segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Cartas ao Papai Noel

Banco do Planeta

Uma mensagem a todos os membros de Banco do Planeta

Os Correios recebem todo ano cartas com pedidos para o Papai Noel. Para manter a magia do Natal, voluntários lêem e separam as cartinhas de crianças, de comunidades carentes, de até 10 anos.



Cartas respostas são enviadas e também presentes, caso a cartinha seja adotada por algum bem-feitor.



Contribuir com esta ação é bem simples.

Quer saber mais?


Visite Banco do Planeta em: http://www.bancodoplaneta.com.br/?xg_source=msg_mes_network

sábado, 28 de novembro de 2009


A associação Profissional dos Geológos do Ceará (APGCE) realizou em evento a entrega do Prêmio “Geologia do Estado do Ceará”.




A Associação Profissional dos Geólogos do Ceará (APGCE), em comemoração ao seu 30º aniversário, realizou evento festivo intitulado Geo Ceará 2009. Na oportunidade o Presidente da APGECE Dr. João Bosco Morais fez a entrega do Prêmio “Geologia do Estado do Ceará” e informou que o objetivo era reconhecer e incentivar os profissionais, destacando os melhores trabalhos acadêmicos e/ou técnicos, além das atividades institucionais e empresariais relacionadas com o conhecimento e a prática da geologia e iniciativas afins, que produzam ganhos de informação, tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais para o Estado do Ceará. Dentre as Instituições que se destacaram em suas atividades ligadas a Geologia ou afins, importantes para o desenvolvimento do Estado do Ceará. A COGERH, representada por seu Diretor Presidente (em exercício) Dr. João Lúcio, foi homenageada. A solenidade foi prestigiada ainda pelos profissionais da COGERH Dr.Ricado Adeodato (Diretor Operações), Dra.Inah Abreu (Assessora Jurídica), Dr. Antonio Treze (Chefe Gabinete) Lucrécia Nogueira (Geóloga/Gerente Segurança e Infra Estrutura), Dra. Zulene Almada (Geóloga/ Analista Gestão).






Vanja Boaventura – vanja.boaventura@cogerh.com.br



Assessoria de Comunicação e Marketing (ASCOM) – Cogerh



Fones: 3218.7024 / 8895.9225.

PESQUE-PAGUE

PESQUE-PAGUE



Introdução

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Terciário
Ramo de Atividade: Prestação de Serviços
Tipo de Negócio: Pesque-pague

APRESENTAÇÃO. Os pesque-pagues são a grande opção para os pescadores dos grandes centros urbanos, pois permitem que as pessoas possam praticar a pesca amadora sem ser necessário realizarem longas viagens.

MERCADO. A pesca recreativa recentemente ganhou impulso e novos adeptos no Brasil, em algumas regiões do país, notadamente, as de maior desenvolvimento industrial e urbano, a pesca recreativa em sistemas aquáticos de domínio privado, os chamados pesque-pague (tanques, lagos e represas em fazendas e sítios), começam a assumir importância igual ou mesmo superior a da pesca recreativa em sistemas aquáticos de domínio público (rios, grandes reservatórios e lagos, entre outros).

ESTRUTURA. A estrutura básica deve contar com um bom número de tanques (pelo menos dois), atualmente, alguns pesque-pagues já são mais que estruturas de pesca, uma vez que incorporaram uma série de serviços de lazer para toda família, como hospedagem e alimentação.

INVESTIMENTO. A montagem de uma estrutura ideal de um pesque-pague não é um investimento barato, porém, o máximo aproveitamento das estruturas já existentes pode reduzir bastante o custo de implantação de um projeto.
Fazendas tradicionais,por exemplo, podem transformar a sede em uma pousada e ainda promover a espaços para lazer antigas benfeitorias (como por exemplo, currais, galinheiros), ajudando a compor o clima rural, que é apreciado especialmente pelas crianças. Em resumo o investimento irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento.

MÃO DE OBRA. Irá variar de acordo com a estrutura.

FUNCIONA COMO ALTERNATIVA.
- Para propriedades rurais. Representam a possibilidade de aproveitamento de áreas e recursos aquáticos pouco utilizados, proporcionando acréscimo de receita significativa ao patrimônio líquido de pequenas empresas que estão direcionadas para a produção de peixes com objetivo comercial. Nestas circunstâncias, surgem como mais uma alternativa de comercialização(e de escoamento para o excesso de produção)para essas empresas de cultivo de peixes que também atendem a supermercados, hotéis, peixarias, indústrias processadoras, etc.
- Para hotéis e clubes de campo. Construídos nestes locais, os tanques para pesca funcionam como mais um atrativo para a clientela, otimizando inclusive a utilização da estrutura pré-existente (piscina, play-ground e salão de jogos - anexos normalmente existentes em pesque-pague bem montados).
- Para criadores. Enfim, a abertura de um pesque-pague usando os próprios tanques de engorda de peixes é uma excelente estratégia de despesca para muitos produtores, contituindo-se numa atividade econômica bastante atrativa, com significativa margem de lucro.

FACILIDADE PARA PESCAR. A abundância de peixes de boa qualidade nos pesque-pague e a facilidade com que eles são fisgados atraem o interesse de famílias inteiras para a pesca recreativa e constituem programa daqueles que, sem intimidade alguma com a pesca, saem bastante satisfeitos com a fartura de peixes fisgados.
O fundamental é fazer com que o cliente se sinta um grande pescador.E isso é possível na medida em que a tecnologia para produção de peixes nobres e brigadores vem sendo dominada, barateando o seu custo e diversificando a oferta de novas espécies que demonstrem ser de preferência da clientela.

TANQUES. É recomendável que pelo menos dois tanques estejam disponíveis nos pesque-pague. Além de proporcionar escolha, a existência de pelo menos dois tanques permite ao pesqueiro continuar operando no caso de um dos tanques apresentar problemas com qualidade de água, doença ou necessitar drenagem para renovação do estoque de peixes.
Tanques de 2.000 a 4.000 m2 e com profundidade de 1,2 a 1,5 m são de bom tamanho para pesque-pague, pois permitem acomodar boa quantidade de pescadores e um considerável estoque de peixes, além de ser facilmente despescados com o uso de redes de arrasto para remoção de estoques residuais de peixes.

OS PEIXES. As principais espécies utilizadas são o pacu, tambaqui, tambacu, tilápia do Nilo, carpa cabeça-grande, carpa húngara, piavuçu, bagre africano, truta arco-íris, black bass, tucunaré, pintado, matrinxã, surubim e dourado.

COMPRANDO O PEIXE. Observando, por exemplo, o fluxo diário, semanal e mensal do pesque-pague e dos índices de captura diário, mensal e por pescador fica possível para o proprietário do pesque-pague planejar melhor quando, quanto e como adquirir o peixe.
Como adquirir é de especial importância, já que o sucesso de um sistema de pesca recreativa depende, em parte, da eficácia das operações das piscigranjas aos pesque-pague, ou de um viveiro a outro dentro do próprio pesque-pague. Bastam algumas operações de transporte mal sucedidas para tirar o pesque-pague da atividade.

ALIMENTANDO OS PEIXES. Alimentar os peixes em tanques de pesca tem inúmeras vantagens: proporciona um incremento significativo no estoque de peixes, ajuda a mantê-los com bom vigor e aspecto saudável, reduz os problemas de agressão entre peixes de diferentes espécies e tamanhos, possibilita regular os índices de captura.

CONTROLANDO O ESTOQUE. Um apurado controle de estoque permite ao proprietário do pesque-pague decidir sobre:
- Quando, quanto e quais espécies de peixe comprar para reestocagem;
- A idoneidade dos fornecedores e/ou transportadores, ou seja, quais deles entregam peixes de boa qualidade e sobrevivência e não roubam no peso da carga de peixes comprada;
- Quando despescar/drenar os tanques de pesca para remoção do estoque residual de peixes;
- Quanto arraçoar (dar ração) diariamente;
- A necessidade ou não de ter um sistema de aeração pronto para ser acionado.

Pesque-pague que praticam o arraçoamento (dar rações diariamente) os tanques devem reajustar periodicamente o estoque em função da quantidade de alimento fornecida. Para tanto, dependendo da qualidade da ração, da espécie e tamanho dos peixes estocados, da qualidade da água entre muitos outros fatores, deve-se assumir que, para cada 2 a 3,5 kg de ração fornecida, o estoque de peixes aumenta em 1 kg, ou seja, cerca de 286 a 500 kg de peixe por tonelada de ração aplicada.
Além de permitir uma melhor tomada de decisão técnica, o conhecimento do estoque e do fluxo de entrada e saída de peixes auxilia no estabelecimento de estratégias promocionais, de marketing e possibilita contabilizar o sucesso financeiro da atividade.

OBSERVANDO O MOVIMENTO. Empiricamente, os proprietários sabem que durante os finais de semana e feriados,o movimento nos pesqueiros aumenta consideravelmente. No entanto, poucos podem precisar, realmente, qual foi o volume de peixes possível de ser capturados nesses dias.
O controle absoluto do estoque de peixes presente nos tanques de pesca, é de fundamental importância.
Registros individuais do peso na estocagem e na saída de cada uma das espécies comercializadas no pesque-pague devem ser mantidos, pois auxiliam na identificação das espécies de captura mais fácil e que apresentam menor estoque residual de peixes espertos. Também os índices médios de captura por pescador devem ser determinados.

PREÇOS. Um fator de grande importância é o estabelecimento do preço do ingresso e do quilo do peixe. A maioria dos parques cobra as duas tarifas, mas há casos em que o pescado é franqueado, o que atrai muitos clientes. Para que se chegue a esses preços e a outras conclusões importantes para implantação e sucesso do negócio é interessante que o empreendedor faça uma análise de características específicas da manutenção de um pesque-pague.

CUIDADOS. Alguns cuidados que o empreendedor deve tomar:
- Observar os inúmeros parâmetros de qualidade da água é um cuidado exigido, além de se ficar principalmente atento aos níveis de oxigênio dissolvido, à transparência, às variações do pH da água e a concentração de metabólicos tóxicos como a amônia e o nitrito.
– Os peixes mortos devem ser pescados e removidos diariamente dos tanques e pesados, tanto pelo benefício sanitário e estético ao pesqueiro como pela necessidade de um mais fino controle do estoque.

LEMBRETE IMPORTANTE. A implantação de um estabelecimento desta natureza exige dedicação, conhecimento e habilidade técnica-gerencial dos proprietários na condução do empreendimento, dando especial atenção ao relacionamento com o cliente.

PROPAGANDA. Um bom pesque-pague comercializa mais de uma tonelada de peixes por semana e para isso é fundamental um contínuo investimento em propaganda e na introdução de novas espécies, cativando deste modo o cliente existente e o cliente potencial.

CONHECENDO OS ARTIGOS PARA PESCA.
– Anzóis. O formato dos anzóis sofreu uma mudança de forma a aumentar o poder de fisgada para cada tipo de peixe. Isso acabou proporcionando ao pescador, uma grande variedade de formatos e tamanhos específicos que, se corretamente utilizados, poderão aumentar a produtividade da pescaria.
Para se escolher o anzol correto, deve-se primeiramente saber exatamente qual o peixe que se pretende pescar, bem como o tamanho padrão da sua boca, sendo que peixes de boca grande (ex.: Robalo) utilizarão um tipo de e tamanho de anzol, peixes de boca pequena (ex.: Piapara) utilizarão outro tipo e tamanho.
– Garatéias. São agrupamentos de anzóis, normalmente em número de 3, utilizados para guarnecer iscas artificiais, apesar de muitos pescadores inescrupulosos utilizarem as garatéias para pescar com iscas vivas.
A escolha de garatéias, além dos mesmos fatores da escolha de anzóis, depende de alguns outros necessários para o correto trabalho da isca artificial. O peso da garatéia, influenciará diferentemente na flutuabilidade da isca, bem como o tamanho fará com que o trabalho de cada isca seja melhor ou pior. Por isso, ao se comprar garatéias deve-se atentar aos seguintes fatores:
- Tamanho da garatéia em relação à isca artificial;
- Peso da garatéia em ralação à isca artificial;
- Resistência da garatéia em relação ao peixe que se pretende pescar;
- Qualidade das pontas dos anzóis que compõem a garatéia;
- Resistência da garatéia em relação à corrosão.
Todos esses fatores agrupados, farão com que o trabalho, a durabilidade e a produtividade do seu equipamento sejam aproveitados da melhor forma possível.
– Chumbos. Tradicionalmente conhecidos como chumbada para pesca, onde o nome que tem é pelo fato de serem construídos com chumbo, tendo em vista o seu peso específico e preço, porém, nada impede que sejam construídos com outra matéria prima.
O fato é que tais pesos tem como finalidade transportar as iscas aos lugares onde provavelmente se encontram os peixes. É importante se ter conhecimento sobre os diversos tipos e pesos de chumbada pois estas não são âncoras, elas além do arremesso devem permitir que a isca se desloque lentamente, ajudando na procura do peixe, mas também não deve permitir que a isca corra, fugindo do peixe.
– Varas. Os tipos:
- Caniços. Os caniços industrializados dividem-se em caniços para arremesso ou não.
a) Caniços sem passadores que viram substituir as varas de bambu na pesca de barranco, também conhecidas como vara de lambari;
b) Varas de lançamento para carretilhas ou molinetes, estas podem ser interline (aquelas que a linha passa por dentro de si, não requerendo passadores, podendo ser para molinetes ou carretilhas), ou com passadores, estas diferem entre si na distribuição, quantidade e tamanho de seus passadores;
- Iscas artificiais. Os tipos:
- Iscas de superfície: São aquelas que obrigatoriamente funcionam a flor d’água, dividem-se em:
* Popper: São modelos dotados de uma espécie de boca, cujo objetivo é de produzir ruídos (quando trabalhados pelo pescador) de um peixe caçando ou algum tipo de vida que eventualmente possa se manter a superfície (rã), estes modelos podem ser ou não articulados.
* Hélice (propbait): Estas iscas são dotadas de hélices, podendo ter um ou mais destes artefatos, que quando trabalhados procuram imitar sons de um inseto a se debates na água ou pequenos peixes caçando ou se batendo na flor d'água.
* Zara: São iscas que pela sua forma clássica de trabalho (em forma de Z), exige bastante técnica do pescador, pois dependendo da velocidade do trabalho aplicado à isca, poderá produzir sons e movimentos que imitam pequenos animais, como cobras, roedores e até mesmo um peixe agonizando.
- Iscas de meia água: São iscas que tem por finalidade trabalhar ou funcionar a uma profundidade compreendida entre alguns centímetros da flor d'água até a alguns metros de profundidade, podendo ou não possuir barbela, dividem-se em:
* Stick: Iscas que apresentam em sua parte traseira um peso que funciona como um lastro para mantê-la em posição vertical a linha d'água e tem por finalidade imitar na maioria das vezes um peixe ferido ou caçando.
* Iscas Sem Barbela: São iscas que embora afundem, tem por finalidade funcionar em uma faixa intermediária d'água, que irá variar de acordo com a velocidade com que é recolhida.
- Iscas de fundo: São iscas que por excelência trabalham no fundo, independente da profundidade do local onde se pesca. De um modo geral estas iscas procuram se apresentar aos peixes como pequenos vermes, crustáceos ou peixes. Embora sejam de fundo, nada impede que a criatividade de cada pescador as façam trabalhar na meia água. Dividem-se em:
* Jig:Também conhecido como penachos, possuem a mesma estrutura dos grubs, tendo a haste do anzol adornada com pêlos, penas ou cerdas.
* Worm: Denominação aplicadas à minhoca plástica ou vermes.
* Grub: São iscas dotadas de uma porção de chumbo fundido na haste de um anzol, sendo usado como atrativo pequenos objetos de borracha com aparência de peixes ou vermes que camuflam o anzol.
- Linhas. Atualmente existem diversos tipos de linhas, indo do mono ao multifilamento, com características completamente diferentes quanto a sua aplicação. Estas características estão relacionadas a maciez, resistência a abrasão, a uniformidade da medida do filamento, etc. O importante é que a linha a ser utilizada seja adequada ao tipo de pesca a ser praticada.
As linhas mais comuns e usuais são os monofilamentos.

RAÇÃO. Algumas receitas de rações para os peixes mais utilizados em pesque e pague:
- Receita 1
* Ingredientes:
1 pacote de farinha de mandioca crua
1 pacote (100 gr) de queijo ralado
1 laranja (suco)
1 batata doce, cozida e amassada em forma de purê
1 colher (sopa) de açúcar
* Modo do preparo:
Coloque todos os ingredientes numa vasilha e misture bem, adicionando água até dar liga. Caso a massa fique muito mole, acrescente um pouco de farinha de trigo. Faça massa suficiente apenas para uma pescaria. A massa deve ser acondicionada em saco plástico hermeticamente fechado e mantido em geladeira. Na hora da pescaria, fazer bolotas de acordo com o tamanho do anzol.
* Serve para: Carpa, Chimboré, Curimbatá, Piapara, Piau, Piava, Tilápia
- Receita 2
* Ingredientes:
1/2 k de farinha de trigo
Água
* Modo de preparo:
Coloque, aos poucos, a farinha de trigo numa vasilha e vá juntando água, para fazer liga. Amasse bem com as mãos até formar massa parecida com a de pão. Acondicionar num saco plástico bem fechado. Fazer bolotas do tamanho do anzol.
*Serve para: Chimboré, Curimbatá, Lambari, Piau, Piava, Timbiú
- Receita 3
* Ingredientes:
1 pacote de farinha de mandioca crua
1 laranja (suco)
1 colher de farinha de trigo
* Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes numa vasilha e misture tudo muito bem, adicionando água até dar liga. Fazer bolotas com o tamanho aproximado de um coquinho. À parte, ferver água numa panela. Jogue as bolotas (5 ou 6 de cada vez) na água fervente. Quando subirem, retire e passe na farinha de mandioca.
* Serve para: Pacu, Pacu-Mirim, Pacu-Prata.

NOTÍCIA. PESQUE-PAGUE VIRA BOM NEGÓCIO
Quem pegar a estrada saindo de Curitiba rumo a qualquer região do interior do estado logo vai notar a existência de inúmeros tanques de pesque-pague ao longo do caminho. Nos últimos seis anos, a quantidade desse tipo de negócio aumentou mais de cinco vezes e foi a grande responsável pelo crescimento da psicultura de água doce no Paraná, segundo levantamento da Empresa de Assitência Técnica e Extensão Rural (Emater). Em 1995, eram 124 estabelecimentos do tipo. Hoje, são 667.
A produção de peixes de rios saltou de 6,6 mil toneladas em 1995 para 17,5 mil toneladas no ano passado. De acordo com a Emater, cerca de 62% dessa producão é destinada ao pesque-pague – o restante vai para indústrias (26%), direto para o consumidor (10%) e feiras (2%).
Assim, a comercialização de peixes nos pontos de pesque-pague do Paraná quadruplicou desde 1995. Há sete anos, eram vendidas 1,1 mil toneladas por ano. No último ano, foram 4,3 mil toneladas.
Preferência - A região metropolitana de Curitiba tem sido o ponto preferido pelos novos empreendedores, atesta o técnico Luiz Danilo Muehlnmannl, responsável pelo setor de psicultura na Emater. Antes, o pesque-pague atraia só os pescadores; agora, atrai toda a família – se tornou opção de lazer , comenta.
Na Grande Curitiba, havia 21 tanques de pesque-pague em 1995. Hoje, são 112. É a parte do estado com maior número. Campo Mourão (56), Londrina (55) e Ponta Grossa (54) são as outras regiões por onde o empreendimento se espalhou com velocidade.
O crescimento maior da atividade, diz Luiz Danilo, ocorreu até o ano 2000. Agora, explica, a tendência é que o aumento seja num ritmo menos acelerado. Mesmo assim, o técnico prevê que os investimentos no setor não devem diminuir.
Na avaliação dele, o público que freqüenta pesque-pague está se ampliando e apresenta perfil cada vez mais diversificado. Nota-se que novos pontos não são formados apenas por tanques com peixes. Há lanchonetes, canchas de esporte e piscinas , observa.
Dados da Emater mostram que das 17,5 mil toneladas da safra 2000/2001 da atividade, 7 mil toneladas foram pescadas em Toledo – 40% do total. A região de Cornélio Procópio, segunda maior em produção, foi responsável por 13,1%.
O pesque-pague, além de ter contribuído para alavancar o mercado da psicultura, está cumprindo um outro papel importante: é um elemento de preservação dos estoques naturais , resume o técnico Luiz Danilo.
Financiamento para os pescadores - Uma das principais reivindicações dos pescadores do Paraná – tanto do litoral quanto dos que praticam a pesca em água doce – é a criação de fontes de financiamentos. Os empréstimos seriam necessários para a compra de embarcações novas e de equipamentos mais eficientes. Tudo para aumentar a produtividade. Um projeto de lei que autoriza o governo do estado a instituir linhas de crédito tramita na Assembléia Legislativa desde 1997. O projeto, de autoria do deputado Irineu Colombo (PT), foi aprovado no ano passado. Em seguida foi vetado pelo governador Jaime Lerner. Agora, está na AL de novo, pronto para ter o veto derrubado ou não. Acredito que o projeto pode ser votado a qualquer momento.
Fonte: Tudo do Paraná, 21/04/2002

Legislação Específica

Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
- Registro na Junta Comercial;
- Registro na Secretária da Receita Federal;
- Registro na Secretária da Fazenda;
- Registro na Prefeitura do Município;
- Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
- Registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
A fiscalização é feita pelo Ibama, como os peixes pescados, obviamente, não têm carimbo do SIF (Serviço de Inspeção Federal), eles correm o risco de terem sua comercialização proibida.
Legislação relacionada a esta atividade:
- Portaria IBAMA nº 138/98. Estabelece normas para registro de aquicultor e pesque-pague no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis.


Entidades
DPA - DEPARTAMENTO DE PESCA E AQÜICULTURA (Orgão do Ministério da Agricultura)
Esplanada dos Ministérios - BL D – Sala 950 - 9º. Andar – Sl 950 Brasília – (DF)
70043-900
Tel. (61) 321 1910 / 225 5105 / 218 2112


Fornecedores
Equipamentos
Bernauer aquacultura Ltda
Rodovia BR 470, 4750 - Km 59 - Sala A – Blumenau – (SC)
89070-270
Tel. (47) 334 0089

Victor de carli piscicultura – ME
Av. Alfredo Sartorelli, 171 – Boituva – (SP)
18550-000
Tel. (11) 263 1195

Peixes
Agropecuária miracatu Ltda
Av. Dra. Evarista de Castro Ferreira, 300 - Miracatu – (SP)
11850-000
Tel. (13) 847 1278 / 1528/ 1483

Agropeixe Ltda
R. José Teixeira da Silva, 729 - Itaporã – (MS)
79890-000
Tel. (67) 451 2335

Endereços na Internet:

Site de aquicultura
http://www.aquicultura.br

Site informativo
http://www.agrovideo.com.br

Site Informativo
http://www.setorpesqueiro.com.br/

Site do Ministério da Agricultura
http://www.agricultura.gov.br/

Site do Ministério da Agricultura
http://www.agricultura.gov.br

Site da ABRAPPESQ
http://www.jundiai.com.br/abrappesq




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BIBLIOGRAFIA

- Pesquisas Tips - Sebrae - Pequenas Empresas, Grandes Negócios - IPT - Tudo (Folha de S.Paulo) - Negócios (O Estado de S. Paulo) - Empreendedor - Exame SP - Exame - Tudo - Estado de Minas - Marketeer - Google - Wikipédia - Ministério do Trabalho e Desenvolvimento

Esse arquivo foi gentilmente enviado por usuários do Emprega Brasil. Caso tenha arquivos que contribuam com a empregabilidade ou rentabilidade, nos envie através do e-mail: arquivos@empregabrasil.org.br

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Banco Mundial inspeciona obras hídricas do Ceará

Banco Mundial inspeciona obras hídricas do Ceará
Publicado ( Seg, 16 de Novembro de 2009 11:29 )
Missão de supervisão do Banco Mundial e do Ministério da Integração Nacional reúne-se, a partir de hoje, dia 16, e até sexta-feira próxima, dia 20, com o Secretário dos Recursos Hídricos, Cesar Augusto Pinheiro, e assessores do Sistema SRH – Secretaria e suas vinculadas Cogerh-Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos e Sohidra-Superintendência de Obras Hidráulicas. O encontro objetiva realizar uma revisão geral do andamento das obras hídricas no Estado financiadas por aquela instituição financeira e o governo federal nas áreas do Progerirh-Projeto de Gerenciamento e Integração de Recursos Hídricos do Estado do Ceará e Proágua-Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável, com contrapartida do Governo do Ceará.

O BIRD (Banco Mundial) concedeu, este ano, ao Governo do Ceará financiamento da ordem de 103 milhões de dolares para as grandes obras hídricas do Plano Estadual dos Recursos Hídricos, a cargo da SRH, dentre elas a conclusão do Eixão, construção de adutoras e açudes, desapropriação de terras para referidas obras e outras ações. A missão pretende observar o andamento das atividades de reassentamento de colonos em agrovilas e desapropriação das terras que servirão para os açudes Missi, Riacho da Serra, Gameleira e Umarí, ver os aspectos de Comunicação Social de Recursos Hídricos, revisão da situação atual do Prodham-Programa de Desenvolvimento Hidroambiental, verificar a situação atual e manutenção e operação do Eixão, além de outros tremas.

Durante a permanência no Ceará a missão técnica viajará aos municípios para inspeção das obras hídricas em andamento financiadas. As reuniões se desenrolarão na sede da SRH, no Cambeba, e fazem parte dos trabalhos os técnicos do BIRD Contijoch, Santiago Funes, Roy Man, Soraya Melgaço, Marcelo Pereira e do Ministério da Integração Nacional e do Sistema SRH, dentre os quais: o presidente da Cogerh, Francisco José Coelho Teixeira; Coordenadora Mônica Holanda, da UGPE-Unidade de Gerenciamento de Projetos Especiais; Fernando Ciarlini, da Coinf-Coordenadoria de Infra-Estrutura; Maria Zita Timbó, da Cgerh-Coordenadoria de Gestão dos Recursos Hídricos; Sandra Costa Miranda, da Coafi-Coordenadoria Administrativo-Financeira; Régis Pinheiro, Assessor Jurídico; Tarcísio Holanda, representante da Sohidra; afora técnicos da Secretaria e vinculadas.

Assessoria de Imprensa da SRH
Fort. 16/11/2009

IDEC EM AÇÃO

SERVIÇOS FINANCEIROS

26 de Novembro de 2009
Idec apresenta novos estudos que desmontam argumentos dos bancos contra ressarcimento a poupadores

Apresentadas em uma mesa-redonda, uma das análises mostra que bancos têm caixa para pagar poupadores e a outra detecta que decisões judiciais são favoráveis ao consumidor. As constatações refutam os argumentos dos bancos na ADPF que visa suspender as ações sobre o assunto

Aconteceu ontem, 25, em Brasília, a mesa redonda "Planos Econômicos: Ações Judiciais, Liquidez Bancária e Risco Sistêmico", organizada pelo Idec em parceria com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

No evento, o Idec apresentou dois estudos sobre o assunto. Um deles aponta que os bancos têm condições de pagar os poupadores lesados pelos planos econômicos, enquanto o outro verificou que a jurisprudência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as ações que reivindicam a recuperação das perdas é favorável ao consumidor.

No primeiro estudo, feito em parceria com o Sindicato, foram avaliados indicadores de liquidez dos sete maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú-Unibanco, Nossa Caixa, e Santander), que detinham quase 80% das contas da época dos Planos Econômicos. A análise, baseada nos balanços do primeiro semestre deste ano, aponta que os bancos têm condições de pagar as dívidas decorrentes das ações dos poupadores sem que isso signifique eventuais problemas de liquidez.

A análise verificou que o valor que as instituições provisionaram em seus balanços para as perdas com processos cíveis - entre elas as ações de poupadores - não passa de R$14,4 bilhões (no estudo anterior do Idec, com os balanços de 2008 das sete maiores instituições financeiras, o valor chegava R$ 8,8 bilhões). A cifra é bem diferente da alegada pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), representante dos bancos, que divulgou que as instituições teriam de despender R$105,9 bilhões para indenizar todos os consumidores.

A constatação do estudo, no entanto, refuta a tese de risco sistêmico decorrente das ações, como defende a Consif. Em março deste ano, a entidade, que representa os bancos, entrou com um pedido de liminar no STF para suspender todas as ações relativas aos planos econômicos, por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 165. Felizmente, o pedido foi negado.

Jurisprudência favorável

O segundo estudo, por sua vez, realizado em setembro deste ano, mapeou todas as decisões do STF sobre a correção das cadernetas de poupança nos Planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 1 (1990) - o Collor 2 não foi considerado porque a discussão sobre ele não chegou substancialmente ao tribunal.

A maioria das decisões é positiva para o consumidor. No total, foram avaliadas 303 decisões, sendo que todas as 152 referentes ao Plano Verão são favoráveis; entre as relacionadas ao Plano Bresser são 18 favoráveis contra uma desfavorável. Apenas no caso do Plano Collor é que a situação não é tão boa: são 17 decisões positivas para o poupador e 133 negativas. Isso porque o STF tem entendido que, como o dinheiro excedente a 50 mil cruzados novos foi confiscado e ficou retido no Banco Central, caberia à autoridade monetária -e não aos bancos- corrigir esse valor.

O estudo prova que o STF já criou uma jurisprudência sólida, definitiva e favorável à reivindicação dos poupadores e que não há, portanto, controvérsia judicial que justifique a ADPF 165.

Marilena Lazzarini, atualmente consultora voluntária do Idec, ressalta que o impacto econômico das ações sobre os Planos Econômicos deve refletir o cenário plantado no Poder Judiciário, o que é ignorado pelo Banco Central e pelos bancos na construção do número "astronômico" da dívida. "Nossa proposta é considerar conjuntamente aspectos econômicos e jurídicos. Vamos continuar a monitorar o comportamento dos bancos e o pagamento gradativo aos poupadores", destaca.

PNAD 2008 - Tabagismo.Veja a pesquisa

PNAD 2008 - Tabagismo.Veja a pesquisa
Publicação


Loja VirtualPesquisa nacional por amostra de domicílios 2008- Tabagismo


17,2% dos brasileiros fumam; 52,1% deles pensam em parar



Cerca de 24,6 milhões de brasileiros de 15 anos ou mais de idade fumavam derivados de tabaco em 2008, o que correspondia a 17,2% da população nessa faixa etária. Os percentuais de fumantes eram maiores entre os homens (21,6%), entre as pessoas de 45 a 64 anos de idade (22,7%), entre os moradores da região Sul do país (19,0%), os que viviam na área rural (20,4%), os menos escolarizados (25,0% entre os sem instrução ou com menos de um ano de estudo) e os de menor rendimento domiciliar per capita (19,9% entre os sem rendimento ou com menos de ¼ de salário mínimo). A maior parte deles começou a fumar com 17 a 19 anos de idade, e, dentre os que fumavam diariamente, o mais comum era consumir por dia de 15 a 24 cigarros, sendo o primeiro fumado entre 6 e 30 minutos após acordar. Um fator que impactava na idade de começar a fumar era a escolaridade.

Por outro lado, a quase totalidade dos fumantes (93,0%) afirmava saber que o cigarro pode causar doenças graves, e um pouco mais da metade deles (52,1%) disse que pensava ou planejava parar de fumar, sendo que 65,0% dos fumantes informaram que as advertências nos rótulos dos cigarros fizeram pensar em parar de fumar.

Esses são alguns destaques da Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab), que traça um panorama inédito e detalhado do uso de produtos derivados de tabaco no Brasil, entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade, com informações para o país, as grandes regiões e as unidades da federação. A Petab foi realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, com a atuação técnica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), e aplicada a uma subamostra (cerca de 51 mil domicílios) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008. A pesquisa seguiu o modelo da GATS (Global Adult Tobacco Survey), que está sendo realizada também em outros 13 países1, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O projeto internacional envolve também a Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health (EUA) e tem financiamento da Bloomberg Philantropies.

A seguir, as principais informações da Petab 2008.

No Brasil, em 2008, 17,5% da população de 15 anos ou mais de idade eram usuários de produtos derivados de tabaco (fumado ou não)2, o que correspondia a 25 milhões de pessoas. Regionalmente, o maior percentual de usuários estava no Sul (19,0%) e os menores no Sudeste e Centro-Oeste (16,9% em cada um). Em todas as regiões, o percentual de homens usuários era maior que o de mulheres.

Os usuários de tabaco não fumado eram 0,4% dos brasileiros de 15 anos ou mais de idade, percentual maior entre os homens (0,6%) e na região Nordeste (0,9%).

Assim, 17,2% da população na faixa de idade investigada (24,6 milhões de pessoas) consumiam tabaco fumado, ou seja, eram fumantes de tabaco, sendo 14,8 milhões homens (21,6% do total de 15 anos ou mais de idade) e 9,8 milhões mulheres (13,1% do total nesse grupo etário).

Dos fumantes, apenas cerca de 3 milhões (equivalentes a 12,2% do contingente de fumantes e a 2,1% do total da população de 15 anos ou mais de idade) fumavam ocasionalmente.

Entre os não fumantes (118,4 milhões de pessoas ou 82,8% da população de 15 anos ou mais de idade), 78,1% (64,7% da população de 15 anos ou mais de idade, o equivalente a 92,5 milhões de pessoas) nunca haviam fumado, percentual que era maior entre as mulheres (71,7% do total das mulheres de 15 anos ou mais) do que entre os homens (57,0%).

Já os ex-fumantes (26 milhões de pessoas) eram 18,2% da população de 15 anos ou mais de idade e 22,0% dos não fumantes, em 2008.

Maiores percentuais de fumantes estão entre os homens, na região Sul, na área rural, entre os menos escolarizados e os de menor rendimento domiciliar per capita

A região Sul tinha, em 2008, o maior percentual de fumantes de tabaco (19,0%), sendo os menores percentuais verificados no Centro-Oeste (16,6%) e Sudeste (16,7%). Entre os homens, os maiores percentuais de fumantes estavam no Nordeste (22,9% ou 4,2 milhões de pessoas) e no Sul (22,5% ou 2,3 milhões); já entre as mulheres, eles foram verificados no Sul (15,9%) e Sudeste (13,3%).

Entre as unidades da federação (UF), os maiores percentuais de fumantes de tabaco na população de 15 anos ou mais estavam no Acre (22,1%), Rio Grande do Sul (20,7%) e Paraíba (20,2%), enquanto os menores estavam no Amazonas (13,9%), no Distrito Federal (13,4%) e em Sergipe (13,1%).



O percentual de fumantes de tabaco era maior na zona rural (20,4% ou 4,4 milhões de pessoas) que na urbana (16,6% ou 20,1 milhões de pessoas). O maior percentual de fumantes estava entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo (25,7% do total desse grupo). No outro extremo, das pessoas que tinham 11 anos ou mais de estudo, 11,9% fumavam – comportamento que se repetia em todas as regiões do país. O percentual de fumantes também era maior entre os que se declararam pretos ou pardos (19,0%) do que entre os brancos (15,3%), o que também se verificava regionalmente.

O grupo etário de 45 a 64 anos tinha a maior concentração de fumantes (22,7% das pessoas nessa faixa), fato que se verificava em todas as regiões do país.

Foi possível observar ainda, sobretudo nas regiões Sul e Nordeste, que, quanto maior o rendimento domiciliar per capita, menor a proporção de fumantes, conforme tabela a seguir.



Escolaridade é fator que impacta na idade de começar a fumar

Dos 24,6 milhões de fumantes de tabaco, 21,5 milhões (87,4%) fumavam todos os dias, o que correspondia a 15,1% das pessoas de 15 anos ou mais de idade. Entre os homens dessa faixa etária, 18,9% eram fumantes diários e 2,7% ocasionais, percentuais que eram de, respectivamente, 11,5% e 1,6% entre as mulheres. Mais uma vez, a região Sul apresentava os maiores percentuais de fumantes diários, tanto na população total (17,3%), quanto entre os homens (20,5%) e mulheres (14,3%).

A maior proporção de fumantes ou ex-fumantes diários com 20 a 34 anos de idade iniciou o hábito de fumar na faixa etária dos 17 a 19 anos (31,9%), situação que se verificava entre os homens (34,1%), mulheres (28,7%), na zona urbana (32,3%) e rural (29,8%) e em quase todas as regiões, exceto no Nordeste, onde a distribuição por faixa etária era mais homogênea: menos de 15 anos (23,7%); 15 e 16 anos (27,5%); 17 a 19 anos (27,3%); 20 anos e mais (21,5%).

A escolaridade é um fator que impacta na idade de começar a fumar: entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo, a proporção dos que começaram a fumar antes dos 15 anos de idade chega a 40,8%.



17,1% das pessoas de 15 anos ou mais de idade fumam cigarros; 85,4% delas diariamente

Os cigarros3 são o principal produto consumido pelos usuários de derivados do tabaco: os fumantes de cigarro somavam, em 2008, 24,4 milhões de pessoas, 99,5% do total de usuários de tabaco fumado. Os fumantes de cigarro representavam 17,1% dos brasileiros de 15 anos ou mais de idade, 21,5% dos homens e 13,0% das mulheres nessa faixa etária.

Dos 24,4 milhões de fumantes de cigarro, 85,6% (14,6% do total da população de 15 anos ou mais de idade, ou 20,9 milhões de pessoas) fumavam diariamente. Regionalmente, mais uma vez o destaque ficou com o Sul, onde 16,8% das pessoas de 15 anos ou mais de idade fumavam cigarro diariamente. Os menores percentuais ficaram nas regiões Norte (13,1%) e Nordeste (13,8%). Entre as unidades da federação, o Rio Grande do Sul (18,4%) apresentava a maior incidência de fumantes diários de cigarros, enquanto o Amapá (8,2%) tinha a menor percentagem.

Maior parcela dos fumantes diários consome entre 15 e 24 cigarros por dia

A maior parcela dos fumantes diários de cigarro (33,9%) fumava entre 15 e 24 cigarros por dia (35,6% entre os homens e 31,2% entre as mulheres). Na zona urbana, esse percentual chegou a 36,1%.

O percentual de fumantes que consumiam de 15 a 24 cigarros por dia era menor que a média nacional nas regiões Norte (26,5%) e Nordeste (24,6%), e maior no Centro-Oeste (34,3%), Sudeste (37,7%) e Sul (40,1%). Por outro lado, as regiões Norte (20,9%) e Nordeste (20,6%) ficavam acima da média nacional (16,3%) no que diz respeito ao fumo diário de menos de cinco cigarros, enquanto as regiões Sudeste (15,3%), Centro-Oeste (13,8%) e Sul (11,8%) estavam abaixo da média.

O mais comum era que os fumantes diários de cigarro levassem de 6 a 30 minutos após acordar para fumar o primeiro cigarro (39,3%). A proporção dos que fumavam em até cinco minutos após acordar era de 21,0%, enquanto, no outro extremo, 25,6% dos fumantes demoravam mais de 61 minutos para fumar depois que acordavam.

Os ex-fumantes diários de derivados de tabaco eram 14,1% da população de 15 anos ou mais de idade, em 2008, ou 20,1 milhões de pessoas (17,2% entre os homens e 11,2% entre as mulheres).

Entre os que pararam de fumar, predominam aqueles que deixaram o hábito há dez ou mais anos (57,3%) – situação que se verifica na divisão por sexo (60,1% dos homens e 53,3% das mulheres) e por situação de moradia rural (53,6%) e urbana (58,0%).

Dentre os que fumavam ou pararam de fumar nos últimos 12 meses (26,6 milhões de pessoas), 45,6% haviam tentado parar de fumar nesse mesmo período (43,0% entre os homens e 49,5% entre as mulheres). Nesse grupo dos que tentaram parar de fumar, 6,7% usaram medicamentos e 15,2% foram aconselhados por profissionais.

Mais da metade dos fumantes diz que planeja parar, mas só 7,3% no curto prazo

Dos fumantes de qualquer derivado de tabaco (24,6 milhões de pessoas), 52,1% afirmaram planejar ou pensar em parar de fumar (49,2% entre os homens e 57,1% entre as mulheres). Os percentuais de fumantes que pensavam em parar de fumar eram maiores no Distrito Federal (62,2%), Tocantins (61,3%) e na Bahia (61,1%) e menores no Amazonas (35,3%) e Rondônia (38,2%).



Pouco mais de um em cada três fumantes (33,5%) mencionou a intenção de parar algum dia, mas não nos 12 meses seguintes à entrevista; 11,4% disseram pensar em parar nos 12 meses seguintes; e apenas 7,3% manifestaram a intenção de parar de fumar no mês seguinte à pesquisa (set.08). Esse comportamento se verificava em todas as regiões.

Por outro lado, 57,1% dos fumantes brasileiros foram advertidos a parar de fumar (55,7% entre os homens e 58,5% entre as mulheres), sendo que as advertências foram mais frequentes no Sudeste (59,5%) e Sul (59,3%) e menos comuns na região Norte (49,9%).

Exposição à fumaça produzida por fumantes era mais comum em casa

O local mais apontado de exposição à fumaça produzida pelo consumo de tabaco por terceiros era a própria casa, por 27,9% do total de 15 anos ou mais de idade – percentual que chegava a 33,0% no Nordeste. A exposição no trabalho era relatada, em 2008, por 24,4% das pessoas de 15 anos ou mais de idade que trabalhavam fora (11,6 milhões em números absolutos) – chegando a 26,0% no Sudeste. Já em restaurantes, o percentual alcançou 9,9% - indo a 12,3% no Sudeste.

Fumantes da região Sul gastavam, em média, quase R$ 100 por mês com cigarros

Os bares, botequins e restaurantes eram os locais mais utilizados para compra de cigarros industrializados no Brasil, citados por 53,8% dos fumantes. Também foram citados com frequência os supermercados, mercadinhos e mercearias (21,7%) e as padarias e lanchonetes (14,8%).

Em média, os fumantes de cigarros industrializados gastavam R$ 78,43 por mês com cigarros. Os homens (R$ 89,27) gastavam mais que as mulheres (R$ 62,80). Regionalmente, os menores valores foram informados no Norte (R$ 59,97) e Nordeste (R$ 59,14), e o maior, no Sul (R$ 98,99). O Sudeste teve gasto médio de R$ 78,39 por mês, e o Centro-Oeste, de R$ 93,42.

As propagandas de cigarro em pontos de venda eram percebidas por 31,3% das pessoas de 15 anos ou mais de idade, sendo os percentuais de 38,2% entre os fumantes e 29,9% entre os não fumantes. Regionalmente, esse tipo de propaganda era menos percebido no Norte do país (por 18,0% das pessoas de 15 anos ou mais); enquanto no Sudeste ele atingia 35,2% e no Sul, 35,4%.

Propagandas em locais diferentes dos pontos de venda ou em eventos esportivos foram observadas por 21,3% das pessoas de 15 anos ou mais de idade, sendo os percentuais de 20,1% entre os fumantes e 21,5% entre os não fumantes.

Por outro lado, campanhas contra o fumo veiculadas em televisão ou rádio foram percebidas por 67,0% das pessoas de 15 anos ou mais de idade, proporção que foi de 67,7% entre os fumantes e de 66,9% entre os não fumantes.

65,0% pensaram em parar de fumar por causa das advertências nos maços de cigarro

Mais da metade dos fumantes (65,0%) disseram que pensaram em parar de fumar por causa dos rótulos de advertência nos maços de cigarro (63,5% entre os homens e 67,2% entre as mulheres). Os rótulos causaram menos impacto na região Norte (59,6% dos fumantes pensaram em parar) e mais impacto no Sudeste (66,7%) e Centro-Oeste (66,1%). O impacto dos rótulos foi maior em Roraima (91,7% pensaram em parar de fumar), Rondônia (75,0%) e Distrito Federal (74,7%) e menor no Amazonas (50,2%), em Alagoas (45,8%) e no Acre (45,2%).



93,0% dos fumantes sabem que cigarro pode causar doenças graves

Fumar causa sérias doenças. É o que afirmaram acreditar 96,1% dos brasileiros de 15 anos ou mais de idade, percentual que chega a 93,0% entre os fumantes e a 96,7% entre os não fumantes. A percepção apontada com mais frequência é a de que o tabaco causa câncer de pulmão (94,7% do total de pessoas investigadas, 90,6% dos fumantes e 95,6% dos não fumantes). Os riscos associados a derrames foram os menos citados (por 73,1% da população de 15 anos ou mais), chegando, ainda assim, a frequências de 70,1% entre os fumantes e 73,7% entre os não fumantes.

________________________

1 Além do Brasil, Bangladesh, China, Filipinas, Índia, México, Egito, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã. Os dados da Tailândia já foram divulgados e podem ser acessados no http://www.cdc.gov/tobacco/global/gats/countries/sear/fact_sheets/thailand/index.htm.

2 Produtos de tabaco fumado (que emitem fumaça): cigarro industrializado; cigarro de palha ou enrolado à mão; cigarro de Bali ou cravo; bidis/ indianos; charuto ou cigarrilha; cachimbo ou narguilé. Produtos de tabaco não fumado (que não emitem fumaça): rapé; fumo de mascar e snus ou snuffs.

3 Produto do tabaco enrolado e que emite fumaça. São considerados nessa categoria cigarro industrializado, cigarro de Bali/ cravo e cigarro de palha ou enrolado à mão.


Comunicação Social
27 de novembro de 2009

Paz Pela Paz-Nando Cordel

Paz Pela Paz
Nando Cordel
Composição: Nando Cordel
A paz do mundo
Começa em mim
Se eu tenho amor,
Com certeza sou feliz
Se eu faço o bem ao meu irmão,
Tenho a grandeza dentro do meu coração
Chegou a hora da gente construir a paz
Ninguém suporta mais o desamor

Paz pela paz - pela criança
Paz pela paz - pela floresta
Paz pela paz - pela coragem de mudar.
Paz pela paz - pela justiça
Paz pela paz - a liberdade
Paz pela paz - pela beleza de te amar.

(repetir a 1ª estrofe)

Paz pela paz - pro mundo novo
Paz pela paz - a esperança
Paz pela paz - pela coragem de mudar.
Paz pela paz - pela justiça
Paz pela paz - a liberdade
Paz pela paz - pela beleza de te amar.

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Currículo Lattes ganha nova versão

Notícias
Currículo Lattes ganha nova versão
26/11/2009

Agência FAPESP – O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou uma nova versão do Currículo Lattes, com um conjunto de novas funcionalidades e maior capacidade de cruzamento de dados. A Plataforma Lattes completou em novembro 10 anos de existência.

Acordos com a empresa Thomson&Reuters – responsável pela base de dados internacional Web of Science – e com a Receita Federal do Brasil foram firmados para que a nova versão do Currículo Lattes permitisse a importação e certificação de dados presentes nessas bases, aprimorando a qualidade das informações.

A nova versão inclui também a Rede de Colaboração, na qual é possível visualizar graficamente toda a rede de pesquisadores que trabalharam como coautores na produção de artigos científicos citados em seus Currículo Lattes.

O CNPq informou que realizará sistematicamente, a partir de agora, alterações no layout e na navegabilidade do currículo, além de implementos de apoio ao usuário e modificações técnicas.

Graças ao acordo com a Receita Federal, segundo informações do CNPq, os dados dos pesquisadores inscritos na base Lattes – como CPF, data de nascimento e filiação – serão conferidos e certificados, impedindo a introdução de currículos fantasmas e evitando fraudes. A conferência será feita no ato da criação de novos currículos.

As citações dos artigos publicados em revistas indexadas no Web of Science poderão ser consultadas diretamente por meio dos currículos, quando estiverem registradas com o Digital Object Identifier (DOI). O sistema permitirá ainda a recuperação das citações dos artigos registrados no Lattes.

A Web of Science é, atualmente, a principal base de dados de citações científicas do mundo, cobrindo mais de 10 mil periódicos de alto impacto, desde o ano de 1945, em todas as áreas do conhecimento. A base registra, semanalmente, um volume de cerca de 19 mil novos artigos científicos e 423 mil novas citações.

Criada em 1999, a Plataforma Lattes contém, atualmente, mais de 1,5 milhão de currículos. Desse total, 120 mil, ou 8%, são currículos de pessoas com doutorado. Estão disponíveis informações relativas à educação formal, experiência profissional, áreas de pesquisa, projetos e linhas de pesquisa, artigos em periódicos, livros e capítulos publicados, produtos e patentes, produções artísticas e culturais, entre outras.

Mais informações: www.cnpq.br

MENSAGEM DE NATAL-ROUPA NOVA

NATAL TODO DIA -ROUPA NOVA.

UM CLIMA DE SONHO SE ESPALHA NO AR,
PESSOAS SE OLHAM COM O BRILHO NO OLHAR,
A GENTE JÁ SENTE CHEGANDO O NATAL,
É TEMPO DE AMOR,TODO MUNDO É IGUAL.

OS VELHOS AMIGOS IRÃO SE ABRAÇAR,
OS DESCONHECIDOS IRÃO SE FALAR,
E QUEM FOR CRIANÇA VAI OLHAR PRO CÉU
FAZENDO PEDIDO PRO VELHO NOEL

SE A GENTE É CAPAZ DE ESPALHAR ALEGRIA,
SE A GENTE É CAPAZ DE TODA ESSA MAGIA,
EU TENHO CERTEZA QUE A GENTE PODIA
FAZER COM QUE FOSSE NATAL TODO DIA!

UM JEITO MAIS MANSO DE SER E FALAR,
MAIS CALMA,MAIS TEMPO PRA GENTE SE DAR,
ME DIZ PORQUE SÓ NO NATAL É ASSIM?
QUE BOM SE ELE NUNCA TIVESSE MAIS FIM!

QUE O NATAL COMECE NO SEU CORAÇÃO,
QUE SEJA PRA TODOS,SEM DISTINÇÃO.

UM GESTO,UM SORRISO,UM ABRAÇO,O QUE FOR,
O MELHOR PRESENTE É SEMPRE O AMOR.

Uma mensagem a todos os membros de Banco do Planeta

Uma mensagem a todos os membros de Banco do Planeta

Água é essencial para a vida. Através de um ciclo vivo e constante, ela é consumida e depois purificada, ao evaporar, chover, correr por rios, atravessar e se filtrar nos solos. Se usada com equilíbrio e cuidado, estará sempre disponível.



Não pode é ser contaminada com produtos químicos, óleos ou matéria orgânica em excesso - perdendo o nível de oxigênio necessário para o equilíbrio dos ecossistemas que a purificam. Isto interrompe todo a trabalho que a Natureza tem para renová-la e armazená-la em rios, lagos e reservas subterrâneas, de onde serve à vida novamente.



Os seres humanos perderam a conexão com o ciclo das águas. E estão reaprendendo a enxergar seu ritmo e a respeitá-lo. Para isso surgiram inciativas como o programa "Cultivando Água Boa" de Itaipu.



Conhece?

Saiba mais em Banco do Planeta.


Visite Banco do Planeta em: http://www.bancodoplaneta.com.br/?xg_source=msg_mes_network

Projeto Tradings elevará exportações de pequenas empresas

Projeto Tradings elevará exportações de pequenas empresas
A Apex-Brasil vem buscando novas estratégias para promover o aumento das exportações brasileiras. Uma dessas alternativas – o Projeto Tradings – se concretiza a partir de agora e envolve as comerciais exportadoras (ou tradings), pequenas e médias empresas e compradores internacionais. A meta estabelecida é aumentar em 10%, em 2010, o número de micro e pequenas empresas exportadoras em relação a 2008. Nesse ano, elas foram 11.120 empresas, responsáveis por 1,2% das vendas brasileiras no período (US$ 2,37 bilhões).

No Brasil, 28% das empresas exportadoras são tradings (5.670 pelos dados de 2008). No ano passado, elas foram responsáveis por US$ 21 bilhões em exportações. O Projeto, no entanto, foca suas ações em um número menor de tradings, cujo perfil atende às metas estabelecidas.

A Agência lançou, no início do ano, um banco de dados na Internet (dtb.apexbrasil.com.br/ ), de acesso gratuito, que hoje abrange 538 tradings operando no país, selecionadas pela Apex-Brasil. Todas estão envolvidas nas ações de promoção da Apex-Brasil, junto às pequenas empresas brasileiras por meio de encontros de negócios no Brasil, e no exterior, por meio de missões comerciais e reuniões com grandes importadores. O Diretório das Tradings do Brasil é um catálogo eletrônico, que classifica as tradings conforme o seu perfil de produtos, país de destino, faixa de valores e localização geográfica.

“A idéia de envolver as tradings nas ações de promoção comercial surgiu em 2008, quando iniciamos o trabalho de mapeamento e análise histórica do setor, seguido pelo levantamento dos principais gargalos e sugestões que viabilizassem uma atuação mais arrojada do setor, propondo soluções para os principais entraves”, explica o presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira.

Diagnóstico e Proposições

Com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre as tradings e propor soluções para as dificuldades enfrentadas pelo setor, a Apex-Brasil contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que realizou uma análise histórica, levantou obtáculos e indicou sugestões para a dinamização do setor.

Um dos problemas levantados é a baixa procura pelos serviços de tradings, devido ao pouco conhecimento das pequenas e micro empresas. Há carência na divulgação de dados que, adequadamente, as apresente como facilitadoras do comércio internacional.


As tradings criticam o elevado número de garantias exigidas para as linhas de financiamento nas operações internacionais. Outro ponto delicado refere-se ao fato de que a maioria das micro e pequenas indústrias não percebem a exportação como estratégia para o aumento de negócios. Consequentemente, iniciam e interrompem o fluxo de contratos com as tradings, dificultando a formação de parcerias duradouras.

Desde os anos 80, o setor deixou de ser monitorado e avaliado por falta de uma organização ativa. Ao não constituir uma voz representativa, as tradings se deparam com obstáculos para pleitear suas necessidades junto ao poder público.

Para solucionar parte dos problemas, a Apex-Brasil prepara um programa de capacitação que irá munir as tradings com novas competências. A meta é aprimorar o relacionamento entre elas e seus fornecedores (fabricantes brasileiros). Também já está em discussão uma proposta envolvendo BNDES, Banco do Brasil e Apex-Brasil para melhor utilização das linhas de crédito para o setor.

Há ainda um consenso para que a Apex-Brasil apóie, institucional e tecnicamente, a formação de grupos que estruturem uma nova entidade representativa do setor.

Ações para 2010

Março – Projeto Comprador África em São Paulo (importadores de países africanos virão ao Brasil participar de Rodadas de Negócios com tradings brasileiras).


Maio – Projeto Vendedor no Oriente Médio (Rodada Internacional de Negócios em Dubai –Emirados Árabes – com importadores da região).


Agosto – Projeto Vendedor Eurásia (Rodada Internacional de Negócios em Istambul – Turquia – com importadores da região).


Outubro – Projeto Vendedor Sudeste Asiático (Rodada Internacional de Negócios em Xangai – China – com importadores da região).

Fonte: Apex-Brasil - 26/11/09

Porto do Pecém vai escoar minério do Piauí em 2012

Porto do Pecém vai escoar minério do Piauí em 2012

É escoando a produção de minério de ferro por um porto cearense que o vizinho Piauí vai se tornar um dos gigantes da mineração do Brasil e do mundo. Isso de acordo com investimentos feitos pela empresa brasileira de mineração Global Mining Exploration, ou GME4.

Segundo o geólogo João Carlos Cavalcanti, um dos sócios da GME4, o projeto do Piauí está em fase final, sendo que a exportação deve acorrer a partir de 2012. "O minério do Piauí vai escoar pelo Porto do Pecém. Isso é uma realidade. O projeto está bem avançado, estamos calculando reservas, vendo convênios e em 2012 a mina já deve estar operando``, afirmou Cavalcanti, ontem, antes de ministrar palestra sobre empreendedorismo e geologia durante a abertura do GeoCeará 2009, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Pelos cálculos do empresário, a exploração de minério de ferro vai proporcionar o importante impacto na economia piauiense, estimada em 20% do Produto Interni Bruto (PIB).

Ceará


Cavalcanti destacou o potencial geológico do Ceará para a exploração de metais básicos, como cobre, níquel e platina, e para as chamadas ``terras raras``, com capacidade para a exploração de metais utilizados pela indústria automobilística e, portanto, de grande demanda mundial.

O empresário afirmou que existem estudos de interesse da GME4 para prospecção e exploração de cobre na região norte do Ceará. "Mas parece que não existe vontade política por parte do Governo do Estado", disse Cavalcanti complementando que o interesse está "em fase embrionária", precisando de mais estudos no local.

Para Cavalcanti, falta ao Estado uma política voltada para a prospecção e exploração de metais. "Existem realmente um potencial para exploração de minério no Ceará, mas tem que haver vontade política, como aconteceu na Bahia, que hoje tem muitas empresas internacionais buscando áreas para pesquisar", disse.

O geólogo explicou que para que empresas internacionais tenham interesse em investir no Ceará é necessário que antes haja uma base já estruturada. ``O Governo do Ceará ainda não acordou para isso``, finalizou Cavalcanti lembrando que o Ceará já teria vantagens na exploração de minérios por ter um bom porto e não ser tão extenso.


E MAIS

MINÉRIOS

- O geólogo e empresário João Carlos Cavalcanti cita como exemplo países como o Canadá, que investe US$ 2 bilhões na exploração de minérios, e a Austrália, com investimentos de US$ 1,5 bilhão. O Brasil, segundo Cavalcanti, investe US$ 300 milhões.

- Cavalcante avalia que existe um amplo potencial de minérios a ser explorado no País, sendo que apenas 14% do território brasileiro está estudado em uma escala geológica precisa.

Fonte: O Povo - 26/11/09

sábado, 21 de novembro de 2009

FIEC/CIN - Mailclipping-Rodovia vs. ferrovia ou rodovia + ferrovia?

Rodovia vs. ferrovia ou rodovia + ferrovia?

Por Samir keedi*

É de conhecimento geral que há tempos o País vem travando uma luta desnecessária, tendo de um lado a rodovia e de outro, a ferrovia. A perda com isso é de ambos os modos, e, em especial, da sociedade brasileira. A ferrovia teve início em 1854, e prosperou até o final da década de 40 do século XX, quando atingiu o seu ápice em tamanho, com 36 mil quilômetros. A partir daí decresceu, tendo hoje 29 mil quilômetros.

Podemos conjecturar que a decadência deveu-se à chegada da indústria automobilística, na década de 50 do século passado. Mas não pretendemos colocar a indústria automobilística nesse papel. Essa maravilhosa indústria merece todos os nossos elogios. Até porque, se tivéssemos de escolher apenas um modo de transporte entre todos, ele seria o veículo rodoviário, sem qualquer dúvida. E pela simples razão de que ele é o único veículo capaz de fazer transporte ponto a ponto, permitindo a distribuição de mercadorias e as levando à população em quase todos os lugares.

É fácil imaginar o que teria ocorrido com a economia brasileira, e sua chance de crescimento, o que ainda pode acontecer se dermos mais atenção à ferrovia. E se a utilizarmos nas longas distâncias. Essa mudança na matriz de transporte, com transferência de cargas do modo rodoviário para o ferroviário, significaria, de imediato, uma redução nos custos de transporte, implicando em mercadorias a preços menores nas prateleiras do varejo, com mais consumo, pois é isso o que ocorre com qualquer renda extra.

Assim, não há como discutir a importância da ferrovia e o que ela pode representar para o País. Portanto, devemos lamentar o Estado ter relegado a ferrovia a essa situação, imaginando-a descartável. Mas nem tudo está perdido, já que o Estado foi obrigado a privatizar as suas operações. Hoje a ferrovia está renascendo, tendo passado de 18% a 26% da carga.

É bom que tanto a rodovia quanto a ferrovia se conscientizem da importância da distribuição de mercadorias para um país como o nosso, em especial do quanto vale o povo brasileiro, que é a razão de ser de qualquer ação econômica nacional. Assim, uma união dos dois modos traria apenas melhorias e crescimento a ambos.

Se houver uma conscientização, e esta levar a uma divisão coerente da carga, em que cada um faz aquilo que é melhor, ambos ganharão. Não é necessário, para que um lado ganhe, que o outro tenha de perder, e isso já é hoje um pensamento mais comum. Utilizar as competências adequadas de cada um significa apenas dividir a carga de modo a que ambos, mais a sociedade, possam tirar disso o melhor proveito.

A lógica manda que a ferrovia tenha a carga que deve ser transportada a grandes distâncias, com isso reduzindo seus custos finais. A rodovia, por sua vez, deve ficar com a carga a ser transportada entre pequenas distâncias, num limite julgado ótimo, de no máximo 400 a 500 quilômetros.

E vide que essas distâncias, além de boas para o custo final de transporte e, por consequência, da própria mercadoria, é também ideal para o próprio transportador rodoviário. Aplique-se a isso o mesmo raciocínio que ocorre numa corrida de táxi, em que as viagens mais curtas são mais rentáveis do ponto de vista preço/quilometragem em face da bandeirada.

Portanto, fácil é verificar que se o transportador rodoviário realizar apenas transportes de curta distância, maior será a sua receita relativa, cobrindo melhor seus custos. Assim, o ideal seria a sua perda de cerca de 25/30 pontos percentuais, ou metade de sua carga, ficando com apenas cerca de 30% da carga a ser transportada, aquela de ligação com outros modos e de distribuição.

Com o transporte ferroviário a realizar a transferência de carga a grandes distâncias, e a preços mais baixos de fretes e mercadorias -cuja consequência é o aumento da atividade econômica-, a economia seria alavancada e cresceria mais sustentadamente. Assim, não é difícil perceber que os transportes rodoviário e ferroviário não são, em qualquer hipótese, antagônicos, mas complementares: um precisa do outro. Os dois juntos representam uma poderosíssima arma de logística a serviço da economia nacional.

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*Samir keedi é economista, professor da Aduaneiras e universitário e autor de livros e artigos sobre comércio exterior.

Fonte: DCI - 20/11/09

Pecuarista cearense ganha prêmio nacional/Diário do Nordeste

Pecuarista cearense ganha prêmio nacional
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Ademárcia Rosa conta que após o curso de empreendedorismo, passou a ser empresária rural em Crateús
21/11/2009


Participante do Programa de Empreendedorismo Rural no Ceará ganha premiação nacional

Fortaleza. A produtora rural, dona da Fazenda Jatobá, no município de Crateús, Ademárcia Temotéo Rosa, foi a ganhadora do prêmio nacional Empreendedor Rural, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-CE). Ela recebeu a premiação por realizar o projeto "Produção Sustentada de Ovinos e Bovinos de Corte". A entrega do prêmio (uma viagem ao Chile com direito a companhia), feita pela instrutora do Senar, Lurdemelo Macedo, responsável pelo acompanhamento do projeto empreendedor em Cratéus, foi ontem, na sede da CNA, em Brasília. Também foram agraciados mais dois ganhadores, um do Paraná e outro do Rio de Janeiro, que ficaram em segundo e terceiro lugares respectivamente.

O superintendente do Senar-CE, Flávio Viriato de Saboya Neto, disse que foi muito importante para o Ceará ter ficado entre os três melhores projetos do Programa em nível nacional e destacou que o programa visa desenvolver competências organizacionais na propriedade rural, contribuindo com a gestão da produção como um todo. Ele disse ser uma satisfação destacar o esforço da equipe do Senar-CE, capitaneada pelo titular Anísio Carvalho, presente também à solenidade. "A razão maior desta escolha deve-se à competência da nossa empreendedora Ademárcia Temotéo Rosa, nossa premiada, e o esforço e a dedicação de sua facilitadora, Lurdinele Macedo", afirmou ele. Flávio Saboya destacou que, no Ceará, tem 69 turmas implantadas no decorrer de 2008 e 2009, com mais de 1.200 participantes, em 33 municípios do Estado.

Por telefone, Ademárcia Rosa disse estar muito emocionada com a entrega da premiação e que não esperava pela homenagem. "Foi uma surpresa, melhorou minha autoestima depois do curso do Empreendedor Rural e hoje, com esta homenagem, me sinto cada vez melhor". Ela viaja hoje para o Chile, onde conhecerá fazendas de produção de ovinos, de frutas vermelhas e uva orgânica.

"O Empreendedor Rural superou minhas expectativas. No primeiro módulo achei que seria um outro curso chato, pois além do conteúdo técnico seria abordado o lado comportamental", destaca Rosa, por apreciar os cursos voltados para a área técnica. Segundo ela, a partir do segundo módulo Desenvolvendo Competências Pessoais, passou a aceitar o desafio proposto. E afirma "sem exagero, foi a melhor aula que já assisti".

De acordo com Rosa, antes do programa de empreendedorismo não enxergava a propriedade como uma empresa. Foi durante o curso que passou a ter esta visão, após um diagnóstico da situação da propriedade, onde foram descritos todos os capitais (natural, físico, financeiro, humano e social). A engenheira chegou a conclusão de que as atividades desenvolvidas na propriedade não davam prejuízo, mas também não davam lucro. Ela explica que o retorno anual era de 20,96%. "Estávamos trabalhando de graça", disse.

Para contornar a situação, Rosa, que é filha do proprietário da Fazenda, elaborou um planejamento estratégico, que deve dar um salto na qualidade dos produtos e também na vida dos moradores, fazendo a propriedade produzir baseada na sustentabilidade.

Entre as metas está a expansão da área irrigada; a produção de 100 ovinos/ano, com idade para o abate em até 8 meses e peso vivo, em média, de 37kg; a produção de 14 bovinos/ ano, com o peso vivo médio de 280kg e com idade para o abate de 24 meses; o cultivo de 2ha de milho por ano, além da implantação de um banco de proteína em uma área de 2ha, sendo um hectare de leucena e outro de cunha. Este suplemento deve diminuir o custo de produção. As medidas serão sentidas já no primeiro ano de instalação do projeto na propriedade.

Com a implantação do projeto, a fazenda deverá oferecer produtos de boa qualidade e, também, com baixo custo. A obtenção destas medidas é manter uma rentabilidade compatível com o mercado.

A propriedade da família Rosa tem uma área total de 106,93 há. Sendo 11ha situados na localidade Campo Alegre e 95,93ha na Fazenda Jatobá dos Rosa. A propriedade está limitada ao norte com as propriedades do Dão Chiquinho, Edílson e Rio Jaburu; ao sul, a estrada Jatobá dos Rosa; ao leste, com as propriedades do Manoel Morim e Joaquim Augusto e, à oeste, com o Rio Jucá. A vegetação predominante é a caatinga.

Critérios de Avaliação

A Comissão Julgadora do Programa Empreendedor Rural 2009 no Estado do Ceará, composta por representantes do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco do Brasil, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Ceará (Crea), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) levaram em consideração mais de 20 itens para a avaliação dos projetos, indicando os três melhores projetos para concorrer com outros empreendedores a nível nacional.

O Programa Empreendedorismo Rural possui cinco fases: diagnóstico, planejamento estratégico, estudo de mercado, engenharia de projetos e avaliações. Em cada uma destas fases, são tratados módulos encadeados de forma a dar suporte teórico e prático aos produtores. São 15 módulos específicos e direcionados a cada fase do projeto, abordando áreas de conhecimento técnico e humano.

FELICIDADE
"A premiação foi uma surpresa. Com o Empreendedor Rural e a homenagem, me sinto cada vez melhor"
ADEMÁRCIO TEMÓTEO ROSA
Produtora rural de Crateús

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Associação dos servidores da SOHIDRA promove curso de equipamentos e fluidos de perfuração de poços

Associação dos servidores da SOHIDRA promove curso de equipamentos e fluidos de perfuração de poços

Perfuração de poço
No próximo dia 27 de novembro, será realizado no auditório superior da SOHIDRA, o curso: "Equipamentos e fluidos de perfuração de poços - Melhorando a qualidade da construção de poços". O evento, que começará às 8 horas indo até às 17 horas, será dividido em duas partes: a primeira com Carlos Borelli, administrador e sócio da Sidrasul - Sistemas hidráulicos que falará sobre martelos de perfuração. A segunda parte ficará por conta do engenheiro da System Mud, Jadeilson Porto que falará sobre fluidos de perfuração e espumantes. Todos estão convidados.



Data: 27/11/09

Local: Auditório da SOHIDRA (andar superior)

Horário: 08h às 17h

Coffee break durante as palestras

USGS at the Society of Environmental Toxicology and Chemistry

From Toxic Dust and Algae to Ill Winds From Africa /November 20, 2009- News Release
Eensy-weensy spiders play large role as sentinels of contaminants: Spiders that live near water may be an effective warning system for contaminants in aquatic ecosystems, according to a new USGS and U.S. Environmental Protection Agency study. Scientists examined PCB (polychlorinated biphenyls) levels in shoreline-living spiders at Lake Hartwell, a Superfund site in South Carolina, and used this information to map contaminant concentrations in lake sediment. Future monitoring studies will use the spiders as indicators of ecosystem recovery from PCB contamination. Researchers also made risk maps for a spider-eating bird, the Carolina wren, which could be exposed to PCBs through eating spiders. These spiders rely heavily on adult aquatic insects for food and play a key ecological role in the transfer of contaminants between water and land ecosystems. In spite of this, they are underused as a sentinel species at contaminated sediment sites. This study, using riparian spiders as sentinels of PCB export and risk, will be presented on Nov. 21 at 3:50 p.m. in the Versailles Room. To learn more, contact David Walters at waltersd@usgs.gov or at 970-226-9484.

It’s an ill wind that blows: African dust making it across the ocean: Increasing quantities of African dust have blown across the Atlantic Ocean to the Caribbean and Americas over the past few decades. During that time, the dust’s composition has changed. In this study, African dust air masses in Africa and the Caribbean were analyzed for persistent organic contaminants and metals. These potentially toxic contaminants can originate from the burning of plastics, biomass and waste; widespread use of pesticides, plastics, and pharmaceuticals; and increased industrialization. Multiple pesticides and other contaminants, including carcinogens, suppressors of immune systems, disruptors of endocrine systems, and nervous system or liver toxins were identified from all sample sites. All are known to persist in the environment, accumulate in organisms, and are toxic at very low concentrations. This study, Chasing clouds of dust: transoceanic transport of synthetic organic pollutants and trace metals with African dust, will be presented on Nov. 22 at 11 a.m. in Ballroom D. For more information, contact Ginger Garrison at ginger_garrison@usgs.gov or at 727-803-8747, ext. 3061.

Invasive carp and the secret language of scent: The chemical language of invasive Asian carp may eventually be turned against them in the fight to help eradicate these harmful invaders from the Mississippi River. Asian carp, introduced into the Mississippi River in the 1970s and 80s, are now abundant throughout the lower Missouri, the Mississippi and Ohio rivers, posing a threat to native species. Carp seem to have a chemical language effective for predator defense and reproduction in murky environments, so researchers put this language to the test by subjecting young carp to extracts prepared from the skins of other carp. The result: the young carp, upon detecting the extracts, significantly avoided them by moving from the area, becoming immobile, and schooling. This “alarm substance” may be effective in repelling carp from habitat critical to native species. Young carp were also attracted to the chemical stimuli of schooling carp, which can assist in conventional eradication methods. This study, Use of pheromones to control invasive Asian carp, will be presented on Nov. 20t at 10:40 a.m. in the Elmwood Room. To learn more, contact Robin Calfee at rcalfee@usgs.gov or at 573-441-2969.

Toxic algae may be harming endangered suckers in Klamath Lake: Preliminary data suggest that algal toxins may be hindering the population growth of endangered Lost River suckers and shortnose suckers in Upper Klamath Lake in southern Oregon. This lake is characterized by high levels of nitrogen and phosphorus, nutrients that promote large, frequent cycles of cyanobacterial or algal blooms from spring through fall. Researchers evaluated the presence and effects of these toxins, specifically microcystins, which are harmful to other aquatic life, in the lake’s water and in fish from the lake. Examination of liver tissues from juvenile suckers revealed adverse physiological effects consistent with tissue damage associated with microcystin exposure. Significant concentrations of the toxins were reported form all field sampling stations in the lake. This study, Cyanobacterial toxins found in Upper Klamath Lake, Oregon: implications for endangered fish, will be presented on Nov. 22 at 1:10 p.m. in Ballroom C. To learn more, contact Kathy Echols at kechols@usgs.gov or at 573-876-1838.

Wading through the sources of lake contamination: Contamination of urban lakes and streams by polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs) is widespread and has been increasing over the last 40 years in the United States. These PAHs can be toxic to bottom-dwelling organisms, can cause tumors in fish, and several are believed to cause cancer in humans. In this study, researchers examined five sources of PAHs in 40 urban lakes from across the United States, including coal-tar-based pavement sealcoat, coal combustion, oil combustion, vehicle emissions and wood combustion. Of the five sources studied, sealcoat was the strongest contributor to PAH contamination in lake sediment. This research can help those trying to reduce pollution levels in the urban environment by providing them with a better understanding of PAH sources. This study, Sources of PAHs to urban lakes in the United States, will be presented on Nov. 23 at 11:20 a.m. in the Jefferson Room. For more information, contact Peter Van Metre at pcvanmet@usgs.gov or at 512-927-3506.

Tiny particles with big effects: Industrially produced nanoparticles are being dispersed into the environment from a range of everyday human activities. Use of consumer nanoproducts, such as sunscreen with zinc oxide or bed sheets and socks containing silver nanoparticles, all have the potential to release metals into the environment. Some of these particles can be toxic, but little is known about how nanoparticles will accumulate in the environment. Interactions between nanoparticles and living organisms are influenced by the unique physico-chemical properties of each kind of nanoparticle. This study introduces a new approach to evaluate the toxicity of nanoparticles with metal as an ingredient, and offers a way to begin to understand potential beneficial uses and potential environmental risks. This study, Characterizing the bioavailability and toxicity of engineered nanoparticles using enriched isotope tracers and biodynamic modeling, will be presented on Nov. 22 at 10 a.m. in the Oak Alley Room. For more information, contact Marie-Noele Croteau at mcroteau@usgs.gov or at 650-329-4424.

Cause of feminized male sturgeon remains elusive: The number of male shovelnose sturgeon with female characteristics in the Missouri River has increased from about 3 percent in 1968 to 15 percent in 2001. USGS researchers examined the levels of PCBs (polychlorinated biphenyls) and organochlorine pesticides in normal and intersex fish to see whether these hormone-mimicking compounds were associated with the condition. Although the compounds were all present in sturgeon at levels of concern, no differences in levels between intersex male fish and normal male fish were detected. Still, reproductive development is complex and can depend on many factors, including a fish’s age at its first exposure. These fish are also exposed to many other compounds that have not yet been tested. Recent findings of intersex in endangered pallid sturgeon underscore the need to find the cause of this condition. This study, Intersex gonads in Missouri River shovelnose sturgeon: occurrence, severity, and association with contaminants, will be presented on Nov. 22 at 8:40 a.m. in Ballroom A. To learn more, contact Diane Papoulias at dpapoulias@usgs.gov or at 573-999-1788.


http://www.usgs.gov/newsroom/article.asp?ID=2349.
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Canadá em busca de mão-de-obra no Ceará/FIEC/CIN - Mailclipping

Canadá em busca de mão-de-obra no Ceará

O Governo de Québec, no Canadá, está recebendo inscrição de profissionais interessados em migrar para aquele país com o objetivo de participar da vida econômica da província.

A iniciativa é fruto do crescimento econômico da região, que em 2008 foi de 2,5%, propiciando a criação anual de cerca de 75 mil novos empregos.

O baixo patamar de crescimento populacional - a taxa de natalidade da região é de 1,09%, quando o necessário seria 2,1% - propicia a demanda de mão-de-obra estrangeira.

Os imigrantes que chegam a Québec contam com suporte para a integração no mercado de trabalho, aulas de francês gratuitas, visto de residente, entre outros apoios.

Os profissionais mais buscados pela província canadense são os graduados em bioquímica, química, estatística, tecnólogos em engenharia civil, técnicos em farmácia, entre outros; e a remuneração anual varia de US$ 25 mil a US$ 50 mil. As exigências principais à imigração são que o candidato tenha até 35 anos e possua formação técnica ou universitária.

Québec fica localizada no leste do Canadá e recebe um expressivo número de imigrantes motivados por fatores como segurança, bons salários e sistema educacional moderno.

Informações

O Governo da província possui um site em português - www.imigracao-quebec.ca -, destinado aos brasileiros interessados em novas oportunidades de trabalho. Não existe prazo para o término das inscrições, nem limite de imigrantes. O candidato precisa apenas preencher o perfil exigido.

Mais vagas

Nos próximos anos, o mercado local projeta abrir 230 mil empregos no Québec. A província representa cerca de 22% do PIB do país. Em 2008, apresentou uma taxa de crescimento econômico de 2,5%. Este contexto propicia a criação anual de aproximadamente 75 mil novos empregos, que necessitam de mão-de-obra estrangeira devido ao inexpressivo aumento populacional registrado.

Com área equivalente a quase três vezes o tamanho do estado de Minas Gerais e somente 7,7 milhões de habitantes, possui uma densidade demográfica de aproximadamente cinco habitantes por km².

A solução encontrada foi fomentar a ida de imigrantes, para que estes possam participar da vida econômica do Québec. Os imigrantes que chegam contam com suporte para a integração no mercado de trabalho, além de aulas de francês gratuitas, entre outros apoios recebidos logo na chegada.

Fonte: Diário do Nordeste - 19/11/09

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PALESTRAS NA SOHIDRA,DIA 27/11/09-PARTICIPE.

DIA 27/11/09-SEXTA-FEIRA,INÍCIO:08:00h às 17:00h.


“Uso do agente espumante na perfuração roto-pneumática.”

“Produtos para limpeza e manutenção de poços tubulares contendo ferro bactérias.”
Engº Jadeilson Porto Santos-Especialista em Fluidos da SISTEM MUD.

INFORMAÇÕES: Na ASSO-SOHIDRA ,TELEFONE: 85-32181557

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um mundo em desequilíbrio/ Mailclipping Comex

Um mundo em desequilíbrio

As viagens internacionais de líderes buscam gestos simbólicos. Ninguém espera que o presidente Barack Obama retorne da China com acordos novos e importantes.


Mas devemos esperar que, longe das câmeras, Obama e seus anfitriões se envolvam em um diálogo franco sobre as políticas em vigor. Porque o problema do desequilíbrio no comércio internacional está a caminho de se agravar. E há um confronto potencialmente destrutivo pronto a explodir, a não ser que a China se corrija.


Consideremos o retrospecto. A maior parte das grandes moedas mundiais "flutuam" diante das demais. Ou seja, seus valores relativos se movem para cima ou para baixo a depender das forças de mercado. Isso não significa necessariamente que os governos mantenham políticas cambiais de pura abstenção: os países ocasionalmente limitam fluxos de capital, quando há uma corrida à sua moeda (como a Islândia em 2008) ou tomam medidas que desencorajem influxos de "hot money" quando temem que os especuladores estejam entusiasmados demais com as suas economias (exatamente o que o Brasil vem fazendo). Mas hoje a maioria dos países tenta fazer com que o valor da moeda, no longo prazo, acompanhe os fundamentos econômicos.


A China é a grande exceção. A despeito de imensos superávits comerciais e do desejo de muitos investidores de participar do seu rápido desenvolvimento -forças que deveriam ter impulsionado o yuan-, Pequim optou por manter sua moeda fraca. E o fez em larga medida trocando yuans por dólares.


Nos últimos meses, a China executou uma política que, na prática, implica em desvalorizar sua moeda à custa de seus parceiros comerciais, ao manter a taxa de câmbio entre o yuan e o dólar fixa ainda, que o dólar tenha caído acentuadamente diante das demais grandes moedas. Isso deu aos exportadores chineses crescente vantagem competitiva diante de seus rivais, especialmente os produtores em outros países em desenvolvimento.


O que torna a ação chinesa especialmente problemática é o estado deprimido da economia mundial. O dinheiro barato e o estímulo fiscal parecem ter evitado uma grande depressão. Mas as autoridades econômicas não foram capazes de gerar gastos suficientes, públicos ou privados, para atenuar o desemprego em massa. E a política de câmbio fraco da China exacerba o problema, porque remove demanda do resto do mundo e a encaminha aos exportadores chineses, mais competitivos artificialmente.


E por que esse problema deve se agravar? Porque, ao longo dos 12 últimos meses, a verdadeira escala do problema chinês vinha sendo mascarada por fatores temporários. No futuro, devemos ver tanto o superavit comercial chinês quanto o deficit dos EUA dispararem.


É esse, ao menos, o argumento de estudo do Graduate Institute, em Genebra. Ele aponta que, nos últimos meses, os desequilíbrios comerciais -tanto o superavit chinês quanto o deficit dos EUA- foram muito mais baixos do que alguns anos atrás. Mas, argumentam, "essa melhora em termos de desequilíbrio mundial é ilusória -um efeito colateral transitório do maior colapso do comércio internacional".


De fato, a queda do comércio mundial em 2008/9 terá lugar nos livros de recordes. O que ela refletiu, principalmente, foi o fato de que o comércio internacional é dominado por bens industrializados -e diante da severa crise, consumidores e empresas adiaram as compras de tudo que não precisassem já.


Como isso reduziu o deficit comercial dos EUA? As importações de bens como automóveis despencaram; e o mesmo se aplica a algumas exportações americanas; mas como entramos na crise importando muito mais do que exportávamos, o resultado líquido foi uma menor disparidade comercial.


Agora, com a crise se atenuando, o processo está se revertendo. Por isso, imagine o quadro: mês após mês de manchetes que justaporão a disparada no deficit comercial americano e superavit chinês aos problemas dos desempregados nos EUA. Se eu fosse Pequim, estaria muito preocupado.


Infelizmente, os chineses não parecem compreender: em lugar de encarar a necessidade de alterar sua política cambial, decidiram admoestar os EUA, aconselhando-nos a elevar taxas de juros e conter déficits fiscais -ou seja, a tornar ainda mais graves os nossos problemas com o desemprego.


Tampouco estou certo de que o governo Obama compreenda. Suas declarações sobre a política cambial chinesa parecem pró-forma, e lhes falta qualquer senso de urgência.


Isso precisa mudar. Não me incomoda que Obama participe de banquetes e pose para fotos; é seu trabalho. Mas, nos bastidores, precisa avisar aos chineses que seu jogo é perigoso.

Fonte: Folha de S. Paulo - 17/11/09

Seplag abre inscrições para processo seletivo São ofertadas 90 vagas para candidatos de nível médio e superior

Seplag abre inscrições para processo seletivo São ofertadas 90 vagas para candidatos de nível médio e superior


A Secretaria do Planejamento e Gestão abriu inscrições para o processo seletivo simplificado, destinado a candidatos de nível superior e nível médio, para contratação por tempo determinado. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente por meio da internet, até o próximo dia 24, pelo site www.msconcursos.com.br/seplag-ce. Ao acessar a internet, o candidato gera a ficha de inscrição e guia de recolhimento bancário. A taxa é de R$ 20,00 para o nível médio e R$ 40,00 para o nível superior.

O processo seletivo constará de duas etapas: prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, e prova de títulos, de caráter classificatório, exclusivamente para categorias e funções de nível superior. Os candidatos aprovados serão contratados, em caráter temporário, mediante as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho. As contratações serão feitas pelo período de seis meses, admitida a prorrogação, desde que o prazo total não exceda a um ano. Os candidatos aprovados poderão ter exercício na Capital e no interior do Estado.

São ofertadas 90 vagas, quatro delas para candidatos portadores de deficiência. As funções são de coordenador operacional pleno, coordenador pleno, técnico júnior, assistente social júnior, supervisor pleno, técnico de atendimento júnior e atendente de telemarketing júnior. O salário varia de R$ 465,00, com carga de 36 horas semanais, a R$ 3.200,00, para 40 horas semanais.



Mais informações na unidade de recursos humanos da Seplag: 3101 4512

DEPOIS DO APAGÃO

DEPOIS DO APAGÃO
A cobertura do assunto encerrado/OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

Por Rolf Kuntz em 17/11/2009


Benedito Siqueira, lavrador, mora a 800 metros da subestação de Itaberá (SP) e disse não ter visto nenhum raio por lá na terça-feira (10/11), quando um apagão afetou 18 estados brasileiros. Uma foto de Siqueira no meio da lavoura, com o linhão ao fundo, apareceu na edição nº 2139 de Veja (com data de capa de 18/11/2009). O prefeito da cidade havia dito a mesma coisa, numa entrevista pelo rádio. Técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já haviam posto em dúvida a versão oficial de um acidente causado por fenômenos atmosféricos. Os meios de comunicação fizeram seu trabalho e essas e muitas outras informações foram oferecidas ao público, ao lado das versões e declarações de autoridades e engenheiros de alto escalão do governo.

Na quinta-feira (12), apenas dois dias depois do blecaute, a ministra-candidata Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, decretaram o encerramento do assunto. Era página virada, segundo Lobão. A imprensa divulgou as declarações e continuou a cuidar da história. Não se sabe se os dois ministros esperavam obediência dos jornalistas. Se esperavam, devem ter-se decepcionado. Mas isso não foi tudo. Ainda acabaram desautorizados por seu chefe, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seria preciso continuar investigando, disse Lula, e também isso foi noticiado.

Números luminosos

O apagão em 18 estados – um "microincidente", segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro – continuava inexplicado no fim de semana, mas os leitores haviam recebido, em poucos dias, uma enxurrada de informações sobre o sistema elétrico brasileiro, sobre suas fragilidades e sobre os investimentos da Eletróbrás nos últimos dez anos. Esses investimentos, segundo o Globo de sexta-feira (13/11), têm sido insuficientes para as necessidades do país.

Se tivessem aproveitado o levantamento da organização Contas Abertas, especializada em finanças do governo, os jornais poderiam ter mostrado algo mais:

1. a partir de 2003, o investimento da Eletrobrás foi sempre menor, como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB), do que no período entre 1999 e 2002;

2. também a partir de 2003, o valor investido, ajustado pela inflação, foi sempre inferior ao aplicado nos quatro anos anteriores.

Na quinta-feira os grandes jornais já tentaram um primeiro balanço dos estragos causados pelo blecaute. A Volkswagen deixou de produzir 1.500 automóveis e 800 motores, a Basf paralisou o Complexo Químico de Guaratinguetá e muitas outras indústrias contabilizaram perdas. A Sabesp cortou o abastecimento de água de 20 milhões de pessoas, a Cedae deixou 10 milhões a seco durante oito horas, hospitais suspenderam cirurgias e assim por diante.

Não se poderia fazer um levantamento completo dos prejuízos de todos os tipos, mas o material publicado foi suficiente para dar uma idéia das consequências do "microincidente". Mas na Rua Boa Vista, no centro de São Paulo, o impostômetro da Associação Comercial continuou mostrando, em números luminosos, o avanço da tributação.

Fatos interessantes

Mais uma vez, no entanto, faltou organizar um pouco mais o material publicado. Esse é um problema frequente nas grandes coberturas. Os jornais deram várias páginas ao assunto, nos primeiros dias, e nenhum leitor pode se queixar do volume de informações. Mas a leitura poderia ter sido mais fácil – e mais produtiva – se os editores tivessem aberto o material, em cada edição, com um quadro-resumo das principais novidades. Isso já foi feito muitas vezes. O leitor sempre agradece por esse favor, como agradece, também, quando as opiniões e explicações apresentadas por vários entrevistados são agrupadas e resumidas num texto enxuto.

Mas o essencial foi feito e os cidadãos foram informados de uma porção de fatos interessantíssimos, como o aumento de 29% no número de apagões de grandes proporções entre 2008 e 2009 – de 48 para 62. A maior parte das ocorrências, segundo matéria da Folha de S. Paulo, não foi esclarecida.

Despedida de Torós

O apagão dominou o noticiário econômico (e não só econômico) da segunda semana de novembro, mas isso não abafou a repercussão da entrevista de Mário Torós, diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), ao Valor. A matéria, manchete da edição de sexta-feira (13/11), trouxe novidades importantes sobre os primeiros efeitos da crise financeira, no ano passado. Houve corrida a bancos pequenos e médios, com saques de R$ 40 bilhões em apenas uma semana de outubro de 2008, e um ataque especulativo ao real, em dezembro, por um grande fundo de hedge americano. O BC teve muito mais trabalho do que em geral se imaginava, até agora, para controlar a situação.

Os jornais saíram com a repercussão no sábado. A entrevista pegou mal entre colegas de Torós, mas a assessoria de Imprensa do BC preferiu classificar as "declarações atribuídas ao diretor de Política Monetária" como "avaliação de caráter pessoal". Não houve manifestação oficial da instituição a respeito do assunto. Como não houve desmentido, as informações devem ser verdadeiras.

Segundo a entrevista, houve ataques, naquela fase, aos bancos Votorantim e Safra. Depois, o Banco do Brasil comprou 50% do Votorantim. Mais uma sugestão de pauta?

CENSURA NO MT

Caderno da Cidadania do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA


CENSURA NO MT
Juiz quer calar blogs

Por Enock Cavalcanti em 17/11/2009


Neste momento, em Mato Grosso, se trava uma batalha pela liberdade de imprensa. Acusado pelo Ministério Público Estadual de desviar, ao longo dos anos, enormes quantias dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o atual presidente da Casa, deputado José Riva (PP-MT) – que há 16 anos se reveza do comando daquele poder, atuando ora como presidente, ora como secretário-geral – agora resolveu tentar bloquear completamente a divulgação de qualquer notícia sobre seus processos nos blogs do estado.

A grande imprensa local – jornais, rádios e televisão – sempre blindou o deputado Riva, evitando acompanhar o desenrolar dos processos a que ele responde na Justiça. Restam, como opção de informação para os cidadãos, contribuintes e leitores, os blogs, mais notadamente a "Página do E", pela qual eu, Enock Cavalcanti, sou o responsável, e o "Prosa e Política", editado pela economista Adriana Vandoni.

Na sexta-feira (13/11), o juiz Pedro Sakamoto, que responde pela 13ª Vara Cível de Cuiabá, resolveu atender parcialmente os pedidos liminares no processo que o presidente da Assembléia Legislativa ingressou contra mim, contra Adriana Vandoni e também contra Ademar Adams, Antônio Cavalcanti, o "Ceará", e Vilson Nery que são militantes dos movimentos contra a corrupção que atuam em Mato Grosso – o MCCE, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e Moral – Movimento pela Moralidade Pública e Cidadania.

100 processos movidos pelo MP

De acordo com a decisão liminar do magistrado, eu, blogueiro Enock Cavalcanti, devo excluir três matérias publicadas no Página do E por conterem pretensos ataques pessoais contra a pessoa de Riva. Caso não cumpra a decisão, o juiz atribuiu uma multa diária de R$ 500,00. Além disso, todos os outros acusados estão proibidos de emitir opiniões em páginas de internet sobre processos do deputado que ainda não foram julgados em todas as instâncias. Caso não cumpram a decisão, o magistrado também determinou pagamento de multa diária, desta vez no valor de R$ 1.000,00.

O magistrado sustenta, em seu despacho, que, em muitos casos, nós, os denunciados, extrapolamos o relato de fatos e agredimos a imagem do deputado, entendendo que a decisão liminar poderá evitar prejuízos a Riva até que o mérito seja julgado. Na petição inicial, os advogados do deputado alegaram que nós, os denunciados, nos empenhamos em difamar sua imagem por meio de comentários, artigos e postagens maldosas com o único objetivo de ferir sua honra.

Entendo que essa ação do deputado Riva contra mim, contra o Cearazinho, contra o Ademar Adams, contra a Adriana Vandoni e contra o Vilson Nery tem pelo menos um aspecto favorável: força o contraditório, leva para a grande mídia uma batalha que se trava em ambiente menos acessado. Abre uma nova oportunidade de se expor e se discutir todo este imbróglio que cerca o desvio de enormes recursos dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Mesmo que a gente se chateie um pouco, com todas estas idas e vindas que os processos exigem, é para isso que somos feitos cidadãos.

O deputado Geraldo Riva acha que eu falo demais. Ele gostaria que o meu blog não reparasse nos processos em que é réu, como fazem muitos outros veículos de informação – notadamente a afiliada da Rede Globo, TV Centro América, e os jornais diários de Cuiabá A Gazeta, Diário de Cuiabá e Folha do Estado. É um direito dele. Por isso, Riva, agora, está me processando. Por outro lado, eu, o cidadão Enock Cavalcanti, jornalista e advogado – informado de que existem cerca de 100 processos movidos pelo Ministério Público Estadual contra o deputado José Geraldo Riva, nos quais Riva aparece como réu, a partir de provas robustas levantadas pela Polícia Estadual e pelo próprio Ministério Público, acusado de ter desviado cerca de 120 milhões dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso – eu, Enock Cavalcanti, por tudo isto, entendo que todas as evidências apontam que José Geraldo Riva é um cidadão abaixo de todas as suspeitas que precisa ter suas práticas expostas diante da sociedade.

Participação do cidadão na fiscalização

Não bastassem as fartas acusações do Ministério Público, já existe uma condenação de Riva por corrupção no caso emblemático da Sereia Publicidade, empresa-fantasma para a qual teriam sido transferidos recursos dos cofres da Assembléia Legislativa, processo recentemente sentenciado na Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular de Mato Grosso, pelo juiz Luiz Alberto Bertolucci. Então, quando escrevo sobre o deputado Riva, não invento nada. Não são coisas fabricadas na minha cabeça. Trabalho apenas os fatos, trato de numerosos processos que correm na Justiça, de custosas investigações que foram desenvolvidas pela Polícia de Mato Grosso, pelo Ministério Público e que estão diante de mim e que, tristemente, grande parte da mídia mato-grossense insiste em não ver ou fazer que não vê. São aqueles jornais que, na tradição que firmou Hélio Fernandes, chamo de "jornais amigos do Riva" e aqueles jornalistas que costumo chamar de "jornalistas amestrados pelo Riva".

Tudo que escrevi no meu site foi para compensar o silêncio monstruoso de grande parte da mídia de Mato Grosso que faz boca de siri quando se trata dos crimes atribuídos a Geraldo Riva. Não escrevi por vingança contra ninguém, mas em defesa daquilo que acredito que seja o interesse público. Tenho escrito porque não aceito participar deste pacto que parece vigorar, entre a maioria dos jornais e jornalistas desta terra, que se calam diante de Riva. Ao adotar esta atitude, o deputado Riva acha que eu estou cometendo um crime. Como homem público, Riva já deveria saber que deve e precisa ser fiscalizado em todos os seus atos. Esse é um direito que nós temos, consagrado pela Constituição e pela Legislação em vigor – e eu sou um dos cidadãos que tem este direito.

Com muita modéstia, digo que o que faço, com a minha atuação em relação ao sr. Riva e à Assembléia Legislativa, se insere dentro da prática do controle social que, hoje em dia, é até mesmo incentivado pelo Estado brasileiro, através de organismos como a Controladoria Geral da União. O controle social entendido como a participação do cidadão na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da Administração Pública, tem a finalidade de verificar se o dinheiro público está sendo usado de maneira adequada. O controle social é um valor que se afirma, cada vez mais, como um complemento fundamental dos controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos – os órgãos de controle interno e externo. Não bastassem as minhas responsabilidades e as minhas obrigações como jornalista e como advogado.

Acima de tudo, confiar na Justiça

Riva, é claro, tem direito à sua opinião, que pode ser completamente divergente da minha. Ele pode até tentar rasgar a Constituição brasileira. Mas eu também tenho direito à minha opinião e os nossos argumentos, à luz da legislação em vigor, serão agora expostos diante do Poder Judiciário. Este nosso confronto que agora se desenha será mais um confronto entre os milhões de confrontos que marcam a rotina do nosso Poder Judiciário em Mato Grosso e pelo Brasil afora. Mas acho que é um confronto importante para fazer avançar o processo democrático em Mato Grosso e também no Brasil.

O deputado Riva diz que eu falo demais, que eu o persigo. E recorreu à Justiça, na tentativa de me calar e de calar o meu blog. É um direito dele, repito, a ser avaliado pela Justiça. A liminar deferida pelo juiz Sakamoto certamente que será combatida, no âmbito da Justiça, por mim e pelos demais processados. Riva, ao nos processar, demonstra que, pelo menos, é um coronel algo reformado pois, ao invés de mandar capangas atrás de mim, como faziam os antigos capitães do mato, está apelando para o Poder Judiciário, tendo para isto contratado devidamente um advogado. Terrível foi o ataque sofrido pelo militante do MCEE Gilmar Brunetto, que, em 2008, ao tentar distribuir panfletos historiando os possíveis crimes cometidos por Riva, acabou espancado por seguranças da Assembléia. Eu também confio muito na Justiça. Confio também que, neste meu blog, também tenho me empenhado na luta pelo aperfeiçoamento da Justiça em Mato Grosso.

Quem acompanha a "Página do E" sabe do que estou falando. Espero que a Justiça, que já condenou Riva por corrupção através de uma sentença recente do juiz Bertolucci, não me condene por falar, na internet, dos crimes que o Ministério Público acusa Riva de ter cometido. Os 120 milhões de reais desviados dos cofres da Assembléia representam uma fortuna, dinheiro público que deveria ser melhor aplicado, em favor da população – e não deste coronel que é o Riva que pensa que pode calar e comprar todo mundo em Mato Grosso. Com a devida correção monetária, o dinheiro desviado dos cofres da Assembléia já atinge hoje o montante respeitável de 400 milhões de reais.

Essa é a questão. Esse é o fato. Isto é o que está acontecendo, atualmente, em Mato Grosso. A disputa judicial é sempre uma disputa democrática. Acredito que este processo do Riva contra mim é um desdobramento natural de um confronto que vai se acirrando, em beneficio da sociedade. O deputado já condenado como corrupto em uma ação contra o jornalista que insiste em noticiar a sua corrupção. Mas é mais do que isso. Acredito que esta minha insistência corresponde a um interesse e a um direito de toda a sociedade de ser corretamente informada sobre tudo o que acontece em derredor. Se o que estou fazendo não está sendo feito da melhor maneira possível, ficará o exemplo para que, mais adiante, outros possam aperfeiçoar esta minha prática, a prática deste jornalismo cada vez mais presente que temos hoje em dia no Brasil, graças, principalmente, ao fenômeno da internet.

O MP processa Riva por uma série de possíveis roubos na Assembléia. Riva processa o jornalista Enock Cavalcanti porque acha que eu, Enock, ao invés de praticar jornalismo, estaria atacando a sua honra. Vamos ver o que a Justiça decide. Temos que, acima de tudo, confiar na Justiça. É confiando na Justiça que construímos a Justiça como um valor fundamental da democracia brasileira.