílios com apenas um habitante. No total dos municípios brasileiros, a maior média é de Herval (RS), no interior gaúcho, onde 26,6% dos moradores vivem sozinhos. Na outra ponta está Ipixuna, no Amazonas – lá, a alta proporção de indígenas faz menos de 1% dos lares ter só um morador.

Exposição homenageia mulheres que marcaram história do Brasil | Agencia Brasil

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Qualidade da água de rios próximos de regiões metropolitanas é ruim ou péssima, segundo relatório | Agencia Brasil

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Lançada campanha dirigida a caminhoneiros para a prevenção contra hepatite B e C e HIV | Agencia Brasil

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DIREITO E RESPONSABILIDADE

A liberdade de expressão é um dos direitos fundamentais da pessoa humana proclamados pela ONU em 1948, sendo enfaticamente referida no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se diz que “toda pessoa humana tem direito à liberdade de opinião e expressão, incluindo-se nesse direito a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Para reforço da eficácia jurídica desse direito, e também para deixar expressa a existência de limitações que podem ser consideradas legítimas, bem como para ressaltar que o exercício desse direito implica deveres e responsabilidades, a ONU estabeleceu algumas regras básicas sobre o exercício da liberdade de expressão no Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, aprovado em 1966. No artigo 19 do Pacto, que está em vigor no Brasil, com força de lei, desde 24 de janeiro de 1992, dispõe-se que o exercício desse direito implicará deveres e responsabilidades especiais, acrescentando-se que ele poderá estar sujeito a certas restrições, “que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam necessárias para assegurar o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas, ou para proteger a segurança nacional, a ordem, a saúde ou a moral públicas”. Assim, pois, a liberdade de expressão, aqui incluída, obviamente, a liberdade de imprensa, é um direito fundamental e como tal deve ser assegurado e protegido, mas jamais poderá ser invocado como justificativa ou pretexto para a prática de atos que ofendam outros direitos.

Direito da cidadania

Como tem sido muitas vezes proclamado em documentos internacionais, e é expressamente consagrado na Constituição brasileira, a liberdade de imprensa faz parte do aparato essencial do Estado Democrático de Direito. É de interesse de todas as pessoas e de todo o povo que essa liberdade seja respeitada, mas é absolutamente necessário que ela seja concebida e usada como um direito da cidadania e não como um apêndice do direito de empresa ou como privilégio dos proprietários e dirigentes dos meios de comunicação, ou, ainda, dos jornalistas e demais agentes que atuam no sistema. Fazem parte dessa liberdade o direito e o dever de respeitar as limitações legais e de informar corretamente, o que implica fazer a divulgação de fatos verdadeiros, sem distorções, com imparcialidade e também sem ocultar fatos e circunstâncias que são de interesse público ou necessários para o correto conhecimento do que for divulgado.

Essas considerações tornam-se oportunas neste momento em que um farto noticiário da imprensa informa sobre tremendos desvios éticos, implicando ilegalidades de várias naturezas, praticados sob o comando de um famoso proprietário e dirigente de um poderoso sistema de comunicações, incluindo jornais ingleses de grande circulação e tendo ramificações em muitos outros países.

Abusos de um poderoso

Pelo que já foi divulgado, esse personagem, o australiano Rupert Murdoch, estabeleceu sua base na Inglaterra e, ignorando barreiras éticas e legais, tornou-se verdadeiro chefe de quadrilha, desenvolvendo um conglomerado de “imprensa investigativa”, organizando um sofisticado sistema de invasão de aparelhos de comunicação e de registro de dados confidenciais. E isso vem sendo utilizado há muitos anos para a ampliação de seus negócios, publicando informações escandalosas e confidenciais, conquistando um grande público e, naturalmente, atraindo grande volume de publicidade e também a cumplicidade de grandes empresários.

Levando ainda mais longe o abuso da liberdade de imprensa, Murdoch invadiu também a intimidade de pessoas e famílias, inclusive determinando que seus agentes fizessem a interceptação das comunicações telefônicas da própria família real inglesa, o que foi descoberto e levou um deles à prisão. Mas desse modo, valendo-se do controle de uma grande rede de jornais e penetrando também na televisão, Murdoch acabou criando um aparato de intimidação que lhe deu a possibilidade de exercer muita influência na vida política inglesa, pois, como tem sido noticiado, ele colocou agentes em postos-chaves do governo e assim até mesmo os ocupantes do mais alto posto de governo da Inglaterra, que é o cargo de primeiro-ministro, passaram a temer seu corrupto sistema de imprensa.

Poder implica papel social

Os fatos ocorridos agora na Inglaterra devem servir de advertência. O extraordinário crescimento dos meios de comunicação e de seu potencial de influência social já tem levado a liberdade de imprensa a ser usada como instrumento da corrupção, a serviço dos interesses empresariais e também políticos, ou de ambos conjuntamente. Não há dúvida de que modernamente a imprensa livre é requisito essencial para a existência de uma sociedade livre e democrática, mas o gozo dessa liberdade implica uma responsabilidade social, sobretudo tendo em conta a enorme influência que a imprensa exerce sobre a população. Transmitindo informações, a imprensa pesa muito na formação das convicções e pode ter um papel fundamental tanto para a consagração de posições favoráveis à dignidade e aos direitos fundamentais da pessoa humana, quanto para o estabelecimento e a alimentação de preconceitos, de atitudes discriminatórias ou para a imposição e manutenção de graves injustiças na organização da sociedade e nas relações entre os seres humanos.

A imprensa deve ter o direito de ser livre, a fim de que possa manter o povo informado de todos os fatos de alguma relevância para as pessoas e a humanidade, que ocorrerem em qualquer parte do mundo, sem reservas ou discriminações. Na sociedade contemporânea são muitas as atividades, às vezes de grande importância para muitas pessoas ou para grupos humanos, que dependem de informações corretas, atualizadas e, quanto possível, precisas, cabendo à imprensa um papel relevante no atendimento dessa necessidade social. Bastam esses pontos para se concluir que as tarefas da imprensa configuram um serviço público relevante. E por isso a Constituição proclama e garante a liberdade de imprensa como direito fundamental.

Deveres, não privilégios

Mas é absolutamente necessário ter consciência de que esse direito e essa garantia não são outorgados como um favor ou privilégio aos proprietários dos veículos de comunicação de massa ou aos jornalistas e demais participantes do sistema, mas têm sua justificativa precisamente no caráter de serviço público relevante, da imprensa. Dos mesmos fundamentos que justificam o direito e a garantia de liberdade decorre o dever de informar honestamente, com imparcialidade, sem distorções e também sem omissões maliciosas, sem a ocultação deliberada de informações que possam influir sobre a formação da opinião pública. Assim, a liberdade de imprensa enquadra-se na categoria de direito/dever fundamental para a existência de uma sociedade livre, democrática e justa.

***

[Dalmo de Abreu Dallari é jurista e professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo]

FIM DO MUNDO EM 2012

EM 2012
A ARCA DE NOÉ
(brasileira)

Quem escreveu isso merece nota "10"!

Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e
ordenou-lhe:
- ANTES DE 21.12.2012 , 6 meses antes ,( NOVO FIM DO MUNDO ) farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas.

Os maus serão destruídos,
mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.
Vai e constrói uma arca de madeira.
No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.

Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa,
quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?
- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem.
Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:

Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura,
mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará,
me pediram ainda uma contribuição para a campanha de eleição do prefeito.

Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui
empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros ...
O Corpo de Bombeiros
exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.

Começaram então os problemas com o IBAMAe a
FEPAM para a extração da madeira.
Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento " e um tal de
"Plano de Manejo ".

Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de
animais guardados em meu quintal..

Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável " e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque,
para este crime, a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra, na raça,apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval
responsável pela construção.

Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.
Veio em seguida a Receita Federal, falando
em " sinais exteriores de riqueza " e também me multou.
Finalmente, quando aSecretaria Municipal do Meio Ambiente pediu o " Relatório de Impacto Ambiental " sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil.

Aí, quiseram me internarnum Hospital Psiquiátrico!
Sorte que o INSS estava de greve...

Noé terminou o relato chorando,
mas notando que o céu clareava perguntou:

- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?
- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens
- Pelo que ouvi de ti, Noé,
cheguei tarde!

Este governo e os políticos, já se encarregaram de fazer isso!!!




--
Quem sobreviver a todas etapas
Receberá como prêmio
Uma pesada carga tributária

Quem poupa o lobo
Sacrifica a ovelha!!!
"Victor Ugo"

Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) celebrou na manhã desta quarta-feira (20) seus 40 anos de criação

O evento aconteceu nesta quarta-feira (20) e condecorou funcionários e ex-presidentes da Companhia.
por Assessoria de Imprensa — 20/07/2011 17:40

Imagem: Tuno Vieira

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) celebrou na manhã desta quarta-feira (20) seus 40 anos de criação. A solenidade contou com a presença do secretário das Cidades, Camilo Santana, de funcionários, ex-presidentes e autoridades.

Durante a solenidade, o presidente da Cagece, Gotardo Gurgel, condecorou com a comenda “Eu Sou Parte Dessa História – Cagece 40 anos”, o funcionário mais antigo em atividade, Raul Arrais, e os ex-presidentes da Companhia. Em seu discurso, Gotardo ressaltou a importância de cada funcionário como parte fundamental para a construção da Empresa e destacou como uma das missões levar o nome da Cagece ao coração de cada cearense: “Vamos universalizar não só a água e o esgoto, vamos também universalizar a nossa Companhia no coração dos Cearenses! Por isso, conto com cada um de vocês, porque sabemos que não podemos fazer nada sozinhos, cada colaborador faz parte dessa história”, afirmou.

O secretário das Cidades, Camilo Santana, falou sobre as ações de desenvolvimento da Companhia e parabenizou os funcionários. "A Cagece é um orgulho para todos os cearenses. Hoje, a Companhia está entre as quatro melhores do Brasil, concorrendo com empresas do Sul e do Sudeste. E isso se deve a vocês que são funcionários e que trabalham para levar saúde e qualidade de vida aos cearenses", afirmou.

Após a solenidade, os presentes puderam conferir a abertura da exposição retrospectiva dos 40 anos da Cagece. A exposição apresenta fotografias de toda a história da Companhia e marca momentos importantes do crescimento da Cagece como a construção do emissário submarino, das obras da Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto (EPC) e do dia-a-dia da Empresa. As fotografias estarão expostas até o final de julho na sede da Companhia.

20.07.2011



Assessoria de Imprensa da Cagece:

Sabrina Lemos (sabrina.lemos@cagece.com.br - 85 3101.1828/8878.8932)

Saneamento rural do Ceará é destaque internacional

Saneamento rural do Ceará é destaque internacional

A revista Water 21, com sede na Inglaterra, publicou na sua edição de junho, uma matéria sobre o Projeto Sisar.
por Assessoria de Imprensa — 08/07/2011 08:38

Foto: Océlio Uchôa

A revista Water 21, da Associação Internacional da Água (IWA), com sede em Londres, na Inglaterra, publicou na sua edição de junho, uma matéria sobre o Projeto Sisar. A revista, conceituada no mercado de água por trazer as principais práticas mundiais adotadas no setor, destacou o Projeto como referência em abastecimento de comunidades rurais e prática sustentável.



O Sisar (Sistema Integrado de Saneamento Rural) é hoje uma experiência de sucesso em saneamento rural. Criado pela Cagece, em 1996, em parceria com o banco alemão KFW, o projeto é uma entidade privada sem fins lucrativos que gerencia sistemas de abastecimento de água em comunidades rurais juntamente com os moradores. A Companhia sensibiliza e capacita as comunidades, além de prestar manutenção nos sistemas de tratamento e distribuição de água, mas são os próprios moradores que operam o sistema. “A Cagece tem orgulho em saber que o Sistema Integrado de Saneamento Rural é exemplo em nível nacional e internacional, de uma forma sustentável para atender com água tratada às pequenas comunidades rurais”, afirma Gotardo Gurgel, presidente da Companhia.



Um dos destaques do Sisar é o valor da conta paga, que é muito abaixo do valor normal cobrado por uma conta de água. Isso se deve porque a comunidade divide as despesas como energia elétrica, salário do operador da estação de tratamento e manutenção do Sisar. Atualmente, existem oito unidades do Sisar no Ceará totalizando 611 localidades atendidas com sistema de abastecimento de água gerenciadas pelos próprios moradores.

Entenda o que é pago na conta de energia

A conta de energia que chega ao consumidor é composta de vários itens. Um deles é o custo da compra de energia produzida (geração), do transporte dessa energia da geradora à distribuidora (transmissão), do fornecimento da distribuidora às residências, ao comércio ou às indústrias (distribuição) e dos encargos setoriais.


Atualmente, numa conta de R$ 100, a compra de energia representa R$ 31,00, enquanto a transmissão custa R$ 5,70 e a distribuição, R$ 26,50. Os encargos respondem por R$ 10,90 e os impostos e tributos (ICMS, PIS e Cofins) respondem por R$ 25,90.


Esses custos são divididos em duas parcelas: A e B. Na parcela A estão os custos que, em certa medida, independem da distribuidora e, por essa razão, são chamados de não-gerenciáveis. São repassados diretamente às tarifas, tais como a compra e o transporte de energia e os encargos setoriais. Leia mais sobre os encargos.


A parcela B representa os custos da distribuição, ou seja, aquilo que é gerenciável pelas concessionárias tais como os custos operacionais (associados à atividade de distribuição), a remuneração dos investimentos prudentes (necessários à prestação adequada do serviço) e a cota de reintegração regulatória (forma de recomposição dos investimentos realizados para prestação do serviço ao longo da vida útil dos bens).


Para atualizar as tarifas, a ANEEL dispõe de dois mecanismos previstos nos contratos de concessão: o reajuste anual (na data de aniversário da assinatura contratual) e a revisão tarifária periódica (em média a cada quatro anos). Existe ainda um terceiro mecanismo, praticamente não utilizado, que é a revisão extraordinária (quando algo extraordinário desequilibra o contrato). (GL/FA)

Photos: The Life and Times of Amy Winehouse

Photos: The Life and Times of Amy Winehouse

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fazenda mantém estimativa de inflação em 5,6% para 2011 | Agencia Brasil

Fazenda mantém estimativa de inflação em 5,6% para 2011 | Agencia Brasil

GEOQUÍMICA: UMA INTRODUÇÃO

GEOQUÍMICA: UMA INTRODUÇÃO
De Francis Albarède


Relativamente nova, a geoquímica apresenta-se como a vanguarda científica de diversas áreas de conhecimento, levando-se em conta sua interdisciplinaridade e alcance enquanto ciência. Presente em quase todos os campos das ciências da Terra, a geoquímica utiliza princípios da química para explicar os mecanismos que regulam o funcionamento dos principais sistemas geológicos.

Apesar de haver periódicos dedicados à divulgação da pesquisa na área, ainda é pequeno o número de livros de geoquímica geral que cobrem de modo amplo os vários segmentos da geoquímica moderna. Esta é uma das razões que fazem do livro de Francis Albarède um livro oportuno, direcionado aos cursos introdutórios para alunos de graduação.

Brilhantemente traduzido pelo professor de geoquímica da USP, Fábio Ramos, o livro explica de forma didática os fundamentos da geoquímica moderna, que atua desde a medição do tempo geológico, passando pela origem dos magmas, pela evolução dos continentes, dos oceanos e do manto, até a compreensão das mudanças ambientais. Com exemplos e exercícios, a obra enfatiza os princípios gerais da geoquímica e traz informações essenciais para estudantes de ciências da Terra e ciências ambientais.

São apresentados os princípios e os métodos da física e da química, utilizados em geoquímica, além de conceitos de isótopos, fracionamento e mistura, isótopos estáveis, biogeoquímica, geoquímica ambiental, conservação da massa, fracionamento elemental, geocronologia, traçadores radiogênicos, transporte de elementos e Sistemas geoquímicos.

Pela abrangência e profundidade dos temas tratados e pela excelência do trabalho de tradução, este livro certamente será bastante útil não apenas aos estudantes da disciplina, mas a todos os interessados nos conceitos e aplicações da Geoquímica nas diversas áreas das ciências da Terra.COMPRE ATRAVÉS DA ASSO

Peritos do estado iniciam greve geral na segunda-feira, 4/7

Peritos do estado iniciam greve geral na segunda-feira, 4/7
A decisão foi tomada na sede do Instituto de Identificação na segunda-feira, 27/6, como uma resposta da categoria à posição antidemocrática do governador do estado de não se disponibilizar sequer a ouvir as reivindicações da categoria.
Para o coordenador do MOVA-SE, João Batista Silva, a intransigência do governo levou a PEFOCE a caminhar para a sua primeira greve geral, o que significa dizer que ficarão comprometidos: a emissão de carteiras de identidade, os laudos periciais e os laudos de medicina legal (que sem os auxiliares não podem ser feitos).
Os peritos e auxiliares são responsáveis pelos levantamentos periciais de natureza diversas, desde os exames em locais de crime, acidentes, perícias especializadas (Fonética, Balística, Documentoscopia, Informática, DNA), bem como a elaboração de laudos e a responsabilidade por esse trabalho tanto na esfera criminal quanto judicial.
O QUE QUEREM OS PERITOS
1 – Equiparação salarial à média dos estados brasileiros. Até mesmo em relação a estados do Nordeste como é o caso da Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte os peritos cearenses estão em desvantagem.
2 – Redução das distorções salariais. Por terem acentuadas diferenças salariais em três categorias de peritos, PERITO LEGISTA (farmacêuticos e odontólogos), PERITO CRIMINAL (equipes de local de crime, engenheiros, contadores, analistas de sistemas), PERITOS CRIMINAIS AUXILIARES (mesmas especialidades dos anteriores), que exercem funções equivalentes. “O laudo pericial é a soma do trabalho do perito legista, perito criminal e do perito criminal auxiliar, portanto os três devem ter o mesmo peso e o mesmo salário. É assim em todo o país menos no Ceará. Aqui, cada uma dessas três categorias de peritos têm vencimentos diferenciados”, denuncia o coordenador do MOVA-SE, João Batista Silva.
3 – Condições dignas de trabalho (principalmente no SVO onde a pericia forense vem funcionando precariamente desde que o IML foi desativado)
TENTATIVAS DE DIÁLOGO
Desde 2007 a categoria tem enviado representantes para a Mesa de Negociação Permanente – MENP (canal de comunicação oficial do Governo com os servidores), apresentado propostas. A própria SEPLAG chegou a realizar pesquisas em outros estados comprovando a defasagem salarial.
No dia 2 de fevereiro deste ano, o sindicato e os representantes da categoria foram recebidos pelo secretário adjunto de Segurança, Cel. Vasconcelos, que se comprometeu de abortar o concurso até que as solicitações sejam analisadas pelo governo, o que deverá acontecer após audiência com o governador. Ele solicitou da categoria o adiamento da decisão sobre a greve que já vinha sendo articulada até o encontro com o governador que nunca chegou a acontecer.
Em 18 de maio, a categoria foi recebida pelo chefe de gabinete, Ivo Gomes, que pediu prazo de 10 dias para fazer os encaminhamentos de ima audiência com o governador e o secretario de segurança. Após ouvir o MOVA-SE e os peritos, Ivo Gomes disse que a demanda dos peritos e auxiliares nunca chegou ao governador por intermédio do secretário de Segurança e que precisaria do prazo para fazer os encaminhamentos necessários e o estudo do impacto financeiro. No entanto, não houve do Governo qualquer proposta, o que deixou os servidores sem alternativa senão o movimento paredista.
A greve não foi a única opção discutida durante a assembléia. A alternativa proposta foi a Operação Padrão, situação em que os peritos e auxiliares trabalham de forma mais lenta, recusam todo o trabalho que não estiver estritamente dentro das suas atribuições e repudiam tudo o que estiver fora do contexto do serviço público ou do estatuto do servidor. No entanto, os servidores alegaram que nos estados em que a operação padrão funcionou os resultados levaram anos para acontecer. É o caso de Sergipe em que os servidores tiveram reajustes salariais depois de dois anos. “Temos necessidades urgentes e a consciência de que fizemos tudo o que podíamos para evitar a greve”, alegaram os servidores.

Dilma participa do velório de Itamar Franco em Belo Horizonte | Agencia Brasil

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Frio só começa deixar as regiões Sul e Sudeste a partir de quinta-feira, prevê Inmet | Agencia Brasil

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Ministério forma segunda turma de alunos em SP para atender turistas durante a Copa | Agencia Brasil

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PR pede que Congresso investigue denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes | Agencia Brasil

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Estudantes, professores e representantes de várias categorias protestam no Chile 04/07/2011 - 8h55 Internacional Da Agência Telam Brasília – No Chile, estudantes, professores, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada organizam, para os próximos dias, vários protestos nas principais cidades do país. O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, é alvo de críticas e reivindicações nas áreas de educação, saúde e legislação trabalhista. As manifestações ocorrem há cerca de um mês e a próxima está marcada para o dia 11. A Confederação de Estudantes Universitários do Chile convocou uma paralisação geral no país, envolvendo várias cateogorias, em protesto contra Piñera e reivindicando reforma educacional. A ideia é promover uma greve geral no próximo dia 14, depois de várias manifestações nas principais cidades. Para a confederação, o ministro da Educação, Joaquin Lavin, não será mais tratado como interlocutor das negociações. O presidente da Teachers College, Jaime Gajardo, anunciou que os professores continuarão com as manifestações durante esta semana. Um dos alvos dos protestos dos professores é Lavin. Em tom irônico, os professores vão montar uma praia artificial em frente ao Ministério da Educação porque Lavin antecipou as férias para evitar os protestos. "É uma praia para as férias”, disse Gajardo. A Confederação de Trabalhadores convocou greve nacional de 48 horas para os próximos 24 e 25 de agosto e decidiu aderir à outra paralisação liderada pela estatal Codelco – marcada para 11 de julho. O presidente da Multisindical, Arturo Martínez, disse que as reivindicações incluem mudanças no Código do Trabalho, reformas fiscais para grandes empresas e melhorias nos sistemas de educação e saúde pública. Internacional chile estudantes professores protestos » Leia também: No Chile, estudantes prometem reunir mais de 150 mil por mais investimentos em educação No Chile, governo antecipa as férias escolares para conter manifestações de estudantes

Estudantes, professores e representantes de várias categorias protestam no Chile
04/07/2011 - 8h55
Internacional
Da Agência Telam

Brasília – No Chile, estudantes, professores, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada organizam, para os próximos dias, vários protestos nas principais cidades do país. O governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, é alvo de críticas e reivindicações nas áreas de educação, saúde e legislação trabalhista. As manifestações ocorrem há cerca de um mês e a próxima está marcada para o dia 11.

A Confederação de Estudantes Universitários do Chile convocou uma paralisação geral no país, envolvendo várias cateogorias, em protesto contra Piñera e reivindicando reforma educacional. A ideia é promover uma greve geral no próximo dia 14, depois de várias manifestações nas principais cidades.

Para a confederação, o ministro da Educação, Joaquin Lavin, não será mais tratado como interlocutor das negociações. O presidente da Teachers College, Jaime Gajardo, anunciou que os professores continuarão com as manifestações durante esta semana.

Um dos alvos dos protestos dos professores é Lavin. Em tom irônico, os professores vão montar uma praia artificial em frente ao Ministério da Educação porque Lavin antecipou as férias para evitar os protestos. "É uma praia para as férias”, disse Gajardo.

A Confederação de Trabalhadores convocou greve nacional de 48 horas para os próximos 24 e 25 de agosto e decidiu aderir à outra paralisação liderada pela estatal Codelco – marcada para 11 de julho.

O presidente da Multisindical, Arturo Martínez, disse que as reivindicações incluem mudanças no Código do Trabalho, reformas fiscais para grandes empresas e melhorias nos sistemas de educação e saúde pública.

Internacional chile estudantes professores protestos
» Leia também:
No Chile, estudantes prometem reunir mais de 150 mil por mais investimentos em educação

No Chile, governo antecipa as férias escolares para conter manifestações de estudantes

Brasileiros reprovam abertura da Copa do Mundo de 2014 em Itaquera

SÃO PAULO - Apoio governamental, isenção fiscal e simpatia da CBF e da Fifa. A lista de conquistas do Corinthians em relação ao estádio de Itaquera é vasta. Porém, há um detalhe que a nova arena e a diretoria ainda não conseguiram: despertar a simpatia da população. Pesquisa realizada em todo o País pela Sport+Markt mostra que o estádio preferido pelos brasileiros para receber o jogo de abertura do Mundial é o Maracanã.

Foram ouvidas 8.221 pessoas de todos os Estados e Distrito Federal nas primeiras semanas deste mês, 70% homens e 30% mulheres. A faixa etária é de 16 a 60 anos, com margem de erro de 1,1% para mais ou para menos.

A pergunta que direcionou o levantamento é simples: "Onde deveria ser realizado o jogo de abertura da Copa de 2014?". Na compilação geral, o Maracanã ganhou disparado, com 54,6% das opiniões, seguido pelo Itaquerão (14,6%), Mineirão (12,3%) e Fonte Nova (7,8%). Os indiferentes foram 10,7%

Na comparação com o ano passado, os dados mostram uma curiosidade. Em fevereiro de 2010, quando não se falava no estádio corintiano e o palco de São Paulo para o evento ainda era o Morumbi, foi feita a mesma pergunta. O velho Mário Filho já liderava na preferência nacional, com 59,7%, contra 22,2% do estádio são-paulino.

Quando se analisa os votos divididos por estados, percebe-se um detalhe curioso. Os paulistas são os únicos que reprovam a abertura da Copa em sua capital. Para eles, o Maracanã também é a melhor opção, com 47,5%, diante de 33,8% do Itaquerão.

Uma lupa sobre os números deixa a constatação ainda mais contundente. Separados os votos apenas dos morados da cidade de São Paulo, o Maracanã segue na liderança da predileção, com 44,5%, à frente do Itaquerão (36,4%). No interior do Estado, a diferença aumenta: 50,6% x 31,2%.

Enquanto isso, os cariocas deram 90,5% dos votos para seu estádio, 60,3% dos mineiros gostariam de ver o Mineirão como palco e 68,1% dos baianos apoiam a Fonte Nova. O menor índice de aprovação da arena do Corinthians é no Rio, com apenas 2,2%.

Raio X. Um detalhe, porém, pode alterar o cenário. De acordo com o sócio-diretor da Sport+Markt, Cesar Gualdani, o início das obras da arena corintiana deve influenciar em resultados futuros. "O Itaquerão é algo abstrato para as pessoas. Ninguém o viu ainda. É possível que, com o andamento da obra, as pessoas mudem de opinião", disse.

Torcidas. Entre a torcida corintiana, o Itaquerão é o preferido para a abertura. Porém, aquilo que, a princípio, parece ser uma boa notícia para a Fiel, mostra que até mesmo os corintianos estão divididos: 44,1% são favoráveis à partida em Itaquera, enquanto 40,8% votaram contra.

Nesse caso, a explicação de Cesar Gualdani, para a rejeição ao Itaquerão entre boa parte da torcida do Corinthians está nas informações quanto à origem dos recursos para a construção.

Entre as torcidas rivais, o menor índice de aprovação ao estádio em Itaquera está entre os são-paulinos.

ANA contrata estudo para proteção do Aquífero Guarani



30/6/2011
Foto: Ricardo Zig Koch Cavalcanti/Banco de Imagens ANA

Poço Encantado (BA)
Trabalho deverá propor estratégias de uso e proteção das águas do Sistema Aquífero Guarani

A Agência Nacional de Águas (ANA) está com um edital aberto para contratação do “Estudo da Vulnerabilidade Natural à Contaminação e Estratégias de Proteção do Sistema Aquífero Guarani nas Áreas de Afloramento”, cuja duração prevista é de dois anos. Até 2 de agosto, as empresas interessadas que atenderem a todas as exigências do edital poderão enviar suas propostas para a ANA para participar da licitação na modalidade de concorrência. O estudo tem o objetivo de avaliar regionalmente a vulnerabilidade do Sistema Aquífero Guarani (SAG) à contaminação, estabelecendo uma base técnica para o planejamento das ações e medidas de proteção e controle das águas subterrâneas.

O trabalho será uma referência de apoio a decisões dos órgãos estaduais gestores dos recursos hídricos subterrâneos que fazem parte do SAG. O estudo abrange as áreas de afloramento do Sistema Aquífero Guarani, regiões onde o aquífero aparece à superfície do terreno, as quais ocupam 87.400km² do território brasileiro, o que equivale aproximadamente à soma dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Tais áreas englobam parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O SAG como um todo também abrange parcialmente Argentina, Paraguai e Uruguai.

No que diz respeito à avaliação da contaminação das águas subterrâneas, o trabalho prevê um cadastro e um mapa de fontes potenciais de poluição, além de mapas de uso e ocupação do solo e de perigo de contaminação. O estudo também deve propor estratégias de uso e proteção das águas do Sistema Aquífero Guarani. Nas áreas de maior vulnerabilidade e perigo de contaminação, deverão ser propostas áreas de proteção de aquíferos e perímetros de proteção de poços de abastecimento, visando à proteção da qualidade das águas subterrâneas.

Para execução do Estudo da Vulnerabilidade Natural à Contaminação e Estratégias de Proteção do Sistema Aquífero Guarani nas Áreas de Afloramento deverão ser produzidos mapeamentos geológico e hidrogeológico em escala 1:250.000. Além disso, o trabalho fará um cadastro de poços nessas regiões e elegerá uma rede de poços para medições quantitativas e qualitativas da água.

ANA e as águas subterrâneas

O Estudo da Vulnerabilidade Natural à Contaminação e Estratégias de Proteção do Sistema Aquífero Guarani nas Áreas de Afloramento está no contexto da Agenda de Águas Subterrâneas da ANA, cujo foco é fortalecer a implementação da gestão integrada de recursos hídricos superficiais e subterrâneos e representa parte das atividades da Agência no que diz respeito ao Programa Nacional de Águas Subterrâneas (PNAS) do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Esse estudo está previsto no Programa Estratégico de Ação (PEA), aprovado no âmbito do Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani (PSAG), finalizado em 2010.
Ascom/ANA

domingo, 3 de julho de 2011

Aprovada norma para Comunidades Terapêuticas




1 de julho de 2011
A Anvisa aprovou uma norma que vai reforçar o apoio no tratamento das pessoas que tentam se livrar das drogas e precisam retornar ao convívio social. Foi publicada, nesta sexta-feira (1/7), a Resolução RDC no 29, que trata das instituições que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas.

Conhecidas como comunidades terapêuticas, esses locais oferecem aos dependentes químicos um ambiente de convívio livre das drogas e a oportunidade de adotar novos hábitos de vida. As entidades que trabalham com dependentes químicos obedeciam a resolução RDC 101/2001 tinham que se adequar às normas gerais de serviços de saúde. Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, este é um passo decisivo na política de saúde. “Fizemos uma norma que ampara uma ação prioritária do governo que é o combate às drogas”, enfatiza Barbano.

A nova norma traz requisitos mais adequados à realidade das comunidades terapêuticas. As instituições precisarão ter um profissional de nível superior como responsável técnico, mas este profissional não precisará ser de alguma área específica da saúde.

Também foi instituída uma ficha individual para cada interno das unidades. Esta ficha trará dados sobre a rotina de cada um, atividades físicas e lúdicas, informações sobre rotinas de estudo e atendimento às famílias, entre outros.

Para a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito, as comunidades terapêuticas têm uma importância social enorme e, por isso, a norma vai ajudar a organização deste tipo de espaço. “Em boa parte das vezes são instituições mantidas por pessoas voluntárias que dedicam a vida ao resgate de jovens. Assim, as exigências sanitárias tem que ser compatíveis com o trabalho que realizam”, destaca Cecília.

Principais pontos da Norma:
• As instituições abrangidas por esta Resolução deverão manter responsável técnico de nível superior legalmente habilitado, bem como um substituto com a mesma qualificação;
• Cada residente das instituições abrangidas por esta Resolução deverá possuir ficha individual em que se registre periodicamente o atendimento dispensado;
• Fica vedada a admissão de pessoas cuja situação requeira a prestação de serviços de saúde não disponibilizados pela instituição;
• As instituições devem explicitar em suas normas e rotinas o tempo máximo de permanência do residente na instituição;
• As instituições devem garantir respeito à pessoa e à família, independentemente da etnia, credo religioso, ideologia, nacionalidade, orientação sexual, antecedentes criminais ou situação financeira;
• As instituições devem garantir a permanência voluntária;

Leia aqui a íntegra da RDC 29

Medidas que substituem a prisão são mais econômicas e eficazes, dizem especialistas

Medidas que substituem a prisão são mais econômicas e eficazes, dizem especialistas
03/07/2011 - 15h21
Justiça
Débora Zampier*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A chegada da nova lei que substitui a prisão preventiva por medidas cautelares, no caso de crimes leves, obrigará o Estado a investir em outras formas de controle para garantir que as determinações serão devidamente cumpridas. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acreditam que ainda há despreparo em alguns pontos, como o monitoramento eletrônico. Entretanto, a expectativa é que os novos métodos se mostrem mais economicos e eficazes a médio prazo.

De acordo com o supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Walter Nunes, a vantagem das medidas cautelares é a facilidade de perceber quando algo foi descumprido. “No caso do monitoramento eletrônico, o acusado pode até tirar [o aparelho], mas aí você vai saber que ele descumpriu. O pior é você pensar que ele está candidamente fazendo suas obrigações enquanto faz novos delitos”, alerta Nunes.

Para o procurador Eugênio Pacelli, do Ministério Público Federal no Distrito Federal, o Estado tem que investir no monitoramento eletronônico porque, além de eficaz, a medida se mostra mais barata que manter a pessoa presa. Ele também lembra que há medidas em que a verificação do cumprimento das obrigações não implica gastos. “Uma das medidas determina que a pessoa é obrigada a comparecer mensalmente em juizo. A fiscalização é que, se o cara não aparecer, ele fez a falta. Tem uma cautelar em que é proibir manter contato e, se ele mantiver contato, o outro avisa e fica registrado o não cumprimento”.

A questão da economia proporcionada pelas novas medidas cautelrares também é lembrada pelo secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira. "Hoje, a prisão custa em torno de R$1,8 mil por mês ao Estado. Entre as nove medidas propostas, a mais cara, que é o monitoramento eletrônico, tem custo entre R$ 600 e R$ 800. Essas medidas são muito mais em conta”, diz o secretário.

Para o criminalista Pierpaolo Bottini, ex-secretário da Reforma do Judiciário no governo Lula, o controle não impedirá que acusados liberados cometam delitos graves, mas isso é algo impossível de ser controlado. “É bem provável que uma ou duas das pessoas sejam soltas e cometam um delito grave. A gente não tem como assegurar o que vai acontecer, mas isso faz parte do processo. Todo mundo que acaba de cumprir pena vai ser solto e pode cometer algum crime.”

Bottini também refuta as críticas de que a lei foi apoiada pelo governo apenas para aliviar a superlotação carcerária. “Esse é um projeto que veio do governo Fernando Henrique, foi encampado por Lula e agora por Dilma, é um projeto suprapartidário. Se uma das consequêcias é desencarcerar, é, mas é uma vantagem do processo, não é uma crítica. Ela é uma consequência, não é a causa do projeto.”

*Colaborou Daniella Jinkings
Edição: Nádia Franco

Nova Lei da Prisão Preventiva deve soltar milhares de presos que ainda não foram julgados 03/07/2011 - 15h01

Nova Lei da Prisão Preventiva deve soltar milhares de presos que ainda não foram julgados
03/07/2011 - 15h01
Justiça
Débora Zampier*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A nova Lei da Prisão Preventiva, que entra em vigor amanhã (4), deve resultar na liberação, em todo o país, de milhares de presos que ainda não foram julgados. Deverão ser beneficiados presos não reincidentes que cometeram crimes leves, puníveis com menos de quatro anos de reclusão. Em tais casos, a prisão poderá ser substituída por medidas como pagamento de fiança e monitoramento eletrônico.

A população carcerária do país, hoje, está em torno de 496 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Justiça. Em 37% dos casos – ou seja, para 183 mil presos – ainda não houve julgamento e não se pode garantir que sejam culpados.

“Quer dizer que esses presos provisórios vão ser soltos na segunda-feira? Não. O que a lei diz é que o advogado pode alegar a aplicação de medidas cautelares para o preso. A regra é: o processo você sempre aguarda em liberdade”, explica o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira

De acordo com o supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Walter Nunes, a lei não vai gerar sensação de impunidade. “Não se pode dizer que a lei vai trazer impunidade, porque prisão preventiva não é para punir. É uma medida excepcional, aplicada antes de uma pessoa ser considerada culpada”.

De acordo com Nunes, hoje é mais benéfico ser condenado por um crime leve do que existir a suspeita de que ele foi cometido. “Desde a Constituição de 1988, uma pessoa condenada a menos de quatro anos dificilmente ficará presa. Serão aplicadas outras medidas restritivas de direitos e o regime aberto”, explica.

O procurador Eugênio Pacelli, que foi relator da comissão responsável pelo projeto de lei do novo Código de Processo Penal, no entanto, teme que a liberação dos acusados cause sensação de insegurança na sociedade. Entretanto, ele acredita que mais inseguro ainda é deixar essas pessoas presas, convivendo com criminosos experientes.

“Há uma ilusão na sociedade: as pessoas acham que a prisão garante o sossego e a segurança de todo mundo, mas, muitas vezes, a prisão é que produz o próximo problema. Você colocar uma pessoa que não tem histórico nenhum presa é algo muito complicado, pois a prisão é um ambiente de violência, e isso afeta as pessoas”, diz Pacelli. O procurador lembra que, com a nova lei, não haverá alteração no tratamento de crimes mais graves, como homicídio ou estupro.

Para o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a lei veio corrigir uma generalização da prisão preventiva. Ele ressalta que hoje, em vez de se apurar primeiro para, depois, prender, já com culpa formada, passou-se para um "campo de justiçamento", em que se prende de forma generalizada. "Daí a superlotação das penitenciárias e das cadeias públicas", diz o ministro.

Ele também acredita que a nova lei ajudará a evitar que inocentes fiquem presos indevidamente. “Liberdade não é algo que é passível de devolução. Se houve uma prisão indevida, vamos responsabilizar o Estado?”, pergunta o ministro.

*Colaborou Daniella Jinkings
Edição: Nádia Franco

O futuro do Brasil passa por mudança em seu papel na nova ordem mundial



Delfim Netto
2 de julho de 2011 às 10:50h
O momento que vivemos oferece algumas características que nos estimulam a olhar o que vem por aí na economia. Um desses estímulos me veio da observação recente do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, quando chamou a atenção para o fato de que o Brasil não deve aproveitar inocentemente o excesso de liquidez que existe no mundo. Esse enorme fluxo de dólares vai ter consequências para a nossa economia ao supervalorizar o real e ampliar as dificuldades para a indústria. E abre também a perspectiva de problemas para bancos e empresas que estão se endividando mais do que seria prudente.

Um olhar sobre o futuro permite antever que alguns setores que estão se endividando alegremente além da conta podem ter de enfrentar apertos sérios se a economia mundial voltar a piorar.

Outro estímulo decorre do entusiasmo que vem despertando além-fronteiras o formidável desempenho do setor agropastoril brasileiro. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou recentemente uma estimativa segundo a qual ao menos 30% do aumento da oferta de alimentos que vai sustentar a demanda da população mundial, de 9 bilhões em 2040, deverá ser garantido pela produção brasileira. Será ótimo se isso vier a se realizar, mas não podemos contar com um desenvolvimento tecnológico que ainda não ocorreu.

Tais cálculos são sempre duvidosos. Lembro que nos anos 70 do último século era seguro que todos estaríamos mortos de fome hoje, caso as previsões estivessem corretas. Minha impressão é de que não cabem no mundo 9 bilhões de pessoas em 2040/2050 com a renda per capita de 20 mil dólares. Seria necessário usar a terra de um outro mundo para produzir comida. Além disso, quem se arrisca a garantir que a China manterá por mais 20 ou 30 anos o dinamismo econômico de hoje e a estrutura política atual, que já dá alguns sinais de fadiga?

É claro que o Brasil não pode aceitar passivamente o modelo de desenvolvimento agromineral-exportador induzido que lhe está sendo imposto pela nova divisão internacional do trabalho: para a China, o fornecimento universal dos bens industrializados, para a Índia, o fornecimento global dos serviços, e, para o Brasil, o de fornecedor residual de produtos agrícolas e minerais.

O setor, que é o maior poupador de mão de obra, será incapaz de dar emprego de boa qualidade a quase 150 milhões de brasileiros com idades entre 15 e 65 anos que viverão em 2030! A aceitação desse modelo coloca em risco o futuro da economia brasileira como instrumento de construção de uma sociedade justa, com baixos índices de desemprego e suficiente emprego de boa qualidade. O que precisamos é voltar nossas atenções para o futuro do setor criador de empregos por excelência, restaurando as condições de isonomia que permitam aos nossos empresários e trabalhadores da indústria consolidar a expansão do mercado interno que vai assegurar os bons cargos a nossos filhos e netos.

É exatamente a criação dessa capacidade que abre as portas para a construção da sociedade que todos desejamos, capaz de dar igualdade de oportunidade para todo cidadão.

Não deixa de ser perturbador como um grande número de pessoas assume um papel conformista diante do que supõem ser uma fatalidade histórica, que é melhor aceitar do que combater. Aquela divisão internacional do trabalho não tem nada de natural ou inexorável. É apenas produto de uma inteligente política do governo chinês, oportunisticamente aceita na OMC pela simbiótica relação com alguns países (em particular os EUA) e pela complacência de outros, como é o nosso caso.

É claro que o Brasil faz bem em aproveitar o aumento da demanda física de alimentos e minerais por parte da China e as altas de preços estimuladas pela política monetária americana. Como o dólar nominal é a unidade de conta internacional, quando ele perde valor, a contrapartida do mercado é elevar ainda mais os preços das commodities.

Apenas para dar um exemplo: há dez ou 11 anos, um mix de exportação de 1 tonelada do Brasil comprava um mix de 0,9 tonelada da importação. Hoje 1 tonelada exportada compra 1,4 tonelada importada. Isso correspondeu a um choque de “produtividade”, que permitiu a libertação da economia brasileira- da permanente situação de iliquidez externa, cuja última manifestação foi no final do governo FHC, quando tivemos de correr ao FMI para permitir uma eleição tranquila. Mas é uma temeridade e uma grande imprudência supor que isso não vai mudar nos próximos 20 ou 30 anos…


Delfim Netto

Delfim Netto é economista, formado pela USP e professor de Economia, foi ministro de Estado e deputado federal.

sábado, 2 de julho de 2011

Seminário incentiva ações de educação ambiental a partir da apresentação de iniciativas exitosas

Seminário incentiva ações de educação ambiental a partir da apresentação de iniciativas exitosas
28/6/2011
Incentivar o pensamento sobre soluções e arranjos locais que permitam mobilização com foco nas comunidades locais também é um objetivo do Seminário Água, Comunicação e Sociedade. Por meio da apresentação de iniciativas exitosas e da cobertura da mídia, a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente pretendem difundir e estimular idéias exequiveis de novos projetos e iniciativas com foco na preservação dos recursos hídricos. Dois grandes exemplos de sucesso e que servem como alavanca para outras iniciativas são o projeto Caminho das Águas e a Expedição Mucuri, apresentados durante o Seminário.

O primeiro, realizado pela ANA em parceria com a Fundação Roberto Marinho, teve como foco alunos de escolas públicas de bacias hidrográficas prioritárias (Doce, Paraíba do Sul, São Francisco e Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e se deu por meio da capacitação de professores, que passaram a atuar como mobilizadores e difusores dos conceitos e ações propostas pelo projeto. Hoje o Caminho das Águas aguarda num novo arranjo, mas seus conceitos continuam sendo aplicados como exemplos concretos que podem ser adaptados à realidade local.

Com abrangência mais local, mas não menos importante, a Expedição Mucuri nasceu do sentimento de obrigação de preservar rios, lagos, ribeirões, nascentes, etc, daqueles que se propuseram a tocar o projeto. Iniciada em setembro de 2007, a expedição virou o livro Expedição Mucuri, lançado recentemente, e continua na busca por respostas tendo a preservação ambiental como norteadora do processo de mobilização social, aliada à sustentabilidade econômica da bacia.

Isso foi um pouquinho do que foi trazido ao Seminário Água, Comunicação e Sociedade, realizado somente hoje, em Uberlândia (MG).

Mais informações no site do evento: http://www.ana.gov.br/seminarioagua/2011/

Américas discutem planos de ação para o 6º Fórum Mundial da Água

Américas discutem planos de ação para o 6º Fórum Mundial da Água
29/6/2011
Foto: Divulgação SMA/SP

Varella (à dir.) discursa durante encontro preparatório para o Fórum Mundial da Água
Prioridades, metas e estratégias são discutidas no Encontro Preparatório das Américas.

A Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA/SP) sediou, nos dias 27 e 28 de junho, o Encontro Preparatório das Américas para o 6º Fórum Mundial da Água, que congregou cerca de 90 participantes de 8 países. O objetivo do evento foi discutir uma estratégia para a representação do continente americano no tema da gestão dos recursos hídricos.

O diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Varella, abriu o evento “Agradeço a todos os parceiros que aceitaram o desafio de desenvolver esse trabalho para o 6º Fórum Mundial da Água. Queremos chegar a Marselha mostrando a força do nosso continente e o que estamos fazendo neste canto do mundo com relação ao processo temático e o processo local e regional”, explica Varella. Participaram ainda da solenidade, o secretário adjunto do Meio Ambiente, Rubens Rizek, o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, o Vice-Presidente do Conselho Mundial da Água e Presidente do Comitê Internacional do 6º Fórum Mundial da Agua, Benedito Braga, o coordenador regional do Fórum das Águas das Américas, Roberto Olivares e o prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi.

“A água é uma das temáticas ambientais mais importantes e precisa ser uma variável presente nas políticas públicas. Eventos como esses são essenciais para desenvolver a capacidade técnica, o diálogo e a mobilização entre os atores do processo preparatório”, ressalta Rubens Rizek. O secretário adjunto destacou ações importantes da SMA nessa temática. O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), com o programa Mina D’água; o Pacto das Águas São Paulo; e o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE).

O intercâmbio de informações entre os países e as medidas adotadas e implementadas em diversas regiões fizeram parte da discussão, que agora segue para estruturar um documento das Américas com soluções para as questões da água.

Este documento será apresentado em 2012 no maior evento do planeta voltado ao tema, o Fórum Mundial da Água, que terá sua sexta edição em Marselha, na França. “É importante levarmos para o resto do mundo uma participação efetiva das Américas e mostrar que acima de intenções particulares há o interesse maior desse bem comum”, afirmou Paulo Varella.

Organizado pelo Conselho Mundial da Água (WWC) com o país anfitrião, o Fórum acontece a cada três anos, e o próximo terá o tema “Tempo para soluções”. O Fórum está sendo construído a partir das contribuições de quatro regiões: Ásia-Pacífico, Europa, África e Américas. Cada uma delas apresentará suas prioridades e sugestões para uma melhor administração de água para todos no planeta. O processo preparatorio busca promover a ampla participação de todos os stakeholders em quatro processos: temático, regional, político e cidadão, identificando ações concretas que respondam aos desafios do tema agua e propondo medidas de médio a longo prazo, destacou o Prof. Benedito Braga.

Como o próprio tema sugere, é tempo para soluções, e o encontro preparatório focou sua atenção na definição de metas e estratégia de implementação para os seis temas prioritários das Américas: água para energia, água e saneamento, água e mudanças climáticas, governança e gestão integrada de recursos hídricos, segurança alimentar e proteção a água doce e serviços ecossistêmicos.

O desafio agora é estabelecer objetivos comuns para todo o continente, levando em consideração a diversidade geográfica e cultural. “É importante chegarmos à Marselha com um consenso” diz a responsável pela comissão de metas regionais para o Fórum das Águas das Américas, Maureen Ballestero.

O representante da WWF-Brasil, Samuel Barreto explicou que os problemas já são conhecidos. “Já temos as leis, agora precisamos implementá-las para de fato alcançar um objetivo comum”, disse.

Buscando integrar o processo temático com o processo local e regional, o plenário, ao final do evento, propôs o seguinte encaminhamento:
- cada grupo temático deve identificar uma estratégia de aproximação com os poderes locais e regionais, no tocante a três eixos: sensibilização, suporte técnico e financeiro e co-responsabilidade das autoridades locais com os setores envolvidos;
- devem ser levantadas as melhores práticas para cada um dos 6 temas regionais;
- deve ser proposto um mecanismo de comunicação e difusão da problemática e das soluções implementadas.

As atividades do encontro seguiram na quarta-feira, 29, para a cidade de Sorocaba. O município é candidato à cidade campeã das águas no contexto do processo local e regional, pelas ações de recuperação de rios e córregos urbanos envolvendo: tratamento de esgotos domésticos, recuperação de mata ciliar, diagnostico e proteção de nascentes, produção de mudas de espécies nativas e frutíferas, construção de parques em fundos de vale e parques lineares interligados por ciclovias e ações de educação ambiental.

Foi realizada uma visita de campo, acompanhada pelo Prefeito Vitor Lippi, para demonstração das ações desenvolvidas pelo município, incluindo o presídio Danilo Pinheiro, parceiro na produção das mudas, alem de vários parques interligados por 70 km de ciclovias paralela à área ciliar do rio Sorocaba, onde foi realizado apenas em 1 hora o Mega plantio de 50.000 mudas por 10.000 pessoas.

Esse processo culminará em marco de 2012 quando ocorrerá o 6º Forum Mundial da Agua.
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA/SP)

Dilma oferece Planalto, mas Itamar tinha deixado instruções para ser velado em Juiz de Fora



02/07/2011 - 12h35
Política
Renata Giraldi e Sabrina Craide
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff ofereceu hoje (2) à família do ex-presidente e senador Itamar Franco (PPS-MG) o Palácio do Planalto para realização do velório. Segundo fontes da Presidência da República, Dilma telefonou para Henrique Hargreaves, que foi chefe da Casa Civil no governo Itamar Franco, oferecendo o palácio para que a família velasse o corpo do ex-presidente. Porém, Hargreaves informou que Itamar havia instruído a família para que seu corpo fosse velado em Juiz de Fora e cremado em Belo Horizonte.

Dilma deverá decretar luto oficial de sete dias e definir uma série de homenagens a Itamar. A Presidência da República prepara uma nota oficial em solidariedade à família do ex-presidente e lamentando a morte dele.

Itamar Franco morreu por volta das 11h de hoje (2), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Desde o dia 21 de maio, o ex-presidente estava internado para tratamento de leucemia. O estado de saúde de Itamar piorou ontem (1º), quando ele passou passou a respirar com a ajuda de aparelhos. Nesta semana o senador foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Einstein.

Edição: Nádia Franco

Começam as obras no primeiro canteiro da Hidrelétrica de Belo Monte


Começam as obras no primeiro canteiro da Hidrelétrica de Belo Monte
01/07/2011 - 15h43
Economia
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O consórcio construtor da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (CCBM) já começou a instalar o primeiro canteiro de obras no Rio Xingu, no Pará. Como estava previsto, o consórcio aguardava apenas a abertura da primeira janela hidrológica, que é o período com menor incidência de chuvas na região, para começar a obra. Como neste ano o período chuvoso foi um pouco mais extenso, as primeiras movimentações de equipamentos e operários começaram no dia 23 de junho.

Apesar de antecipada à Agência Brasil pelo próprio consórcio, a informação do início das obras de Belo Monte só divulgada formalmente no final da tarde de hoje (1º).

De acordo com o consórcio, a instalação do primeiro canteiro avança em ritmo intenso, com máquinas pesadas e trabalhadores atuando no Sítio Belo Monte, localizado no município de Vitória do Xingu, a aproximadamente 50 quilômetros (km) de Altamira (PA), próximo à Rodovia Transamazônica.

As primeiras ações têm priorizado o desmatamento e a terraplenagem do terreno, próximo ao trecho do Rio Xingu onde serão inataladas as 18 turbinas geradoras da usina. Também serão construídos escritórios, ambulatórios médicos, almoxarifado, oficinas mecânica e de carpintaria, rampas para lavagem de caminhões e máquinas pesadas, refeitório e uma cozinha industrial capaz de preparar mil refeições por dia.

Também estão sendo montados 18 alojamentos climatizados, cada um capaz de abrigar 32 trabalhadores, até que as primeiras construções definitivas sejam construídas. A previsão do CCBM é que os equipamentos mais pesados cheguem ao cais da região já na próxima semana.

Segundo o consórcio, máquinas como tratores de esteira e motoniveladoras só começarão a ser utilizadas na obra após testadas e aprovadas por técnicos, que analisam a eficiência operacional dos equipamentos e, principalmente, se atendem às exigências ambientais relativas à emissão de gases poluentes.

Edição: Vinicius Doria

Palestras discutem inventários ambientais e instalação de postos de combustíveis Sex, 01 de Julho de 2011 14:55

Palestras discutem inventários ambientais e instalação de postos de combustíveis
Sex, 01 de Julho de 2011 14:55
Nesta segunda-feira (04), a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) promoverá em seu auditório Régia Nântua as palestras “Inventários ambientais de açudes: metodologias e aplicações" e “Ensaios de estanqueidade de instalação subterrânea de postos de combustíveis”, que acontecerão às 8 horas e 14 horas, respectivamente. O objetivo é proporcionar a capacitação dos técnicos da casa e do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) sobre os assuntos.

A primeira palestra, que acontecerá no turno da manhã, será apresentada pela técnica da Companhia de Gestão e Recursos Hídricos (Cogerh), Deborah Barros, que tem estado à frente do desenvolvimento dos inventários ambientais. Na oportunidade, ela vai explanar os métodos que são aplicados na realização de inventários ambientais de açudes. Segundo Deborah, o Inventário Ambiental de Açudes tem o objetivo de levantar, sistematizar e confrontar informações que de alguma forma estejam relacionadas com a qualidade da água do reservatório inventariado, dando ênfase ao processo de eutrofização.

No período da tarde, o segundo momento será conduzido pelo técnico da empresa Dover América Latina (OPW), José Eduardo Vaz. Na oportunidade, ele ministrará palestra voltada para postos de combustíveis de acordo com a Portaria do Inmetro Nº 259 de 2008, que estabelece os procedimentos e requisitos para o serviço de ensaio de estanqueidade em instalações subterrâneas. O encontro contará com a presença do diretor executivo da empresa Manupostos, Rogério Borges.

De acordo com a assessora de desenvolvimento institucional da Semace, Sônia Sousa, o intuito da superintendência é reunir também públicos diversos, tais como servidores de outros órgãos e interessados nas temáticas a serem apresentadas na autarquia. “Com essa interação vamos capacitar ainda mais os nossos técnicos e esclarecer possíveis dúvidas do público geral”, explica.

Serviço:
Palestras:
8h - “Inventários ambientais de açudes: metodologias e aplicações"
14h - “Ensaios de estanqueidade de instalação subterrânea de postos de combustíveis”
Dia: 04 de julho (segunda-feira)
Local: Auditório Régia Nântua da Semace – Rua Jaime Benévolo, 1400 – bairro de Fátima

01.07.2011
Assessoria de Imprensa da Semace
Luana Patrícia / Ana Luzia Brito ( comunicacao@semace.ce.gov.br - 85 3101.5554 - 8653.8337)
Twitter:@semace

Criminoso ou vítima?

Gilles Lapouge - O Estado de S.Paulo
No dia 14 de maio, a França foi surpreendida: o francês Dominique Strauss-Kahn, um dos homens mais poderosos do planeta, diretor-geral do FMI, que tinha chances de tirar Nicolas Sarkozy da presidência, havia sido preso, retirado por policiais americanos do avião que o levaria de Nova York para Paris, algemado, humilhado, interrogado, jogado numa prisão sórdida e lançado às feras para saciar curiosidades obscenas.

O chefe do FMI teria estuprado uma camareira do Hotel Sofitel, em Nova York, uma jovem guineana inocente e irrepreensível, Nafissatou Dialo. Foi aberto um processo. O político se acabou. E o homem também. Um mês e meio depois, a França, pela segunda vez, foi surpreendida. Ficou paralisada, petrificada, mas pelo fato inverso. O New York Times anunciou que o promotor (o mesmo que acusou Strauss-Kahn) duvidava da acusação. O processo naufragou e DSK foi solto.

Por que essa reviravolta da promotoria? Segundo o jornal, a mulher desonrada, Nafissatou Dialo, não seria a vítima inocente, assustada e virtuosa descrita pelo diretor do Sofitel em seu depoimento e no testemunho de um estranho que se dizia irmão, quando na verdade era um amigo. Sabe-se que ela sofreu sofrido violências e estupro antes. E parecia conhecer pessoas pouco recomendáveis. Já havia mentido e continuou mentindo, pecado capital aos olhos da sociedade puritana dos EUA.

Vamos aguardar o julgamento. Não devemos ir muito rápido, declarando a mulher perversa ou proclamando o seu candor. Esse caso é medonho, inverossímil. Não vamos acrescentar nossas incertezas a uma história já muito obscura, fascinante, mas terrível. O que é de imaginar é que, desde ontem, já se começou a trabalhar em Hollywood na captura de uma realidade que galopa mais rápido do que a imaginação do mais desbocado dos roteiristas americanos.

O quarto 2806 tornou-se uma gigantesca fábrica de fantasias. De todo o tipo. Sexuais, é claro. Étnicas (o branco e a negra). Sociais (o rico poderoso e a pobre humilhada). Políticas (o socialista DSK contra o homem de direita Sarkozy). E feministas, porque, no mundo inteiro, mulheres denunciaram o comportamento do francês, ao mesmo tempo em que milhões de porcos chauvinistas vilipendiaram a mulher negra e uma simples camareira, que estava fazendo muita história por causa de um simples e banal "passar de mão".

Enfim, há também o lado romanesco, mas de um romance policial: o que ocorreu exatamente no quarto do Sofitel em 14 de maio? Só um homem, DSK, e uma mulher, Nafissatou, sabem o que houve no carpete da suíte. E foi com base nesse vazio, nesse silêncio, que um homem foi lançado no banco da infâmia. Em resumo, o quarto 2806 do Sofitel pode ser comparado a uma dessas "caixas pretas" que se procura sempre após um acidente de avião, que técnicos, uma vez encontrada, tentam fazer falar.

No caso do Sofitel, a caixa preta, ou seja, o quarto 2806, não falou. E as paixões, os ódios, as invejas, os ressentimentos, aproveitaram esse mutismo para delinear o romance de sua preferência. Aguardemos para ouvir as revelações que ainda surgirão dessa caixa preta. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

É CORRESPONDENTE EM PARIS

Happy Birthday, Princess Diana: 50 Rare Images of an Icon

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

FAPESP e Universidade de Southampton recebem propostas até dia 8 | Agência FAPESP :: Notícias

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Entidades de servidores estaduais demonstram insatisfação com o governo numa caminhada

Entidades de servidores estaduais demonstram insatisfação com o governo numa caminhada

O Fórum Unificado das Associações e Sindicatos de Servidores Públicos Estaduais do Ceará (FUASPEC) articula neste sábado, 2/7, a “Caminhada da Insatisfação” que tem por objetivo denunciar à sociedade a falta de seriedade com que o governador Cid Gomes vem tratando os servidores e o serviço público por extensão. Os manifestantes estarão concentrados na Reitoria da UFC, na Avenida 13 de Maio, a partir das 8 horas. A marcha seguirá pela Avenida da Universidade rumo à Praça do Ferreira onde acontecerá um grande ato.
Para as mais de 40 entidades com representantes no (FUASPEC), entre eles o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais (MOVA-SE), a Associação dos Servidores da SEDUC (ASSEEC) e o Sindicato dos Servidores do Detran (SINDETRAN), que formam a coordenação do Fórum, o descaso do governo para com os servidores é um retrato de como esse mesmo governo trata a população: sucateamento dos hospitais, escolas e demais unidades de atendimento ao público.
O Fórum busca o apoio da população na marcha do dia 2 por entender que o primeiro passo para melhorar a qualidade do serviço público é cuidar daquele que acolhe todo dia a população nos hospitais, nas escolas e nas demais unidades do estado. “Nosso objetivo é levar o maior número possível de familiares às ruas centrais da cidade e conquistar a adesão de populares num protesto contra a falta de seriedade do governador no trato com as questões trabalhistas dos servidores”, destaca a secretária geral do FUASPEC, Rita Galvão.
“Quando defendemos um ambiente digno de trabalho, com número suficiente de servidores concursados usufruindo salários justos e trabalhando em unidades dotadas de um mínimo de conforto e equipamentos que atendam as necessidades da população também estamos zelando pelo acolhimento digno dessa mesma população”, defende Rita. Segundo ela, as questões discutidas no Fórum vão além dos itens salariais.

O motivo da insatisfação
Em janeiro de 2011, num encontro com os servidores para discutir a Pauta de Reivindicações que incluía as perdas salariais e questões de natureza diversa, o próprio governador se comprometeu, a partir dali, de participar de três reuniões anuais com os trabalhadores, sendo o próximo encontro marcado por ele mesmo para maio.

De lá para cá, no entanto, o governo se esquivou de todas as tentativas de marcar uma data para o novo encontro com os trabalhadores. Por esse motivo, os trabalhadores vão discutir em praça pública os temas que seriam pauta da reunião com o governador. Uma assembléia geral unificada com todas as associações e sindicatos que formam o FUASPEC terá como pauta:

- Reestruturação das tabelas salariais;
- Concurso público;
- Piso;
- Previdência;
- Assédio moral no trabalho;
- Assistência à saúde;
- jornada de trabalho;
- Ampliação da carga horária;
- Subsídio;
- Gratificação de titulação.

Mais informações:
Rita Galvão: Secretária Geral do FUASPEC – 9709.2211
Sílvia Carla Araújo: assessora de imprensa – 8681.7347/ 99610510

Rio+20 terá cúpula paralela organizada por entidades da sociedade civil

Rio+20 terá cúpula paralela organizada por entidades da sociedade civil
01/07/2011 - 17h38
Meio Ambiente
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Organizações da sociedade e movimentos ambientalistas estão se articulando para tentar influenciar as decisões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD) Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro, em 2012.

A ideia é reunir entidades para instalar a Cúpula dos Povos da Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, que funcionará paralelamente à conferência. A cúpula também acompanhará os eventos preparatórios para a Rio+20.

Cerca de 150 entidades de 27 país querem garantir a aprovação de propostas para o fim de problemas ambientais que acentuam desigualdades sociais, além de chamar atenção para o mito da "economia verde", segundo o representante dos povos indígenas Marcos Terena.

"Não vamos permitir que o argumento da 'economia verde' olhe para a Amazônia, as florestas, a natureza, como mais uma fonte mercadológica capaz de atender as mesmas pessoas que estão destruindo o meio ambiente: os grandes blocos industriais, econômicos e até estatais", disse.

Para Fátima Mello, que integra a Rede Brasileira de Integração dos Povos, os países têm dificuldades de assumir compromissos com medo de prejudicar as economias, mas a Rio+20 pedirá que comecem imediatamente um novo ciclo de economia comprometido com as novas realidades ambientais.

"Vamos afirmar que não haverá uma RIO+40. Nosso planeta não aguentará isso. Vamos dizer claramente que estamos cansados de conferências sem capacidade implementação e compromissos que não são condizentes com a crise do nosso planeta", disse.

Para organizar a Cúpula dos Povos, que deve promover debates, palestras e outros eventos durante a Rio+20, no Aterro do Flamengo, as organizações se reúnem até amanhã (2), na capital fluminense. Estima-se a presença de 500 pessoas de diversas organizações.

Os ativistas avaliarão a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Rio92 ou Eco 92, que há 20 anos discutiu medidas para frear o aquecimento global, como o Protocolo de Quioto. O documento propôs a redução da emissão de gases de efeito estufa.

A expectativa é que outros assuntos, como os impactos sociais e ambientais das obras para Olimpíadas e a Copa do Mundo, também sejam debatidos. O ativista sul-africano Brian Ashley disse que está impressionado em ver as semelhanças nas reivindicações na África do Sul, último país a organizar a Copa, e no Brasil em relação ao evento esportivo.

"De repente, apareceu dinheiro para construção de elefantes brancos, como os estádios. Estamos vendo isso aqui também", disse. Segundo ele, na África do Sul o problema dos transportes no país vem desde o Apartheid, e não foi resolvido com os investimentos da Copa do Mundo de 2010.


Edição: Aécio Amado

Chega ao fim greve dos empregados da Embrapa

Chega ao fim greve dos empregados da Embrapa
01/07/2011 - 20h59
Nacional
Da Agência Brasil

Brasília - Depois de quatro dias em greve, os funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) decidiram hoje (1º) retornar ao trabalho. Segundo o presidente Sindicato dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), Vicente de Almeida, a estatal aceitou a maioria das reivindicações da categoria, como o reajuste de 6% para os empregados que ganham menos e 1% para quem ganha mais. O auxílio-alimentação será reajustado em 25%, passando para R$ 25.

Além disso, a empresa aceitou aumentar de R$ 329,46 para R$ 350,90 o valor do auxílio-creche, com uma parcela adicional no décimo terceiro salário. A empresa concordou ainda em conceder esse benefício junto com o auxílio para os filhos ou dependentes de portadores de necessidades especiais. A Embrapa também garantiu aos trabalhadores revisar o Plano de Carreira até 31 de dezembro deste ano e se comprometeu em suspender punições e demissões com justa causa sem processo administrativo.

Edição: João Carlos Rodrigues

Exportações em junho batem recorde histórico e meta para 2011 deve ser ampliada

Exportações em junho batem recorde histórico e meta para 2011 deve ser ampliada
01/07/2011 - 18h08
Economia
Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O bom desempenho das exportações brasileiras, que cresceram 31,6% no primeiro semestre (sobre igual período do ano passado), em especial por causa do resultado mais robusto dos dois últimos meses, pode determinar mais uma correção, para cima, das expectativas de vendas externas em 2011, atualmente estimadas em US$ 231 bilhões.

Tendência nesse sentido foi manifestada hoje (1º) pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, ao analisar os números da balança comercial no mês de junho e no acumulado do primeiro semestre, quando as exportações superaram o aumento de 28,5% das importações. Não mencionou, porém, quando a correção deve acontecer.

No mês de junho, a performance do comércio externo foi ainda melhor. As vendas externas, no valor de US$ 23,692 bilhões, foram as mais altas da história, com aumento de 38,6% em relação a junho de 2010 e de 2,08% sobre o resultado de maio.

As importações, no total de US$ 19,262 bilhões, cresceram 29,9% sobre junho do ano passado e caíram 2,14% em relação a maio, que teve um dia útil a mais que junho (22 e 21, respectivamente).

Em decorrência do bom desempenho comercial, o saldo da balança comercial foi US$ 4,43 bilhões em junho, o melhor superávit mensal do ano. Aumentou 95,4% na comparação com junho de 2010 e 31,6% em relação a maio, que contabilizara o melhor saldo mensal de 2011 até então, no valor de US$ 3,527 bilhões. No ano, o saldo comercial soma US$ 12,985 bilhões, ou 64,7% a mais que os US$ 7,886 bilhões obtidos em igual período do ano passado.

De acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, “o bom momento” do Brasil no comércio internacional é resultado do crescimento recorde de vendas nas três categorias de produtos. Os embarques de produtos básicos (minério de ferro, café em grão, petróleo em bruto, soja em grão e carnes, dentre outros) cresceram 44% no semestre; os semimanufaturados de ouro e ferro, soja, açúcar, couros e peles, principalmente, aumentaram 29,7%; enquanto as exportações de industrializados (óleos combustíveis, polímeros plásticos, veículos e outros) cresceram 19,1%.

Ela ressaltou que nos 124 dias úteis de janeiro a junho houve aumento das exportações brasileiras para todos os principais blocos econômicos, com destaque para os US$ 33,909 bilhões vendidos para a Ásia, contra US$ 24,386 bilhões no primeiro semestre de 2010, crescimento de 37,9%. A China responde por US$ 20 bilhões das compras asiáticas dos produtos brasileiros, com ampliação de 47,6% em relação a igual período ano passado. Os chineses compraram 16,9% de todas as exportações brasileiras, contra 15,1% no mesmo período de 2010.

A América Latina e o Caribe compraram 24% a mais de produtos brasileiros no semestre, no total de US$ 26,661 bilhões; e os países da União Europeia importaram 31,4% a mais, no valor de 25,546 bilhões, além de ampliações em menor volume para a África (37,3%), Europa Oriental (39,2%) e Oriente Médio (23,7%). Por países, os maiores compradores, depois da China, foram os Estados Unidos (US$ 11,753 bilhões, ou 29,4% a mais na comparação semestral) e a Argentina (US$ 10,439 bilhões, ou 32,6% mais).

Edição: Vinicius Doria

Concessionárias de telefonia fixa devem começar a oferecer internet a R$ 35 em três meses

Concessionárias de telefonia fixa devem começar a oferecer internet a R$ 35 em três meses
30/06/2011 - 18h52
Nacional
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Em até 90 dias, as concessionárias de telefonia fixa deverão começar a disponibilizar para os clientes a internet com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) a R$ 35 por mês. O acordo foi fechado hoje (30) entre as operadoras Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC e o Ministério das Comunicações.

As empresas devem assinar ainda hoje um termo de compromisso com o governo para oferecer a banda larga nos moldes combinados. Também deve ser assinado um decreto presidencial que institui o novo Plano Geral de Metas de Universalização da Telefonia Fixa (PGMU 3), que faz parte da renovação dos contratos de concessão.

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o cronograma de oferta do serviço ainda não foi fechado, mas o serviço deve estar disponível em todo o país e em cerca de 70% dos domicílios até 2014. A velocidade também deve aumentar para até 5 Mbps.

Na avaliação do ministro, o acordo com as empresas é um “grande negócio”, pois o preço é a metade da média adotada no país. “Achamos que isso vai ser muito atraente, claro que se fosse mais barato seria melhor, mas não conseguiríamos fazer isso sem subsídio e não optamos por isso neste momento. Este plano não terá recursos públicos”, disse Bernardo.

O acordo com as empresas não estabelece metas de qualidade da internet a ser ofertada, mas Paulo Bernardo garantiu que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai votar até outubro um regulamento para estabelecer regras que devem ser seguidas por todas as empresas que oferecem a internet fixa e móvel.

Bernardo também explicou que as sanções a serem aplicadas às empresas, por descumprimento do acordo com o governo, podem ser convertidas em obrigações de novos investimentos e, em último caso, em multas pecuniárias. Nos locais onde as empresas não conseguirem oferecer o serviço banda larga fixa, haverá a possibilidade de oferta de internet móvel.

O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, disse que, por não ter subsídios do governo, as empresas terão que “usar técnicas criativas” para atender aos termos do acordo. “Esses novos valores vão possibilitar que novas famílias possam ter acesso a esse serviço, e esse é o principal objetivo”, disse.


Edição: Aécio Amado

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