terça-feira, 31 de março de 2009

Nairóbi, 26/03/2009Combate ao desmatamento terá US$ 18 mi Verba da ONU

Reportagens
Nairóbi, 26/03/2009Combate ao desmatamento terá US$ 18 mi Verba da ONU será destinada a ações de países tropicais que visem diminuir a emissão de gases poluentes pela queima de florestas -->
da PrimaPagina
Um programa da ONU, cujo objetivo é reduzir a emissão de gases do efeito estufa resultantes do desmatamento de florestas, destinará US$ 18 milhões para projetos em países da África, Ásia e América Latina, que buscam incentivar ações sustentáveis em comunidades de países tropicais.
A iniciativa é denominada UN-REDD (Programa da ONU para a Redução de Emissões do Desmatamento de Florestas, na sigla em inglês). É uma parceria entre PNUD, FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), e PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e busca subsidiar um futuro acordo climático, que pode ser firmado na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá em dezembro, em Copenhague (capital da Dinamarca).
Os US$ 18 milhões serão usados na implementação de programas de manejo sustentável em áreas de floresta, que buscam trazer benefícios não apenas ambientais, mas econômicos para a população. As atividades desenvolvidas pelos países contemplados deverão incluir ainda programas de fiscalização do desmatamento e ações de fortalecimento de instituições nacionais ligadas ao meio ambiente. Tudo será desenvolvido por meio de consultas públicas a comunidades indígenas e a moradores das regiões beneficiadas.
Nove países já expressaram interesse formal em receber parte da verba do programa: Bolívia, República Democrática do Congo, Indonésia, Panamá, Papua Nova Guiné, Paraguai, Tanzânia, Vietnã e Zâmbia. Cinco desses países – Rep. Do Congo, Indonésia, Papua Nova Guiné, Tanzânia e Vietnã – já apresentaram suas estratégias nacionais para a implementação do programa durante a reunião inaugural da diretoria do projeto, no Panamá. “Este é um primeiro passo bastante significativo para o UN-REDD”, afirmou, durante o evento, Angela Cropper, secretária-geral assistente da ONU e diretora-executiva do PNUMA. “Estou emocionada em ver um grupo tão dedicado de países, grupos indígenas, membros da sociedade civil, doadores e membros da ONU se unirem para chegar a um consenso sobre a importância desse programa”.
O UN-REED foi lançado em setembro do ano passado e é uma resposta a um acordo firmado em 2007, na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Bali. Na ocasião, os países-membros se comprometeram a negociar instrumentos de continuidade da redução de emissão de gases do efeito estufa para depois de 2012 – quando vencem as metas de redução do Protocolo de Quioto. A iniciativa engloba, inclusive, incentivo financeiro para mitigar a mudança climática gerada pela devastação de florestas em países em desenvolvimento.
Entre 1990 e 2005, as taxas de desmatamento no mundo chegaram a 13 milhões de hectares – grande parte dessa devastação florestal está na região dos trópicos. A emissão de gases de efeito estufa por meio da derrubada e queima de árvores para agricultura e outras atividades econômicas correspondeu a 17% do total de emissões do mundo – a segunda maior fonte depois do setor de energia. Até 2100, clareiras em florestas tropicais poderão liberar de 87 a 130 gigatoneladas de carbono na atmosfera.
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MARCHA DO TEMPO, ESPANHA & BRASIL1º de abril, dia da mentira na hora da verdade

MARCHA DO TEMPO, ESPANHA & BRASIL1º de abril, dia da mentira na hora da verdade
Por Alberto Dines em 31/3/2009
Dia dos Tolos, da Troça, do Trote, o 1º de abril é a mais antiga gozação de que se tem notícia (teria começado em fins do século 16, com o rei Carlos 9, da França). A humanidade, geralmente sisuda, permite-se uma vez ao ano não se levar a sério.
A tradição galhofeira mundial levou os militares brasileiros a antecipar a data em que se comemora o golpe que derrubou o presidente João Goulart para 31 de março (de 1964). Quarenta e cinco anos depois convém corrigir a mutreta histórica: a movimentação das unidades do Exército estacionadas em Juiz de Fora em direção ao Rio de Janeiro começou efetivamente no último dia de março, mas a adesão das demais unidades completou-se no dia seguinte, quando Jango deixou o país e o cargo de presidente da República foi considerado vago.
Na Espanha, o generalíssimo Francisco Franco não teve nenhum problema em declarar o dia 1º de abril de 1939 como o dia da vitória sobre as forças legalistas, republicanas. Terminava o mais sangrento episódio da história espanhola com dramáticas conseqüências no panorama internacional.
Deboches à parte, é preciso encarar a verdade: a guerra civil espanhola, iniciada em 17 de julho de 1936, foi o primeiro round, o trailer, da 2ª Guerra Mundial, por sua vez a maior catástrofe global dos últimos 500 anos. Os nacionalistas espanhóis foram ajudados pelos monarquistas, clericais, conservadores, pela Alemanha nazista e pela Itália fascista.
Anos de exceção
Franco e seus generais imaginavam um movimento rápido, cirúrgico. Não contavam com a capacidade de mobilização dos anarquistas, nem com o empenho das Brigadas Internacionais que reuniram os libertários do mundo inteiro para defender os conceitos de República, democracia e solidariedade.
Terminado o banho de sangue de três anos, a ditadura franquista se estendeu por mais 36, até a morte do caudilho (1975). A Espanha jamais esqueceu, minimizou ou disfarçou a sua tragédia e em diversas ocasiões mostrou que não estava interessada em cicatrizar as feridas a qualquer preço. As violências contra sacerdotes e freiras nunca foram escondidas, nem a participação do clero na repressão fascista. A mão pesada dos stalinistas contra anarquistas e trotskistas nunca foi ignorada, estes traumas e rancores só foram superados quando todos os que defendiam a República juntaram-se para lutar contra Hitler e Mussolini.
No El País de domingo (29/3, pág. 8) falou-se na dificuldade em encontrar sobreviventes e testemunhas de uma guerra que começou há 73 anos e acabou há 70. A história oral espanhola tem os seus dias contados. Breve, apenas os documentos falarão.
Em 1964, os militares brasileiros também imaginaram uma intervenção fulminante, incisiva. Não pretendiam uma ditadura prolongada, assumiram o pretexto do contragolpe (como já acontecera em 1937 e 1955): enquadrar os "subversivos", arrumar a casa, fazer reformas e regressar à democracia: ficaram no poder por 21 anos, o mais longo penoso período de exceção desde a promulgação da Constituição de 1824.
Polêmica quente
Ao contrário da disposição espanhola de discutir o passado sem constrangimentos, preconceitos e pudores, a ditadura brasileira bem como seus antecedentes permanecem praticamente intocados, imunes a questionamentos.
Ninguém quis acreditar quando o ex-deputado comunista Marco Antonio Tavares Coelho descreveu em livro a reação do chefe da Casa Civil, Darcy Ribeiro, naquele 31 de março de 1964, mandando distribuir metralhadoras às lideranças sindicais para liquidar os líderes civis do golpe (Herança de um sonho, as memórias de um comunista, Record, 2000, pp. 268-269).
Marco Antonio Coelho foi barbaramente torturado pelo regime militar e só não morreu porque a imprensa, mesmo censurada, conseguiu contar o que se passava com ele.
[Nas suas memórias, Darcy Ribeiro descreve aqueles momentos finais do governo Jango: "Fiquei no meu posto, passando pitos e dando ordens incumpríveis". Não explicou o teor destas ordens. (Confissões, Companhia das Letras, 1977, pág. 355)]
Não apenas certas passagens, também o clima da ditadura ainda não acabou, impregnado em instituições e comportamentos. Alguns dos atores do seu elenco civil continuam em cartaz (Delfim Netto e José Sarney). O vale tudo que produziu os "anos de chumbo" não foi banido, está sendo atualizado continuamente. Convivemos com ele despreocupados porque a catarse não se consumou plenamente.
A polêmica mais quente, capaz de estimular revisões, aconteceu recentemente, por casualidade, alavancada por uma gafe jornalística, continuada através de impropérios dos envolvidos e encerrada numa manifestação de rua que desaguou nas esquinas das vizinhanças. Já está arquivada, apenas os leitores da Folha de S.Paulo dela tomaram conhecimento.
Inalienável e inesquecível
Discutir se o regime militar foi uma ditadura ou uma "ditabranda" é infantilismo político. Tragédias e tragédias políticas não podem ser medidas, comparadas. Não existem equipamentos para quantificar a dor, a mágoa, a revolta, a vergonha e a humilhação provocada por um golpe de Estado.
Todos os golpes se parecem é o título de um dos volumes da série de estudos do historiador Hélio Silva (sobre o golpe de 1937). O "Estado Novo" de Getúlio Vargas (copiado do modelo salazarista de mesmo nome) foi instalado em 11 de novembro de 1937 sem um tiro. Com notas oficiais e pronunciamentos. Ninguém foi torturado, os que poderiam oferecer resistência estavam foragidos, exilados, encarcerados, doidos ou definhavam nos campos de concentração nazista desde 1935. Seus efeitos foram catastróficos: acostumou o Brasil às "ditabrandas", violências sem violência, incruentas, catastróficas.
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) deu um tremendo susto nos leitores do Estado de S. Paulo com a advertência sobre os perigos contidos na decisão do STF sobre a continuidade da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (29/3, pág. 3). Ninguém percebeu o potencial fratricida de uma opção "progressista", politicamente correta, adotada pelo coletivo da suprema corte. Simplesmente porque não estamos atentos às guerras civis. Fingimos que nunca as tivemos. Na Espanha, guerra civil é algo concreto, inalienável e inesquecível. Por isto o país respeita as autonomias regionais e o multiculturalismo (violentamente reprimidos durante o franquismo).
Desconforto evidente
Tarefa urgente: substituir o 31 de março pelo 1º de abril e acabar com as fantasias. Indispensável encarar a galhofa e o nosso passado manchado de sangue. Para evitar repetições.
As fontes da nossa história oral não estão em vias de extinção (ao contrário da Espanha), só se passaram 45 anos desde o início da "Redentora", há uma legião de sobreviventes e testemunhas prontas a oferecer contribuições. A liberação dos documentos confidenciais (como aconteceu há pouco com as atas do Conselho de Segurança Nacional) poderá iluminar passagens imprecisas, situações ignoradas.
Documentos isolados não falam, precisam ser costurados, encadernados, contextualizados. Quem o fará?
É notório o desconforto da nossa imprensa com a história (basta lembrar o esforço de supressão dos festejos do seu bicentenário). Porém é um consolo saber que tabus não são eternos.

100 anos de Patativa do Assaré


Vida e obras
Dedicou sua vida a produção de cultura popular (voltada para o povo marginalizado e oprimido do sertão nordestino). Com uma linguagem simples, porém poética, destacou-se como compositor, improvisador e poeta. Produziu também literatura de cordel, porém nunca se considerou um cordelista.Sua vida na infância foi marcada por momentos difíceis. Nasceu numa família de agricultores pobres e perdeu a visão de um olho. O pai morreu quando tinha oito anos de idade. A partir deste momento começou a trabalhar na roça para ajudar no sustento da família.Foi estudar numa escola local com doze anos de idade, porém ficou poucos meses nos bancos escolares. Nesta época, começou a escrever seus próprios versos e pequenos textos. Ganhou da mãe uma pequena viola aos dezesseis anos de idade. Muito feliz, passou a escrever e cantar repentes e se apresentar em pequenas festas da cidade.Ganhou o apelido de Patativa, uma alusão ao pássaro de lindo canto, quando tinha vinte anos de idade. Nesta época, começou a viajar por algumas cidades nordestinas para se apresentou como violeiro. Cantou também diversas vezes na rádio Araripe. No ano de 1956, escreveu seu primeiro livro de poesias “Inspiração Nordestina”. Com muita criatividade, retratou aspectos culturais importantes do homem simples do Nordeste. Após este livro, escreveu outros que também fizeram muito sucesso. Ganhou vários prêmios e títulos por suas obras.Patativa do Assaré faleceu no dia 8 de julho de 2002 em sua cidade natal.

100 anos de Patativa do Assaré

Saudade
Patativa do Assaré(Antônio Gonçalves da Silva)
Saudade dentro do peitoÉ qual fogo de monturoPor fora tudo perfeito,Por dentro fazendo furo.Há dor que mata a pessoaSem dó e sem piedade,Porém não há dor que doaComo a dor de uma saudade.Saudade é um aperreioPra quem na vida gozou,É um grande saco cheioDaquilo que já passou.Saudade é canto magoadoNo coração de quem senteÉ como a voz do passadoEcoando no presente.A saudade é jardineiraQue planta em peito qualquerQuando ela planta cegueiraNo coração da mulher,Fica tal qual a frieiraQuanto mais coça mais quer.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Imagem Curso de Construção de poços tubulares.


CURSO DE CAPACITAÇÃO:CONSTRUÇÃO DE POÇOS.
MÉTODO ROTOPNEUMÁTICO.PARTE PRATICA EM CAUCAIA-CE.

quinta-feira, 26 de março de 2009

CIN promove curso sobre Desembaraço Aduaneiro na Importação

CIN promove curso sobre Desembaraço Aduaneiro na Importação
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) através do seu Centro Internacional de Negócios (CIN/CE) realiza nos dias 23 e 24 de abril, o curso “Desembaraço Aduaneiro na Importação”.
Com 12h/a, o curso objetiva propiciar uma visão geral e crítica sobre os principais aspectos jurídicos do desembaraço aduaneiro na importação por meio de casos práticos, visando reduzir os riscos da atividade, inclusive os de natureza penal.
O facilitador será Pedro Francisco Dutra da Silva, advogado formado pela UNIVALI (Santa Catarina), com Especialização em Direito Tributário na Fundação Universidade Regional de Blumenau, ex-professor de Direito Aduaneiro na Univali, com atuação profissional como advogado e consultor para entidades de classe em Direito Aduaneiro, Tributário, Sindical e Empresarial, tais como Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil em Itajaí-SC, Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Paraná e Santa Catarina, Sindicato dos Conferentes de Carga e Descarga nos Portos de Itajaí e Florianópolis.
As inscrições encontram-se abertas no balcão de atendimento do CIN/CE e no site (www.fiec.org.br/cin) e estão com preço promocional, até o dia 23 de março, por R$280,00. Após esta data, R$350,00. Os valores podem ainda ser parcelados em até 3 vezes no cheque.
Serviço:
Desembaraço Aduaneiro na Importação, 23/04, de 18h às 22h (quinta-feira) e 24/04 de 14h às 22h (sexta-feira) na FIEC (Av. Barão de Studart, 1980). Mais informações: 85 3421.5420 (Marlene) ou 5419 (Filipe).Fonte: Centro Internacional de Negócios do Ceará - 26/03/09

terça-feira, 24 de março de 2009

Pobres avançam menos em ODM de saúde

Reportagens
Brasília, 20/03/200958% dos municípios falham contra pobrezaApenas 42% reduz a pobreza com ritmo adequado para alcançar meta do milênio até 2015; dos Estados, apenas 11 estão no caminho certo-->
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Pobres avançam menos em ODM de saúde
DAYANNE SOUSAda PrimaPagina
Até 58% dos municípios brasileiros não cumprirão a meta das Nações Unidas de reduzir a pobreza pela metade de 1990 até 2015, caso se mantenha a velocidade de queda da proporção de pessoas vivendo com até meio salário mínimo verificada nos últimos anos. No período de 1991 a 2000, apenas 42% dos municípios apresentavam ritmo de decréscimo suficiente para cumprir o objetivo 1 dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), série de oito metas que os países da ONU se comprometeram a atingir até aquele ano. Para o Brasil como um todo, a projeção é de que o objetivo seja cumprido, mas o avanço é desigual – em 433 municípios a pobreza chegou a aumentar no período.
Os números fazem parte de um levantamento, feito com dados do censo, pela equipe do Portal ODM, site que reúne índices sobre a evolução nos ODM para todos os municípios.
A situação mais grave é a de municípios do Maranhão e Piauí. Com alta porcentagem de pessoas pobres, a redução na maioria das cidades foi baixa. Juntando os 438 municípios dos dois Estados, apenas 8% deles tinham conseguido reduzir em mais de 20% a pobreza até 2000. A média brasileira no período foi de 34,4%. Em 1991, os Estados somavam 354 municípios com mais de 80% de pessoas na pobreza. Em 2000, o número caiu para 122, mas quase a totalidade todas as cidades mantém mais da metade da população na pobreza.
São Paulo conta com a maioria dos municípios que registraram aumento de pobreza no período. Em 39% das cidades do Estado houve retrocesso na meta e, em cinco delas, a proporção de pobres mais que dobrou. Apesar disso, a porcentagem, desde o início, era baixa nessas cidades: na maioria havia menos de 10% de pessoas vivendo na pobreza em 91.
Alby Rocha, estatístico responsável pela análise, diz que esses retrocessos se explicam pela formação de bolsões de pobreza em algumas áreas. Seriam locais em que não há indústrias ou serviços e, portanto, faltam empregos. Em algumas regiões no Norte e Nordeste a atividade monetária é escassa, diz Luciana Brenner, uma das coordenadoras do Portal ODM. O fato de muitos sobreviverem sem necessariamente usar dinheiro causaria dificuldades para a análise com base no salário mínimo. O gráfico abaixo mostra quais municípios que, se mantiverem o mesmo ritmo registrado de 1991 a 2000, conseguirão atingir a meta:
Estados
Levando em consideração os Estados, das 27 unidades da federação, apenas 11 apresentam ritmo suficiente para alcançar a meta até 2015: Tocantins, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo e Rondônia.
Diferentemente dos municípios, para os quais só há informações referentes a anos anteriores a 2000, nos Estados há dados de 2007, o que permitiu uma análise para dois períodos (de 1991 a 2000 e de 2000 a 2007). Roraima tem a pior situação nas duas épocas, tendo a pobreza aumentado 14% no total.
Já Santa Catarina é o Estado que mais reduziu a pobreza. A proporção de pobres já era a segunda menor do Brasil em 91 (37,2%, logo depois de São Paulo, com 20,3%). Ainda assim, a redução foi intensa: 69,5%, quase o dobro da média nacional. Luciana diz que, desde a formação de Santa Catarina, dificilmente surgiam na região os bolsões sem atividade produtiva. “A organização se deu de uma forma mais homogênea”, conclui. Veja abaixo como está o ritmo dos Estados na redução da pobreza:
A coordenadora acredita que investimentos e orientação podem guiar os moradores das áreas mais pobres a criarem associações de negócios e gerarem lucro. “Essas oportunidades é que tiram uma família da pobreza”, argumenta, “assim você dá oportunidade para os filhos dessas pessoas terem boa educação e isso muda aquele ambiente”.
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Curso de Contratos Internacionais

Curso de Contratos Internacionais tem início nesta quinta-feira Começa nesta quinta-feira, dia 26 de março, com prosseguimento no dia 27, o curso de Contratos Internacionais. Realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará por meio do Centro Internacional de Negócios, as inscrições continuasm abertas para preencher as ÚLTIMAS 4 vagas.
Com 12h/a, o curso objetiva propiciar uma visão geral e crítica sobre a contratação internacional, sob a ótica dos importadores, exportadores e da análise econômica do Direito, proporcionando instrumentos teórico-práticos para uma atuação jurídica segura na esfera das relações internacionais. Além disso, também irá questionar a lógica da contratação internacional realizada na compra e venda e no transporte marítimo de mercadorias, para rever conceitos e elaborar novas estratégias de contratação.
O facilitador será o advogado Osvaldo Agripino de Castro Júnior, professor de Direito Marítimo e Comércio Internacional no Programa de Doutorado e Mestrado em Ciência Jurídica da UNIVALI e da FGV/RJ, Doutor em Direito Internacional e Desenvolvimento pela UFSC e Pós-Doutor em Direito Regulatório pela Harvard University. Além disso, Agripino já publicou vários livros e artigos, dentre eles, Temas Atuais de Direito do Comércio Internacional e Direito Marítimo Made in Brasil.
As inscrições encontram-se abertas no balcão de atendimento do CIN/CE e no site (www.fiec.org.br/cin) ao preço de R$350,00, podendo ainda ser parcelado em até 3 vezes no cheque.
Serviço:
Contratos Internacionais, 26/03, de 18h às 22h (quinta-feira) e 27/03 de 14h às 22h (sexta-feira) na FIEC (Av. Barão de Studart, 1980). Mais informações: 85 3421.5420 (Marlene) ou 5419 (Filipe).
Fonte: CIN/CE - 23/03/09

Doenças transmitidas por alimentos

Notícias
Doenças transmitidas por alimentos
19/3/2009
Agência FAPESP – A carência de informações sobre higiene e segurança alimentar, destinadas aos segmentos populacionais mais vulneráveis às doenças transmitidas por alimentos (DTA), motivou o desenvolvimento de um estudo coordenado por William Waissmann, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A pesquisa levou à produção de um site e de vídeos educativos, a fim de despertar a população para a prevenção das DTA, particularmente no ambiente doméstico. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) indicam que metade dos casos de DTA ocorre no ambiente doméstico, resultante de falhas higiênicas na manipulação dos alimentos.
O estudo apontou que a maioria dos entrevistados (82,1%) não conferia etiquetas, composição, data de validade e origem dos alimentos. Metade dos participantes desconhecia que alimentos sem alterações nas suas características sensoriais podem causar doenças e que produtos refrigerados devem ser selecionados ao final das compras.
Um terço não conferia as condições dos ovos e 10% compravam ou consumiam carnes oriundas do comércio ambulante. Além disso, 71% dos entrevistados nunca foram orientados sobre o assunto em consultas com diferentes profissionais de saúde.
O site Cuidar dos Alimentos conta com áreas especiais para os públicos infantil e adulto e aborda questões relacionadas a compra, preparo, armazenamento e conservação de alimentos no ambiente doméstico.
Os vídeos estão disponíveis no site. Os dirigidos a adultos enfocam os temas “Alimento seguro”, “Doenças transmitidas por alimentos”, “Família vai às compras”, “Parar de fumar” e “Terceira Idade”. Os vídeos para crianças são “Mamãe e bebê” e “Canal saúde”.
“A expectativa é que os recursos educativos possam ser aplicados em diferentes ambientes, como bibliotecas públicas, unidades de saúde, universidades, entidades e órgãos públicos, grupos da terceira idade e escolas”, disse Waissmann.
A pesquisa e seus produtos serão apresentados no dia 30 de março, às 14 horas, no auditório térreo da Ensp. A equipe técnica do projeto é formada pelas pesquisadoras Alessandra Veggi, Cristiane Miranda da Silva, Ivone Costa Soares e Tatiana Pastorello.
Mais informações: www.cuidardosalimentos.fiocruz.br

Nova bomba traz solução

Nova bomba traz solução para diferentes casos de contaminação em solos e lençóis freáticos

Em configurações distintas, equipamento supre as mais diversas necessidades de remediação a campo

Depois que uma contaminação ocorre, a única solução é buscar a recuperação da área atingida e limitar as conseqüências. Para um trabalho bem sucedido de descontaminação de solo e lençóis freáticos são necessários equipamentos de alta tecnologia, que se adaptem aos mais diferentes casos de contaminação. Além disso, quanto mais práticos e confiáveis forem, melhor será o resultado final.

A nova bomba SRX-R trazida com exclusividade pela Ag Solve ao Brasil, disponível em diferentes configurações, pode ser aplicada tanto para o bombeamento de fluídos totais: sobrenadantes como LNAPL e água subterrânea, simultaneamente, quanto para fases dissolvidas, com produtos mais densos que a água (DNAPL), ou quando se deseja uma maior vazão possível. Construída por meio de conceitos simples, desenho inovador e componentes testados a campo, a bomba é mais um produto da conceituada Linha Durham Geo, representada pela Ag Solve no País.

Além de sua versatilidade para diferentes casos de contaminação, a SRX-R traz outros benefícios como montagem simples, número reduzido de peças, resultados confiáveis e baixa manutenção. “O equipamento é tão prático que, em pouco mais de um minuto é possível desmontá-lo completamente, com apenas uma chave inglesa, incluindo as válvulas de comando, exaustão e da descarga do líquido. Além disso, todo conjunto é bem mais leve que qualquer outra disponível no mercado internacional, sua barra de controle é toda construída em aço inoxidável, com válvulas e vedações em material nobre. E esta é a razão principal pela qual a SRX não pára. Seu peso leve, de cerca 8 quilos, requer menos energia para ativar a válvula de ar, tornando o movimento mais rápido e eficiente. A haste é isolada da inércia do flutuador, o que reduz o desgaste dos componentes. Somente um fabricante que é especializado em bombas pneumáticas, com mais de 25 anos de experiência pode desenvolver e produzir uma bomba de tal grau de simplicidade e robustez” destaca Mauro Banderali, diretor da empresa de remediação e monitoramento ambiental Ag Solve.

Especificações
A SRX-R é uma bomba pneumática usada na extração de água subterrânea e/ou fluídos, em taxas variáveis, de acordo com a recarga do poço. Disponível em diâmetro externo de 1,75” e 3,5” (polegadas), para uso em poços de 2” e 4” (polegadas), respectivamente, suas vazões podem chegar até 36 l/min (9,5 gpm). Atualmente, duas configurações distintas estão disponíveis: captação superior para a recuperação de todos os fluídos ou captação inferior para remoção de fases dissolvidas e altas taxas de bombeamento, além dos comprimentos: “normal” ou “curta”.

Materiais de alta qualidade
Construída com materiais duráveis como aço inox, latão, Buna-N®, Nylon® e Viton®, a bomba SRX-R possui avançado sistema de válvulas de filtragem de ar incorporadas na entrada e flutuador durável em Ebonite.


Para saber mais sobre o funcionamento completo da bomba SRX-R, seus demais componentes e detalhes técnicos acesse: www.agsolve.com.br



Atendimento à imprensa:
Daniela Mattiaso
ArtCom Assessoria de Comunicação
daniela@artcomassessoria.com.br
Telefone: (19) 32372099
Campinas – SP

CURSO DE INTERPRETAÇÃO DE DADOS DE TESTES DE AQÜÍFERO E TESTE DE PRODUÇÃO EM POÇOS PROFUNDOS







INSCRIÇÕES PARA O CURSO:INTERPRETAÇÕES DE DADOS DE TESTES DE AQUÍFERO E TESTES DE PRODUÇÃO EM POÇOS TUBULARES.
DURAÇÃO:30 (TRINTA) horas.
Local: Espaço das Águas .COGERH/SOHIDRA-Rua.Adualdo Batista 1550.Messejana.Fortaleza-Ceará. CUSTOS: Inscrições:R$ 300,00(Trezentos reais)Estudante:R$ 150,00(cento e cinquenta) 30 trinta vagas sendo 05 (cinco) para estudantes.
Instrutores:Profra.Dra. Sônia Maria Silva Vasconcelos e Gilberto Möbus.
Gilberto Möbus: Geólogo formado pela UNISINOS/RS, com mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo IPH/UFRGS, é pesquisador da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) desde 1995. Sempre atuou no campo da hidrogeologia, onde tem desenvolvido pesquisas e publicado trabalhos nas áreas de prospecção e gestão dos recursos hídricos subterrâneos. Tem atuado como consultor na avaliação da capacidade de produção de poço tubular para água mineral.
Sônia Maria Silva Vasconcelos
Geóloga formada em 07/1974 tem especialização em Hidrogeologia pela UFC, mestrado em Recursos Hídricos pela UFC, doutorado em Hidrogeologia pela USP e Pós-Doutoramento em Geoestatística aplicada à Hidrogeologia realizado no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.
Trabalhou em Empresas de construção de poços durante quatro anos e atualmente é a professora responsável pela disciplinas “Hidrodinâmica dos meios porosos” e “Geoestatística” no curso de Pós-Graduação em Geologia da UFC.
Período: 18 a 22 de Maio de 2009.
INFORMAÇÕES NA ASSO PELO TELEFONE-85-32181557.Falar com Said ou Joelma.
PATROCÍNIO: SOHIDRA-BOMBAS LEÃO-COGERH.
APOIO: Mineradora de Águas Límpida Ltda. ABAS-CE
INSCRIÇÕES:O pagamento poderá ser efetuado através de cheque nominal à ASSO,Depósito bancário através do BRADESCO-CONTA CORRENTE Nº10389-6-AGÊNCIA 0624-6, cujo comprovante deverá ser enviado via FAX para 85-32181557 para identificação de crédito ou na própria entidade-Rua: Adualdo Batista 1550,próximo ao CAMBEBA.

segunda-feira, 16 de março de 2009

22 de Março - Dia Mundial da Água

22 de Março - Dia Mundial da Água
Com o tema "águas transfronteiriças" a Agência Nacional de Águas (ANA) lança o hotsite Águas de Março 2009. O sucesso alcançado nas versões anteriores garantiu a publicação da terceira edição do portal eletrônico, que reúne, num único espaço, diversas informações sobre recursos hídricos, sempre relacionadas com a temática anual definida pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Histórico
Em 22 de dezembro de 1992, a Assembléia Geral da ONU declarou que no dia 22 de março de cada ano, a partir de 1993, seria celebrado o Dia Mundial da Água. Tal decisão baseou-se nas recomendações contidas no capítulo 18 da Agenda 21 no qual se define que o objetivo geral é assegurar que se mantenha uma oferta adequada de água de boa qualidade para toda a população do planeta, ao mesmo tempo em que se preserve as funções hidrológicas, biológicas e químicas dos ecossistemas.
Com a instituição do Dia Mundial da Água, os países foram convidados a se dedicar à data, a aderir às recomendações da ONU relativas aos recursos hídricos e a concretizar atividades apropriadas ao contexto de cada país.
Dia Nacional da Água
No Brasil a adesão partiu do Congresso Nacional. A Lei nº 10.670, de 14 de maio de 2003, instituiu o Dia Nacional da Água, que também passou a ser comemorado no dia 22 de março de cada ano, simultaneamente à data mundial.
Agenda anual
O Dia Mundial da Água (22/3) coloca em pauta, todos os anos, uma discussão diferente. Veja abaixo o que já foi tratado mundialmente:
2008 - Saneamento 2007 - Escassez de água2006 - Água e Cultura2005 - Água para a Vida (2005-2015)2004 - A Água e os Desastres2003 - Água para o Futuro2002 - Água para o Desenvolvimento2001 - Água para a Saúde2000 - Água para o Século XXI1999 - Todos vivem rio abaixo1998 - Água subterrânea: o recurso invisível1997 - Águas do Mundo: há suficiente?1996 - Água para cidades sedentas1995 - Mulheres e Água1994 - Cuidar de nossos recursos hídricos é função de cada um
5º Fórum Mundial da Água
Além das comemorações alusivas ao Dia Mundial da Água, de 16 a 22 de março em Istambul, na Turquia, haverá o 5º Fórum Mundial da Água, que reunirá representantes de mais de 150 países em torno de um tema comum: "Superando Divisores de Água" - o tema foi proposto para que a água seja tratada como um assunto independente dos limites geográficos, culturais e socioeconômicos.
Mais informações sobre o 5º Fórum Mundial da Água estão disponíveis em www.worldwaterforum5.org.
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ANA - Agência Nacional de Águas
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Águas de Março - todos os direitos reservados

Abertas as inscrições para o II Curso de Monitoramento da Qualidade da Água

Abertas as inscrições para o II Curso de Monitoramento da Qualidade da Água
Raylton AlvesAté 19/03, a Agência Nacional de Águas (ANA) receberá inscrições para o II Curso de Monitoramento da Qualidade da Água. Os interessados deverão enviar a ficha de inscrição (disponível ao término da matéria) para o e-mail carmen.melo@ana.gov.br. A capacitação gratuita ocorrerá na sede da autarquia, em Brasília, de 06 a 09/04, e tem como objetivo capacitar 45 profissionais com atuação em recursos hídricos, no que se refere ao monitoramento da qualidade da água.Com uma carga horária de 32 horas, o II Curso possui aulas práticas e teóricas ministradas por especialistas em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas. Anna Paola Bubel começará a capacitação abordando temas ligados à legislação de recursos hídricos. Em seguida, o especialista Marcelo Mazzola tratará do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade da Água (PNQA). Maurrem Vieira encerra o II Curso com o enfoque em métodos e procedimentos necessários ao monitoramento da qualidade da água.Todo o material didático será oferecido pela ANA. Ao final da capacitação os participantes receberão um certificado emitido pela Agência. As despesas com diárias e passagens ficam por conta dos inscritos.Mais informaçõesDaniela Chainho: (61) 2109-5501.Conteúdo• Fundamentos legais e institucionais sobre a gestão da qualidade das águas – Política Nacional de Recursos Hídricos e sua implementação;• Usos da água e requisitos de qualidade;• Padrões de qualidade de água (legislação);• Programa Nacional de Avaliação da Qualidade da Água (PNQA);• Objetivos do monitoramento;• Parâmetros físicos, químicos e biológicos utilizados em análises de qualidade da água;• Coleta e preservação de amostras de água e sedimentos;• Observações diretas em campo;• Alocação de pontos e escolha das variáveis;• Programas de monitoramento e suas variáveis associadas;• Equipamentos utilizados no monitoramento;• Saída para aula prática.
Ficha de inscrição
Programação



Data: 10 de março de 2009
Assessoria de Comunicação – ANAFones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129Email: imprensa@ana.gov.br

Com articulação da Agência Nacional de Águas, Brasil participa do Fórum Mundial da Água com cerca de 150 especialistas

Com articulação da Agência Nacional de Águas, Brasil participa do Fórum Mundial da Água com cerca de 150 especialistas
País vai ao encontro com uma das maiores comitivas da América Latina, visando a soluções para impactos nos recursos hídricos causados pelas mudanças globaisUma criança morre a cada 19 segundos no planeta, vítima de conseqüências causadas pela falta de saneamento, e mais de 1 bilhão de pessoas não possuem acesso a água doce no mundo, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). No Brasil, 25% não têm acesso a saneamento adequado, ainda segundo dados do Pnud. Com o objetivo de propor soluções concretas para esses e outros problemas e enfrentar os desafios relacionados a água , gestores, especialistas, políticos e formadores de opinião de mais de 150 países se reúnem de 16 a 22 de março em Istambul, na Turquia, durante o 5º Fórum Mundial da Água. O objetivo do encontro é discutir formas de adaptação às mudanças globais, sejam elas climáticas ou causadas pela urbanização e pela globalização econômica. A ANA (Agência Nacional de Águas) integra uma comitiva de cerca de 150 especialistas brasileiros de várias organizações, instituições públicas, sociedade civil e usuários que vão apresentar as experiências brasileiras na gestão dos recursos hídricos.“A qualidade e disponibilidade da água afeta os índices sociais e econômicos de um país e aumenta os riscos de conflitos. Por isso, o objetivo do fórum é compartilhar experiências, para que as boas políticas possam ser replicadas. Esses encontros reúnem um público muito qualificado e uma das metas é inserir o tema água na agenda política dos países e aumentar a consciência para a necessidade de planejar e usar racionalmente os recursos hídricos”, diz o diretor-presidente da ANA, José Machado. O Fórum Mundial da Água acontece a cada três anos, quando um tema é escolhido para orientar os debates. Este ano, com o tema “Superando Divisores de Água”, o Conselho Mundial da Água, que tem sede em Marselha, na França, espera receber mais de 20 mil pessoas. O tema “Superando Divisores de Água” foi proposto para que a água seja tratada como um assunto independente dos limites geográficos, culturais e socioeconômicos. Outro objetivo do enfoque é chamar a atenção para a necessidade de aumentar a interação, comunicação e harmonia entre as entidades envolvidas ou impactadas pela gestão de recursos hídricos.“A globalização econômica levou ao uso do conceito de água virtual. Países que têm pouca água importam alimentos e, dessa maneira, também importam água e isso traz impactos locais porque aqueles que produzem precisam usar água para produzir. São temas globais, como esse, entre outros, que afetam a gestão de recursos hídricos, que serão debatidos”, afirma Benedito Braga, diretor da ANA e vice-presidente do Conselho Mundial da Água, que organiza o encontro junto com o governo da Turquia. Participação brasileiraEntre os temas a serem apresentados pela ANA estão: gestão de recursos hídricos em países federativos, gestão sustentável das águas subterrâneas, Integração e disseminação de dados, entre outros. Em parceria com Itaipu Binacional, a ANA terá um stand no evento que será usado pela comitiva brasileira para reuniões, encontros com autoridades e como estação de trabalho. Em 2008, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), a ANA promoveu o Fórum de Águas das Américas em parceria com outras instituições do país. O evento foi preparatório para o Fórum Mundial da Água e resultou na Mensagem de Foz do Iguaçu, que levará a Istambul as prioridades pan-americanas na área de recursos hídricos, como a promoção da inclusão social e erradicação da pobreza, por meio do acesso universal a água potável e saneamento básico.Histórico do FórumDesde 1997, a cada três anos o Conselho Mundial da Água (World Water Council – WWC) promove o Fórum Mundial da Água para formulação de propostas concretas e chamar a atenção do planeta para a água, além de gerar o comprometimento político com o tema. A primeira edição ocorreu em Marrakesh, Marrocos. Em 2000, o evento foi sediado na cidade holandesa de Haia. Kyoto, Japão, foi palco do III Fórum Mundial da Água, com um recorde de 24 mil participantes. Já a edição de 2006 ocorreu na Cidade do México.





Data: 3 de março de 2009
Assessoria de Comunicação – ANAFones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129Email: imprensa@ana.gov.br

Machado apresenta demandas da América do Sul no V Fórum Mundial da Água

Machado apresenta demandas da América do Sul no V Fórum Mundial da Água

A América do Sul concentra cerca de 28% dos recursos hídricos do mundo

Denise Caputo

A abertura da sessão regional das Américas do V Fórum Mundial da Água, em Istambul, será feita amanhã (17/03) pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, e pelo diretor nacional de Águas e Saneamento (Dinasa) do Uruguai, José Luis Genta. Machado vai tratar das principais questões relacionadas à gestão dos recursos hídricos na América do Sul: questões destacadas durante o Fórum de Águas das Américas, ocorrido em novembro passado em Foz do Iguaçu, com a participação de ministros de Estado, parlamentares, acadêmicos e representantes do setor privado e da sociedade civil organizada de sete países sul-americanos.

Apesar de ter cenários variados em termos de recursos hídricos, biomas, ocupação territorial e desenvolvimento, a América do Sul apresenta uma certa convergência em termos de problemas e desafios. “Aumento da demanda por água em decorrência do crescimento da população urbana; maior deterioração da qualidade da água; impacto das inundações urbanas; estruturas insuficientes, e altos percentuais de perdas nos sistemas de distribuição”, exemplifica Machado.

Em seu discurso, o diretor-presidente da ANA vai apontar também algumas soluções para as demandas levantadas. Confira amanhã o discurso na íntegra.

Fórum Mundial da Água

O evento acontece a cada três anos e tem como objetivos principais: aumentar a importância da água na agenda política, apoiar o aprofundamento de discussões acerca da solução das questões de recursos hídricos no século XXI e formular propostas concretas, chamando a atenção mundial para o tema da água.








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Data: 16 de março de 2009

Assessoria de Comunicação – ANA
Fones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129
Email: imprensa@ana.gov.br

Começa o V Fórum Mundial da Água.

Denise Caputo, com informações de Cláudia Dianni, de IstambulO maior evento sobre água teve início hoje (16/03) com a presença de autoridades de várias partes do mundo. Prestigiaram a cerimônia de abertura os presidentes da Turquia, Abdullah Gul, e do Iraque, Jalal Talabani; o primeiro-ministro do Marrocos, Fas Basbakanı Abbas El Fassı; o príncipe Naruhito, do Japão; o vice-presidente das Nações Unidas, Sah Zukang; o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado; o diretor da ANA e vice-presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, entre outros. O evento acontece até 22/03 em Istambul (Turquia), com a participação de cerca de 20 mil pessoas, entre especialistas, parlamentares, ONGs, etc.O objetivo desse encontro – que acontece a cada três anos – é discutir formas de adaptação às mudanças globais, sejam elas climáticas ou causadas pela urbanização e pela globalização econômica. A ANA integra uma comitiva de cerca de 150 especialistas brasileiros de vários setores, como instituições públicas, sociedade civil e usuários de água. Além dos diretores José Machado, Benedito Braga e Dalvino Franca, a Agência estará representada pelo superintendente de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos, Rodrigo Flecha, e pelos especialistas em recursos hídricos Carlos Motta e Maurício Cordeiro.A Agência leva para o Fórum discussões sobre a cobrança pelo uso da água, a participação da sociedade nos comitês da bacia, e programas de estímulo ao tratamento de esgoto e de remuneração por serviços ambientais.





Data: 16 de março de 2009
Assessoria de ComuniComeça o V Fórum Mundial da Águacação – ANAFones: 61.2109.5129/5103 Fax: 61 2109.5129Email: imprensa@ana.gov.br

Médicos ensinam teste que identifica um AVC

Médicos ensinam teste que identifica um AVC
Pesquisa revela que de cada dez brasileiros, nove não têm nenhum tipo de informação sobre a doença que mais mata no país. Por isso, aprender a identificar o AVC a tempo pode salvar uma vida.
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Minutos que podem salvar. Uma pequena artéria do cérebro entupiu ou se rompeu. Enquanto os médicos correm para tentar abrir caminho na circulação sanguínea, milhares de frágeis neurônios estão morrendo, literalmente, sufocados pela falta de oxigênio. É o temido Acidente Vascular Cerebral (AVC). No ano passado, a cena se repetiu 168 mil vezes no Brasil. Trinta mil pessoas não sobreviveram. Não há tempo a perder. Tensão nos corredores da emergência do Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto. A tomografia fica pronta em minutos. Na sala dos exames, a primeira surpresa: a situação é grave. Aos 74 anos de idade, não é o primeiro AVC da mãe do porteiro José Luiz Gonçalves.

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"Existem pelo menos três infartos prévios. E ela fez outro infarto no cerebelo. O AVC é um infarto cerebral. É a mesma coisa que acontece com um infarto do coração. No infarto existe uma obstrução, um entupimento da artéria coronária no coração. No AVC, existe um entupimento de uma artéria cerebral. Ou seja, um AVC também pode ser chamado de infarto cerebral. E ela nem sabia", conta o neurologista Octávio Marques Neto, da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. Nem ela e nem o médico dela. José Luiz lembra da mãe reclamando de tonturas e de dor de cabeça e também do que ouviu quando esteve no consultório. "Havia uma suspeita de labirintite. O médico falou isso e passou um remédio. Não sabíamos como acontece um AVC", conta. A surpresa de José Luiz foi a mesma do doutor Octávio Marques Neto ao concluir uma pesquisa reveladora: de cada dez brasileiros, nove não têm nenhum tipo de informação sobre a doença que mais mata no país. Por isso, aprender a identificar o AVC a tempo pode salvar uma vida. "Primeiro, pedimos para a pessoa dar um sorriso e verificamos que um lado da boca não está mexendo. O segundo teste é pedir para o paciente levantar os dois braços. A queda de um braço é sinal de alerta de um AVC. O terceiro teste é pedir para o paciente falar uma frase simples. Sugerimos 'o Brasil é o país do futebol'. Se a pessoa tiver dificuldade para pronunciar essa frase ou não conseguir entender o comando, é sinal de alerta de um AVC", explica o neurologista. E o socorro é uma corrida contra o tempo. Em um AVC, os neurônios só agüentam quatro horas antes de começarem a morrer. Em Porto Alegre, o bancário Ricardo Leffa teve sorte. "Eu estava sentado e levantei. Senti a primeira tontura e caí de novo sentado. Quando eu levantei para ver se eu estava bem, fui até a pia e não consegui botar o copo em cima dela. O copo quebrou", lembra. AVC aos 29 anos de idade. A extensa área afetada no cérebro era o prenúncio de seqüelas irreversíveis. Fala comprometida? Movimentos limitados? Como seria a vida de Ricardo dali para frente? Sem querer, a mais pura sorte pôs o bancário no caminho de uma pesquisa inovadora. No hospital para onde ele foi, trabalhava o neurocientista Maurício Friedrich, da PUC do Rio Grande do Sul. O médico lidera uma equipe que investiga: o que aconteceria se fossem injetadas células-tronco em uma região do cérebro atingida pelo AVC? Ricardo conseguiu uma vaga no grupo de 20 voluntários que se submeteram à experiência. Normalmente, de 50% a 70% das pessoas que têm AVC não sobrevivem. Mas metade das pessoas tratadas com células-tronco pela equipe do doutor Maurício Friedrich apresentaram uma inexplicável melhora de 100%. Imagens feitas na semana em que Ricardo teve o AVC mostram fala comprometida e capacidade de escrever perdida. Três anos depois, ele brinca com o filho em casa. O que devolveu Ricardo à vida normal depois de ter quase um quarto do cérebro comprometido pela falta de oxigênio? Nem o pesquisador sabe ao certo o que aconteceu. "Não é possível dizer que esse resultado está diretamente ligado ao tratamento com células-tronco. Nós só podemos dizer que observamos esse resultado, e que esse resultado em geral não se observa", diz Maurício Friedrich. A equipe de cientistas tenta agora decifrar que poder oculto nas células-tronco pode ter possibilitado a recuperação de Ricardo. Ele continua a ser observado pelo médico, que avisa: apesar do aparente milagre, a ciência ainda não está nem perto de transformar as células-tronco em remédio contra o AVC. "Ou seja, existe um longo caminho entre o início dessas pesquisas e o resultado prático da população que tenha um real benefício, que é o que nós esperamos", diz Maurício Friedrich. A medicina já sabe: o melhor tratamento para o AVC ainda é a prevenção. Menos estresse, controle da pressão sangüínea, exercícios e uma vida longe do cigarro. Tudo isso ajuda. Mas existem outras doenças do cérebro que vêm sem aviso.

How much scientific is Water Dowsing or Water Witching?

How much scientific is Water Dowsing or Water Witching?by
Dr. Nitish PriyadarshiWater Dowsing or Water Witching" refers in general to the practice of using a forked stick, rod, pendulum, or similar device to locate underground water, minerals, or other hidden or lost substances, and has been a subject of discussion and controversy for hundreds, if not thousands, of years.Groundwater is water located beneath the ground surface in soil pore spaces and in the fractures of lithologic formations. A unit of rock or an unconsolidated deposit is called an aquifer when it can yield a usable quantity of water. The depth at which soil pore spaces or fractures and voids in rock become fully saturated with water is called the water table.Ground water is an important part of the water cycle. Ground water is the part of precipitation that seeps down through the soil until it reaches rock material that is saturated with water. Water in the ground is stored in the spaces between rock particles (no, there are no underground rivers or lakes). Ground water slowly moves underground, generally at a downward angle (because of gravity), and may eventually seep into streams, lakes, and oceans.The demand for water has increased over the years and this has led to water scarcity in many parts of the world. The situation is aggravated by the problem of water pollution or contamination. These situations has forced the humans to search for more fresh underground water. It is a common thinking that underground water is more safe than the surface water which at present days are being contaminated from different sources.World is heading towards a freshwater crisis mainly due to improper management of water resources and environmental degradation, which has lead to a lack of access to safe water supply to millions of people. This freshwater crisis is already evident in many parts of India, varying in scale and intensity depending mainly on the time of the year.Groundwater crisis is not the result of natural factors; it has been caused by human actions. During the past two decades, the water level in several parts of the country including Jharkhand has been falling rapidly due to an increase in extraction.Increased demands for water have stimulated development of underground water resources. As a result, techniques for investigating the occurrence and movement of groundwater has been improved, better equipment for extracting groundwater has been developed.Other than scientific methods Water Dowsing or Water Witching has been a very common method from the ancient periods to identify water beneath the earth surface.In the Jharkhand State of India still today many people rely on this method.The modus operandi of the people involved in water witching in Jharkhand is simple. They break the bamboo stick measuring about two feet into two halves from the upper portion but joined at the bottom giving it a ‘V’ shape, which starts rotating when put at a place with a high water level.During summer and unbearable heat people call them from different places in Jharkhand to help them find suitable location to dig ponds or install tubewells in their houses.Using a forked stick to locate water is known as water witching or water dowsing. Although lacking scientific justification for the method, water witches diligently practice the art wherever people can be persuaded of its potential value. Commonly the method consists of holding a forked stick in both hands and walking over the local area until the butt end is attracted downward- ostensibly by subsurface water.It is amazing that the idea of supernatural powers has such a continued fascination for people. Even in the developed country like USA where the U.S. Geological Survey advises inquirers not to employ water witches, yet the practice continues and receives frequent publicity.Witching is very common in rural areas where groundwater is difficult to find.What does science say about dowsing?Case histories and demonstrations of dowsers may seem convincing, but when dowsing is exposed to scientific examination, it presents a very different picture. Some water exists under the Earth's surface almost everywhere. This explains why many dowsers appear to be successful. To locate ground water accurately, however, as to depth, quantity, and quality, a number of techniques must be used. Hydrologic, geologic, and geophysical knowledge is needed to determine the depths and extent of the different water-bearing strata and the quantity and quality of water found in each. The area must be thoroughly tested and studied to determine these facts.Reference:Ellis,A.J. 1917, The divining rod- a history of water witching. U.S. Geological Survey Water-Supply Paper 416, pp. 59.Todd, D.K. 1980, Groundwater Hydrology. John Wiley & Sons, New York. pp. 425-426.
Posted by Nitish Priyadarshi at 1:42 AM
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OS IMPACTOS SOBRE AS ÁGUAS-ambientebrasil

OS IMPACTOS SOBRE AS ÁGUAS
A origem da poluição hídrica
O processo de poluição dos rios deve-se à quantidade de “alimentos” lançados nas águas. Os esgotos domésticos, muitos tipos de resíduos industriais, os dejetos agrícolas e especialmente os pecuários, são constituídos preponderantemente de matéria orgânica, elemento que serve de alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam bentos, plâncton, bactérias, etc.O meio aquático precisa de alimento, porém o excesso gera poluição. O mesmo alimento que vai fazer proliferar todos os segmentos da vida aquática, resultará em uma enorme taxa de consumo de oxigênio. O consumo de oxigênio no ambiente será maior que seu fornecimento, que nas águas vêm através da superfície (ventos e principalmente chuvas), e pela produção fotossintética das plantas aquáticas. Muitas vezes a quantidade de matéria orgânica lançada turva a água a ponto de impedir, pelo sombreamento, a atividade fotossintética. Quando a taxa de oxigênio do meio, chega a níveis mínimos, a vida que dele depende, desaparece.Assim, quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). Como esta demanda (consumo) é resultado de uma atividade biológica ou bioquímica, diz-se que houve uma Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, cujo valor é medido a partir do volume ou concentração assimilável da matéria orgânica, pelas bactérias aeróbicas, ou seja, das que necessitam do oxigênio em seu metabolismo.A ação destas bactérias na degradação da matéria orgânica produz gás carbônico resultante da oxidação (perda de elétrons) e água, resultante da redução do oxigênio (ganho de elétrons).Quando todo o oxigênio se extingue, as bactérias e outros seres que dependem do oxigênio para a respiração também são extintos e em seu lugar surgem outros seres microscópicos capazes de se alimentar e “respirar” na ausência do oxigênio. Estas bactérias são chamadas anaeróbicas.No processo anaeróbico, os subprodutos dependem do tipo do composto orgânico e da bactéria que está atuando. Quando são bactérias sulfatorredutoras – em ambientes ricos em sulfatos – ocorre o cheiro desagradável de ovos podres, típico de ambientes sépticos. Ao processo com mau odor chama-se também de putrefação.Mas a decomposição anaeróbica também ocorre sem odores, por exemplo, com a produção de metano (gás dos pântanos), os álcoois, como os da decomposição por fungos da cevada, cana-de-açúcar e uva, produzindo a cerveja, a cachaça e o vinho. A estes processos chama-se fermentação.Tanto a atividade aeróbica quanto a anaeróbica é chamada de decomposição. São realizadas por microorganismos em seus processos naturais de nutrição e respiração, usando a matéria orgânica como fonte de energia e matéria prima para formação de suas células.Para que ocorra a decomposição duas condições são essenciais:a) que ocorram condições favoráveis à vida dos microrganismos, já que sua presença é indispensável;b) que a matéria a ser decomposta seja assimilável.Assim, para evitar que um produto entre em decomposição, cria-se condições desfavoráveis à proliferação dos microrganismos decompositores. Os meios para isto são conhecidos: aquecimento, resfriamento, dessecamento e uso de substâncias tóxicas. Há ambientes na Terra desfavoráveis à atividade bacteriana: nas zonas glaciares animais pré-históricos congelados se mantém inteiros; nas regiões extremamente áridas, os animais mortos desidratam sem apodrecer.A IMPORTÂNCIA DA DBO A DBO representa o potencial ou a capacidade de uma massa orgânica “roubar” o oxigênio dissolvido nas águas. Mas este “roubo” não é praticado diretamente pelo composto orgânico, mas sim é resultado da atividade de microorganismos que se alimentam da matéria orgânica.Assim, constituem condições básicas para a DBO:a) A existência de microorganismos: se for colocada certa quantidade de calda de esgotos em um frasco com um tanto de água e em seguida esterilizar a solução, não haverá consumo de oxigênio no frasco. Isto é, a quantidade de oxigênio dissolvido, inicialmente existente permanecerá a mesma nos dias seguintes.b) A existência de condições aeróbias: não havendo oxigênio dissolvido não pode haver seu consumo. Além disso, os microrganismos presentes devem ser aeróbicos (não é possível a respiração anaeróbia em presença de oxigênio). Mas há condições que merecem ser compreendidas: se o esgoto lançado em um rio tiver uma parte solúvel e outra sólida, insolúvel ( e geralmente o tem), esta última irá precipitar-se no fundo do rio ou do frasco, formando lodo orgânico (ou de esgoto). Assim, embora haja oxigênio na água superficial, o oxigênio não penetrará no interior do lodo, a não ser que se induza uma mistura constante. Assim mesmo, será difícil a penetração do oxigênio no interior das partículas sólidas. O lodo, então, será decomposto anaerobicamente, enquanto que a parte dissolvida, superior, terá decomposição aeróbia. Por conseguinte, só a parte superior gerará demanda bioquímica de oxigênio e não o lodo depositado. Por isso, em todo corpo d’água com pequena velocidade de escoamento, por melhor oxigenado que seja, há sempre um ambiente anaeróbio no seu leito. Então, para que não ocorra atividade anaeróbia, com suas conseqüências nocivas e desprendimento de maus odores, deve-se adicionar oxigênio suficiente ao meio para fomentar a atividade aeróbia.c) A existência de compostos assimiláveis: se os elementos orgânicos do esgoto não forem biodegradáveis, não haverá decomposição biológica aeróbia ou anaeróbia. Por conseguinte, não haverá condições para o desenvolvimento de DBO, uma vez que não existirão microorganismos consumindo oxigênio.A decomposição biológica tem um papel vital na natureza: degradar a matéria orgânica restituindo seus elementos ao meio. A decomposição aeróbia é mais vantajosa que a anaeróbica: é mais rápida e não forma subprodutos orgânicos, ainda que feita à custa do oxigênio do meio, originando a DBO.A DBO, assim, é um fator positivo dos ciclos vitais, ainda que seja necessário haver um equilíbrio entre o consumo e a produção de oxigênio no meio. Para que essa relação não seja prejudicada, não pode haver consumo excessivo, ou seja, excesso de alimento em relação ao volume de água, uma vez que as reservas disponíveis de oxigênio na água são limitadas. A manutenção desse equilíbrio repousa, pois, em dois princípios ou providências:1. A quantidade de alimento (esgoto e outros despejos orgânicos assimiláveis) lançada ao corpo d’água deve ser proporcional à vazão ou ao volume de água, isto é, à disponibilidade de oxigênio dissolvido. Assim sendo, a quantidade de esgotos que produz uma grave poluição se lançada num pequeno rio, extinguindo seu oxigênio, poderá não causar nenhum dano num grande rio. O conceito de poluição é, pois, relativo (ao volume de oxigênio do corpo receptor) e nunca absoluto.2. Caso a proporcionalidade acima referida não seja possível, é necessário prover o meio aquático de fontes adicionais de oxigênio. Isto se faz:►intensificando sua aeração: a turbulência de um rio que possui cachoeiras ou quedas d’água renova muito mais rapidamente o seu oxigênio, a partir do ar atmosférico. Isto pode ser provocado artificialmente, seja no rio ou no próprio esgoto, antes de ser lançado, mediante borbulhamento de ar comprimido ou forte agitação feita por rotores ou escovas rotativas;►desenvolvendo condições favoráveis à proliferação e atividade de microorganismos fotossintetizantes tais como as algas microscópicas. Os vegetais clorofilados são fontes primárias de oxigênio na natureza.POLUIÇÃO ORGÂNICAA poluição orgânica concentra-se nas regiões onde há grande demografia, especialmente nas margens de cursos d’água proporcionalmente pequenos. Com a concentração humana, normalmente ocorre também as influências do desenvolvimento industrial. Certamente há interesse prático em distinguir os tipos de poluição, se natural ou artificial da sua origem. Toda a poluição orgânica, seja originada por produtos fisiológicos, ou de origem industrial bioassimilável, apresenta o mesmo tipo de conseqüências ecológicas. Entretanto, a primeira em geral, apresenta reações microbiológicas, enquanto que a segunda possui componentes bioquímicos, tais como detergentes e produtos tóxicos.Do ponto de vista puramente ecológico, porém, pode-se considerar a poluição orgânica como um fenômeno único e uniforme em seus efeitos bióticos aquáticos, distinta de outros tipos de poluição.Um rio que passa por uma região urbana média, com uma variedade de indústrias já implantadas, pode apresentar uma variada carga de contaminantes orgânicos e inorgânicos. Os orgânicos podem ser vivos, como os bacilos coliformes, entre os quais se destacam os coliformes fecais, bactérias transmissoras de endemias, como o tétano, tifo e muitas outras, e organismos na forma de vírus, alguns constituindo próprio ambiente. Outros contaminantes têm origem organo-química, tais como os cianuretos, os fenóis, os agrotóxicos, tais como resíduos de mercuriais, fosforados e vários outros, inclusive de uso já proibido pela legislação.POLUIÇÃO FÍSICASão vários os fatores físicos que causam ou concorrem para o agravamento da poluição. Partículas em suspensão causam turbidez e substâncias pigmentadas em solução que dão cor às águas, limitam a penetração dos raios solares na água, restringindo o desenvolvimento de algas e a fotossíntese. Esse fenômeno ocorre em rios que carreiam a erosão agrícola – com os adubos e matéria orgânica – e nos rios fortemente poluídos por esgotos, que contém partículas em suspensão. Nessas condições, há um agravamento da qualidade das águas: junto com o intenso e acelerado consumo de oxigênio, há inibição no processo fotossintético.A precipitação dessas partículas, sobre os organismos aquáticos causa perturbações ecológicas. Os organismos ficam cobertos de uma camada de partículas que impedem sua respiração e os intercâmbios com o meio. Nos casos extremos, peixes morrem asfixiados por obstrução das brânquias.Outra grave interferência física é a relacionada com a elevação da temperatura. Não é o efeito direto do calor sobre os organismos aquáticos que deve ser considerado, mas sim o efeito ecológico, indireto, resultante da perda de oxigênio pela água sempre que a temperatura é ligeiramente elevada.A solubilidade dos gases na água é inversamente proporcional à sua temperatura. Este fenômeno pode ser observado ao abrir uma garrafa de refrigerante gasoso, que contém gás carbônico dissolvido em alta concentração. Quando o refrigerante está gelado, ao abrir há pouco desprendimento de gás, ao contrário do que acontece se estiver à temperatura ambiente, quando forma muita espuma.Fato similar ocorre com o oxigênio dissolvido na água. Ao nível do mar, a água de um rio à temperatura de 10º C pode conter até 11,3 miligramas por litro de oxigênio dissolvido; a 35º C a concentração se reduz a menos que 7,0 mg/L. Muitas espécies de insetos com larvas aquáticas somente são encontradas em águas frias de montanhas, por causa do maior teor de oxigênio destas. Uma pequena elevação dessa temperatura causaria um verdadeiro desastre ecológico. Esses fatos são conseqüências da poluição térmica. Várias indústrias utilizam águas correntes para refrigeração e outras, como as usinas termelétricas, produzem vapor para acionar turbinas geradoras. A produção do gradiente térmico usa grandes quantidades de água que são lançadas, ainda quentes, nos rios ou mar.Na área de agroindústrias, vale ressaltar as usinas canavieiras. A água quente que circula em serpentinas para aquecimento e evaporação do caldo de cana, é lançada nos rios, causando mortalidades de peixes mesmo mantendo baixa DBO e aparentemente sem aquecerem significativamente a água dos rios. O efeito ecológico desse processo não é devido à demanda bioquímica, mas à demanda térmica de oxigênio, suficiente para causar a asfixia dos peixes.POLUIÇÃO QUÍMICAA poluição química abrange uma grande variedade de alterações ecológicas. É a poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos domésticos até os resíduos industriais. O efeito químico causado pelos esgotos vem da própria decomposição biológica. A elevação do teor de amônia, por exemplo, é causa de perturbações ecológico-sanitárias.Casos semelhantes ocorrem também com compostos com altas concentrações de fósforo, enxofre etc., dando origem a substâncias que podem alterar significativamente o meio.Os químicos inorgânicos – na maioria contaminantes – dos rios urbanos podem apresentar complexos químicos de boro, bário, cádmio, cloro, cobre, cromo, flúor, fósforo, ferro, manganês, magnésio, nitritos e nitratos, chumbo, selênio, sulfatos e zinco, além de outros, com menor freqüência. Vários desses produtos são resíduos das atividades agropecuárias e da agroindústria.Três exemplos caracterizam bem a diversidade de aspectos ecológicos resultantes da poluição química: os agentes redutores, os agentes eutrofizantes e os tóxicos seletivos recalcitrantes. Agentes redutores são compostos químicos ávidos de oxigênio, como os sais ferrosos, por exemplo. Quando lançados na água combinam-se rapidamente ao oxigênio dissolvido, provocando a diminuição do oxigênio independentemente da atividade microbiana. É a Demanda Química de Oxigênio – DQO, cuja combinação é espontânea. Muitos despejos industriais geram reduções da concentração de oxigênio dos rios por causa dessa demanda.Agentes eutrofizantes são os que fertilizam a água, podendo levar à excessiva proliferação de microrganismos – como as algas microscópicas que realizam a síntese de compostos orgânicos, utilizando-se do gás carbônico (como fonte de carbono) e da luz solar (como fonte de energia).Os elementos que os vegetais verdes necessitam para seu crescimento e proliferação, são o nitrogênio, o fósforo e o potássio, assimilados em forma de sais. Por conseguinte, a elevação intencional ou acidental da concentração destes elementos, produz aumento da concentração de algas, a não ser que falte luz no ambiente.Esses elementos são adicionados diretamente na forma de nitratos e fosfatos ou, indiretamente, na forma de compostos orgânicos – matéria fecal – que é também um adubo orgânico. Por decomposição biológica formam amônia ou nitratos e fosfatos (pequenas lagoas de sítios, onde existem patos ou onde se lançam as fezes de suínos, apresentam forte coloração verde: os excrementos animais fertilizam as águas causando a proliferação de algas microscópicas).Os agentes eutrofizantes enriquecem a vida aquática, porque a atividade fotossintética – do fitoplâncton – as fontes primárias de mátria orgânica e o oxigênio disponível, levam à proliferação do zooplanton, e dos peixes que dele se nutrem. Assim, o processo é de grande interesse para o piscicultor, que obtém alimento rico e barato para seus peixes, apenas adubando as águas com fosfatos e nitratos de uso agrícola. Porém, o excessivo desenvolvimento de algas constituindo um desequilíbrio ecológico, pode ser prejudicial a outros usos da água.Os tóxicos seletivos recalcitrantes formam um grupo químico especializado, onde se incluem os detergentes sintéticos não biodegradáveis, os inseticidas e os herbicidas sintéticos.Estes produtos têm a capacidade de interferir no pH (potencial hidrogeniônico) da água, criando situações de acidez (abaixo do índice pH 7) ou alcalinidade (acima do pH 7), na graduação de 1 a 14. Em condições naturais, os rios equilibram a acidez causada pelas atividades respiratórias dos seres aquáticos, que produzem ácido carbônico, com a alcalinidade dos carbonatos obtidos das rochas calcáreas. Quando uma emanação industrial ácida ou alcalina altera o pH das águas – caso das usinas açucareiras – provoca a mortandade da vida aquática.Os tóxicos recalcitrantes também afetam a salinidade das águas, e com elas o valor osmótico, que tem a ver com a permeabilidade das membranas às pequenas moléculas de sais. É o efeito osmótico que faz com que uma célula de um animal marinho se arrebente se colocada em água doce, e a célula de um animal de água doce se murche em ambiente marinho.O terceiro fenômeno importante nestes tóxicos é o da tensão superficial, que é profundamente afetado pelos detergentes. A coesão molecular da camada superficial da águas é essencial para uma infinidade de seres aquáticos, inclusive de grande porte, como é o caso dos patos.Os detergentes reduzem muito a força de coesão entre as moléculas de água, permitindo maior poder de difusão e penetração. Com isto, produzem danos profundos na fauna microbiana aquática que vive à superfície das águas, e afetam todos os seres aquáticos (atingindo as brânquias e sistemas respiratórios).Vários inseticidas e herbicidas, mesmo os não aplicados diretamente nas águas, por exemplo, para controle de insetos como os borrachudos, ou no controle químico das plantas aquáticas, mas usados nas lavouras e lixiviados até os cursos d’água pela superfície, adsorvidos em partículas erodidas ou pelas águas freáticas, tem mostrado capacidade de persistência e difusão surpreendentes, nos tecidos de seres vivos e em deposições orgânicas, cujos efeitos, frequentemente não perceptíveis nas condições normais, se mostram nas situações ambientais mais críticas: estiagens, cheias, inversões térmicas dos corpos d’água, atuando de forma sinérgica ou cumulativa, podendo apresentar resultados ecologicamente devastadores.A ADMINISTRAÇÃO DAS ÁGUASOs rios revelam, na qualidade de suas águas, a qualidade dos usos que são feitos nas terras que drenam. Quem estuda o estado da qualidade das águas de qualquer rio, descobre os tratamentos que os habitantes situados nas cabeceiras daquele rio fazem de suas terras.Assim, quando uma instituição se propõe a cuidar do meio ambiente, suas atenções devem começar pelo estudo das águas, já que estas indicam detalhes que, nas visitas às propriedades, cidades e indústrias, podem der disfarçados aos pesquisadores.EUTROFIZAÇÃOA quantidade de nutrientes define se as águas são oligotróficas (pobres em nutrientes) ou eutróficas (ricas em nutrientes). Na medida em que, por lançamentos de produtos orgânicos, um rio se torna eutrófico, os aumentos dos seres aquáticos eleva o DBO e coloca em risco o ecossistema aquático.O aumento da matéria orgânica promove o aumento da produtividade, mas este processo tem limites: se ocorrer a eutrofização, que é a superação dos limites da capacidade de metabolismo dos seres aquáticos à oferta de nutrientes, ocorrerão quedas fortes e indesejáveis na produção biótica. O processo da eutrofização pode ser interrompido, justamente pela interrupção de injeção de produtos ricos em nutrientes, dos quais se destaca o fósforo, principal agente eutrofizador.ASSOREAMENTOProduto direto da erosão dos solos, o assoreamento revela os cuidados que a população situada na bacia de drenagem de um rio tem com os solos agrícolas.Quando chega a um curso d’água, os sedimentos são transportados por duas formas: em suspensão e por arraste de fundo. O transporte em suspensão é feito quando o tamanho das partículas é tão pequeno que a velocidade das águas consegue transportá-lo em forma que parece ser dissolvida. No entanto, quando as águas cessam sua velocidade, em meandros ou lagoas situadas ao longo do curso, nota-se a deposição deste material no fundo.O arraste de fundo é o “rolamento” das partículas de solo, em especial de areia, no leito do curso d’água. É que seu peso não permite ser deslocado “dissolvido”, mas a velocidade da água é suficientemente forte para impulsioná-lo ao longo do leito. Nas áreas de águas calmas, estes sólidos formam bancos de areia. Quanto mais pesada (maior) for a partícula, mais cedo parará de mover-se, e será a primeira a depositar nos remansos dos rios. A força cinética das águas levará as partículas menores mais longe e as depositará nos locais mais distantes dos remansos.O transporte de sólidos em suspensão e o assoreamento são uma contaminação que causa efeitos ecológicos pelo soterramento da vegetação subaquática, pelas dificuldades que impõem à ovulação dos peixes e outros seres aquáticos que põem seus ovos nos substratos, e até nos problemas relacionados à respiração da fauna aquática, obstruindo as brânquias. A contenção do assoreamento se faz através da conservação dos solos, nas terras agrícolas. Não somente lá, mas também na implantação de matas ciliares. Em locais onde os solos são muito arenosos, e o processo erosivo é muito forte, outros cuidados adicionais devem ser tomados, tais como barragens de contenção, tratamentos de vossorocas e uso de técnicas especiais de cultivos, tais como plantios na palha e rotação de culturas, para evitar, por todas as formas, a perda do patrimônio agrícola mais precioso, a terra fértil.Os bancos de assoreamento podem ser removidos mecanicamente e as terras ali depositadas podem apresentar uma fertilidade aproveitável – salvo se forem constituídas somente de areia – mas não podem servir para a recuperação de todas as áreas agrícolas erodidas, tanto pelo elevado custo da operação quanto pela relativamente pequena quantidade de material que é recuperado nesta operação. Portanto, o melhor sempre será prevenir.LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE POLUIÇÃO HÍDRICAMuitas leis brasileiras tratam sobre os recursos hídricos. Existem preceitos na Constituição Federal e nas Constituições Estaduais, nas leis federais, estaduais e municipais, que definem os usos e a proteção dos recursos hídricos de cada região brasileira. Não é, portanto, pela falta de leis, que nossos recursos hídricos apresentam tantos problemas, mas pelos mecanismos de fiscalização e controle, pela falta de conhecimento da população sobre a importância de sua proteção, e da gravidade que os maus usos trazem para as disponibilidades deste bem precioso às gerações futuras.Da Constituição Federal vale destacar os art. 20, 21 e 22, que estabelecem que são bens da União os rios, lagos e quaisquer correntes de águas situados nos seus domínios; que compete à União instituir um sistema nacional de gerenciamento dos recursos hídricos; e que é de sua competência legislar sobre elas. Estes direitos constitucionais são repartidos com os Estados e Municípios onde os cursos d’água se encontram.Na legislação federal, há que se citar o Código de Águas (Lei 24.643 de 10 de julho de 1934), alterado por leis posteriores, na maioria dos casos para ampliar a força de seus preceitos. O Código Florestal (Lei 4771 de 15 de setembro de 1965) tem preceitos especiais para a proteção das matas ciliares ou protetoras das águas. Outra Lei importante é a Lei da Natureza ou dos Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998), que declarou como crime “causar poluição hídrica” em cursos de água de abastecimento publico.A classificação das águas é feita através da Resolução nº 20/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Esta Resolução define a qualidade das águas doces, salobras e salinas.Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.

domingo, 15 de março de 2009

crédito consignado

Na crise, além do desemprego, crédito consignado pode se tornar problema maior para trabalhador Ivan Richard Repórter da Agência Brasil


Brasília - A crescente onda de demissões que vem atingindo os trabalhadores do setor da indústria do país pode significar uma dor de cabeça ainda maior do que apenas a perda do emprego. Estimulados pelo bom momento econômico brasileiro dos últimos anos e pelas baixas taxas de juros, alguns trabalhadores recorreram ao crédito consignado, descontado diretamente do contra-cheque, para contratar empréstimos.Sem fonte de renda para quitar a dívida, antes descontada em folha, a alternativa para não ficar inadimplente é negociar, na avaliação do superintendente de projetos especiais da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Jorge Higashino.“Pode ser que, em alguns casos, a empresa se comprometa de realizar [o restante do pagamento] até o final e outros casos em que não há nenhum compromisso e a empresa informa ao banco que houve a rescisão de contrato com o empregado, cabendo ao banco se entender com esse devedor”, explicou Higashino à Agência Brasil.Para ele, a melhor alternativa seria o trabalhador ter feito uma reserva para momentos de dificuldade. Mas se ele não a fez, aconselha, o trabalhador deve procurar o banco para buscar uma alternativa que satisfaça às duas parte.“O banco pode sentar com a pessoa que acabou de perder o emprego e estudar uma forma de dilatação de prazo, afim de possibilitar ao empregado saldar a dívida. Outra forma é o próprio empregador garantir [a quitação da dívida]. Tudo depende da forma como foi firmado o contrato”, disse Higashino.Ele não descartou a possibilidade de o banco suspender temporariamente o pagamento das parcelas após a demissão do trabalhador. “É só negociar. Depende de banco a banco a forma de trabalhar e o relacionamento que a pessoa vinha mantendo com a instituição financeira e as soluções diversas para solução do problema”, concluiu Jorge Higashino.','').replace('','') -->

Sem prevenção e repressão eficiente, crack avança em capitais e cidades médias brasileiras Marco Antonio Soalheiro Repórter da Agência Brasil

11 de Março de 2009 - 08h44 - Última modificação em 12 de Março de 2009 - 14h12







-->Sem prevenção e repressão eficiente, crack avança em capitais e cidades médias brasileiras Marco Antonio Soalheiro Repórter da Agência Brasil Sem prevenção e repressão eficiente, crack avança em capitais e cidades médias brasileiras Marco Antonio Soalheiro Repórter da Agência Brasil

Brasília - Na esteira do despreparo do poder público e da sociedade em relação à prevenção, à repressão e ao tratamento dos efeitos da droga, o consumo do crack avança com desenvoltura no Brasil e faz multiplicar relatos de sua gravidade nas grandes capitais e cidades do interior.
Especialistas ouvidos pela Agência Brasil apontam para uma possível epidemia deste subproduto da cocaína, que provoca dependência agressiva, exclusão social do usuário e desagregação familiar, além de estimular a criminalidade.
Estudo recente realizado em Salvador, São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro detectou um aumento do número de usuários de crack em tratamento ou internados em clínicas para atendimento a dependentes de álcool e drogas. Eles respondem por 40% a 50% dos indivíduos em tratamento, dependendo da clínica e de sua localização. A idade média dos usuários de crack (31 anos) é inferior à dos demais pacientes em tratamento (42 anos). Entre os dependentes desta droga, 52% são desempregados.
O levantamento foi coordenado pelo psiquiatra Félix Kessler, vice-diretor do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro da Associação Brasileira de Estudos sobre Álcool e Drogas (Abead).
No cotidiano de atendimento a dependentes em Porto Alegre, Kessler ressalta a presença forte da droga no interior.
"No Hospital São Pedro, o número de usuários de crack vindos do interior é muito grande. A cada dez pacientes que procuram a emergência psiquiátrica do hospital, cerca de sete são usuários de crack vindos do interior", conta Kessler.Em Minas Gerais, municípios de médio porte, como Governador Valadares, Montes Claros, e Uberaba, apresentam há três anos índices elevados de homicídios entre jovens que coincidem com o aumento das apreensões de crack.Segundo Luís Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), a droga também está presente há dez anos em toda a região metropolitana de Belo Horizonte, com maior peso nas cidades de Contagem, Betim, Ribeirão das Neves e Ibirité. Na cidade histórica de Ouro Preto, jovens que frequentam as repúblicas estudantis admitem, em conversas reservadas, que o crack também passou a ser consumido nos últimos anos."Podemos concluir de forma categórica que o crack chegou ao interior de Minas Gerais. E não deve demorar a atingir municípios com menos de 50 mil habitantes. Infelizmente o crack transformou-se na principal droga comercializada. Ele tem um elemento mercadológico que supera em muito a cocaína", afirma Sapori, em alusão ao fato de o crack ter mercado consumidor mais amplo e provocar uma dependência mais agressiva, que leva o usuário a gastar mais com o vício.No Centro Mineiro de Toxicomania, unidade de atendimento ambulatorial mantida pelo governo estadual, há dez anos os dependentes de crack representavam 5% do total de atendimentos. Dados de 2008 indicam que eles já respondem por 25% da demanda, superando os dependentes de cocaína e maconha.Caruaru, no agreste pernambucano, e Petrolina, no sertão próximo ao Rio São Francisco, são pólos que congregam cinturões de cidades de menor porte e já apresentam clara expansão no mercado de crack."São regiões onde o crack entrou nos últimos anos, e o problema não é só da área metropolitana. O conceito de epidemia é uma metáfora instigante para pensarmos nesta explosão do crack em municípios de médio e grande porte no Brasil", avalia José Luiz Ratton, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas de Segurança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).No Rio de Janeiro, em favelas como Jacarezinho e Manguinhos, que eram historicamente livres do crack, há três anos formaram-se cracolândias com a “benção” de criminosos que viram, na droga, uma chance de ampliar seus lucros."É impressionante. A qualquer hora do dia, vemos crianças e adolescentes consumindo a droga e deitados no chão. Áreas dominadas pela facção Comando Vermelho passaram a vender e isso vem como uma tsunami", descreve a socióloga Sílvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes.No Distrito Federal, pontos de comercialização estão espalhados por praticamente todas as cidades satélites. A venda acontece também na região central da cidade, próximo à Esplanada dos Ministérios.Em meados da década de 1990, usuários de cocaína e crack eram responsáveis por menos de um quinto da procura em serviços ambulatoriais relacionados a drogas ilícitas. Hoje eles respondem por 50% a 80% da demanda. Nos últimos anos, o crack também começou a ganhar terreno entre grupos com rendimentos mais elevados, apesar de a droga ainda ser mais comum entre as classes de baixa renda. ','').replace('','') -->
DIREITOS DO CONSUMIDOR







13 de Março de 2009



DIREITOS DO CONSUMIDOR







13 de Março de 2009


Ministério da Justiça publica portaria que reforça decreto de SAC







A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça publicou hoje (13/03) a portaria 49 que considera abusiva a prática das empresas em recusar ou dificultar o envio da gravação dos contatos telefônicos aos consumidores. A portaria diz respeito ao decreto 6.523 de 31 de julho de 2008 que regulamenta os serviços de atendimento ao consumidor (SACs) dos setores regulados pelo poder público federal. O decreto determina em seu art. 15, a obrigatoriedade da manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo de noventa dias, durante o qual o consumidor poderá solicitar acesso ao seu conteúdo. A nova portaria acrescenta que a recusa do fornecimento da gravação pela empresa gera presunção de veracidade das reclamações do consumidor quanto à violação do decreto. Isso significa que se o fornecedor não enviar a gravação solicitada, a reclamação inicial do consumidor será considerada verdadeira. Segundo Marcos Diegues, assessor jurídico do Idec, a portaria vem em boa hora, principalmente diante das constatações de que as empresas não estão cumprindo o que foi determinado. "Infelizmente, mais uma vez, o poder público tem que forçar as empresas a cumprirem o Código de Defesa do Consumidor e, nesse caso, o próprio decreto de maneira impositiva. Bom seria se os fornecedores respeitassem o que já está estabelecido e, como conseqüência, seus consumidores". Os consumidores que tiverem problemas com os SACs das empresas podem enviar suas reclamações para o Procon através do link www.procon.sp.gov.br/sac e também registra-las na agência reguladora correspondente. Confira a seguir na tabela as regras do decreto:
Setor
telecom, planos de saúde, saneamento, transportes terrestres
TV por assinatura, aviação civil,
energia elétrica
bancos e adm. de cartões de crédito
disponibilidade
24h/dia7 dias/semana
24h/dia7 dias/semana*
24h/dia7 dias/semana
24h/dia7 dias/semana
tempo máximo de espera
1 minuto
1 minuto
1 minuto**
45 segundos***
publicidade
não poderá ser veiculada qualquer mensagem publicitária,a não ser que haja consentimento do consumidor.
atendente
- o contato com o atendente tem de ser uma opção no primeiro menu eletrônico e em todas as suas subdivisões;- oprofissional deve ter capacidade técnica para procedimentos essenciais e deve falar de maneira clara e acessível;- a transferência para outro atendente só pode ocorrer se o propósito da ligação não for reclamação ou cancelamento do serviço;- o consumidor só pode ser transferido uma única vez durante a ligação, em no máximo 60 segundos, e o próximo atendente não pode exigir que o problema seja explicado de novo;- a ligação não pode ser finalizada antes da conclusão do atendimento.
cancelamento de serviço
Deve ser uma das opções do primeiro menu eletrônico e deve ser efetuado e confirmado (por e-mail, carta ou telefone) imediatamente após o pedido, mesmo que o usuário esteja em débito. A partir do pedido de cancelamento, o serviço não pode mais ser cobrado, mesmo que a empresa demore mais tempo para interromper o fornecimento ou ainda para retirar equipamentos, por exemplo.
histórico
Se o usuário pedir, as empresas são obrigadas a fornecer em até 72 horas o histórico de todos os seus contatos com o SAC. As empresas devem manter as gravações das chamadas por no mínimo 90 dias e o registro eletrônico do atendimento por dois anos, e nesse período os registros poderão ser consultados pelo consumidor ou órgão fiscalizador. Com isso, o consumidor fica munido de provas de seus pedidos e do encaminhamento que foi dado a eles.
Resposta
A partir da reclamação do consumidor, as empresas têm até cinco dias úteis para dar uma resposta. Se não for possível solucionar o problema dentro do prazo, a empresa deve pelo menos informar quais medidas está tomando ou ainda dizer que não é possível atender ao pedido do cliente.
SAC gratuito
As ligações para o SAC, tanto para informação quanto para reclamação, não podem ser cobradas. O atendimento das solicitações também não pode resultar em ônus para o consumidor.
informação
O número do SAC deve constar de forma clara e objetiva em todos os documentos e materiais impressos entregues ao consumidor na contratação do serviço, bem como na página eletrônica da empresa na internet.
combos
A empresa que oferece serviços diferentes conjuntamente deve oferecer ao consumidor um canal único que possibilite o atendimento de demandas relativas a qualquer um dos serviços oferecidos, mesmo que por meio de mais de um número de telefone. Ou seja, qualquer número de acesso ao SAC deve atender demandas para qualquer um dos serviços oferecidos pela empresa, mesmo que sejam serviços independentes.* Exceto serviços de transporte aéreo não regular de passageiros e TV por assinatura com até 50 mil assinantes.** Não há limite quando houver "crise sistêmica".*** Exceto às segundas-feiras, em dias anteriores e posteriores a feriados, bem como no quinto dia útil do mês, quando o tempo pode se estender a até 90 segundos.














A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça publicou hoje (13/03) a portaria 49 que considera abusiva a prática das empresas em recusar ou dificultar o envio da gravação dos contatos telefônicos aos consumidores. A portaria diz respeito ao decreto 6.523 de 31 de julho de 2008 que regulamenta os serviços de atendimento ao consumidor (SACs) dos setores regulados pelo poder público federal. O decreto determina em seu art. 15, a obrigatoriedade da manutenção da gravação das chamadas efetuadas para o SAC, pelo prazo mínimo de noventa dias, durante o qual o consumidor poderá solicitar acesso ao seu conteúdo. A nova portaria acrescenta que a recusa do fornecimento da gravação pela empresa gera presunção de veracidade das reclamações do consumidor quanto à violação do decreto. Isso significa que se o fornecedor não enviar a gravação solicitada, a reclamação inicial do consumidor será considerada verdadeira. Segundo Marcos Diegues, assessor jurídico do Idec, a portaria vem em boa hora, principalmente diante das constatações de que as empresas não estão cumprindo o que foi determinado. "Infelizmente, mais uma vez, o poder público tem que forçar as empresas a cumprirem o Código de Defesa do Consumidor e, nesse caso, o próprio decreto de maneira impositiva. Bom seria se os fornecedores respeitassem o que já está estabelecido e, como conseqüência, seus consumidores". Os consumidores que tiverem problemas com os SACs das empresas podem enviar suas reclamações para o Procon através do link www.procon.sp.gov.br/sac e também registra-las na agência reguladora correspondente. Confira a seguir na tabela as regras do decreto:
Setor
telecom, planos de saúde, saneamento, transportes terrestres
TV por assinatura, aviação civil,
energia elétrica
bancos e adm. de cartões de crédito
disponibilidade
24h/dia7 dias/semana
24h/dia7 dias/semana*
24h/dia7 dias/semana
24h/dia7 dias/semana
tempo máximo de espera
1 minuto
1 minuto
1 minuto**
45 segundos***
publicidade
não poderá ser veiculada qualquer mensagem publicitária,a não ser que haja consentimento do consumidor.
atendente
- o contato com o atendente tem de ser uma opção no primeiro menu eletrônico e em todas as suas subdivisões;- oprofissional deve ter capacidade técnica para procedimentos essenciais e deve falar de maneira clara e acessível;- a transferência para outro atendente só pode ocorrer se o propósito da ligação não for reclamação ou cancelamento do serviço;- o consumidor só pode ser transferido uma única vez durante a ligação, em no máximo 60 segundos, e o próximo atendente não pode exigir que o problema seja explicado de novo;- a ligação não pode ser finalizada antes da conclusão do atendimento.
cancelamento de serviço
Deve ser uma das opções do primeiro menu eletrônico e deve ser efetuado e confirmado (por e-mail, carta ou telefone) imediatamente após o pedido, mesmo que o usuário esteja em débito. A partir do pedido de cancelamento, o serviço não pode mais ser cobrado, mesmo que a empresa demore mais tempo para interromper o fornecimento ou ainda para retirar equipamentos, por exemplo.
histórico
Se o usuário pedir, as empresas são obrigadas a fornecer em até 72 horas o histórico de todos os seus contatos com o SAC. As empresas devem manter as gravações das chamadas por no mínimo 90 dias e o registro eletrônico do atendimento por dois anos, e nesse período os registros poderão ser consultados pelo consumidor ou órgão fiscalizador. Com isso, o consumidor fica munido de provas de seus pedidos e do encaminhamento que foi dado a eles.
Resposta
A partir da reclamação do consumidor, as empresas têm até cinco dias úteis para dar uma resposta. Se não for possível solucionar o problema dentro do prazo, a empresa deve pelo menos informar quais medidas está tomando ou ainda dizer que não é possível atender ao pedido do cliente.
SAC gratuito
As ligações para o SAC, tanto para informação quanto para reclamação, não podem ser cobradas. O atendimento das solicitações também não pode resultar em ônus para o consumidor.
informação
O número do SAC deve constar de forma clara e objetiva em todos os documentos e materiais impressos entregues ao consumidor na contratação do serviço, bem como na página eletrônica da empresa na internet.
combos
A empresa que oferece serviços diferentes conjuntamente deve oferecer ao consumidor um canal único que possibilite o atendimento de demandas relativas a qualquer um dos serviços oferecidos, mesmo que por meio de mais de um número de telefone. Ou seja, qualquer número de acesso ao SAC deve atender demandas para qualquer um dos serviços oferecidos pela empresa, mesmo que sejam serviços independentes.* Exceto serviços de transporte aéreo não regular de passageiros e TV por assinatura com até 50 mil assinantes.** Não há limite quando houver "crise sistêmica".*** Exceto às segundas-feiras, em dias anteriores e posteriores a feriados, bem como no quinto dia útil do mês, quando o tempo pode se estender a até 90 segundos.